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Aula II Farmacos com saponinas

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Drogas com Saponinas: Castanha da 
Índia, Centelha Asiática, Dioscóreas 
Mexicanas, Salsaparrilha.
Aula II
Prof. Douglas Siqueira Chaves
gnosy.ufrrj@gmai.com
r1.ufrrj.br/lqbion
O que são SAPONINAS?
do latim : sapo = sabão
• Constituem um amplo grupo de glicosídeos de
esteróides ou de terpenos policíclicos.
• São caracterizados pelas suas propriedades tensoativas:
reduzem a tensão superficial da água e apresentam ações
detergentes e emulsificantes:
molécula = parte lipofílica
(triterpeno ou esteróide)
+ parte hidrofílica (açúcar)
2
Definição de SAPONINAS
 São heterosídios – formados por constituintes
aglicônicos de natureza esteroídica ou triterpênica.
 Conhecidas como sapogeninas ligadas a extensas
cadeias glucídicas.
 Formam espuma abundantemente quando agitados em
água – semelhantes ao sabão.
 Nome SAPONINA (latim sapo = sabão)
3
Propriedades
 Formam espumas em solução aquosa
 Possuem elevada solubilidade
 Hemolíticas (na maioria das vezes) – Causa desorganização 
das membranas
 Ictiotóxicas
 Atividade imunoestimulantes
 Importância na indústria farmacêutica como adjuvantes em 
formulações e matéria-prima para semi-síntese
 Tem sabor amargo e acre
 São irritantes para as mucosas – provocam espirros
4
Aula Prática
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA
(Segundo: Quality Control Methods for Medicinal Plant - WHO, 1992)
 Procedimento:
Reduzir a pó cerca de 1g do material vegetal (tamiz nº. 1250), pesar acuradamente, e
transferir para Erlenmeyer de 500mL contendo aproximadamente 100mL de água
fervente. Manter a fervura por aproximadamente 30 minutos. Resfriar e transferir para
balão volumétrico de 100mL, completar o volume com água.
Distribuir a decocção em 10 tubos de ensaio (16cm x 16mm) em porções
sucessivas de 1mL, 2mL, 3mL, etc, até 10mL. Ajustar o volume do líquido em tubo com
água até completar 10mL. Sacudir os tubos durante 15 segundos, em movimentos de
duas sacudidas por segundo. Deixar repousar por 15 minutos e medir a altura da
espuma em centímetros.
5
Aula Prática
 Analisar os resultados como a seguir:
Se a altura da espuma em todos os tubos for inferior a 1cm, então o índice de
espuma é menor do que 100.
Se uma altura de 1cm for encontrada em algum dos tubos, então o índice é obtido
pela seguinte fórmula: 1000/a, onde a é o volume de solução no tubo onde foi medida
a espuma.
Se a altura da espuma for maior que 1cm em todos os tubos, então o índice de
espuma é maior que 1000.
6
Esterificação
 Açúcares – glicose, ramnose, etc...
 Ácidos – acético, fórmico, benzóico, etc...
Classificação
 Monodesmosídicas (1 cadeia de açúcar) - Hemolíticas
 Bidesmosídicas (2 cadeias de açúcares) – tensoativas –
Hemólise: fraca ou nula
7
Triterpenos e esteroides
 Quimicamente, constituem um grupo heterogêneo,
sendo classificados em glicosídeos saponosídicos do
tipo esteroide (p.ex., hecogenina) e do tipo triterpênico
(p.ex., ácido glicirretínico).
8

 Possuem esqueleto com 27C, num sistema tetracíclico;
 São menos distribuídas na natureza que as triterpênicas;
 Principalmente nas Dioscoriáceas, Amarilidáceas, Liliáceas; são
também encontradas nas Solanáceas - alcalóides esteroidais e
nos gêneros Strophantus e Digitalis (glicosídios Cardioativos);
 Apresentam grande importância farmacêutica: precursores para
a síntese de compostos esteroidais (hormônios, contraceptivos,
diuréticos etc.);
 Apresentam diversas variações estruturais (furostano,
espirostano...).
9
 Possuem esqueleto com 30 C, num sistema pentacíclico;
 São raras sendo abundantes em Cariofiláceas, Sapindáceas,
Poligaláceas, Sapotáceas e Hipocastanaceás, existindo em
grandes quantidades nas plantas.
 podem ser divididas em 3 grupos principais:
10
 Extração com água ou soluções hidroalcoólicas;
 Identificação:
 formação de espuma persistente após agitação do extrato
aquoso;
 por CCD;
 por reações colorimétricas (ex.: com anidrido acético em
meio sulfúrico = reação de Liebermann);
 Doseamento: índice de espuma e poder hemolítico, e mais
recentemente, colorimetria, espectroscopia UV, CG e HPLC.
11
Fontes de Saponinas 
Triterpenoídicas
12
Saponinas Triterpenoídicas
1. Ácido Oleanólico
◦ Alcaçuz (liquorice) – Glycyrrhiza Glabra 
(Genina: Ácido Glicirrético)
◦ Parte usada - Raízes
Glicirrizina
13
Saponinas Triterpenoídicas
1. Ácido Oleanólico
◦ Castanha da índia - Aesculus Hippocastanum
(Genina: Aescigenina)
◦ Parte usada - Sementes
14
Saponinas Triterpenoídicas
1. Ácido Oleanólico
◦ Castanha da índia - Aesculus Hippocastanum
(Genina: Aescigenina)
◦ Parte usada - Sementes
Aescina
+ 2 glutamatos
15
Saponinas Triterpenoídicas
1. Ácido Oleanólico
◦ Saboeiro – Saponaria officinalis - Soapwort
(Genina: Gipsogenina e Ácido gipsogênico)
◦ Parte usada: Raízes
16
Saponinas Triterpenoídicas
1. Ácido Oleanólico
◦ Quilaia – Quillaia saponaria – (Chile, Peru, Bolívia e Brasil) 
(Genina: Ácido Quilálico)
17
Saponinas Triterpenoídicas
2. Ácido Ursólico
◦ Centella asiática (= Hydrocotyle asiática) 
(Genina: Ácido asiático)
◦ Parte usada: Folhas
+ 2 glutamatos
+ rhamnose
Asiáticosídio
18
Saponinas Triterpenoídicas
2. Ácido Ursólico
◦ Artostaphylus uva-ursi
(Genina: Ácido ursólico)
19
Saponinas Triterpenoídicas
3. Timbós
◦ Plantas com propriedades ictiotóxicas
usadas para pescar, pelos índios. Em
plantas da família Sapindaceae os
princípios ativos são saponinas.
◦ Gêneros: Magonia, Serjania, Paullinia,
Sapindus
◦ Ictiotoxidez – Modificação da
permeabilidade da membrana braquial
Ictiotóxico
20
Saponinas Triterpenoídicas
4. Damaranos
◦ Ginseng (Panax ginseng) 
(Saponinas mono e bidesmosídicas de dois principais damaranos)
◦ Parte usada: Raíz
21
Fonte de Saponinas Esteroídicas
22
Saponinas Esteroídicas
1. Espirostânicas
◦ Dioscoreas spp. 
(Fonte de Diosgenina)
◦ Inhame - tubérculos
23
Saponinas Esteroídicas
1. Espirostânicas
◦ Agave sisalana
(Fonte: de Hecogenina)
◦ Sumo das folhas
24
Saponinas Esteroídicas
1. Espirostânicas
◦ Salsaparrilha (Smilax regelii)
(Smilagenina)
◦ Parte usada: Rizoma e Raíz
25
Saponinas Esteroídicas
2. Furostânicas
◦ Salsaparrilha (Smilax regelii)
(Alsaparrilhosídio)
◦ Parte usada: Rizoma e Raíz
26
Saponinas Esteroídicas
3. Cardenolídos
4. Bufadienolídos
Reino Vegetal
27
Drogas Vegetais clássicas
28
Castanha da índia
Centelha asiática
Alcaçuz
Yam Mexicano
Ginseng
29
Castanha da Índia
1. Ácido Oleanólico
◦ Nome Científico: Aesculus Hippocastanum
◦ Castanha da índia, Castanha de cavalo, “Horse chestnut”
◦ Família: Hippocastanaceae
◦ Parte usada – Sementes (Outono) Aescina
30
Castanha da Índia
Escina
Mistura de saponinas triterpênicas, esterificadas, 
divididas em grupos:
◦ Beta-escina - Composta de uma mistura de ésteres glicosídicos
da protoescigenina e do barrintogenol C. Esterificada em C-21
e C-22 (Hemolítica) e tende a precipitar.
◦ Cripto-escina - Mistura de ésteres glicosídicos da
protoescigenina e do barrintogenol C. Esterificada em C-21 e
C-28. (Não hemolítica)
◦ Alfa-escina - Corresponde a uma mistura 4:6 de beta- e cripto-
escina.
31
Castanha da Índia
21
22
28
32
Castanha da Índia
 Propriedades Farmacológicas da escina
 Detumescente (anti-edematoso)
 Vasoconstritor periférico moderado
 Diminui a permeabilidade e aumenta a resistênciavascular (tonifica as paredes
dos vasos)
 Mecanismo de ação: sensibilização de canais iônicos (Ca2+) para íons moleculares,
resultando em um aumento do tônus arterial e venoso. Sendo 600x mais ativa que a
RUTINA.
 Anti-inflamatória
 Mecanismo de ação: Agonista de receptores 5HT (pró-inflamatórios) e histamina. A
escina interfere na fase celular da inflamação (ativação de leucócitos). A hipótese é
apoiada pela supressão de migração de leucócitos na cavidade pleural em experimentos
de pleurisia em ratos e experimentos com células endoteliais submetidas a hipóxia.
 Reduz a adesevidade de neutrófilos e secreção de mediadores da inflamação.
33
Castanha da Índia
 Indicações terapêuticas apoiadas em estudos clínicos
 Insuficiência venosa crônica
 Veias varicosas
 Edema dos membros inferiores
 Profilaxia da trombose de veias profundas seguida de cirurgias.
 Topicamente: para hematomas, contusões, injúrias ocasionadas
por esportes com formação de edema (sem feridas penetrantes).
Contra-indicação: 
NÃO DEVE SER APLICADA TOPICAMENTE SOBRE A PELE NÃO 
ÍNTEGRA OU COM ULCERAÇÕES.
34
35
Castanha da Índia
 Veias varicosas
Castanha da Índia
 Preparações
 Uso interno:
 Extrato líquidos, secos, injetáveis, comprimidos (revestidos)
 Extratos secos (16-20%) glicosídios triterpênicos calculados em escina.
 Uso externo
 Gel, creme e pomada
Contra-indicação: 
NÃO DEVE SER APLICADA TOPICAMENTE SOBRE A PELE NÃO 
ÍNTEGRA OU COM ULCERAÇÕES.
36
Centelha asiática
2. Ácido Ursólico
◦ Centella asiática (= Hydrocotile asiática)
◦ Família: Umbeliferae (Apiaceae)
◦ Parte usada: Planta inteira (-raízes)
+ 2 glutamatos
+ rhamnose
Asiáticosídio
37
Centelha asiática
 Composição Química
 Ácidos triterpênicos e seus glicosídicos
 Ácido asiático e Ácido Madecássico (~60% mistura)
 Asiaticosídio e Medacassosídeo (~40%)
38
Centelha asiática
 Propriedades Farmacológicas
 Ação trófica sobre o tecido conjuntivo
 Agem sobre os fibroblastos que regulam a produção de
colágeno
 Mecanismo de ação: Ação trófica é devida à capacidade desses
triterpenóides em fixar dois ácidos aminados fundamentais (alanina e
hidroxiprolina) na estrutura do colágeno.
 Aumento da produção de fibroblastos e estimulação da produção de
colágeno
 Outro mecanismo: inibição da biossíntese de ácidos
mucopolissacarídicos e colágeno
39
40
Centelha asiática
Centelha asiática
 Indicações terapêuticas
 Tratamento da insuficiência venosa
 Tratamento da hipertensão venosa (microangiopatia hipertensiva venosa).
 Úlceras varicosas, úlceras de decúbito
 Retardo da cicatrização, prevenção de quelóides e cicatrizes hipertróficas.
 Queimaduras de segundo e terceiro graus.
 Varizes e Hemorróidas (devido à regulação do metabolismo do tecido
conjuntivo da parede vascular).
 Úlceras gástricas
 Tratamento da Celulite - sem comprovação científica.
41
Alcaçuz
3. Ácido Oleanólico
◦ Alcaçuz (liquorice) – Glycyrrhiza Glabra 
◦ Família: Fabaceae
◦ Parte usada – Raízes e rizomas
Glicirrizina
42
Alcaçuz
 Medicina Chinesa – Glycyrrhiza uralensis e G. inflata
 Composição Química
 Glicirrizina (ácido glicirrízico) - presente nas raízes na proporção de 2 a
9% (dependendo da procedência e método de dosagem. Farmacopéia
Europeia - não menos que 4% de glicirrizína), sob a forma de sais de
potássio e de cálcio.A glicirrizina é cerca de 50x mais doce que o açúcar.
 A aglicona da glicirrizina, o ácido glicirretínico (ou ácido glicirrético),
também está presente nas raízes (0,5 - 0,9%).
 Na proporção de 1,0 a 1,5%, que conferem cor amarela à raiz e rizomas.
Principais: flavanonas (LIQUIRITINA), chalconas e isoflavonóides
43
Alcaçuz
 Propriedades
 Antiinflamatória - melhora as inflamações do trato digestivo superior.
Potencializa a ação antiinflamatória dos glucocorticóides, efeito
semelhante à aldosterona (pela potencialização do cortisol).
 Facilita a movimentação de muco no trato respiratório –
EXPECTORANTE.
 Laxante suave.
44
Alcaçuz
 Indicação com base clínica
 Úlceras gástricas e duodenais
 Uso tópico para tratamento de úlceras de boca (recorrentes)
 Síndrome do ovário policístico (estudos clínicos sem controle).
PSEUDO-ALDOSTERONISMO ou Síndrome do Abuso do Alcaçuz:
Síndrome semelhante àquela produzida pela secreção excessiva de aldosterona
(hormônio do córtex adrenal). No caso do alcaçuz, a síndrome é causada pela
glicirrizina, cuja estrutura e efeitos fisiológicos estão relacionados com a aldosterona.
Os sintomas incluem: dor de cabeça, letargia, retenção de Na+ e H2O, excreção
excessiva de K+, elevação de pressão sanguínea e, até mesmo, parada cardíaca.
2 - 6mL /dia de extrato fluido (1:1) preparado com álcool 70%
(cerca de 4-6% de glicirrizina).
45
46
Alcaçuz
Aldosterona
YAM “Mexicano”
 Nome científico: Dioscorea villosa
 Família: Dioscoreaceae
 Nome vulgar: Inhâme mexicano, Yam mexicano
 Parte usada: Raízes
47
YAM “Mexicano”
 Nome científico: Dioscorea villosa
 Gênero
 Aproximadamente 600 espécies de ocorrência tropical e subtropical
 Plantas herbáceas, trepadeiras e com raízes tuberosas
 Muitas são consumidas na alimentação (cozidas)
 Possuem saponinas de núcleo esteroídico (2%) servindo de fonte de
diosgenina, matéria-prima para a produção industrial de esteróides
sexuais.
 A primeira fonte de YAM “Mexicano” foi da espécie D. composita, também
do México.
 A D.Villosa também é conhecida como “colic root” e “WildYam”.
48
YAM “Mexicano”
Matéria-prima para a semi-síntese industrial de 
hormônios sexuais
49
YAM “Mexicano”
50
YAM “Mexicano”
 Histórico
 O inhame americano era pouco utilizado medicinalmente
 Dr. Bone foi o primeiro a utilizar esta espécie para fins medicinais, na
batalha de trento, 1776, como “remédio” para cólicas (colic root)
 Droga inscrita na BHP
 Rizomas secos de D. villosa L. (D. paniculata Michx.)
 Categoria: espasmolítico e anti-inflamatório
Embora a diosgenina possa ser convertida em laboratório em vários hormônios 
sexuais diferentes (é produto de partida para a síntese industrial de hormônios 
sexuais), a síntese química não ocorre no corpo humano.
51
5. Damaranos
◦ Ginseng (Panax ginseng)
◦ Família: Araliaceae
◦ Parte usada: Raízes e rizomas
Ginseng
52
 Composição Química
 Principalmente saponinas triterpênicas tetracíclicas e
pentacíclicas (0,5 – 3%)
 Até o momento foram descritas 28 saponinas das raízes,
pedúnculos, folhas, botões e flores.
Ginseng
 Histórico
 Na China é utilizado a mais de 3000 anos como estimulante,
geradora de vitalidade, conhecido como elixir da vida.
 Panax – significa panacéia
53
Ginseng
 Dados farmacológicos
 São os adaptógenos ou antiestresse
 Os responsáveis pelas atividades são os ginsenosídeos
 O mecanismo de ação ainda não está esclarecido
 Emprego farmacêutico
 No mercado brasileiro é indicado para aumentar a resistência
natural do organismo ao estresse
 Reduzir a fadiga
 200 a 600mg de extrato de ginseg (padronizado a 1,5% de
ginsenosídeo) diariamente, durante no máximo 3 meses.
54
Ginseng
 Reações adversas
 Efeitos cardiovasculares (Hipertensão, edema)
 Sistema nervoso central (Insônia, tontura)
 Hemorragia vaginal e ação estrogênica.
55

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