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Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas – ESAG
Departamento de Administração Pública
Disciplina: Ética na Administração Pública
Data: 25/11/2016.
Acadêmico: Manuela Coelho Rezende
PINA E CUNHA, M. REGO, A. A virtude nas organizações. Análise Psicológica, 4 (XXXIII), pp. 349-359, 2015.
Virtudes são consideradas qualidades pessoas que auxiliam os comportamentos na busca de um bem comum. No texto estudado vários autores definem-nas, como por exemplo, sendo uma força que qualifica a existência, ou ainda uma forma do indivíduo alcançar atividades com valor no seu dia-a-dia.
        Em geral, pode-se entender a virtude como um meio-termo, podendo ser a coragem o meio-termo entre a covardia e a audácia, ou então a humildade ser o meio-termo entre a arrogância extrema e a falta de noção do valor pessoal.
        Nem todo sucesso é virtuoso, assim como o sucesso não virtuoso é pouco recomendável, pois ele pode acabar num fracasso.
        Uma pessoa ou possui virtude, ou não possui. Ela é considerada natural, uma característica moral, podendo até ser uma personalidade de base genética. Uma pessoal virtuosa, quando líder, consegue fazer com que as outras não se desvirtuem.
        Os líderes éticos se preocupam da forma como fazem as organizações alcançarem os objetivos, não somente em alcançar. Trata-se de pessoas seguidoras de uma abordagem moralmente rica da realidade, expressando comportamentos alinhados com padrões morais universalmente válidos (Mayer, 2014).
        Doadores generosos são aqueles que buscam o bem comum, sem esperar qualquer reciprocidade. Já as pessoas desviantes positivas tentam melhorar o funcionamento de uma organização ou setor, sempre tentando torná-la melhor a partir de uma intenção virtuosa.
        A virtude como processo cultural pode ser tomada como processo de socialização e de aculturação. É possível que uma organização crie traços culturais para estimular comportamentos virtuosos. Ou seja, cada pessoa pode melhorar sua virtude pessoa, basta escolher o contexto com a maior probabilidade de que esse reforço aconteça.
        São consideradas virtudes como verdades profundas, aquelas que se afinadas por tempo suficiente pela cultura, tornam-se pressupostos organizacionais profundos.
        A virtude como trabalho é aquela onde a organização expressa algo bom em si mesmo.
        As organizações podem cultivar a virtude a partir do questionamento de como ela está se movendo ao objetivo final. Nesta reflexão é possível visualizar a sua razão de ser, pois naturalmente, a virtuosidade de uma organização depende da sua missão.
        Mesmo a virtude sendo considerado um “traço” ou um fator genético, a pessoa não nasce com ela, ela pode ser treinada, melhorada. As pessoas são virtuosas pois foram treinadas, é um resultado de um trabalho contínuo, para assim, tornar-se uma disposição natural.

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