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Exodontia simples Cicatrização 1° intenção Mantem o bordo e consegue aproximar os bordos Cicatrização 2° intenção Tenta aproximar os bordos com a finalidade de diminuir a luz do vaso (manobra de champret) Objetivo das duas é manter o coagulo dentro do alvéolo V- visão I- iluminação J- justaposição (dos tecidos) ampliação S- suporte (ósseo) Indicações Cáries profundas Dentes desvitalizados com focos periapicais impossibilitados de apicectomia Raízes ou fragmentos dentários Dentes extranumerários ou ectópicos Dentes relacionados com infecção no osso maxilar Dentes sobre linhas de fraturas Dentes incluídos em neoplasias benignas Alterações com terceiros molares inclusos, má oclusão Dentes impactados Grau elevado de mobilidade dental (periodontias avançadas) Razões protéticas, ortodônticas e estéticas Dentes neonatais Anquilose de decíduos Pacientes debilitados em âmbito hospitalar Exodontia profiláctica pré-radioterapia Levar em conta - fatores sociais - fatores econômicos - vontade do paciente Contra-indicações (gerais) Cada vez menos com o avanço da odontologia. Podemos chamar de dificuldades que devem ser controladas Podem ser de ordem geral ou sistêmica e local Sempre julgar custo beneficio Geral Transtornos cardio-circulatorios : infarto do miocárdio, endocardite, hipertensão, valvulopatias Distúrbios hemorrágicos: plasmáticos, plaquetarios e/ou vasculares Endocrinopatias não compensadas: diabetes, hiper ou hipotireoidismo entre outros Local Pacientes submetidos a radioterapia na região da cavidade bucal: 1 a 3 anos após terapia. Impeditivo nos 6 meses Regiões neoplásicas malignas: concomitantes com lesões e tecidos adjacentes – equipe multidisciplinar Processos infecciosos agudos excedentes aos limites do dente a ser removido: herpes, abcessos, periocoronarites, entre outros Considerações pré-operatórias em exodontia Avaliar Posição e acesso aos dentes a serem avulsionados Quantidade e grau de angulação das raízes Tamanho do dente e alvéolo Relação do dente como dentes vizinhos Presença de estruturas nobres Alterações patológicas óssea ou dentarias Anomalias de formação Técnica operatória Antissepsia – limpar a face Colocação dos campos Posicionamento – instrumentais Anestesia Técnica cirúrgica Orientações Antissepsia Preparo do paciente e dos campos Iluminação farta e bem posicionada podendo também usar focos frontais Higienização / remoção de cálculos Antissepsia extra e intra-bucal Extra bucal – clorexidina 2% - 4% em toda área ao redor da boca estendendo ate ângulo mandibular e bochechas Intra bucal – clorexidina 0,12% bochecho por 1 minuto Posicionamento Paciente Confortável, relaxado. Permitir a melhor visibilidade do campo operatório Cadeira/mesa Altura e posição que favoreça o domínio do campo evitando o posionamento forçado do operador Paciente sentado ou decubico dorsal (deitado), aceitando-se no caso de dentes inferiores ângulos de ate 90° entre encosto e assento e superiores num ângulo de 45° facilitar a utilização e aplicação do instrumental, maior precisão e absoluto controle dos movimentos Cabeça do paciente Na altura do cotovelodo cirurgião Operador pode estra sentado ou de pé a critério do mesmo, desde que o paciente esteja adequado a sua escolha Posição do CD destro Arcada inferior do lado direito CD a direita e ligeiramente a frente do paciente. O dedo polegar da mão esquerda afasta o lábio e os demais dedos são aplicados por fora da boca, firmando a mandíbula Arcada inferior do lado esquerdo CD a direita e/ou levemente para trás. O dedo polegar da mão esquerda sobre a cortical óssea alveolar afastando o lábio e os demais dedos firmando a mandíbula para fora da boca Arcada inferior anteriores Lado esquerdo: CD a direita e atrás do paciente. Braço esquerdo contornando a cabeça e o polegar afasta o lábio do paciente e os demais dedos firmando a mandíbula Lado direito: CD a direita e a frente aplicando o dedo polegar no vestíbulo bucal para afastar o lábio e os demais dedos firmando a mandíbula Arcada superior CD deve estar a direita e ligeiramente a frente ou atrás do paciente com o instrumental na mão direita e o apoio/afastamento com a mão esquerda. Lado esquerdo: dedo indicador no vestíbulo e polegar no palato. Lado direito: polegar no vestíbulo e indicador no palato Anestesia local ao caso Anestesia tópica (alguns casos) Anestesia geral (em casos especiais) Importante! Não existe uma técnica operatória para todos os dentes, pela diversificação das formas das coroas, número de raízes, posição anatômica, relação alvéolo-dentária e outras que exige do cirurgião profundo conhecimento anatômico Divisão dos procedimentos exodônticos A fasurgs preconiza: Exodontia simples Dentes sem complicações locais, anatomia favorável, instrumental simplificado (ex:fórceps) Exodontia complicada Dentes com complicações locais, anatomia desfavorável, instrumental mais complexo (ex: alavancas, fórceps) Exodontia de dentes inclusos e/ou impactados Dentes com complicações locais, anatomia desfavorável, inclusos e/ou impactados, instrumental especializado Técnica exodôntica (fórceps) Sindesmotomia Aplicação do fórceps Exodontia Toalete do alvéolo Sutura Técnica primeira – fórceps Técnica segunda – alavanca Técnica terceira – instrumento rotatório Sindesmotomia Desinserir a gengiva marginal do colo dentário facilitando aplicação do fórceps/alavanca e avulsão dental Manobra fundamental de qualquer exodontia Sindesmótomos: descolador de freer Cureta de molt Descolador de molt Exodontia simples Os instrumentos utilizados para a exodontia são: Principais: fórceps, alavancas Acessórios: instrumentos rotatórios, cinzéis Fórceps: Dentes superiores: 150- incisivos, caninos e pré-molares 18L- molares esquerdos 18R- molares direitos Dentes inferiores: 151- incisivos, caninos e pré-molares 16- primeiro molar inferior 17- segundo molar inferior Raízes: 68- raízes inferiores 69- raízes superiores Aplicação do fórceps Inserção das partes afiladas dos mordentes, primeiro por palatino/lingual, o mais subgengivalmente possível ao nível do colo anatômico do dente Pressão e firmeza Movimentos corretos: intrusão Pendular (vestíbulo-palatal / vestíbulo-lingual) Rotação Movimentos dos fórceps Superior Inferior IC I,P,R I,P IL I,P,R I,P CANINO I,P,R I,PR 1° PRÉ-MOLAR I,P I,P,R 2° PRÉ-MOLAR I,P I,P,R 1° MOLAR I,P I,P 2° MOLAR I,P I,P Princípios da exodontia com fórceps Fórceps apreendido em posição emplamada Mordentes introduzidos o mais profundamente possível, primeiro por palatino/lingual adaptando-se ao colo anatômico Longo eixo do mordente do fórceps paralelo ao longo eixo dental Após o movimento de intrusão, começar movimento pendular lentamente e com pressão continua mais para o lado da tabua óssea menos espessa Em dentes com raízes unitárias, cônicas e retas os movimentos pendulares podem ser substituídos por rotação Uma vez luxado o dente, o movimento de tração pode ser utilizado juntamente com os outros movimentos. Ao tracionar devemos atentar para curvaturas nas raízes Alavancas dentais Levantar raízes e dentes dos seus alvéolos pela aplicação de forças de deslocamento Alavancas apicais- 301, 302 e 303 Alavancas seldin- 1R, 1L e 2 Indicações das alavancas Dentes não irrompidos Dentes muito cariados Dentes ectópicos Dentes com inclinação acentuada Raízes residuais ou fraturadas Em conjunto com o fórceps para auxiliar na luxação Princípios da exodontia com alavancas Empunhadura digito-palmar com dedo indicador repousando na haste Parte ativa aplicada no espaço intermediário ou inter-radicular entre o tecido ósseo alveolar e o dente a ser avulsionado Não usar dente adjacente como fulcro (a não ser que este tenha deser avulsionado também) Não usar corticais vestibulares e ou palatinas/linguais como fulcro Usar sempre dedos da mão que não empunha a alavanca para proteger os tecidos circunvizinhos Toalete do alvéolo Debridamento e curetagem somente quando necessário: Lesão periapical visível Detrito obvio (calculo, fragmentos de dente/restaurações) Irrigação do alvéolo Compressão do alvéolo Perda de dimensão vestíbulo-lingual (implantes) Remover espiculas ósseas Gaze compressiva
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