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CONTABILIDADE PARA 
ENTIDADES DE INTERESSE 
SOCIAL 
AULA 3
Prof.ª Edicreia Andrade dos Santos 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A contabilidade e as suas ferramentas gerenciais são de grande valia para 
a entidades do Terceiro Setor. Através da elaboração e da divulgação das 
demonstrações contábeis é possível saber a situação em que a empresa se 
encontra em determinado período. A lei estabelece a obrigatoriedade de alguns 
relatórios a determinadas empresas, como é o caso das Demonstrações das 
Mutações do Patrimônio Líquido/Social e a Demonstração do Fluxo de Caixa, é 
importante não apenas para saber onde a organização está, mas também para 
saber até onde ela poderá ir. 
As Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido/Social e dos 
Fluxos de Caixa fornecem informações referentes a aspectos patrimoniais, 
operacionais, de investimento e financiamento, permitindo aos usuários das 
demonstrações ver as alterações de um período para outro. Diante da 
importância dessas demonstrações, o objetivo desta aula é conhecer os 
aspectos conceituais e demais aspectos relevantes das Demonstrações das 
Mutações do Patrimônio Líquido/Social e dos Fluxos de Caixa 
Saiba Mais 
Entendendo o Fluxo de Caixa: 
<https://www.youtube.com/watch?v=JoF_fFUNcMQ> 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: 
<https://www.youtube.com/watch?v=wjLAaahQIQ8> 
CONTEXTUALIZANDO 
O Estado possui como principal finalidade contribuir para o bem-estar da 
sociedade. No entanto, nem sempre o governo consegue suprir todas as 
necessidades da população. Dessa forma, surgem as instituições do Terceiro 
Setor, visando complementar as ações estatais, desenvolvendo: 
 atividades voltadas para uma variedade de questões que afetem a 
sociedade na área da assistência social, cultura, saúde, meio 
ambiente, lazer, esporte, educação, entre outros; 
 prestação de atendimento a pessoas e famílias à margem do 
processo produtivo ou fora do mercado de trabalho, sobretudo nas 
áreas da assistência social, educação e saúde; 
 ações que visam à garantia e defesa dos direitos dessa população; 
 trabalhos voltados para os interesses públicos; 
 geração de emprego, e estimulando o voluntariado. (Cazumbá, 
2014) 
 
 
3 
Com o crescimento no número e na importância dessas instituições, 
cresceu também a necessidade de instrumentos que tornem as ações dessas 
entidades mais confiáveis. A contabilidade é essa ferramenta: ela fornece 
transparência às atividades da instituição, ajudando-a a obter credibilidade e a 
conseguir um maior número de investimentos para a realização de seus objetivos 
(Diniz, 2014). 
A contabilidade possui como principal objetivo o controle do patrimônio e 
o registro de suas variações, visando à geração de informações sobre a situação 
econômico-financeira da entidade. Essas informações são obtidas por meio da 
elaboração das demonstrações financeiras. Entre esses relatórios temos a 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social e Demonstração do Fluxo de 
Caixa, que além mostrarem a situação da organização em um determinado 
período, servem para planejar as ações futuras das entidades do Terceiro Setor. 
Nas próximas seções serão apresentados aspectos inerentes às 
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido/Social e dos Fluxos de 
Caixa, sua conceituação, elaboração e regulamentação, além das vantagens e 
desvantagens de sua utilização. 
TEMA 1 – DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL: 
INTRODUÇÃO 
A Lei da Sociedade por Ações (Lei n. 6.404/1976) estabelece a 
obrigatoriedade da apresentação do Balanço Patrimonial (BP), Demonstração 
do Resultado (DR) e Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), e, no caso das 
companhias abertas, a Demonstração do Valor Adicionado (Brasil, 2007). A 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não consta nessa lei, mas é 
exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em sua instrução n. 
59/1985 para as companhias abertas. 
Segundo Ribeiro (2009) e o Conselho Federal de Contabilidade (França, 
2015), a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) pode ser 
conceituada como um relatório contábil que busca evidenciar as variações em 
natureza e valor que ocorreram em toda a conta que compõe o patrimônio líquido 
em um determinado período de tempo. Ela evidencia as mudanças do patrimônio 
líquido em termo gerais (novas integralizações de capital, resultado do exercício, 
ajuste de exercício, ajustes de exercício anteriores, dividendos, reavaliações 
etc.) e em termos de mudanças internas (incorporações de reserva ao capital, 
 
 
4 
transferências de lucros acumulados para reservas e vice-versa etc.) 
(Francisquetti, 2009). 
De acordo com a Lei da Sociedade por Ações (Lei n. 6.404/1976), a 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída 
na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Segundo Assaf Neto 
(2000): 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados retrata as 
movimentações ocorridas na conta de lucros acumulados do 
patrimônio líquido, fornecendo explicações sobre seu comportamento 
ao longo do exercício social. Na verdade, enquanto a Demonstração 
do Resultado evidencia a formação do lucro do exercício, a 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados revela as 
alterações verificadas nos lucros acumulados da sociedade. 
Na ocorrência de prejuízos no exercício, estes serão obrigatoriamente 
absorvidos pelos Lucros Acumulados. Como pode ser incluída na Demonstração 
das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados não é obrigatória. O intuito da utilização das duas demonstrações 
em conjunto é a apresentação do patrimônio líquido de forma clara e precisa, 
evidenciando a situação financeira, as reservas, os lucros ou prejuízos 
acumulados, tendo a certeza da escolha da melhor opção ao efetuar novos 
investimentos (Francisquetti, 2009). 
No caso das entidades do Terceiro Setor não é utilizada a denominação 
Demonstrações das Mutações no Patrimônio Líquido, e sim Demonstrações 
das Mutações no Patrimônio Social (DMPS), já que o patrimônio dessas 
entidades possui caráter diferenciado. Apesar do uso de denominações 
diferentes, os objetivos são os mesmos, ou seja, ambas possuem a finalidade 
de evidenciar as mudanças ocorridas nas contas do patrimônio (Azevedo; 
Araújo, 2004). 
A DMPLS não possui a mesma estrutura da DMPL. Uma das principais 
diferenças refere-se às contas do patrimônio: entidades que visam a lucros 
possuem patrimônio líquido, e entidades com interesse social possuem 
patrimônio social. Também não existe a descrição de reserva de lucros nas 
contas das entidades do Terceiro Setor – já que a entidade não é lucrativa, não 
há necessidade de reter os lucros. O que existe é uma conta chamada fundos 
patrimoniais, que tem a finalidade de reservar recursos para destinações 
específicas deliberadas em assembleia geral de associados (Azevedo; Araújo, 
2007). 
 
 
5 
Após ter uma visão geral das Demonstrações das Mutações no 
Patrimônio Líquido e no Patrimônio Social, na próxima seção esse relatório será 
apresentado de forma mais aprofundada, compreendendo as informações que 
são importantes para a sua confecção. 
TEMA 2 – DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL: 
CONCEITO 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um 
relatório muito completo e abrangente, já que mostra toda a movimentação das 
contas do patrimônio líquido no decorrer do exercício social, inclusive a formação 
e utilização das reservas não derivadas do lucro. É importante destacar que a 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social segue o mesmo padrão, 
como veremos posteriormente nesta aula (Demonstração...,2017). As contas 
que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, 
dentre os quais destacamos: 
a. acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício; 
b. redução por dividendos; 
c. acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor); 
d. acréscimo por doações e subvenções para investimentos 
recebidos; 
e. acréscimo por subscrição e integralização de capital; 
f. acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal 
das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem 
valor nominal; 
g. acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus 
de subscrição; 
h. acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; 
i. redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda; 
j. acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. 
(Demonstração..., 2017). 
Nem todas as movimentações nas contas no decorrer do exercício afetam 
o total do patrimônio, tais como: 
a. aumento de capital com utilização de lucros e reservas; 
b. apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros 
Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, 
Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras; 
c. reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou 
Prejuízos acumulados; 
d. compensação de Prejuízos com Reservas. (Demonstração..., 
2017). 
A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é 
simples, pois basta representar, de forma sumária e coordenada, a 
 
 
6 
movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do Patrimônio 
Líquido (Demonstração..., 2017): 
 Capital; 
 Reservas de Capital (Lei n. 11.638/2007); 
 Reservas de Lucros (Lei n. 11.638/2007); 
 Reservas de Reavaliação Patrimonial (Lei n. 11.638/2007); 
 Ações em Tesouraria; e 
 Lucros ou Prejuízos Acumulados (Lei n. 11.638/2007). 
Para elaborar a demonstração, é descrito no topo de cada coluna o nome 
de cada uma das contas do patrimônio da empresa, incluindo uma conta total, 
que representa a soma dos saldos ou das transações de todas as contas 
individuais. Essa movimentação deve ser retirada das fichas de razão dessas 
contas (Demonstração..., 2017). 
As transações e seus valores são transcritos nas colunas respectivas, 
mas de forma coordenada. Também deve ser apresentado o saldo de abertura, 
transcrevendo os saldos de cada uma das contas do Balanço Patrimonial final 
do exercício anterior. Em seguida, deve-se somar conta por conta e preencher a 
coluna Total (Demonstração..., 2017; Soares, 2017). 
No decorrer da elaboração da demonstração deve-se “adicionar ou 
subtrair os movimentos ocorridos nas referidas contas, no período, abrindo 
linhas para cada natureza de transação: Aumento de Capital; Lucro do Exercício; 
Dividendos Distribuídos” (Soares, 2017). Segundo o Portal de Contabilidade 
(Demonstração..., 2017): 
no caso de um aumento de capital com lucros e reservas, na linha 
correspondente a essa transação, transcreve-se o acréscimo na 
coluna de capital pelo valor do aumento e, na mesma linha, as 
reduções nas contas de reservas e lucros utilizadas no aumento de 
capital pelos valores correspondentes. 
A elaboração das Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social 
funciona da mesma maneira, só que não existem reservas de lucros nem 
prejuízos/lucros acumulados, mas sim superávit/déficit do período. 
Na próxima seção apresentaremos o modelo apresentado pelo ITG 2002 
para a elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Social. 
 
 
7 
TEMA 3 – COMO DEVEM SER ELABORADAS AS DEMONSTRAÇÕES DAS 
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Social (DMPS) possui 
como finalidade apresentar as variações ocorridas no patrimônio líquido das 
instituições sem finalidade lucrativa, demonstrando a sua posição contábil-
financeira ao final do período e tendo como base a movimentação ocorrida nas 
contas que fazem parte de sua composição (França, 2015). Abaixo 
apresentamos o modelo proposto para entidade de interesse social no ITG 2002: 
Quadro 1 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Social 
 Patrimônio 
Social 
Outras 
Reservas 
Ajustes de 
Avaliação 
Patrimonial 
Superávit/ 
Déficit 
Total do 
Patrimônio 
Social 
Saldos iniciais em 
31/12/200X 
 
Movimentação do 
Período 
 
Superávit/Déficit do 
Período 
 
Ajustes de Avaliação 
Patrimonial 
 
Recursos de Superávit 
com Restrição 
 
Transferência de 
Superávit de Recursos 
sem Restrição 
 
Saldos finais em 
31/12/20x1 
 
Fonte: ITG 2002 citado por França (2015) 
Como mencionamos anteriormente, a principal diferença entre as 
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social (DPLS) e as Demonstrações 
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é a inexistência de lucros e 
prejuízos acumulados e a utilização de superávit e déficit do exercício. No 
Quadro 2 é apresentada a DMPS da organização Asscontas do ano de 2015: 
 
 
 
8 
Quadro 2 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Asscontas 
 Patrimônio 
Social 
Superávit/ Déficit 
Acumulado 
Total do Patrimônio 
Social 
Saldos em 31 de 
dezembro de 2013 
1.603.424 220.719 1.284.143 
Incorporação ao 
patrimônio social 
220.719 (220.719) - 
Superávit do exercício - 380.796 380.796 
Saldos em 31 de 
dezembro de 2014 
1.284.143 380.796 1.664.939 
Incorporação ao 
patrimônio social 
380.796 (380.796) - 
Superávit do exercício - 219.518 219.518 
Saldos em 31 de 
dezembro de 2015 
1.664.939 219.518 1.884.457 
Fonte: Asscontas, 2016. 
Com base nas informações do Quadro 2 é possível auferir que a 
elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Social é bastante 
simples: basicamente são incluídas a incorporação ao patrimônio social e os 
saldos ao final do exercício. 
Após conhecer as Demonstrações de Mutações do Patrimônio Social, a 
seguir serão apresentadas as Demonstrações do Fluxo de Caixa. 
TEMA 4 – DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA: CONCEITO 
O fluxo de caixa consiste em um relatório que controla as entradas e 
saídas de recursos financeiros, sempre considerando um determinado período 
de tempo, que pode ser uma semana, um mês etc. (Sebrae/SP, 2008). 
O fluxo de caixa pode ser utilizado como uma ferramenta de auxílio na 
tomada de decisão ajudando a resolver questões como: 
 verificar se os recursos financeiros de que a empresa dispõe são 
suficientes para dar continuidade ao negócio em determinado período ou 
se há necessidade de obtenção de capital de giro; 
 avaliar a capacidade de realizar pagamentos antes de assumir 
compromissos, além de planejar melhores políticas de prazos de 
pagamento; 
 avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos 
assumidos e previstos no período considerado, além de definir políticas 
de reposição de estoques e de promoções (Sebrae/SP, 2008). 
Até o ano de 2007 a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa 
era opcional, mas com a publicação da Lei n. 11.638/2007 sua elaboração 
 
 
9 
tornou-se obrigatória para algumas organizações. Em seu art. 176 a Lei da 
Sociedade por Ações (Lei n. 6.404/1976), editada pela Lei n. 11.638/2007, 
estabelece que, ao final de cada exercício social, a diretoria deverá elaborar, 
com base na sua escrituração mercantil, as seguintes demonstrações 
financeiras: 
I. balanço patrimonial; 
II. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III. demonstração do resultado do exercício; 
IV. demonstração dos fluxos de caixa; 
V. se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
Essas demonstrações deverão exprimircom clareza a situação do 
patrimônio da companhia e as mudanças ocorridas no exercício (Brasil, 1976). 
No caso de empresas de capital fechado e com o patrimônio líquido inferior a 2 
milhões de reais na data do balanço não existe a exigência de elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de caixa (Brasil, 1976). 
Para as organizações obrigadas a publicar a DFC, esta deverá apresentar 
as alterações ocorridas no saldo de caixa e equivalentes durante o exercício, 
segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos (Brasil, 2007): 
a. das operações: “Corresponde às atividades operacionais da organização, 
são as atividades geradoras de receita e outras atividades diferentes das 
de investimento e de financiamento” (Maion, 2013); 
b. dos investimentos: “Corresponde às atividades de investimento referentes 
à aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos que não 
estejam incluídos nos equivalentes de caixa” (Maion, 2013); 
c. dos financiamentos: “Corresponde às atividades que resultam em 
mudança de tamanho e na composição do capital próprio e endividamento 
da entidade” (Marion, 2013). 
 
 
 
10 
Quadro 3 – Vantagens e Desvantagens da Demonstração do Fluxo de Caixa 
Vantagens Desvantagens 
- Possibilita a verificação da falta ou 
sobra de dinheiro. 
 
- Permite decidir com antecedência se a 
empresa deve tomar recursos ou aplicá-
los, e ainda avalia e controla ao longo do 
tempo as decisões importantes que são 
tomadas na empresa e seus reflexos 
monetários. 
 
- Fornece informações sobre a situação 
financeira para um número ampliado de 
pessoas. 
- Tendência a acreditar que 
grandes volumes líquidos positivos 
de caixa das operações são bons, 
e que pequenos volumes, positivos 
ou negativos, ou grandes volumes 
negativos são ruins. 
 
- Erros de análise quando 
considerados aspectos de forma 
isolada. 
 
Fonte: A Importância..., 2009. 
Levando em consideração os dados apresentados no Quadro 3, é 
possível auferir que a elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa possui 
aspectos positivos e negativos, no entanto, é importante destacar que os 
aspectos positivos se sobressaem, devido à possibilidade de uma visão 
detalhada dos cenários futuros (Abreu, 2010). 
As Demonstrações do Fluxo de Caixa das organizações do Terceiro Setor 
e das instituições com finalidade lucrativa são muito semelhantes. A principal 
diferença são as origens dos recursos, pois as receitas das instituições com 
finalidade social são oriundas de transferências governamentais e doações 
(Brasil, 2010). 
Após conhecer a conceituação e função do fluxo de caixa, a seguir 
aprenderemos os tipos de fluxos de caixa que as entidades do Terceiro Setor 
podem utilizar. 
 
 
Qual a diferença entre caixa e 
equivalentes de caixa? 
Caixa compreende numerário em espécie e 
depósitos bancários disponíveis. 
 
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de 
curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente 
conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um 
insignificante risco de mudança de valor. 
 
(Maion, 2013) 
 
 
11 
TEMA 5 – MÉTODOS DA DFC 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) de Entidade sem Finalidade 
de Lucros pode ser feito de duas maneiras: pelo método direto ou pelo método 
indireto. O método direto é mais complexo e detalhado: a entidade deve ter um 
sistema contábil que permita separar as atividades que passam pelas contas do 
caixa ou equivalente a caixa e aquelas das transações que não passam por 
essas contas (França, 2015). Nesse método, “as principais classes de 
recebimentos e desembolsos brutos são divulgadas” (Marion, 2013). 
As organizações normalmente são encorajadas a utilizar o fluxo caixa pelo 
método direto, já que ele demonstra as atividades operacionais da organização 
e não o lucro líquido ajustado, revelando assim de forma efetiva as 
movimentações de recursos financeiros em um determinado período. Dessa 
forma, o método direto proporciona dados que podem ser úteis em estimativas 
de caixa futuros, o que não é possível com o método indireto (Maion, 2013). O 
Conselho Federal de Contabilidade (França, 2015) apresenta um exemplo de 
fluxo de caixa pelo método direto: 
Quadro 4 – Fluxo de Caixa pelo Método Direto 
Recursos Recebidos 
Entidades Governamentais 
Entidades Privadas 
Doações e Contribuições Voluntárias 
Próprios 
Rendimentos Financeiros 
Outros 
Pagamentos Realizados 
Aquisição de Bens e Serviços 
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo 
Contribuições Sociais, Impostos e Taxas 
Outros Pagamentos 
(=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 
 
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento 
Recursos Recebidos pela Venda de Bens 
Outros Recebimentos por Investimentos Realizados 
Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo 
(=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento 
 
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento 
Recebimentos de Empréstimos 
Outros Recebimentos por Financiamentos 
Pagamentos de Empréstimos 
 
 
12 
Pagamentos de Arrendamento Mercantil 
(=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Financiamento 
(=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa 
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade (França, 2015). 
Conforme o Quadro 4, é possível extrair que nesse método são 
apresentadas as principais classes de recebimentos e pagamentos brutos sem 
seguir critérios técnicos ou fiscais. Um ponto negativo pode ser o custo aditivo 
para a classificação dos recebimentos e pagamentos. 
O método indireto parte do Resultado Líquido do Exercício para chegar 
ao fluxo de caixa. Nele os recursos derivados das atividades operacionais são 
demonstrados a partir do Lucro Líquido, ajustados pelos itens que não afetaram 
o caixa da empresa. Esse método ainda revela os aumentos ou reduções de 
determinados itens que afetam o caixa (Peppe, 2012). 
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (França, 2015), “a 
demonstração elaborada por esse método não exibe os montantes que, 
efetivamente, transitaram pelo caixa, embora o efeito final do saldo de caixa seja 
o mesmo obtido pelo método direto”. O Conselho Federal de Contabilidade 
(França, 2015) apresenta um exemplo de fluxo de caixa pelo método indireto: 
Quadro 5 – Fluxo de caixa método indireto 
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Superávit (Déficit) do Período 
Ajustes por: 
(+) Depreciação 
(+) Amortização 
(+) Perda de Variação Cambial 
(-) Ganho na Venda de Bens do Imobilizado 
Superávit (Déficit) Ajustado 
Diminuição (Aumento) nos Ativos Circulantes 
Mensalidades de Terceiros 
Atendimentos Realizados 
Adiantamentos a Empregados 
Adiantamentos a Fornecedores 
Recursos de Parcerias em Projetos 
Tributos a Recuperar 
Despesas Antecipadas 
Outros Valores a Receber 
Aumento (Diminuição) nos Passivos Circulantes 
Fornecedores de Bens e Serviços 
Obrigações com Empregados 
Obrigações Tributárias 
Empréstimos e Financiamentos a Pagar 
 
 
13 
Recursos de Projetos em Execução 
Recursos de Convênios em Execução 
Subvenções e Assistências Governamentais 
Outras Obrigações a Pagar 
(=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento 
Recursos Recebidos pela Venda de Bens 
Outros Recebimentos por Investimentos Realizados 
Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo 
(=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento 
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento 
Recebimentos de Empréstimos 
Outros Recebimentos por FinanciamentosPagamentos de Empréstimos 
Pagamentos de Arrendamento Mercantil 
(=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Financiamento 
(=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa 
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade (França, 2015). 
Conforme o Quadro 5, pelo método indireto o resultado, seja superávit ou 
déficit, é ajustado pelos efeitos de quaisquer transferências ou adaptações por 
competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa 
operacionais de períodos passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita 
ou despesa relacionados com fluxo de caixa das atividades de investimento ou 
de financiamento (Ipecont, 2012). No entanto, “o método direto é recomendado 
e incentivado pelo IASB. De certa forma, uma DFC apresentada pelo método 
direto é mais fácil de ser interpretada” (Ipecont, 2012). 
Independentemente do método de fluxo de caixa escolhido, o seu uso é 
de extrema importância para a verificação da saúde financeira da organização. 
Através do seu uso é possível acompanhar o emprego dos recursos financeiros 
de que a entidade dispunha. 
TROCANDO IDEIAS 
 
 
 
Qual a importância da contabilidade para o 
terceiro setor? 
 
Confira: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/carrei
ra/a-importancia-da-contabilidade-para-o-terceiro-
setor/88213/> 
 
 
14 
 
NA PRÁTICA 
A Creche Sonho Feliz foi fundada na década de 1990 com o objetivo 
assistir gratuitamente crianças carentes de 3 a 5 anos em período integral, já 
que a Lei da Educação está baseada na Lei de Diretrizes Básicas (LDB), que diz 
que é obrigatório ao governo disponibilizar creches no período integral apenas para 
criança de 0 a 3 anos. Dessa forma, muitos pais contam com as creches mantidas 
por organizações filantrópicas para poderem deixar seus filhos e irem trabalhar, e 
essas organizações estão sempre atendendo o máximo de sua capacidade. 
A Creche Sonho Feliz presta serviços para a comunidade sem cobrar 
nada por eles. Dessa forma, não existe um orçamento de receita de serviços, 
mas sim um orçamento referente aos gastos incorridos para a sua prestação. 
Apesar de não ter uma finalidade lucrativa, os orçamentos do resultado e de fluxo 
de caixa são importantes para conhecer a capacidade da entidade de arcar com 
seus gastos e os ingressos e desembolsos previstos para o período orçado. 
O orçamento de fluxo de caixa operacional é o único elaborado pela 
creche. Ele é projetado de seis em seis meses, de forma a prever os ingressos 
e desembolsos do período. Tendo como base a projeção de fluxo de caixa da 
Creche Sonho Feliz, responda: 
 Qual o método de fluxo de caixa utilizado? 
 Com base nos dados apresentados é possível fazer uma projeção 
confiável da situação da entidade no futuro? 
 Ela precisa de capital externo? O que precisa ser melhorado? 
 
Agora faça você mesmo! 
 
Planilha ajuda a montar o seu próprio fluxo de 
caixa: 
 
<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/art
igos/planilha-ajuda-a-fazer-fluxo-de-caixa-da-sua-
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010aRCRD> 
 
 
15 
Quadro 6 – Projeção do fluxo de caixa mensal da Creche Sonho Feliz para os 
meses de julho a dezembro de 2015 
PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MENSAL (em R$) 
Descrição jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 
Saldo inicial 5.384,00 9.399,54 12.582,25 14.437,71 17.930,26 19.190,34 
ENTRADAS 
Benefícios 5.700,00 5.700,00 5.700,00 5.700,00 5.700,00 5.700,00 
Carnê 5.510,00 4.627,00 5.192,00 6.735,00 5.973,00 7.349,00 
Captação 
/Doador novo 4.158,00 4.579,00 3.267,00 4.621,00 4.876,00 5.132,00 
CEMIG 7.264,00 5.497,00 6.128,00 6.983,00 7.349,00 7.425,00 
Eventuais 5.530,00 6.847,00 4.983,00 5.681,00 5.794,00 7.123,00 
Fidelizados 
mensais 5.480,00 5.320,00 5.640,00 5.980,00 6.100,00 7.210,00 
TOTAL 
ENTRADAS 33.642,00 32.570,00 30.910,00 35.700,00 35.792,00 39.939,00 
DESEMBOLSOS 
(-) Despesas 
com mão de 
obra 
 
(16.639,36) 
 
(16.639,36) (16.983,43) (16.639,36) (20.321,43) (20.635,43) 
(-) Encargos 
sociais (2.000,70) (2.000,70) (2.114,22) (2.000,70) (3.066,23) (3.066,23) 
(-) Produtividade (1.800,00) (1.820,00) (935,00) (1.790,00) (1.850,00) (2.160,00) 
(-) Sindicato (54,00) (273,00) (49,60) (46,78) (53,67) (53,67) 
(-) Água/Luz/ 
IPTU (1.009,67) (986,52) (1.002,89) (1.156,24) (1.113,80) (1.001,57) 
(-) Telefone (2.558,23) (2.632,21) (2.857,80) (3.616,17) (3.876,30) (4.164,50) 
(-) Material de 
escritório (324,50) (300,50) (287,60) (598,00) (612,00) (748,30) 
(-) Combustível (340,00) (315,00) (359,00) (516,00) (498,00) (605,00) 
(-) Farmácia (110,00) (43,00) (1.259,00) (784,20) (109,00) (467,10) 
(-) Alimentação (754,00) (489,00) (1.025,00) (1.687,00) (357,00) (450,00) 
(-) Material de 
consumo (1.459,00) (846,00) (763,00) (1.941,00) (1.003,50) (1.279,00) 
(-) Manutenção (1.325,00) (1.830,00) (246,00) - (279,00) (873,00) 
(-) Seguro de 
vida (52,00) (52,00) (52,00) (52,00) (52,00) (52,00) 
(-) Vale 
transporte (1.200,00) (1.160,00) (1.120,00) (1.380,00) (1.340,00) (1.480,00) 
TOTAL SAÍDAS (29.626,46) (29.387,29) (29.054,54) (32.207,45) (34.531,93) (37.035,80) 
Saldo final 5.384,00 9.399,54 12.582,25 14.437,71 17.930,26 19.190,34 22.093,54 
Fonte: Reis; Gomes; Araújo; Rodrigues; Santos, 2009. 
 
 
16 
Sugestão de resolução: 
O método utilizado pela instituição é a demonstração do fluxo de caixa 
pelo método direto, no entanto, ainda são necessárias mais informações para a 
demonstração estar completa. É difícil estipular de forma confiável o futuro da 
organização, já que as receitas são, em sua maioria, provenientes de doações. 
Dessa forma o volume é incerto, podendo variar de forma significativa de um 
mês para outro. Como o saldo do fluxo de caixa é positivo, a creche não precisa 
de financiamento externo: o dinheiro que está disponível pode ser aplicado 
visando à obtenção de juros, que podem ser úteis em meses em que a instituição 
receba poucas doações. 
FINALIZANDO 
As demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e as 
Demonstrações do Fluxo de Caixa são consideradas parte integrante das 
Demonstrações Contábeis para algumas organizações. No entanto, as 
informações obtidas por meio desses relatórios contribuem para o melhor 
entendimento da situação de qualquer organização, além de ser a base para 
projetar o futuro dessas entidades. 
De acordo com o conteúdo apresentado nesta aula foi possível 
compreender todos os aspectos relacionados às Demonstrações das Mutações 
do Patrimônio Social, bem como conhecer a legislação que regula a sua 
elaboração, conceituação, forma de confecção e exemplos para maior 
compreensão destes. 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
A IMPORTÂNCIA da demonstração do fluxo de caixa em substituição a 
demonstração de origens e aplicações de recursos. In: CONGRESSO UFSC DE 
CONTROLADORIA E FINANÇAS, 3., 2009, Florianópolis. In: Anais... 
Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2009. Disponível em: 
<http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/3CCF/20090719232314.pdf>. Acesso 
em: 16 de set. 2017. 
ABREU, G. P. Gerenciamento da ferramenta fluxo de caixa em uma entidade 
sem fins lucrativos. 2010. 57 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação 
em Ciências Contábeis) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 
2010. 
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico 
financeiro. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1987. 
AZEVEDO, T. C.; ARAÚJO, F. S. A Evidenciação das Informações Contábeis 
das OSCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público)Instaladas 
em Feira de Santana/BA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
CONTABILIDADE, 16., 2004, Balneário Camboriú. Anais..., Balneário 
Camboriú, 2004. 
BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União, 
Poder Legislativo, Brasília, DF, 17 dez. 1976. 
______. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Diário Oficial da União, 
Poder Legislativo, Brasília, DF, 28 dez. 2007. 
BRASIL. Ministério da fazenda. Comissão de Valores Mobiliários. Instrução 
CVM 59 de 22 de dezembro de 1986. Disponível em: 
<http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst059.html>. Acesso em: 16 set. 2017. 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de 
contabilidade aplicado ao setor público. Brasília, 2010. Disponível em: 
<https://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ParteV_DCAS
P.pdf>. Acesso em: 16 set. 2017. 
CASSAMA, G. A. Análise Econômico-Financeira do Setor de Papel e 
Celulose: Importância da Análise das Demonstrações Contábeis. 2007. 67 f. 
 
 
18 
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Contábeis) – 
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007. 
CAZUMBÁ, N. Papel e importância das instituições do Terceiro Setor. Nossa 
Causa, 16 jan. 2014. Disponível em: <http://nossacausa.com/papel-e-
importancia-das-instituicoes-do-terceiro-setor/>. Acesso em: 16 set. 2017. 
DEMONSTRAÇÃO das Mutações do Patrimônio Social para os exercícios findos 
em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Asscontas. Disponível em: 
<http://www.asscontas.org.br/arquivos/site/demonstracao-de-mutacoes-do-
patrimonio-social.pdf>. Acesso em: 16 set. 2017. 
DEMONSTRAÇÃO de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Portal de 
Contabilidade. Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstmutapl.htm>. Acesso 
em: 16 set. 2017. 
DINIZ, F. A importância da contabilidade para o Terceiro Setor. Ciências 
Contábeis, 15 jul. 2014. Disponível em: 
<http://www.cienciascontabeis.com.br/importancia-contabilidade-terceiro-
setor/>. Acesso em: 16 set. 2017. 
FRANÇA, J. A. (Coord.). Manual de procedimentos contábeis para 
fundações e entidades de interesse social: Aspectos de gestão e de 
contabilidade para entidades de interesse social. Brasília: CFC; FBC; Profis, 
2015. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/01/Miolo_MTS_web.pdf>. Acesso em: 16 set. 2017. 
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Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Contábeis) – 
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IPECONT. Terceiro Setor: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – 
Procedimento. IPECONT – Consultoria e Educação Corporativa, 14 abr. 2012. 
Disponível em: <http://www.ipecont.com.br/blog/terceiro-setor-demonstrao-dos-
fluxos-de-caixa-dfc-procedimento/>. Acesso em: 16 set. 2017. 
MAION, J. A. Demonstração do fluxo de caixa. Portal CFC, jan. 2013. Disponível 
em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/01/maion2.pdf>. Acesso em: 16 set. 2017. 
 
 
19 
PEPPE, P. C. R. Demonstração de fluxo de caixa: Roteiro. Portal CRC-SP, ago. 
2012. Disponível em: 
<http://www.crcsp.org.br/apostilas/demonstracao_fluxo_caixa_peppe_0608.pdf>. 
Acesso em: 16 set. 2017. 
REIS, D. G.; GOMES, E. S.; ARAÚJO, G. L.; RODRIGUES, I. A.; SANTOS, M. 
A. A contabilidade para entidades sem fins lucrativos: Um estudo de caso na 
Creche Tia Dolores. 2009. 17 f. Trabalho interdisciplinar (Graduação em 
Ciências Contábeis) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo 
Horizonte, 2009. 
RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica fácil. 26. ed. ampl. e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2009. 
SEBRAE/SP. Guia do Empreendedor: Fluxo de Caixa/Custos na Pequena 
Indústria. Disponível em: 
<https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Cartilh
a-Manual-ou-Livro/Fluxo-de-caixa-e-custos-na-pequena-industria>. São Paulo: 
SEBRAE/SP, 2008. Acesso em: 16 set. 2017. 
SOARES, S. D. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido. Disponível 
em: <http://www.ceap.br/material/MAT27052013194425.pdf>. Acesso em: 16 
set. 2017.

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