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11/10/2011
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Capítulo 7
Como a infra-estrutura de transporte e 
movimentação afeta a cadeia de 
abastecimento
CapítuloCapítulo 77
Como a infraComo a infra--estrutura de estrutura de 
transporte e movimentação afeta transporte e movimentação afeta 
a cadeia de abastecimentoa cadeia de abastecimento
Capítulo 7
Como a infra-estrutura de transporte e 
movimentação afeta a cadeia de 
abastecimento
Figura 7.1 – Infra-estrutura de transporte
Analisando os fatores que 
afetam os meios de transporte
Entendendo como 
a infra-estrutura 
de transporte e 
movimentação 
afeta a cadeia 
de abastecimento
Transportando por 
diferentes meios
Administrando 
a frota
A logística de 
exportação do 
suco de laranja
Preparando 
o futuro
Unitilizando 
as cargas
Aplicando a tecnologia 
de informação para administrar 
transportes
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Capítulo 7
Como a infra-estrutura de transporte e 
movimentação afeta a cadeia de 
abastecimento
Visão geral
O fator logístico é um elemento primordial nas considerações da cadeia 
de abastecimento e na movimentação de produtos e materiais de um 
ponto a outro.
Análise dos fatores que afetam os meios de transporte
• matéria-prima, entrada de matéria-prima, saída, entrega e clientes.
Mudança nos modelos das organizações: de um modelo de produtividade 
para um de competitividade.
Demanda e serviço ao cliente: consumidor mais exigente resulta em 
necessidade de diversidade de produtos, inovações, diferenciais na 
entrega, qualidade, etc.
Capítulo 7
Como a infra-estrutura de transporte e 
movimentação afeta a cadeia de 
abastecimento
Globalização: exige movimentação em larga escala de mercadorias; 
competição acirrada e foco no atendimento ao cliente.
• agilidade, confiabilidade e flexibilidade.
multimodalidade: exigências com relação ao modelo de transporte.
Tecnologia: afeta o desempenho dos transportes como, por exemplo, o 
controle de veículos por satélites.
Transportando por diferentes meios: produto (peso, volume, 
valor); mercado (sazonal, tamanho, local, acesso); negociação (prazo, 
custos); (produção, armazenagem, consumo, infra-estrutura).
• transporte rodoviário;
• transporte ferroviário;
• transporte hidroviário (portos);
• transporte dutoviário: gases, líquidos, minério e grãos.
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• transporte aéreo;
• transporte multimodal: movimento de cargas que combina diferentes 
modos de transporte;
• transporte intermodal: combinação de modos de transporte com 
contratos diferentes com cada empresa responsável pelo transporte.
Administração da frota:
• nível de serviço ao cliente, flexibilidade, agilidade, controle, 
habilidades administrativas, recrutamento, treinamento e retorno do 
investimento.
• gestão de frota;
• entendimento da situação global: 
• análise da situação organizacional para identificação potencial da 
redução de custos;
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• identificar “custos escondidos”, custos de manutenção, indicadores 
de eficiência da frota, uso de aplicações e determinar “frota ótima”.
Administração dos ativos: controle dos gastos de manutenção e das 
movimentações de cargas efetuadas.
Mão-de-obra:
• compromisso ambiental e social;
• nível de serviço do desempenho nas viagens;
• manuseio do ativo evitando acidentes e infrações;
• manutenção dos ativos por parte dos mecânicos;
• administração do tráfego e programação de veículos.
Consumo de combustível: deve ser rigorosamente monitorado.
Manutenção: contratação de mecânicos, utilização de terceiros, 
aplicativos, mão-de-obra para reparar defeitos e fazer manutenção.
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Estoque de peças de reposição: itens necessários devem ser 
mantidos em estoque, uso de sistema de controle de estoque, 
armazenamento das peças de reposição.
Planejamento de atividades administrativas: pode envolver práticas 
como serviços de transporte, manutenção preventiva, renovação de 
seguros, etc.
Eficiência de frota: avaliação do desempenho.
• definir programação e roteiro;
• leitores de código de barras;
• comunicação;
• incentivos;
• melhor uso dos ativos;
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Indicadores de desempenho e produtividade: custos de viagem e 
análises de lucratividade, por ativo ou por área.
Unitilização de cargas: agrupamento de peças ou conjuntos em 
unidades maiores, movimentação e armazenagem para reduzir custos de 
distribuição e proporcionar integração. 
• contêiner: transporte com segurança aduaneira obedecendo as 
condições técnicas e de seguranças.
• palete: é movimentado por empilhadeiras, paleteiras, guindastes, 
carrinhos hidráulicos ou veículos similares.
Tecnologia da informação na administração de transportes: 
fornece suporte ao planejamento, operações controle, segurança, 
manutenção e serviços.
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Sistema de otimização de rotas: redução de custos e melhorias no 
desempenho. Variáveis:
• quantidade de clientes;
• especificações diferenciadas de produtos;
• áreas geográficas, variação de dias e horário de entrega ou coleta; etc.
Mecanismo de funcionamento: uso de mapa digital com informações 
sobre regiões, restrições de tráfico, pontos de entrega e de coleta.
Características principais do sistema de roteirização:
• múltiplos pontos de entrega;
• possibilidade de trabalhar com terceiros;
• combinação de vários produtos;
• interfaces com sistema de localização.
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Benefícios:
• redução de custos devido à otimização, baixando o consumo de 
combustível;
• otimização da utilização da capacidade de veículo com minimização do 
tempo de deslocamento.
Sistemas de rastreamento de frota: melhor planejamento e 
otimização das operações logísticas.
Funcionamento da tecnologia: satélites, receptor de posicionamento 
global, sistema de comunicação e modem. Objetivo: criar saída de 
informação para mostrar posição do objeto monitorado.
Benefícios: melhoria do serviço ao cliente, segurança na carga e dos 
condutores, na eficiência e satisfação do condutor.
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Capítulo 7
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Telemática: telecomunicação com computação, apresentando serviços 
como sistemas de chamadas de emergência ou pagamento automático 
em pedágio.
Preparando o futuro: uso do transporte para gerar competitividade, 
privatização no que diz respeito às rodovias, levar em conta a influência 
dos fatores logísticos sobre o custo de produtos.
Privatização: rodovias, portos e hidrovias, ferrovias.
Transporte e mercosul: consolidação de zonas de comércio e os 
mercados comuns influencia no mercado e nas organizações.
Transporte e futuro:
• localização das indústrias;
• globalização;
• acordos internacionais – mercados comuns;
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• acordos internacionais de transporte;
• práticas de just-in-time;
• reciclagem de material;
• regulamentações e desregulamentações governamentais;
• políticas ambientais;
• congestionamentos;
• centros metropolitanos – São Paulo;
• rodoanel;
• avanços tecnológicos: geram impactos nos meios de transporte, 
reduzem custos e aumentam a vantagem competitiva.
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7Capítulo 7
Como a infra-estrutura de transporte e 
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abastecimento
CapítuloCapítulo 88
Administrando os estoques na Administrando os estoques na 
cadeia de abastecimentocadeia de abastecimento
Capítulo 7
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abastecimento
Figura 8.1 Administração de estoques
Estabelecendo 
estratégias
para administrar
estoques
Administrando os
estoques na cadeia 
de abastecimento 
integrada
Entendendo os 
sistemas de 
estoque
Definindo objetivos 
e políticas 
de estoque
Utilizando técnicas
de administração 
de estoque
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Visão geral: gestão de estoque é imprescindível na agenda dos 
administradores.
Dificuldades dos administradores de estoque:
• ciclo de vida cada vez mais curto dos produtos;
• flutuação da demanda;
• processo cada vez mais comum de customização.
Estratégia para administradores de estoque
• planejamento e controle de estoque de materiais ou produtos;
• preocupação com a interferência nos resultados da empresa;
• definição do momento correto de compra, quantidade, preço, 
níveis de segurança, qualidade do bem/serviço;
• balanceamento da demanda real do consumo com a produção;
• capital investido e impacto sobre as atividades operacionais.
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Definindo a estratégia de estoques
• objetivo: assegurar balanceamento dos processos de produção e 
distribuição e minimizar os custos de estoque.
• posicionamento estratégico interfere na administração;
• quando o foco é na produção de bens de consumo o estoque deve ser 
balanceado nos pontos de compra;
• enfoque de classificação e priorização de materiais e produtos;
• fatores que interferem: utilização do conceito lote, estoque de 
segurança, níveis de serviço ao cliente;
• estoque de antecipação para situações sazonais.
• levar em conta variações do mercado e comportamentos da 
concorrência.
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Objetivos e políticas de estoque
• definir metas, funções, tipos de estoque e como afetam a 
empresa;
• maximizar os recursos da empresa: aumento da eficiência 
operacional, redução de custos de mão-de-obra, maximização da 
capacidade instalada;
• fornecer nível satisfatório de serviço ao cliente: limites 
desejáveis de abastecimento;
• indicadores de desempenho: giro de estoque, cobertura de 
estoque ou nível de serviço ao cliente;
• acurácia de estoque: relação entre quantidade física no armazém 
e aquela no registro de controle.
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Funções de estoque
• fornecimento maior que a demanda resulta: aumento de estoque;
• demanda superior ao fornecimento: diminuição do estoque.
• estoque de antecipação: produtos de demanda sazonais;
• estoque de flutuação: contra imprevistos na demanda e no 
suprimento;
• estoque por tamanho de lote: ligado ao tamanho mínimo do 
lote quanto a produção, fornecimento ou transporte;
• estoque de proteção: contra eventualidades de especulações de 
mercado;
• estoque em trânsito: movimentação física de materiais e 
produtos: suprimento, processamento interno e entrega.
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Fatores que afetam o estoque
• sazonalidade e variação de demanda;
• diversidade ou variedade de produtos;
• tempo de vencimento ou período de vigência ou validade;
• tempo de produção.
Categorias de estoque
• matéria-prima;
• produto em processo;
• produto semi-acabado;
• produto acabado;
• estoque de distribuição;
• estoque em consignação;
• provisão de materiais para manutenção, reparos e operações 
produtivas.
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Sistemas de estoque
• just-in-time;
• consórcios modulares;
• parques fornecedores;
• condomínios modulares; dentre outros.
Demanda independente é gerada pelo consumidor: atacadistas, 
varejistas, indústria de serviços, bens de consumo e peças de 
substituição, manutenção e peças de reposição.
Demanda dependente determinada pelas decisões de produção 
relacionada a demanda dependente, por exemplo: pneu de carro.
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Custos de estoque
• custo de aquisição;
• custo de manutenção de estoque;
• custo de espaço para armazenagem;
• custo de capital;
• custo de serviço;
• custo de risco;
• custo por falta de estoque;
• custo total de estoques.
Método do lote econômico: consumo do item constante, produção 
e compra em lote, custos de manutenção e preparação, tempo de 
entrega, demanda e suprimento exatos, sem existência de faltas.
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Análise de sensibilidade
• se a demanda aumentar, o que ocorre com o ciclo de estoque?
• se os custos de aquisição diminuírem, o que ocorre com o 
tamanho dos lotes?
• o que acontece se as taxas de juros sofrerem alterações?
Restrições do lote econômico
• variação de demanda;
• variação nos descontos;
• custos totais de estoque.
Método de revisão periódica: revisão periódica, fixa e regular 
dos estoques, com variação em função da classificação dos itens.
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Método de revisão contínua (ponto pedido): mais conhecido 
baseia-se na avaliação de quantidades, avaliação deve ter uma 
freqüência, com reposição em função da quantidade do item.
Cálculo do ponto de pedido: deve levar em conta flutuação de 
demanda, prazos de entrega, quantidades diferentes do esperado.
Técnicas de administração de estoques:
• classificação ABC: coleta de dados, cálculo do custo anual total 
para cada item, organização dos itens em ordem decrescente de 
valor, focar esforços de gerenciamento nos itens A.
• estoque de segurança: visa proteger rupturas de estoque 
enquanto se espera o recebimento do pedido.
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Contagem cíclica
• contagem física: parar a organização e contar os itens;
• contagem cíclica: processo contínuo de inventariar certo número 
de itens dentro da freqüência estabelecida.
• preparação e seleção dos itens a serem contados: classes de 
itens, fabricados e comprados, grandes e pequenos, leves e pesados, 
etc.
• seleção dos itens: quantificar número de itens;
• contagem: comparação com valor teórico apontado no sistema de 
controle de estoques;
• causa de problemas: manutenção inadequada de entrada e 
saída, procedimento de armazenagem mal elaborado, inversão de 
códigos, dentre outros.
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Áreas críticas: busca da causa do problema pode identificar áreas 
críticas da empresa.
Computador como apoio na contagem cíclica:
• extração de relatórios de itens para contagem;
• extração de relatórios das transações de entrada/saída e 
movimentação interna;
• elaboração de gráficos e cálculos;
• localização dos itens no armazém.
Resultados da contagem cíclica: conduzem a uma medida de 
desempenho para a administração de estoque, acurácia.
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Métodos de valorização de estoques
• PEPS – Primeiro a Entrar-Primeiro a Sair;
• LIFO – Last in, First Out;
• custo médio;
• método do custo padrão;
• método do custo pela última compra.
Macroentendimento do gerenciamento de estoques
• conhecer a função de administração de materiais e das atividades a 
ela relacionadas;
• visão ampla dos processos da organização.