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Importância das Atividades 
Lúdicas para o Desenvolvimento 
da Criança 
Universidade Federal de Pelotas 
Escola Superior de Educação Física 
Curso de Licenciatura Plena em Educação Física 
Disciplina: Recreação e Lazer I 
Prof. Dr. Luiz Fernando Camargo Veronez 
Pieter Brueghel 
Quadro: Jogos Infantis (1560)‏ 
Pieter Brueghel 
Quadro: Jogos Infantis (1560)‏ 
I - Introdução 
• Diversos autores relatam a importância das 
atividades lúdicas para o desenvolvimento da 
criança. 
 
 
• WALLON (s.d., p. 75), afirma que este tipo 
de atividade caracteriza toda a atividade da 
criança “enquanto esta se mantém espontânea 
e não recebe o seu objeto das disciplinas 
educativas”. 
I - Introdução 
• LEBOVICI & DIATKINE (1985, 
p.11), embora não afirmem que 
o jogo é toda atividade da 
criança, salientam que elas 
dedicam grande parte de seu 
tempo a este tipo de atividade. 
 
 
I - Introdução 
• VIGOTSKI (1994, p. 121) “... 
As teorias que ignoram o fato de 
que o brinquedo preenche 
necessidades da criança, nada 
mais são do que uma 
intelectualização pedante da 
atividade de brincar”. 
 
I - Introdução 
• “Para a criança, pelo menos quando 
ela é muito jovem e a escola ainda 
não veio impor-lhe a sua ordem, o 
brinquedo é sempre atividade muito 
séria, envolvendo todos os recursos 
da personalidade (ARFOUILLOUX, 
1983, P.94.)‏ 
I - Introdução 
 Observa-se a concordância com estas 
afirmações entre diversos autores de 
diferentes áreas do conhecimento: 
psicólogos, pedagogos, psicanalistas, 
psiquiatras, etc. Parece ser lógico 
supor-se a importância atribuída a este 
tipo de atividade para o desenvolvimento 
da criança. 
I - Introdução 
Porém, diferentes são as teorias 
que procuram explicar qual a 
influência das atividades 
lúdicas para o desenvolvimento 
infantil. 
I - Introdução 
 Entender como a criança brinca 
(seus brinquedos de acordo com 
diferentes épocas e classe sociais, 
p. ex,) e por que a criança brinca 
constituem assuntos pertinentes a 
teoria do jogo em seus aspectos 
psicológicos, antropológicos e 
sociológicos. 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento 
da criança 
O primeiro aspecto a salientar sobre 
esta questão é que, embora de 
modos diferentes, diversos 
estudiosos asseveram o caráter 
“mediador” do jogo para o 
desenvolvimento da criança: 
 
 
 
 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento da 
criança 
. Leontiev (1988, p. 59): 
 
. “A infância pré-escolar é o período 
da vida em que o mundo da 
realidade humana que cerca a 
criança abre-se cada vez mais para 
ela. 
II - Alguns apontamentos para 
entender o significado do jogo para o 
desenvolvimento da criança 
 Em toda a sua atividade e, sobretudo, em 
seus jogos (grifo nosso), que ultrapassam 
agora os estreitos limites da manipulação 
dos objetos que a cercam, a criança 
penetra um mundo mais amplo, assimilando-
o de forma eficaz. 
II - Alguns apontamentos para 
entender o significado do jogo para o 
desenvolvimento da criança 
 Ela assimila o mundo objetivo como um 
mundo de objetos humanos reproduzindo 
ações humanas com eles. Ela guia um 
‘carro’, aponta uma ‘pistola’, embora seja 
realmente impossível andar em seu carro 
ou atirar com sua arma.” 
 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento 
da criança 
• Vigotski (1994, p. 122): 
 
• “... na idade pré-escolar surge uma grande quantidade de 
tendências e desejos não possíveis de serem realizados de 
imediato. 
 
• Acredito que, se as necessidades não realizáveis 
imediatamente não se desenvolvessem durante os anos 
escolares, não existiriam brinquedos, uma vez que eles 
parecem ser inventados justamente quando as crianças começam a experimentar tendências irrealizáveis.” 
 
II - Alguns apontamentos para 
entender o significado do jogo para 
o desenvolvimento da criança 
• Vigotski (1994, p. 122): 
 
• No início da idade pré-escolar, quando surgem os desejos que não 
podem ser imediatamente satisfeitos ou esquecidos, e permanece 
ainda a característica do estágio precedente de uma tendência 
para a satisfação imediata desses desejos, o comportamento da 
criança muda. 
 
• Para resolver essa tensão, a criança em idade pré-escolar envolve-
se num mundo ilusório e imaginário onde desejos não realizáveis 
podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de 
brinquedo. 
 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento 
da criança 
• No final do desenvolvimento, surgem as 
regras... Na forma mais avançada do 
desenvolvimento do brinquedo, emerge um 
complexo de aspectos originalmente não 
desenvolvidos – aspectos que tinham sido 
secundários ou incidentais no início, ocupam 
uma posição central no fim e vice-versa. 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento da 
criança 
 Piaget (apud La Taille, 1992, p.47), por meio do jogo, 
estuda o desenvolvimento da moralidade humana, vista pelo autor como “palco por excelência onde a afetividade 
e a Razão se encontram, via de regra, sob a forma de confronto.” 
 
 Piaget se inspira na seguinte asserção: toda moral 
consiste num sistema de regras e a essência de toda 
moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo 
adquire por estas regras (p. 47). 
 
 
 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento 
da criança 
 Para Piaget “os jogos coletivos de regras são 
paradigmáticos para a moralidade humana: 
- Em primeiro lugar, representam uma atividade 
inter-individual necessariamente regulada por 
certas normas que, embora geralmente 
herdadas das gerações anteriores, podem ser 
modificadas pelos membros de cada grupo de 
jogadores, fato este que explicita a condição 
de legislador de cada um deles; 
II - Alguns apontamentos para entender o 
significado do jogo para o desenvolvimento da 
criança 
- Em segundo lugar, embora tais normas não tenham 
em si caráter moral, o respeito a elas devido é, ele 
sim, moral (e envolve questões de justiça e 
honestidade); 
- Finalmente, tal respeito provém de mútuos acordos 
entre jogadores, e não da mera aceitação de normas 
impostas por autoridades estranhas à comunidade 
de jogadores 
 
II - Alguns apontamentos para 
entender o significado do jogo para o 
desenvolvimento da criança 
“Vale dizer que, ao optar pelo estudo de 
regras, Piaget deixa antever sua 
interpretação contratual da moralidade 
humana” (La Taille, 1992, p. 49)‏ 
2.1. Perspectiva Construtivista 
Evolução da prática e da consciência da regra 
• Piaget descreve três etapas 
 
• 1a. Anomia: Crianças de até cinco, seis anos de 
idade não seguem regras coletivas. Interessam-se, 
p. ex., por bolas de gude, mas antes para 
satisfazerem seus interesses motores ou suas 
fantasias simbólicas, e não tanto para 
participarem de uma atividade coletiva (La Taille, 
1992, p. 49); 
 
2.1. Evolução da prática e da consciência da regra 
• 2a. Heteronomia: nota-se, agora, um 
interesse em participar de atividades 
coletivas e regradas. 
 
• Todavia, duas características desta 
participação explicitam a heteronomia 
da criança da criança até 9 ou 10 anos 
em média. 
2.1. Evolução da prática e da consciência da regra 
• A primeira refere-se a origens das regras e da 
possibilidade de modificá-las. “Foi Deus ou 
senhores que criaram as regras e sua modificação é vista como trapaça”. Vale dizer 
que a criança desta fase não concebe tais regras 
como um contrato firmado entre jogadores, mas 
sim como algo sagradoe imutável pois imposto pela “tradição”. Não concebe a si própria como 
possível legisladora, ou seja como possível 
inventora de regras que possam ser, por mútuo 
acordo, legitimadas coletivamente. 
 
2.1. Evolução da prática e da consciência da regra 
• A segunda vem confirmar a heteronomia. Embora 
demonstre respeito quase religioso pelas regras quando 
interrogada sobre suas origens e sobre possíveis 
modificações, a criança, quando joga ainda se mostra bastante “liberal” no que tange à aplicação das regras: 
frequentemente introduz, sem qualquer consulta prévia a 
seu adversário, alguma variante que lhe possibilita ter 
melhor desempenho e não acha estranho afirmar no final da partida que “todo mundo ganhou”. Segundo uma 
expressão famosa, as crianças desta fase jogam mais 
umas ao lado das outras do que umas contra as outras. 
 
2.1. Evolução da prática e da consciência da regra 
• A terceira e última etapa e a da autonomia. 
Suas características são justamente opostas 
às da fase de heteronomia, e correspondem à 
concepção adulta do jogo. Em primeiro lugar, as 
crianças jogam seguindo regras com esmero. 
Em segundo lugar, o respeito as regras é 
compreendido como decorrente de mútuos 
acordos entre jogadores, cada um concebendo a si próprio como possível “legislador”, ou seja, 
criador de novas regras que são submetidas à 
apreciação e aceitação dos outros. 
2.1. Evolução da prática e da consciência da regra 
Em função desses dados, Piaget formulou 
a hipótese de que o desenvolvimento do 
juízo moral – quer dizer, aquele da 
prática e da compreensão das regras 
propriamente ditas morais – seguiria as 
mesmas etapas. 
Obs: Este já é um outro assunto. 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• Winnicot ( 
• “... crianças brincam por um certo número 
de razões bem evidentes: por prazer, para 
exprimir sua agressividade, para dominar a 
angústia, para aumentar sua experiência e 
para estabelecer contatos sociais.” 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• O brinquedo contribui assim para a 
unificação e a integração da 
personalidade, e permite à criança 
entrar em comunicação com as outras 
(Winnicott, apud. Arfouilloux, 1983, 
p. 97). 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• “O prazer experimentado pela criança no 
brinquedo é sem dúvida o aspecto mais 
manifesto...” Porém, “o brinquedo não obedece 
somente ao princípio do prazer, ele permanece 
submetido ao princípio de realidade na medida 
em que constitui um modo de satisfação 
elaborado e diferido. Trata-se ao mesmo tempo 
de evitar desprazer e de buscar prazer” (idem). 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• Aplica-se o mesmo em relação a agressividade. “Reter 
pulsões destruidoras é causa de desprazer tanto para a 
criança como para o adulto. Satisfazê-las traz muito 
prazer, mesmo aos sujeitos aparentemente menos ‘perversos’... Pulsões agressivas e pulsões libidinais estão 
estreitamente ligadas, como o amor e o ódio, pela 
ambivalência fundamental que existe em todo indivíduo... Quando ela é bem ‘integrada’, a agressividade da criança 
não se pode exprimir diretamente contra seus próximos, a não ser de modo inconsciente...” .(idem)‏ 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• Para Freud, o brinquedo tem um importante 
papel no que se refere ao domínio da 
angústia. Citando um exemplo no qual uma 
criança brinca com um carretel, Freud 
compreendeu que esse brinquedo permitia à 
criança superar o desprazer e a angústia que 
nela provocava a ausência da mãe. (idem, p. 
99)‏ 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• “O brinquedo dá à criança a ilusão de que é 
capaz de dominar um acontecimento... Assim 
a figuração de cenas angustiantes no 
brinquedo aparece ao lado do desejo de 
dominar a angústia, identificando-se ao 
objeto que a provoca...” (idem, p.100). 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• “Vemos as crianças reproduzirem em seus 
brinquedos tudo o que as impressionou na 
vida... Todos os seus brinquedos são 
condicionados por um desejo que, em sua 
idade, desempenha um papel 
predominante: o desejo de serem grandes 
e de poderem comportar-se como as pessoas grandes” (idem). 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• “Utilizando o seu domínio sobre os objetos, 
a criança pode ordená-los de modo a que 
lhes permitam imaginar que também é 
senhor das dificuldades de sua vida” 
(Erikson, citado por Oliveira, 1986). 
2.2. a perspectiva psicanalítica 
• “As crianças não-inibidas sentem prazer tão 
intenso em seus brinquedos não somente por causa 
das satisfações que a realização de seus desejos 
lhes traz, mas também porque aí encontram um 
meio de dominar sua angústia.... Graças a um 
complicado processo e que mobiliza todas as 
energias do ego, os brinquedos das crianças 
transformam a angústia em prazer” (Malanie Klein, 
citada por Oliveira, 1986. 
2.3. A perspectiva da Psicologia Soviética 
• Vygotsky (1994). 
 
• É incorreto definir brinquedo como atividade que dá 
prazer à criança, pois: 
 
- Muitas atividades dão à criança experiências de prazer 
mais intensas do que o brinquedo; 
 
- Existem jogos nos quais a própria atividade não é 
agradável, como no caso de o jogo não resultar 
interessante para criança (ex., o resultado ser 
favorável a ela num jogo de ganhar ou perder). 
 
 
2.3. A perspectiva da Psicologia Soviética 
• Vygostsky (1994). 
 
• Desenvolvimento da criança está conectado com uma 
mudança acentuada nas motivações, tendências e 
incentivos. Aquilo que é de grande interesse para um bebê 
deixa de interessar a criança maior. 
 
• A maturação das necessidades é um tópico predominante 
nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança 
satisfaz necessidades no brinquedo 
2.3. a perspectiva da Psicologia Soviética 
• VYGOTSKY (1994). 
 
• Todos os brinquedos, inclusive aqueles envolvendo 
situações imaginárias, são baseados em regras; 
 
• “A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já 
contém regras de comportamento... A criança imagina-se 
como mãe e a boneca como criança e, dessa forma, deve 
obedecer regras do comportamento maternal. (p.124)” 
2.3. a perspectiva da Psicologia Soviética 
• Vygotsky (1994)‏ 
 
• “Sempre que há uma situação imaginária no 
brinquedo, há regras – não as regras 
previamente formuladas e que mudam 
durante o jogo, mas aquelas que têm origem na própria situação imaginária” (p. 125). 
2.3. a perspectiva da Psicologia Soviética 
• Vigotsky (1994). 
 
• Evolução do brinquedo 
 
• O brinquedo evolui de uma situação em que a criança é 
incapaz de separar objetos de seu significado para uma situação em que esta situação é evidente: “No brinquedo, o 
pensamento está separado dos objetos e a ação surge das 
idéias e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um 
boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo” (p. 128). 
III - Algumas Conclusões 
• “... Antes de significar evasão, o brinquedo 
é para a criança um meio privilegiado de 
inserção na realidade...” (Oliveira, 1986)‏ 
 
III - Algumas Conclusões 
• “Expressa um modo através do qual a 
criança reflete, ordena, desordena, destrói 
e reconstrói o mundo a sua maneira...” 
(Idem). 
III - Algumas Conclusões 
• A criança desenvolve-se, essencialmente, 
através da atividade de brinquedo 
(Vygotsky, 1994); 
 
 
 
 
 
 
Fim

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