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22
1 TITULO
Arte Contemporânea 
2 TEMA
Possessividade do individuo movido pelo consumismo, descortinados pela arte. A arte pelo viés midiático.
3 PROBLEMA
 Como a arte, pela experiência estética, pode dar forma ao tema da possessividade do indivíduo pelo consumismo.
	
4 JUSTIFICATIVA
 A modernização se refere a uma série de processos tecnológicos, econômicos e políticos associados á história da Revolução industrial e suas conseqüências; modernidade das condições sociais e experiências, que são vistos como os efeitos desses processos. 
O modernismo pode ser produtivamente pensado como uma forma de tradição, mas que se mantém numa espécie de tensão critica em relação á cultura de massa mais ampla circundante.
O projeto de arte moderna iniciou a partir do momento, que despertou a curiosidade de querer entender e saber mais sobre a arte moderna, e a solicitação da professora e orientadora Marlene Friedrich no componente curricular História da arte IV.
A possessividade do individuo movido pelo consumismo refere-se como o ser humano é manipulado pela mídia, não conseguindo envolver sua opinião. Isso se dá a partir do momento em que o individuo não tem capacidade critica de separar o que é real e ilusório, deixando a mídia tomar conta de si.
Desenvolvendo uma escultura com materiais representativos, com a intenção de prender e ao mesmo tempo despertar quem nele tocar, também representando uma prisão que anestesia.
Buscando entender a representação do simbólico e do essencial, onde o simbólico trás o ilusório, e faz o ser humano se sentir bem consigo mesmo, fazendo com que ele se esqueça do que gira ao redor, não deixando permitir uma outra visão dessas representações simbólicas. 
Com isso descobrir meio para ajudar o ser humano atender, o sentido da possessividade movido pelo consumismo. A vivência da compulsividade, descobrindo qual o motivo que o individuo tem de ter, querer, possuir as coisas materiais. Conseguir entender o que a mídia faz para convencer o consumidor a adquirir determinado produto.
A partir disto, como elaborar uma figuração que represente em imagens a configuração contemporânea desta problemática psicológica e tecnológica do ser humano.
5 OBJETIVOS:
5.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma experiência estética por meio das artes visuais a configuração da problemática proposta neste projeto.
	
5.2 OBJETIVO ESPECIFICOS
 Desenvolver estudos sobre a problemática da vida em compulsão;
Conhecer qual o motivo do individuo ter, querer, possuir as coisas;
Compreender o que a mídia faz para convencer o consumidor adquirir determinado produto;
Possibilitar relações onde o individuo só utilize o essencial que a mídia ofereça;
Representar uma experiência estética em Artes Visuais.
ARTE CONTEMPORÂNEA
MODERNIDADE ARTÍSTICA 
“A beleza tem que ser conclusiva para deixar de ser sê-lo. A arte no século XX, a arte era agressiva convulsiva, e um estilo se sobrepunha ao outro com a mesma rapidez que as bainhas subiam e desciam no mundo da moda.” (BRETON apud STRICKLAND. 1999 p.128).
Esse tema da arte moderna se concentra menos na realidade visual externa e mais na visão interna. 
Como Picasso diz: “não o que você vê, mas o que você sabe que está lá”. (STRICKLAND. 1999, p.128.).
A arte no século XX não apenas decretou que qualquer tema era adequado, mas também libertou a forma das regras tradicionais e livrou as cores da obrigação de representar com exatidão os objetivos. 
Modernismo se refere a uma série de processos tecnológicos, econômicos e políticos associados á Revolução Industriais e suas conseqüências, modernidades das condições sociais e experiências, que são vistas como os efeitos desses processos. (HARRISON. 2000, p.6).
No modernismo na arte é invadido inevitavelmente numa área de intenso debate. Pois era comum associar o moderno na arte com uma eficiência de semelhança do estilo tradicional na cultura ocidental, que previamente conectava a aparência das obras de arte á aparência do mundo natural. 
Os sintomas dessa eficiência são as tendências das formas, cores e materiais da arte ganhar vida própria, produzindo combinações inusitadas, versões distorcidas ou exageradas na aparência da natureza e alguns casos perdendo todo o óbvio dos objetos comuns de nossa experiência visual. Era de modo, uma pintura que não se assemelhava a nada está tendência a ser classificada como uma pintura “moderna”. Segundo Harrison:
 As primeiras obras de artes que aparece sintomas inequivocados foram produzidos pelos artistas de vanguarda que trabalhavam em algumas das maiores cidades européias na primeira década e meia do século XX. (HARRISON, 2000, p. 9). 
	Foi o desenvolvimento do cubismo nos anos posteriores á 1907 que mais assinalou uma ruptura com os estilos. Em 1948, o crítico norte-americano Greenberg lança um olhar retrospectivo para o cubismo, anunciando-o como:
 O efeito as arte do século XX que marcou época, um estilo que alterou e determinou a compleição da arte ocidental tão radicalmente quanto o naturalismo renascentista havia feito. (GREENBERG apud HARRISON, 2000, p.9).
A tendência aproximadamente contemporânea que veio a ser conhecida pelo nome de fauvismo também foi um fenômeno parisiense uma tendência em que á simplificação da forma vinha combinar-se o exagero expressivo da cor.
Com base nas tendências era tentador conceber o modernismo como um tipo de revolução cultural específica, impulsionada pela rapidez do progresso tecnológico e pelo fermento político, envolvendo a busca da mudança pela mudança e surgindo sob as formas do vanguardismo e do experimentalismo militantes. (HARRISON. 2000 p.11) 
A descrição do modernismo é afinal inadequada. Pois possui duas deficiências, a primeira como uma simples expressão artística da modernidade, ou seja, como uma forma de reação espontânea ás condições sociais e aos acontecimentos históricos. E a outra deficiência encoraja a considerar o vanguardismo modernista em virtual isolamento como a arte representativa.
A proposição a que essas observações vêm conduzindo é que o modernismo pode ser produtivamente pensado como uma forma de tradição, mas que se mantém numa espécie de tensão crítica em relação á cultura mais ampla e circundante.
“A arte contemporânea, por outro lado, não dispõe de um tempo de constituição, de uma formulação estabilizada e, portanto, de reconhecimento.” (CAUQUELIN. 2005 p. 11).
Para aprender a arte contemporânea precisamos estabelecer alguns critérios, esses critérios não podem ser buscados somente nos conteúdos das obras, mas em suas formas, suas composições, que material utilizado, e perceber o que e este e aquele no movimento vanguarda.
O pós-modernismo aparece na arquitetura, na filosofia, na música, na literatura, nas artes plásticas, no cinema, na moda. Essa elaboração usurpa a produção cultural acumulada, afrontando as produções do realismo, e traz para seus meios plásticos e figurativos os produtos mesmos do mundo mercantilizado.
O objetivo de arte pós-moderna foi adornado com uma nova roupagem teórica brilhante e refulgir com termos obscuros que causavam impressão, como, cumplicidade crítica e críticos do mercado. Segundo Warhol:
 Que interessava a esse grupo não era aquele que se apropriava das imagens de cultura de massa, mas o criador de caixa de sabão brillo, uma réplica cuidadosamente pintada de uma embalagem de um produto de limpeza comum. (WARHOL apud HEARTNEY, 2002, p.41,42). 
	
 			
“Para Danto, o Brillo Box de Warhol foi o fim do modernismo e para os críticos do mercado marcou o começo do pós-modernismo.” (HEARTNEY. 2002 p.42). Para eles, o seu elemento chave foi o reconhecimento da identidade da obra de artes e produtos de consumo.
A arte contemporânea é a questão, sempre levantada, de valor econômico, de seu preço. Se, com efeito, admite-se que a obras do passado podem perfeitamente alcançar somas consideráveis – o velho é sempre mais caro, como no caso dos móveis de época- os preçosdo contemporâneo parecem fabulosos, exagerados. ( CAUQUELIN.2005p.13).
 A partir daí foi um pequeno salto, através de uma interpretação particularmente negativista do pós-estruturalismo, para conclusão de que vivemos em uma sociedade sem alma, vazia, em que a escolha de tênis ou de abajures tornou-se a mais complexa forma de expressão.
Argumenta que o capitalismo recente criou uma sociedade espetacular na qual a falsa excitação engendrada pelo consumo de objetos e imagens produzidos em massa mascara o que consideravam um sistema econômico, amoral e inevitável. (HEARTNEY, 2002, p.42). 
Os cidadãos se tornaram consumidores que elegiam políticos com presença na mídia, e compravam produtos porque agradavam a uma auto-imagem construída pela mídia. 
Com a modernidade os costumes e formas de vida se transformaram, tomando as escolhas confusas com a possessividade própria do consumir, o que encontra as novas formas do pôs- modernismo é incorporar os bens culturais com objetivo da produção de um novo produto.
 Para descontextualizar parte das heteróclitas, o que já existe e que tem seu valor, é preciso ser empregado como matéria ou material de expressão. Seu emprego faz também como matéria do plano do conteúdo, quando a retomada desses produtos culturais tem a função de figurativa do mundo e do contexto cultural. (GUINSBURG, 2005, p.474).
A partir de matérias e procedimentos textuais, procura promover pelo conteúdo, e pela expressão, visando despertar a atenção do destinatário e levá-lo a empreender uma revisão do próprio mundo cultural e de sua organização. Essa matéria significante inscreve, no todo de sentido e valores, sentidos e valores já existentes que estruturam, na discursividade e na textualidade.
 Do modelo, combinando o que existe, explorando as conhecidas dimensões do mundo, com suas significações mais ou menos desgastadas pelo tempo, evidenciando, os parâmetros estabelecidos do bom e do mau gosto em circulação nas mídias, nas artes, no comércio, e em âmbito múltiplos da sociedade contemporânea.
Não se pode estar no métier quando não se sabe o que se passa nos centros mundiais de moda. Mas é perigoso, pois pode atrofiar o elemento vital da criação: a intuição. A saída é filtrar a informação e analisá-la, para que não falsifique o trabalho de criação. O acesso á informação rápida- via TV e Internet- coloca todos a par do novo, porém a mesma rapidez impede que a moda siga o ritmo adequado da criatividade, do amadurecimento e do discernimento. Hoje o caos é geral. Temos que lembrar que não dá para seguir tudo. É preciso ponderar e discernir a grande idéia, da medíocre (RECH. 2002 p.19-20).
 Novo e velhos são problematizados numa sociedade, onde uma vez a moda passou a ser a engrenagem de tudo e de todos. Cuja idéia é indicativa, é para fazer sentir as possibilidades e as configurações distintas dos arranjos. 
“A moda se espalha por todas as camadas e a competição, ferindo-se a todos os momentos, na rua, no passeio, nas estações de água, acelera a variação dos estilos, que mudam em espaços de tempo cada vez mais breves” (RECH. 2002 p.30).
A materialidade mesma das peças ou vestígios constitui da composição da pós-moderna objetiva, portanto, fazer sentir e refletir que o que está feito não e imutável, fixo, acabado e pode ser ainda refeito.
Na construção desse arranjo, a uma sensibilidade do sujeito que se defronta com outra possibilidade combinatória cujo propósito e o de incentivar a desejar e por si mesmo, como um auto-destinador, querer fazer diferentes. Assim, o destinatário é levado a soluções, saídas da continuidade institucionalizada, normatizada, conhecida, cujo propósito é incentivam-lo assim também agir no seu cotidiano.
 O processo de moda despadroniza os produtos, multiplica as escolhas e opções, manifesta-se em políticas de linhas que existem em propor um amplo leque de modelos e versões construídos a partir de elementos-padrão e que só se distinguem ao termo da linha de montagem por pequenas diferentes combinatórios (RECH. 2002 p.21).
Aposta dessa construção pós-moderna, e fazer o sujeito sentir o propósito de sua própria competição cognitiva e performática, promovendo a transformação de seu ser e do social.
Na década de 1980, o semi-otimista Greimas conclui:
Que ela sofre um processo de continuado desgaste, por ele denominado usura, que é tanto provocado pelos ciclos de programação da vida útil cada vez mais delimitados e acelerados, como também pela explosão de uma estetização em todos os âmbitos da vida, o que produz uma uniformização e uma massificação do gosto, que impera no âmago da anulação da singularidade, da autoria, dos grandes heróis, da originalidade, da subjetivação etc. (GREIMAS apud GUINSBURG. 2005 p. 475).
 Na continuidade ritmada, que sem alternâncias torna o dia-a-dia, num tipo de sociedade capitalista, uma repetição de fazeres e de ocorrências, o sujeito é naturalmente encaminhado para atender a apagar o valor e o sentido dos seus atos daqueles dos demais sujeitos e dos objetos e coisas do mundo que os circulam.
Sem nenhuma força para mudar esse estado imperativo, a acomodação toma o posto da ação. Existindo outra visão sobre essa força, na década 1960, assinala a condenação do homem ao sentido, superando as repressões das condições existenciais, o sujeito vitaliza a significação ao fazer com que toda a previsão do conhecido, do esperado, não resulte apenas em uma rotina dessemantizada.
 Greimas destaca:
Que há, nas realizações de seus fazeres, mesmo nos mais banais, como é, por exemplo, o ato de se vestir, de se alimentar, uma forma de resistência construída a partir da vivificação de certos traços qualificantes que impossibilitam a anodinia de se estabelecer. (GREIMAS apud GUINSBURG, 2005, p.476).
O ato de produzir depende essencialmente do aficionado que há em cada sujeito, que intervém de fatos, na luta contra a insensibilidade, a insignificância e, cumulativamente. Que garante a constituição identitária do sujeito é que os procedimentos de escapatória são cultivados á moda de cada um, por uma descoberta singular e, nela mesma, significante.
O Hanson Duane, artista contemporâneo tornou-se conhecido graças a suas esculturas hiper-realistas de poliéster e fibra de vidro, com figuras humanas de tamanho natural e grande realismo. Suas obras oferecem muitas vezes um aspecto surpreendente e não raro irritante para o espectador, como no caso dos Vagabundos de Bowery (1969-1970), um grupo de bêbados estendidos no chão, ou a Mulher da Limpeza (1972), sentada e exausta junto de seu esfregão. Hanson gostava de escolher pessoas das camadas mais desfavorecidas da sociedade para modelos.
A obra a Senhora de Supermercado, 1969 de Duane Hanson (fibra de vidro pintado e poliéster), a linguagem utilizada pelos membros do clero- expressão divertida esta - é sentida muitas vezes, acho que até pelos crentes, como ultrapassada. É quase impossível não sorrir quando alguém fala em “caminhada na descoberta da vida” (é semelhante o “desconforto”, pelo menos estético, quando ouvimos alguns dirigentes do PCP, a famoso cassete; o “sucesso” do BE é também um “sucesso” lingüístico, por assim dizer. (foto anexo .p 15).
7 INFLUÊNCIAS MIDÍATICA NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS
 
O comportamento das pessoas, a mídia, no caso a televisão, interfere diretamente naquilo que será vestido por alguém. Seja por um status, ou até mesmo por gosto pessoal, contanto que esteja sendo usado pela grande maioria. Este vestuário que a grande maioria veste está visível a todos na novela das seis, das sete, das oito, das vários canais de TV, nas minisséries, na capa da revista, etc.
“A indústria já não precisa ir até o mercado para orientar suas tendências, é o público, cada vez mais ativo e exigente, que deseja criar sua própria maneira de fazer moda, em consonância com suas tendências mais profundas”. (RECH. 2002 p.21).
Mas engana-se quem pensa que a mídia cria a moda. Não mesmo, ela simplesmente populariza,reproduz, divulga e induz as pessoas a usarem aquilo que foi criado por alguém: "os estilistas". Cabe a esses profissionais decidirem o que por no mercado fashion, o que será levado ao público que se pretende atingir. E cabe a televisão influenciar as pessoas, alguns mais outros menos, a desejar, a consumir, etc, algo que foi criado para ser a moda da vez.
Para difundir esta moda, a mídia utiliza-se de suas técnicas de indução inconsciente, sendo a principal delas a utilização dos "modelos indutivos". Os modelos indutivos são os atores, cantores, enfim, pessoas famosas ou que possua um biotipo de acordo com o padrão estabelecido como beleza e é levado à mídia mesmo sem talento algum... porém esta é outra questão. E, o fato do indivíduo possuir uma grande tendência à imitação, em especial daqueles que estão em maior evidência, não é necessário uma grande argumentação, para fazê-lo usar aquilo que foi imposto como a "moda da vez". (FERREI. 1998, P.56)
A influência da mídia se dá devido ao fato das pessoas serem suscetíveis aos modelos de indução, ou seja, no caso da moda, na tentativa de serem iguais ou semelhantes aos modelos, as pessoas passam a consumir tudo o que é mostrado junto a eles.
As pessoas deixam-se influenciar facilmente pela televisão. Isso porque querem ser como as atrizes de televisão, usar o que elas usam. Percebe-se também que isto é cultural, vindo desde antigamente.
O consumidor assimila as novidades em função do seu próprio ritmo, escolhendo o visual que melhor combina com seu estilo, e as empresas, no sentido de satisfação do cliente, estão oferecendo produtos de qualidade com diversas faixas de preços, inclusive, passíveis de competirem internacionalmente. Novas formas de consumo juntam-se ás novas formas de concorrência (RECH. 2002 p.21-22). 
 Além de seu comportamento em seu ciclo de convivência, a presença do indivíduo é notada e anotada em círculos sociais pela maneira como ele se veste. Isso pode ser percebido no instante que as reviravoltas da moda, ao que diz respeito ao vestuário, aparecem sustentadas pelas estratégias de distinção e de rivalidade nas diferentes classes que acompanham os movimentos de elevação e de enobrecimento da burguesia.
Os indivíduos influenciados redefinem sua identidade social auto-atribuíndo-se as características estereotipadas associadas ao grupo de que pertença da fonte de influência. “Daí se despende o esforço dos emissores para dar a impressão de que se identificam totalmente com os receptores”. (Ferrei. 1998, p. 58) 
Para entendermos o hoje, devemos buscar respostas no passado. Quando falamos da questão cultural envolvendo o vestimento, é importante que retornemos a história da moda. A moda é o reflexo das mudanças sociais ocorridas em cada época, tanto que depois da revolução a moda deu uma grande explosão, isso porque as idéias mudaram, depois da revolução francesa, o "mundo" mudou inclusive a moda. 
	
8 METODOLOGIA 
Representar uma experiência estética em Artes Visuais é a realização de uma obra mostrando a possessividade do individuo movido pela mídia. 
Pois o individuo é movido pelo consumismo refere-se como o ser humano é manipulado pela mídia, não conseguindo envolver sua opinião. Isso se dá a partir do momento em que o individuo não tem capacidade crítica de separar o que é real e ilusório, deixando a mídia tomar conta de si.
Assim desenvolvendo uma obra representando esse tema, utilizando materiais já existentes, como um manequim, arame farpado, caixa, papel alumínio e etiquetas.
O manequim representando o ser humano; o arame representa uma prisão; a caixa um suporte para o manequim; o papel alumínio representa a robotização no ser humano e a etiquetas refere-se no que o ser humano está preso. Desenvolvendo nas pessoas uma reflexão do seu eu, e a relação de si com o mundo. (fotos anexo).
Realizará da seguinte maneira:
A caixa servirá de suporte para o manequim revestido de alumínio para mostrar o quanto o ser humano é transformado em robô (robótico), em seguida será colocado o arame farpado em forma de um redemoinho assim mostrar a que ponto as pessoas se encontram dizer que as mesmas estão presas a coisas supérfluas e no arame serão colocadas etiquetas de comércios de diferentes produtos industrializados. 
	
REFERÊNCIAS
REVISTA BRAVO\ A Aventura da Bienal. WWW.bravonline.com.br – setembro, 2010.
CAUQUELIN, Anne\ Arte Contemporânea, organização. – São Paulo: Martins, 2005. 
GUINSBURG, J. e BARBOSA, Mae Ana / O Pós-Modernismo, organização. – São Paulo: perspectiva, 2005.
HARRISON, Charles/ Modernismo, São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000.
HEARTNEY,Eleanor/ Pós-Modernismo, São Paulo:Cosac & Naify, 2002. 
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_471.html
http://acincotons.blogspot.com/2010/01/proposito-da-senhora-de.html
http://www.fbsp.org.br/29_bienal-pt.html
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_2511/artigo_sobre_poder_e_inducao_da_midiatica. 
MICHAELIS: dicionário prático da língua portuguesa. – 2. ed. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
RECH, Sandra Regina\ Moda: por um fio de qualidade, Florianópolis: Udesc, 2002.
STRICKLAND, Carol\ Arte comentada: da pré – história ao pós- moderno. Rio de Janeiro: Edioura, 1999.
 ANEXO
	
	
	
A propósito da "Senhora de Supermercado” (1969) de Duane Hanson
	
	
Materiais para a obra:
 
 EXPOSIÇÕES SESC, PRETEXTO: ARTE CONTEMPORÂNEA 
Barco\ Navio á velas
Autora: Sandra Solivo.
Cidade: Porto Seguro.
Idéia da obra partiu de história que os avos contavam quando criança;
Pintura parecendo em tela;
Bem colorido cores (marrom, vermelho, amarelo, preto e etc...)
Barbante, madeira;
Expõem a obra pendurada com se fosse voar com barbante arrastando-o no chão, demonstrando que ele ainda permanece no lugar; 
Autora se sente bem ao criar.
Obra: Jardim da vovó 
Autora: Tânia Matielo
Desenvolve um trilho contornando a escada, com fotografias de flores coloridas;
Na exposição dessas fotos de flores, ela procura intercalá-las de madeiras que elas não repetem;
Procura proporcional na exposição uma curiosidade, e se ao passar por elas iram desviar ou não perceberam a presença das mesmas.
Obra: Procria-se
Autora: Daiane Sbardelotto
Cria desenhos, é espalha na cidade de São Miguel do Oeste;
Valorização com o outro, com o próximo no ambiente;
Linguagem de publicidade e passa para uma linguagem poética;
Utiliza-se do Design.
 ANOTAÇÕES SOBRE A ARTE CONTEMPOÂNEA EM SALA DE AULA
O artista contemporâneo não deve se basear somente no que estão nós livros mais sim, viver o que acontece ao seu arredor e tentar se sensibilizar com atualidade;
A arte moderna era uma competição entre os artistas;
Existem leituras de quem realizou e quem olha as olhas contemporânea (leitura de imagem);
Hoje devemos armazenar nossos trabalhos, pois esses criam história futuramente, foi o que aconteceu com os artistas, obras guardadas em museus hoje fazem história onde nós mesmos utilizamos as mesmas;
“Atrevo-me comparar o artista com o professor, no sentido em que ele tem a função também de fomentar idéias nós seres humanos tornando-os mais pensantes e questionadores. Pois o artista contemporâneo instiga, questiona e surpreende o espectador com sua obra”. (DENISE. 13-08-10).
Debates sobre a formação teoria e prática do projeto;
Aula realizada com a professora Noeli, sobre as bienais mundiais:
Bienal de Veneza, Itália, desde 1895 realiza-se cada dois anos;
Documenta de Kassel Alemanha, fundada em 1955;
Bienal do MERCOSUL, Porto Alegre, ocorre desde 1997;
Bienal de São Paulo fundada em 1951; (realizamos uma viagem para visitar). 
 ARTISTAS CATARINESES 
FILME REPASSADO PELA PROFESSORA, COODERNADORA MARLENE:
Artista Bianca Tomaselli:
Realiza suas obras com cerâmica, baseando-se na linha realizada pela cerâmica; 
Essa linha acumula com o tempo resíduo, tornando-seum deposito e esse acaba construindo história. 
Artista Flávio Fernandes: 
Trabalha formas orgânicas;
Baseando-se no gesto, observação e sensação.
Artista Franzoi:
Trabalha com panos torcidos e noz;
Relaciona com seu trabalho com o ser humano, como ele interage no espaço;
Utiliza o volume em meio de expressão.
	
Artista Cardoso:
Trabalha da seguinte maneira, espalha um elástico na praia deixando a onda desenvolver a obra;
Congela também pétalas de flores;
Essas obras são realizadas, podem ser apreciadas somente na hora de executar elas; não podendo guardalas apenas armanezar comentários. 
A artista registra com fotos.
 BIENAL DE SÃO PAULO\ 2010
	 
	
	
A Fundação Bienal de São Paulo é uma das mais importantes instituições internacionais de promoção da arte contemporânea, e seu impacto no desenvolvimento das artes visuais brasileiras é notadamente reconhecido.
 A Bienal de Artes, seu mais importante evento, não apenas apresenta aos diferentes públicos a produção de artistas brasileiros e estrangeiros, mas também atrai os olhares do mundo para a arte contemporânea de nosso país. Mais que isso, o evento atua como um periscópio, na medida em que quebra o isolamento de um país cujas condições socioculturais e dimensões dificultam o contato com essa ampla produção, e promove a insubstituível aproximação com as obras – cujas imagens digitais na tela do computador jamais provocarão o deslumbramento e a revelação do momento íntimo diante da arte.
29ª Bienal de São Paulo
25 setembros - 12 dezembro 2010	
A 29ª Bienal de São Paulo ancorada a idéia de que é impossível separar a arte da política. Essa impossibilidade se expressa no fato de que as artes, por meios que lhes são próprios, são capazes de interromper as coordenadas sensoriais com que entendemos e habitamos o mundo, inserindo nele temas e atitudes que ali não cabiam e tornando-o, assim, diferente e mais largo. 
Segundo Moacir dos Anjos: “o que interessa é ressaltar a possibilidade de a própria arte levar a outro entendimento do mundo” (BRAVO. 2010 p.27).
A eleição desse princípio organizador do projeto curatorial se justifica por duas principais razões. Em primeiro lugar, por viver-se em um mundo de conflitos diversos, onde paradigmas de sociabilidade é o tempo inteiro questionados, e no qual a arte se afirma como meio privilegiado de apreensão e simultânea reinvenção da realidade. Em segundo lugar, por ter sido tão extenso esse movimento de aproximação entre arte e política nas duas últimas décadas, se faz necessário, novamente, destacar a singularidade da primeira em relação à segunda, por vezes confundidas ao ponto da indistinção.
É nesse sentido que o título dado á expressão:
A 29º Bienal tem como título um verso do poema Invenção de Orfeu, do alagoano Jorge de Lima: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. A frase, de forte tom utópico, resume um dos temas mostra: a relação entre arte e política. (BRAVO. 2010, p.27). 
 Jorge sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – ou nesse infinito próximo que os artistas teimam em produzir – que, de fato, está à potência de seguir adiante, a despeito de tudo o mais; a potência de seguir adiante, como diz o poeta, “mesmo sem naus e sem rumos / mesmo sem vagas e areias”.
Por ser um espaço de reverberação desse compromisso em muitas de suas formas, a mostra vai pôr seus visitantes em contato com maneiras de pensar e habitar o mundo para além dos consensos que o organizam e que o torna ainda lugar pequeno, onde nem tudo ou todos cabem. Vai pôr seus visitantes em contato com a política da arte.
Conforme os curadores da Bienal entendem algo que vai muito além daquilo a que o termo é geralmente associado. No Brasil, convencionou-se chamar de arte política uma produção bastante especifica: a que respondeu diretamente á ditadura nos anos 60 e 70. (BRAVO. 2010, p 28).
A 29ª Bienal de São Paulo pretende ser, assim, uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida; momento de desconcerto dos sentidos e, ao mesmo tempo, de geração de conhecimento que não se encontra em nenhuma outra parte. 
Hoje, a sociedade é bem mais complexa e posturas maniqueístas não têm muito sentido. O que não quer dizer que arte não continue tomando posições. No conceito expandido de política proposto pelos curadores da Bienal, entram nessa vertente os criadores capazes de causar algum tipo de estranhamento nos espectadores (BRAVO. 2010 p 28).
Pretende por tudo isso, envolver o público na experiência sensível que a trama das obras expostas promove, e também na capacidade destas de refletir criticamente o mundo em que estão inscritas. Enfim, oferecer exemplos de como a arte tece entranhada nela mesma, uma política.
 
 Túnel, obra de Henrique Oliveira produzida em 2007. Trabalho com madeira de segunda mão.

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