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Lúcia Helena Salvetti De Cicco By Vanessa Rocha 2010 Site: http://www.saudeanimal.com.br/cavaraca2.htm Sumário 1. Akhal-Teke ................................................................................................... 3 2. Altér-Real ..................................................................................................... 4 3. Anglo Árabe ................................................................................................. 6 4. Anglo-Normando .......................................................................................... 7 5. Árabe ........................................................................................................... 8 6. Appaloosa .................................................................................................. 12 7. Ardenês Ardennais .................................................................................... 14 8. Argentino ................................................................................................... 15 9. Baio de Cleveland ...................................................................................... 16 10. Berbere ................................................................................................... 17 11. Bolonhês ................................................................................................ 18 12. BRABANTINO (Brabant) ........................................................................ 19 13. Bretão de Tiro ......................................................................................... 20 14. Búlgaro ................................................................................................... 21 15. Campolina .............................................................................................. 22 16. Crioulo .................................................................................................... 23 17. Cob Irlandês ........................................................................................... 26 18. Clydesdale .............................................................................................. 27 19. Derashouri .............................................................................................. 28 20. Dole ........................................................................................................ 29 21. Don ......................................................................................................... 30 22. Einsieder ................................................................................................ 31 23. Mangalarga Marchador .......................................................................... 32 24. Paint Horse ............................................................................................. 34 25. Quarto de Milha ...................................................................................... 36 1. Akhal-Teke PELAGEM: Predominantemente alazã- dourada, mas há incidência de castanhos e tordilhos e ocasionais pintas brancas sobre a pelagem básica. FUNÇÃO: Todas. As tribos usam o cavalo para a lida e para o lazer, inclusive corridas e práticas de salto. Origem: 3.000-2.000 a.C. Temperamento: Sangue quente Meio Ambiente: Deserto Características: ���� Olhos grandes; ���� Narinas bem abertas, o que resulta numa expressão atrevida; ���� Pernas longas e magras, com juntas altas em relação ao solo; ���� Corpo longo, estreito, tubular; ���� Cabeça elegante de perfil retilíneo. Cabeça num ângulo de 45º ���� Pescoço comprido e fino, posto muito alto e levado quase verticalmente ao corpo; ���� pouca profundidade à altura da barrigueira, devido ao comprimento excepcional das pernas. O akhal-teke é um cavalo de estatura mediana, quase sempre de pelagem dourada, com um físico mais longo do que encorpado. Tem todas as características do cavalo do deserto: magro de pele fina, resistente ao calor. A cabeça possui um perfil reto, a ganacha é desproporcionalmente larga em relação ao focinho e as orelhas são grandes. A cernelha é acentuada e a garupa é caida, com a resultante inserção baixa da cauda. De um modo geral, esta raça exibem permanente agressividade, com as orelhas para trás,achatadas contra a cabeça, e edentes à mostra. Talvez haja até uma relação entre o akhal-teke e o árabe munaghi, raça de cavalos de corrida. O akhal-teke existe há mais de 3 mil anos na área da atual Turcomênia. É oriundo dos oásis do deserto de KaraKum, com suas colinas áridase suas depressões. O principal centro de criação fica em Ashkahabad, no sopé dos montes Kopet-Dag, a 30 km da fronteira com o Irâ. A raça contribuiu para o aperfeiçoamento de muitas outras sem ser influenciada por nenhuma. Os turcomanos tinham o akhal-teke como cavalo de corridas, preparando-o para isso com extremo cuidado: dieta de alfafa, bolas de gordura de carneiro, ovos, cevada e bolos de farinha. Para defendê-los do calor e do frio, esses corredores eram envolvidos pelos seus criadores em mantas de feltro. O akhal-teke não se ajusta aos padrões ocidentais. O cavalo tem robustez e resistência sem limites, e seu desempenho, cobrindo distâncias imensas em condições desérticas, é excepcional. Conta-se que um animal cobriu 4.152 km em 84 dias, distância entre Ashkabad e Moscou, atravessando mais de 400 km de deserto, com ração mínima de alimento e água. 2. Altér-Real O Altér-real é uma raça Portuguesa relativamente desconhecida que foi desenvolvida para servir a realeza. Foi trazida para o Brasil por D. João VI, no tempo de seu reinado. História O surgimento da raça Altér-real começou em 1748 pela Casa de Braganza em Villa do Portel. O objetivo era prover cavalos para os Estábulos Reais em Lisboa que eram excelentes cavalos para equitação clássica, e também, para carruagem. Depois de 8 anos a coudelaria foi transferida para Altér, uma cidade conhecida por terra rica mineral e um alto conteúdo de nutriente em seus pastos. Isso explica a primeira parte do nome, como para Real que é em função da realeza portuguesa. A primeira coudelaria tinha 300 das mais finas éguas andaluzas levadas para Portugal da região de Jerez de La Frontera, o mais famoso centro espanhol de criação e, garanhões Árabes. Floresceu em Alter, fornecendo montarias para a corte, e a raça ficou conhecida graças às apresentações promovidas em Lisboa. No começo do século XIX, todavia, muitos dos cavalos se perderam ou foram roubados com o saque do haras pelas tropas napoleônicas do general Junot (1804-14). Em 1834, outros desastres sobrevieram e culminaram com o fechamento dos estábulos reais. Uma reorganização chegou a ser ensaiada sob D. Maria Pia, no fim do século, com a introdução de sangue estrangeiro - inglês, normando, hanoveriano e, principalmente árabe. Os experimentos foram mal sucedidos e a raça quase se arruinou. No final do século a raça foi salva pela importação de cavalos andaluzes. Os arquivos dos estábulos foram destruídos com o advento da republica (1910). Quando a monarquia em Portugal acabou, a coudelaria também acabou, e por conseqüência a raça, teria desaparecido. Dr. Ruy d'Andrade, a maior autoridade eqüestre de Portugal, previu isto, então ele continuou com uma pequena criação de Altér-real, e seus sucessores surgiram de 2 garanhões. Em 1932 o Ministério da Economia tomou a iniciativa de reconstituir a criação dos alter-reais. Desde então a raça foi melhorada selecionando éguas adequadas e usando só os melhores garanhões. Ainda não há muito Altér-real, mas eles não estão em perigo de extinção. Esta raça é uma parte da herança cultural de Portugal. Características Dizem que hoje o Altér-Realse parecem a raça original do início de 1700 e, a despeito das vicissitudes por que a raça passou, o alter moderno, virtualmente andaluz outra vez, sobrevive como um cavalo valente, de extravagante, vistosa, altamente apropriada à Haute Ecole. Sua altura esta entre 15 e 16 hh e, as cores primárias são baía, marrom e cinza. O pescoço é curvado, musculoso, pequeno e naturalmente alto. A cabeça se assemelha ao Andaluz o e é freqüentemente definida como nobre mas comparativamente pequena, com perfil reto ou levemente convexo. Um jarrete poderoso, bem colocado. A cauda é de crina farta , luxuriantes. O corpo é compacto e curto e a garupa se inclina com rabo de baixo inserção. Eles são inteligentes, sensíveis de grande coragem e seu caráter é próprio e inconfundível. 3. Anglo Árabe Trata-se de um cavalo com características que podem enganar até um perito, à primeira vista. O Puro - Sangue Inglês, que descende do Árabe, ainda apresenta indivíduos com características marcantes do cavalo Árabe. Como o Anglo- Árabe é produto da reintrodução do sangue Árabe no PSI, pode haver dúvidas se determinado animal seria um Anglo- Árabe de porte elevado, ou um Puro - Sangue Inglês apresentando fortes características de sua origem Árabe. Carga genética: A cruza de um animal Árabe com um Puro - Sangue Inglês resulta em um produto que obtera registro como um Puro - Sangue Anglo - Árabe. Contudo, não é só o produto com 50% de cada raça que obtém registro: nos vários países onde criam estes animais, admite-se nova cruza com uma das duas raças tendo o produto 75% de carga genética de uma raça e 25% da outra. Em alguns países é permitida mais uma cruza, reduzindo a 12,5% a carga de uma das raças. Histórico: Criadores europeus, sobretudo ingleses, franceses e poloneses, decidiram dar nova infusão de sangue Árabe no PSI para torná-lo mais resistente para esportes amadores, como o salto, além de reduzir o temperamento nervoso do PSI . Note-se que a nova infusão de sangue Árabe visa somente a animais com maior resistência, pois em termos de velocidade, para o turfe, o produto perde em rendimento. Função: O esporte amador, em geral, reunindo o porte e a energia do PSI à resistência e docilidade do Árabe. Altura: de 1,5 a 1,65m se utilizados reprodutores de porte ideal. Pelagem: Alazã ou castanha, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos genitores o forem. 4. Anglo-Normando Trata-se de animal garboso e harmonioso, como se imagina que seja um Puro -Sangue Inglês, do qual difere, contudo, por ter o dorso e a anca mais curtos e a garupa mais musculosa. Os membros possuem boa ossatura e são mais curtos nas canas e abaixo dos curvilhões, que os do longilíneo modelo clássico do Puro - Sangue Inglês. Sangue autóctone da normândia, provavelmente do Berbere primordial, com infusões de sangue praticamente similar de regiões germânicas e escandinavas, além de cruzas com cavalos Árabes trazidos por conquistadores, desde os tempos de César. Modernamente, a raça, que era de porte mais pesado na idade Média, foi agilizada por seguidas cruzas com o Puro - Sangue Inglês, visando a obtenção de cavalos de salto. O que se poderia chamar, simplesmente, de cavalo Normando já existia há mil anos, sendo utilizado para a tração. Muitos foram, inclusive, levados à Inglaterra por Guilherme, o conquistador, após a consolidação de sua soberania na Ilha. As cruzas com animais germânicos e escandinavos datam do final da Idade Média , no século 17, resultando em cavalos militares potentes porém mais ágeis que animais de tração. Com o fim das armaduras, houve necessidade de maior agilidade e menor capacidade para suportar peso. No início do século 19, Napoleão Bonaparte reativou a remonta militar e o emprego do Puro- Sangue Inglês foi incrementado. Com a mecanização da Cavalaria e a desativação do animal para fins militares, novas dosagens de PSI foram dadas para agilizar ainda mais a raça no esporte. Função: Perfeito animal de sela para os esportes amadores, sobretudo o salto. Altura: de 1,52 a 1,65m. Pelagem: Usualmente alazã ou castanha. 5. Árabe O cavalo da raça Árabe é rapidamente identificado pela cabeça delicada, com seu perfil côncavo, olhos expressivos, orelhas pequenas e focinho curto. Igualmente, outra característica marcante é formado do pescoço e o seu porte: sinuoso e arqueado, chamado de cisne, e o cavalo o torna mais expressivo, elevando a cabeça. Finalmente, sua garupa é praticamente reta e o rabo, com inserção alta, é levantado pelo animal, como que desfraldando a cauda. Carga Genética: Trata-se da raça básica que deu carga genética às demais cultivadas na atualidade. Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré- História, partiu da Ásia Central uma linhagem de animais delicados e exuberantes, denominados por muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta linhagem desceu para os desertos da península arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da África. As invasões muçulmanas e os animais capturados por Europeus em combate com os árabes, difundiram a raça por toda a parte. A criação teve seu auge nos sultanatos turcos, depois decaiu com o fim do Império turco, para ressurgir graças ao interesse de criadores europeus. Trata-se de um grande raçador, dando nobreza aos produtos resultantes de sua cruza com equinos de raças mais rudes; nos esportes, sua fantástica resistência é quase insuperável. O Cavalo Árabe tem uma cabeça pequena e côncava, percoço arqueado, linha de garupa horizontal e cauda levantada de inserção alta. Altura: de 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal. Pelagem: Castanha ou alazã, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos genitores o for. LENDA DO CAVALO ÁRABE: Alá disse ao Vento Sul: "Transforma-te em carne sólida, pois de ti farei uma nova criatura, para a honra do Meu Sagrado Senhor e a desonra dos Meus inimigos, e para ser um criado daqueles que estão sujeitos a Mim". E o vento Sul respondeu: "Senhor, assim se faça por Vós". Então Alá tomou um punhado do Vento Sul e o assoprou, criando o cavalo e dizendo: "Teu nome será Árabe, e a virtude estará no pêlo de teu topete e a pilhagem estará em teu dorso. Tenho preferido a ti entre as bestas de carga, pois fiz de teu patrão teu amigo. Dei-te o poder de voar sem as asas, Lenda seja numa investida violenta como numa retirada. Colocarei homens em teu dorso, cuja honra e louvor sejam a Mim dirigidos e que cantem Aleluia em Meu nome". PADRÃO DA RAÇA: (ABCCA) Muitas das atuais características do cavalo árabe resultam de sua adaptação ao deserto. São, com certeza, aspectos de sua conformação primitiva que foram privilegiados, selecionados e desenvolvidos com grande sabedoria pelos beduínos. Isso foi realizado com tal maestria através de conceitos e ensinamentos passados de geração para geração durante milênios, que nenhum hipólogo ou compêndio sobre eqüinos se recusa ou mesmo titubeia em afirmar que o Puro Sangue Árabe é o mais perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela. Os olhos - Os olhos do cavalo árabe são típicos de muitas espécimes de animais do deserto. Grandes e salientes, eles são responsáveis por prover o animal de uma excelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos Árabes dos ataques de seus predadores. Narinas - As narinas do cavalo Árabe que se dilatam quando ele corre ou está excitado, proporcionam uma grande captação de ar. Normalmente as narinas se encontram semi-cerradas reduzindo a poeira proveniente da respiração nos climas mais secos como no deserto. Maxilares - O tamanho e a grande separação entre os maxilares ou ganachas no cavalo Árabe proporcionam um bom espaço para a passagemde sua desenvolvida traquéia - provavelmente esse é um outro fator de adaptação para aumentar a captação de ar. Carregamento de cabeça - O carregamento natural de cabeça do cavalo Árabe é muito mais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao galope. O alto carregamento da cabeça facilita a passagem do ar, abrindo as flexíveis narinas e alongando a traquéia. É comprovado que os cavalos Árabes possuem maior número de células vermelhas que as outras raças, o que pode indicar que o cavalo Árabe usa o oxigênio mais eficientemente. Pele - A pele negra por debaixo dos pêlos do cavalo Árabe é visível devido à delicadeza ou ausência de pêlos em torno dos olhos e focinho. Essa pele escura em torno dos olhos reduz o reflexo da luz do sol e também protege contra queimaduras. A fina pele do cavalo Árabe proporciona a rápida evaporação do suor resfriando o cavalo mais rapidamente. Irrigação Sanguínea - As veias que se tornam visíveis por saltarem à flor da pele quando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em contato com o ar, resfriam rapidamente a circulação sanguínea, proporcionando maior conforto em longas jornadas. Crina - Os pêlos da crina são normalmente finos e longos, protegendo a cabeça e o pescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa também protege os olhos do reflexo e da poeira. Focinho - O pequeno e cônico focinho também deve ser creditado de sua herança do deserto. A escassez de alimentos deve ter reduzido o focinho para o admirado tamanho e formato de hoje. Os finos e ágeis lábios provavelmente são resultados dos ralos pastos do deserto. Os cavalos dos beduínos pastoreavam apenas esporadicamente comendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto seguiam em suas longas jornadas. Lábios ágeis podem rapidamente se prover de pequenas porções de ralas gramas e ervas. Estrutura Óssea - É fato que muitos cavalo Árabes possuem apenas cinco vértebras lombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa vértebra a menos explica o pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesos proporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas autoridades do cavalo Árabe, como Gladys Brown Edwards, afirmam que não são todos que possuem cinco vértebras, muitos possuem o padrão de seis vértebras. Até hoje não é sabido qual número mais comum de vértebras no cavalo Árabe e não há evidência de que o Árabe que possui cinco seja mais puro ou mais desejável do que o que possui seis. Carregamento da Cauda - O alto e natural carregamento da cauda é resultado da singular estrutura óssea do cavalo Árabe. A primeira vértebra da cauda, que se liga à parte interna da garupa é levemente inclinada para cima, ao contrário de outras raças que se inclina para baixo. A cabeça - A distinta beleza do cavalo Árabe é uma das principais marcas do tipo da raça. O clássico perfil é marcado por duas características: jibbah e afnas, muito admiradas pelos beduínos. Jibbah - é a protuberância acima dos olhos. Nem todos os cavalo Árabes maduros possuem, mas ele é óbvio nos potros. O Jibbah aumenta o tamanho da cavidade nasal proporcionando maior capacidade respiratória. Afnas - O afnas é a chamada "cabeça chanfrada". O chanfro é a depressão no osso frontal da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta uma curva côncava no perfil da cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como um aspecto de beleza, nem todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da mesma forma que hoje nem todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil. Mas uma cabeça é considerada boa e típica quando possui:olhos grandes, salientes, bem separados e situados logo abaixo da testa;testa larga;narinas grandes e flexíveis;cabeça descarnada e seca;a expressão geral é alerta, inteligente e vivaz.Os chamados "olhos humanos" ou "branco nos olhos" no qual é visível a esclerótica branca em torno da íris é um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret Greeley em seu livro "Arabian Exudus" cita Wilfrid Blunt afirmado que o branco nos olhos não era um sinal de mau temperamento, pelo contrário, era uma característica desejada pelos beduínos. Muitos juízes e criadores modernos, no entando, desgostam e penalizam os cavalos que possuem essa característica a despeito do fato dela aparecer em certas antigas e valiosas linhagens. 6. Appaloosa O gene que faz o cavalo malhado é tão antigo quanto o próprio eqüídeo mas, o crédito pela criação de uma raça distintiva de pelagem mosqueada cabe modernamente aos índios Nez Percé da América do Norte, que vivem no noroeste Nez Percé da AMérica do Norte, que viviam no noroeste do atual estado do Oregon. Suas terras incluíam o vale do rio Palouse (ou Palousy), e foi o rio que deu nome aos cavalos. Geneticamente, os animais tinham sangue Árabe, Berbere e a fusão destes com os autóctones, ibéricos, o Andaluz. Os animais que traziam na sua carga genética esta peculiaridade de pelagem, provavelmente eram descendentes de Árabes de origem persa. Todos os eqüinos das Américas descendem dos cavalos reintroduzidos pelos conquistadores ibéricos. Os indígenas norte- americanos capturaram eqüinos trazidos pelos exércitos espanhóis que invadiram o México. A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos espanhóis. Nesse lote havia exemplares de pelagem salpicada descendentes remotos de cavalos da África Central. Os Nez Percé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas seletivas. Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente prático. Em 1877, a tribo e a manada quase foram exterminadas quando o governo da União ocupou as reservas. Todavia, em 1938, com a fundação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. Seu registro é hoje o terceiro mais numeroso do mundo. No Brasil, a raça foi introduzida pelo criador Carlos Raul Consoni, na década de 70, em São Paulo. Um Appaloosa é identificado, de imediato, pelas pintas que apresenta na sua pelagem, usualmente concentradas numa região do corpo, como a garupa, mas pode apresentar- se com pintas em todo o corpo. Em termos de estrutura, é semelhante ao Quarto de Milha de lida, ou seja, um animal mais troncudo do que longilíneo, apresentando sólida ossatura. Os olhos possuem esclerótica branca em torno da íris; a cabeça de desenho refinado, com caráter distintivo; a pele do nariz conspicuamente mosqueada; possui lineamente compacto, com quarto robusto, resultado da introdução de sangue quarto de milha; os membros são adequados, um pré-requisito de qualidade e os cascos são duros, em geral com listras verticais. Altura: de 1,42 a 1,52m. O Appaloosa moderno é reprodutor, mas também animal de competição (corrida e salto), notável pela resistência, vigor e boa índole. Praticamente qualquer fundo básico sobre o qual se apresentem as pintas, que podem ser claras ou escuras, para contrastar. Há cinco pelagens oficiais de Apaloosa: blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada). O Appaloosa é dócil, ágil e vigoroso, um excelente animal de lida, além de ser cultivado por simples motivos estéticos. 7. Ardenês Ardennais Identificação: Cavalo de tração, compacto e musculoso, com membros desproporcionadamente curtos e de ossatura extremamente larga abaixo dos joelhos e dos curvilhões . A cabeça é uniformemente grande e levemente convexa. A potência do pescoço e dos músculos, tanto da paleta quanto da garupa e nádegas, faz parecer que não há dorso ou anca entre o peito e os quartos posteriores . As patas são grandes e peludas. Carga Genética: Trata-se de uma raça autóctone da França e da Bélgica, uma linhagem que evoluiu no Norte da Europa a partirda milenar migração do Berbere, cuja rota se fez da Ásia Central para o Oeste, transformando-se num ramo do chamado Cavalo Nórdico. Histórico: A raça possui sua aparência atual há mais de dois mil anos, ao que se sabe, sendo primordialmente da França e da Bélgica, embora o cavalo das Ardenas tenha sido levado, posteriormente, para a Suécia também. Supostamente, trata-se de uma das linhagens autóctones das nações francas, mencionada por Júlio César em suas narrativas das guerras no que ele chamava de Gália. Na Suécia, a utilização da raça é recente e a potência dos animais sofre nas regiões escandinavas mais frias. Função: até a era da mecanização, o Ardenês, assim como outros cavalos de tiro nórdicos, prestou inestimável contribuição à agricultura. Nos dias atuais, contudo, seus serviços não estão de todo dispensados, sendo utilizados em regiões madeireiras de difícil acesso para veículos, mesmo para tratores. Altura: na França e na Bélgica, em torno de 1,53m e, na Suécia, pode atingir 1,60m, sendo, porém, menos compacto e musculoso. Pelagem: Alazã e castanha, com casos de castanho- interpolado (ruão), ou seja, mescla de pêlos brancos, negros e vermelhos, ou de brancos e vermelhos, com crinas e membros negros. 8. Argentino Função: Animal altamente competitivo para os esportes amadores. Altura: Quando atingem de 1,60 a 1,70m são destinados ao salto ou ao adestramento; quando menores que 1,50m são destinados ao pólo. Pelagem: Alazã, castanha e tordilha. Animal harmonioso que se confundiria com o Anglo Árabe se não fosse a chanfro convexo em vez de reto ou até mesmo côncavo do Anglo- Árabe. Possui porte altivo como um Puro- Sangue Inglês, embora os indivíduos de conformação ideal sejam mais curtos de dorso e anca, possuam braços mais verticais e quartelas mais curtas que o PSI. Originalmente denominado de Anglo- Argentino, este cavalo excepcional para a prática de esportes amadores resultou da cruza do puro- Sangue Inglês com o Crioulo; portanto, tem sangue Árabe e Berbere, basicamente, as raças formadoras do PSI e do Andaluz, este sendo o gerador do Crioulo na América do Sul. As pastagens Argentinas são mundialmente famosas por sua excelência para a equinocultura . Além da criação de excepcionais Crioulos, usados precipuamentes na lida, os argentinos desenvolveram uma raça voltada para o esporte, através da cruza com o PSI. Do cavalo de corrida obtiveram o porte e a vivacidade; do crioulo colheram a resistência e os úmeros mais verticais e quertelas mais curtas, que fazem o animal perder em velocidade mas ganhar em termos de resistência, sobretudo, nos saltos. Em 1983, a raça foi oficialmente redenominada de Sela - Argentina, tanto por motivos políticos resultantes do conflito com a Inglaterra sobre a posse das ilhas Malvinas quanto para evitar incongruências quando da utilização de linguagens germânicas, como as Trakehner, Hanoveriana etc., em novas cruzas na atualidade. 9. Baio de Cleveland Função: atualmente, é uma raça muito utilizada para puxar carruagens reais, servir de montaria oficial da rainha Elizabeth II, ou para as caçadas à raposa. Altura: de 1,52 a 1,61m Pelagem: Baio é tradução de em inglês, significando o nosso castanho. É uma das raças que possui a cabeça convexa, ou acarneirada, tendo pelagem uniformemente castanha, embora com eventuais tufos brancos nas extremidades dos membros. A cabeça é grande, o corpo é poderoso, com ampla cavidade toráxica e quartos traseiros potentes e cauda de implante alto. Os membros são um tanto curtos mas boa ossatura. Trata-se do cavalo que mais se poderia considerar o eqüino autóctone da Inglaterra . Deve descender de estirpes primordiais, tendo sofrido periódicas cruzas por parte de animais trazidos por invasores, como os nórdicos dos saxões ou os Andaluzes dos normandos. Nos últimos 100 anos sofreu, ainda, alguma infusão de Puro - Sangue Inglês, o que, contudo, não afetou o seu temperamento, continuando a ser um animal paciente e até pachorrento, sem o gênio irrequieto do PSI. O Baio de Cleveland é usado pelas diversas nações, ou tribos, britânicas desde tempos imemoriais. Já foi conhecido pela denominação de Chapman, e era o animal ideal, nos vilarejos ingleses, tanto para puxar suas carroças, quanto para ser utilizado montando. Nos séculos 17 e 18 a sua presença era generalizada na Inglaterra, e muitos nobres que se dedicaram à formação do PSI, o fizeram cruzando garanhões Árabes com matrizes de Cleveland, sobretudo em York-Shire . 10. Berbere Função: É o cavalo de sela ideal nos países Árabes, sendo, como o Árabe, também um excelente raçador para formar plantéis de mestiços de lida ou esporte. Altura: de 1,52 a 1,60m. Pelagem: Alazã ou castanha, passível de se tornar tordilha se pelo menos um dos genitores também o for. De uma maneira simplista se poderia dizer que o Berbere é um Árabe de perfil acarneirado, ou, então, que o Berbere é um Andaluz menor, portanto, devemos reparar que o chanfro não é côncavo e que o pescoço é menos sinuoso que o Árabe, embora haja, ainda, uma leve diferença na garupa: a do Berbere é menos reta, sendo mais arredondada e, por conseqüência, a inserção do rabo se verifica mais baixa Tanto o Berbere quanto o Árabe são descendentes diretos do que alguns denominam de o Cavalo Ágil, ou seja, o Berbere e o Árabe são primos - irmãos, raças puras no processo evolutivo. Por este motivo, há muitos que confundem as duas estirpes ou ignoram a denominação de berbere para se referir às duas raças, indistintamente, como sendo Árabes, simplesmente. Há alguma justificativa para isto: afinal, o que se considera moderadamente como o mais puro dos cavalos Árabes, que é proveniente dos desertos egípcios, sem dúvida é descendente da cruza das duas estirpes. O Berbere foi levado da Ásia, por Tribos nômades, tanto para o Oriente Médio (onde se encontrou com o Árabe) quanto para o Norte da Europa, prosseguindo para o Sudoeste até a península ibérica. Na realidade, tanto no tempo das invasões muçulmanas quanto na cavalaria dos países Árabes da atualidade, o cavalo utilizado é o Berbere, por seu porte maior. 11. Bolonhês O Bolonhês é um dos cavalos mais harmoniosos cavalos de tiro da Europa, pois a infusão de sangue oriental foi muito forte. Assim, apesar de possuir as características gerais do animal de tração, como o aspecto compacto e as pernas curtas e grossas, com articulações grandes, possui também um chanfro bastante reto e às vezes até côncavo, lembrando o perfil do Árabe. As orelhas são pequenas, o pescoço poderoso, as crinas são espessas e a pelagem sedosa é usualmente tordilha. Desenvolvido no Norte da França, na região de País de Calais, trata-se do resultado de inúmeras cruzas através dos séculos, tendo como base o cavalo nórdico (que alguns preferem denominar das florestas) cujas origens milenares estão na migração do Berbere que se deslocou para o Oeste pela Europa. Na Idade Média houve grande infusão de sangue Andaluz, ou seja, mais carga genética de origens Berbere e Árabe. Como todos os animais nórdicos, a potência foi sempre um elemento primordial a ser explorado pelo homem primitivo, sendo vital nos seus primeiros esforços agrícolas, comerciais e militares, lançando mão do cavalo para puxar arados, transportar carretas de produtos, transportar carretas de produtos e, finalmente, artefatos bélicos. No caso específico do Bolonhês, contudo, o animal foi utilizado ainda como montaria na Idade Média, suportando a carga de um cavalheiro com sua pesada armadura blindada. Função: Na atualidade, puxar arados em granjas. Altura: Em torno de 1,62m; no máximo 1,65m. Pelagem: As pelagens são as básicas, castanha e alazã, mas quase todos se tornam tordilhos com o tempo.12. BRABANTINO (Brabant) O Brabantino é possuidor das usuais características dos potentes cavalos de tração, com o pescoço bem desenvolvido, conjunto dorso/anca bem curto, pernas curtas e grossas, etc. Contudo, para os que já ,conseguem ir sentindo as pequenas nuanças da conformação eqüina, não é difícil distinguir o Brabantino dos demais pela sua cabeça desproporcionalmente pequena em relação ao corpo, e por sua grande estatura. o Brabantino é tido por muitas autoridades como o verdadeiro chefe de raça de todos os cavalos nórdicos, o primordial cavalo das florestas que se desenvolveu a partir do Berbere pré - histórico. Como o original cavalo dito de sangue frio ( mera expressão referente à região nórdica a ao temperamento frio), o Brabantino foi a base dos demais cavalos pesados da Bélgica, do Norte da França, etc. Alguns o chamaram de cavalo de Flandes, raça que não existe, exceto em citações históricas, tratando-se, portanto, do Brabantino mesmo. Embora outras raças tenham sido desenvolvidas a partir deste cavalo, através de cruzas, sobretudo, com cavalos orientais, o brabantino é cultivado e selecionado, até os dias atuais, mantendo as suas características obviamente, trata-se de um animal de tração, mas a sua nobreza faz com que os seus atuais criadores, quando puristas, o reservam para exposições. Altura: Nórdicos puro, supera 1,70m na cernelha. Pelagem: Embora outras sejam possíveis, a usual é a do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos, com pequenas manchas negras pelo corpo todo. 13. Bretão de Tiro O Bretão é um animal nativo da região bretã francesa e foi sendo cruzado, através dos tempos, com as demais raças de tiro, como as raças Percheron, Ardenesa e Bolonhesa. Da tração de coches, após cruzas com o Hackney e o Tratador Norfolk. As cruzas com Árabe e o Puro -Sangue Inglês resultaram em um Bretão para charretes e até mesmo a montaria. O Chamado Bretão de Tiro, que pode atingir até a altura de 1,60m ainda usado na agricultura; o tratador ainda potente, com 1,50m de altura, serve para as carruagens e, finalmente, o Bretão, que alguns apelidaram de Corlay, com 1,52m, serve para montaria. A herança genética do Bretão é a mesma dos demais cavalos nórdicos, ou seja, do Berbere pré-histórico que veio da Ásia para a Europa pela rota das estepes e originou os chamados cavalos da floresta. Na atualidade, o Bretão sofreu infusões de sangues oriental e Anglo - saxão. Altura: Como vemos acima, pelas funções a que se destinam determinadas criações, o animal pesado de tiro não deve variar muito de 1,60m, assim como o de tração a trote não deve variar muito de 1,50m. Contudo, o tipo mais leve pode perder porte até cair a 1,48m. Pelagem: Temos básicas, alazã e castanha, com grande ocorrência do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos. Contudo, é muito rara a aparição do castanho quase negro, como se desconhece o tordilho. O pescoço correspondente ao conjunto, é curto, grosso e arqueado. As orelhas são pequenas e móveis. A cabeça é quadrada e de perfil reto. A anca são largas e quadradas, com musculatura acentuada e movimentação particularmente franca e livre. As pernas são curtas e fortes, com pouco plumagem e os pés duros, bem formados e não muito grandes. A cauda, costuma-se encurtar como a do norman cob. 14. Búlgaro Também conhecido como Búlgaro Oriental, trata-se de um Anglo - Árabe, na realidade! As características são as uma estrutura longilínea, altiva, chanfro reto às vezes até côncavo; a garupa horizontal do Árabe e a espádua oblíqua do PSI. A mesma do Anglo - Árabe e Berbere com o autóctone britânico, descendente do Berbere pré- histórico. Há numerosos países que desenvolvem supostas raças nacionais que, na realidade, não passam de uma versão local de outra raça. Obviamente, tais supostas raças precisam entrar em trabalhos como este, já que possuem registro. Em alguns países, a raça ao menos é formada em diversas etapas, recebendo diferentes infusões periódicas de numerosas raças, na procura de determinado padrão. Isto foi feito, no Brasil, em relação ao Campolina, e atualmente do Brasileiro de Hipismo. Contudo, o Búlgaro é simplesmente um Anglo Árabe , sem qualquer outra influência racial. Trata-se de animal criado pela Fazenda Estatal Vassil Kolarov. Função: Os animais são empregados tanto no salto, embora não possuam estatura recomendável, quanto em corridas de obstáculos, para as quais são ideais, unindo a velocidade do PSI à resistência do Árabe. Altura: Embora o haras estatal só introduza novas cruzas com PSI na atualidade, a média é de 1,53m. Pelagem: As usuais alazã e castanha. Por motivos de preferência estética, os búlgaros concentram a seleção em pelagens alazã e castanho praticamente negro, desprezando o castanho comum, de tom marrom : 15. Campolina Trata-se de um animal de grande estatura e marchador. Possue as características básicas do Marchador Mangalarga, do qual foi evoluído, mas em porte mais imponente. A cabeça é forte e muitas vezes o chanfro é acarneirado, mais próximo ao perfil do Crioulo do que propriamente do Mangalarga, os anteriores são mais imponentes que os quartos posteriores, sendo os ombros fortes e inclinados e a cavidade toráxica ampla e profunda, canas curtas e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é estreita. A base da raça, o Marchador e, ainda, o Crioulo (que era levado do Rio Grande do Sul para Minas Gerais) é, proveniente dos animais trazidos da Península Ibérica, portanto, Berbere e Árabe. O Criador Cassiano A. da Silva Campolina ganhou uma égua, Medéia, da raça Marchador Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão Andaluz, de Antônio Cruz, que pretendia obter um produto mais robusto. Nasceu um potro, Monarca, do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões de sangue Anglo - Normando (do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de PSI.) Originalmente, o Campolina foi utilizado para a tração de tróleis e carruagens. Atualmente, é um excelente animal para o lazer, reunindo o conforto da marcha ao porte robusto para passeios rurais. Altura: Se provir de boa criação, atinge 1,65m. Pelagem: Além das básicas, alazã e castanha, há a báia, de cor amarelada, crinas e membros negros e , às vezes, zebruras listras, raia da cernelha à garupa, etc. 16. Crioulo Trata-se de um animal harmonioso nativo da República Argentina, o crioulo pode ser encontrado, sob formas ligeiramente difrentes e uma grande variedade de nomes. Com o chanfro acarneirado, herança esta de sua ascendência ibérica, não possui a desproporção que se observa no Andaluz e na maioria dos Mangalargas entre os quartos traseiros Descendente dos animais ibéricos, a garupa genética é a do Berbere e a do Árabe. O cavalo desapareceu dos territórios americanos na Pré Historia, sendo reintroduzido somente na colonização ibérica. Os espanhóis, a partir da América Central, levaram o cavalo para o Norte, ao México, e para o Sul , até o Peru. Do México, o cavalo espalhou-se pelo que hoje constituiu os Estados Unidos, e, do Peru, o cavalo seguiu para o sul, numa rota paralela à costa do Oceano Pacífico, via Chile, até invadir a Argentina e o Rio grande do Sul, onde o cultivamos, originalmente, no Brasil. Atualmente, a raça está sendo bem difundida em todo território nacional. Pelagem: Praticamente qualquer uma, predominante o baio gateado ( com estrias escuras nos joelhos e jarretes). A pelagem dominante no Brasil, a gateada, que é um báio com fio do lombo e às vezes zebruras. Além dela encontram-se a moura, a rosilha, a alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda freqüente no Brasil as pelagens malhadas: oveira e tobiana, indesejáveis. Função: Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente,dócil e resistente, com incrível capacidade de trabalho e subsistência sob condições. Nos dias atuais, está sendo descoberto pelos praticantes do hipismo rural, com crescente sucesso esportivo. É educado num galope especial, curto, porém continuado, que permite fazer muitos quilômetros por dia. Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo, de acordo com os terrenos planos do sul. PADRÃO DA RAÇA: 1 – CABEÇA: PERFIL: Sub-Convexo; Retilíneo; Sub-Côncavo COMPRIMENTO: Curta GANACHA: Delineada; Forte e moderadamente afastada LARGURA: Fronte – larga e bem desenvolvida Chanfro – Largo e curto ORELHAS: Afastadas; Curtas; Bem inseridas; Com mobilidade OLHOS: Proeminência; Vivacidade 2 – PESCOÇO: INSERÇÕES: Cabeça – Limpa e resistente;Tórax – Rigorosamente apoiada no peito BORDO SUPERIOR: Sub-Convexo; Crinas grossas e abundantes BORDO INFERIOR: Retilíneo LARGURA: Amplo; Forte; Musculoso COMPRIMENTO: Mediano 3 – LINHA SUPERIOR: CERNELHA: Destaque moderado; Musculosa DORSO: Mediano; Musculoso; Bem unido a cernelha e ao lombo LOMBO: Musculoso; Unindo suavemente o dorso e a garupa GARUPA: Moderadamente larga e comprida; Levemente inclinada proporcionando boa descida muscular para os posteriores COLA: Com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes. 4 – TÓRAX, VENTRE E FLANCO: PEITO: Amplo; Largo; Profundo; Encontros bem separados e musculosos PALETAS: Inclinação mediana; Comprimento mediano; Musculosas, caracterizando encontros bem separados COSTELAS: Arqueadas e profundas VENTRE: Sub –Convexo, com razoável volume; Perfeitamente unido ao tórax e flanco FLANCO: Curto; Cheio; Unindo harmonicamente o ventre ao posterior 5 – MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES: BRAÇOS E COTOVELOS: Musculosos; Braços inclinados; Com cotovelos afastados do tórax ANTEBRAÇOS: Musculosos; Aprumados; Afinando-se até o joelho JOELHOS: Fortes, nítidos, no eixo CANELAS: Curtas, com tendões fortes e definidos; Aprumadas BOLETOS: Secos, arredondados, fortes e nítidos; Machinhos na parte posterior QUARTELAS: De comprimento médio; Fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas CASCOS: De volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados. De preferência, pretos QUARTOS: Musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente amplas e, musculosas interna e externamente GARRÕES: Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente aberto 2.1 - MEDIDAS (M): #### Alçada Tórax Canela #### Min. Máx. (perímetro) Min.* (perímetro) Min.* MACHOS 1,40 1,50 1,68 0,18 FÊMEAS 1,38 1,50 1,70 0,175 CASTRADO 1,38 1,50 1,68 0,18 * Não existe máximo estabelecido. 17. Cob Irlandês O cob é um dos cavalos mais sedutores do mundo. Embora seja recomendável à primeira vista, não é uma raça, de vez que não há padrões determinados para o seu padrão. A maneira mais rápida de identificar o Cob Irlandês é verificar que se trata de um cavalo de tração cujas patas não são peludas. Esta raça de tiro possui um certo refinamento, apesar de manter as características dos eqüinos de sangue frio: pescoço curto e forte, cabeça de chanfro convexo, ombros poderosos, membros curtos e ossudos e patas grandes. Carga Genética: Obviamente um animal autóctone, descendente do Berbere pré histórico que, contudo, pode Ter recebido alguma carga genética de Árabes levados por invasores, sobretudo pelos romanos. Histórico: A existência da raça é milenar. Tendo sido utilizada tanto para tração quanto para montada. Nos séculos 18 e 19 , em especial, o Cob Irlandês foi aproveitado nos demais territórios britânicos. A partir dessa difusão da raça, também se desenvolveu uma nova estirpe, denominada Hunter, ou cavalo de caça. Trata-se da cruza do Cob com o Puro Sangue Inglês, cujo produto é um animal de cerca de 1,65m de altura, chanfro reto, garupa poderosa e oblíqua e excelente saltador, somando as qualidades mais desejáveis das duas raças: a resistência e potência do Cob com a vivacidade, o refinamento e o sangue quente do Puro Sangue Inglês. Função: O Cob tradicional ainda é usado em pequenas propriedades rurais ou em vilarejos pitorescos, para tração ou mero transporte de cavaleiros montados. Altura: de 1,50m a 1,60m, para o Cob de tiro. Pelagem: As usuais alazã, castanha ou tordilha, com uma certa predominância da castanha escura, quase negra, tanto no animal de tiro quanto no de caça. 18. Clydesdale Uma das maneiras de se distinguir este cavalo de tração dos demais está na pelagem: o Clydesdale possui manchas brancas pelo corpo, sobretudo na cara e nos membros inferiores. Em movimento, sua ação é larga e compassada: quem observar por trás verá a sola das patas, bem elevadas em ação. As características gerais são comuns aos animais de tiro: pescoço forte e arqueado, cernelha alta, conjunto dorso/anca curto, espádua quase vertical e membros anteriores diretamente sob os ombros. Os ossos são largos e poderosos, a musculatura compacta e potente. Carga Genética: Basicamente, o Clydesdale é o produto do sangue Berbere de linhagens distantes e separadas entre si por séculos. Os escoceses cruzaram seus cavalos autóctones, descendentes do Berberes pré históricos, com animais nórdicos, sobretudo pela importação de garanhões da região continental de Flandes. Histórico: Com a abertura de estradas que permitiam a circulação de veículos de tração, os escoceses do condado de Lanarkshire, que é banhado pelo rio Clydesdale, resolveram desenvolver uma raça de tiro para escoar a produção de carvão de suas minas ali localizadas. Logo os agricultores também aderiram à nova raça, que recebeu o nome de rio. Com o passar do tempo, o cavalo ultrapassou as fronteiras da Escócia, sendo introduzido no Reino Unido, a partir do século 18. Função: Apenas a tração. Altura: Em média 1,62m. Pelagem: Predominantemente castanha, com as citadas manchas brancas; quando o alazã é tostado, também com as manchas. Finalmente, pode ser ruão com manchas. 19. Derashouri Não seria fácil distinguir um cavalo da raça Darashouri de um Berbere, pois, na realidade, se trata de um animal tipicamente dessa linhagem, cultivado no Irã. Evidentemente, há a presença de sangue Árabe no cavalo da antiga Pérsia, que se faz notar, sobretudo, no perfil mais reto, menos acarneirado e, as vezes, até côncavo, tanto do Derashouri quanto no chamado cavalo Jaf, que é basicamente o mesmo animal. Contudo, a garupa inclinada denuncia a predominância do Berbere, assim como a estatura, grande para um cavalo do deserto. O Árabe, no Oriente Médio , atinge em torno de 1,43m de altura e a raça tem garupa horizontal. Do original cavalo do deserto, da rota das estepes, com cruzas contemporâneas. Ao deslocar-se da Ásia Central, o Berbere tomou duas rotas: a nórdica , indo para o Oeste pelo topo da Europa, e a das estepes, descendo para Sudoeste, em direção a Península Arábica. Obviamente, os eqüinos se espalharam também pela Pérsia, que, com centro de um dos primeiros impérios da raça humana, cultivou o cavalo em quase todas as suas regiões . Nos planaltos, o pescoço do Darashouri é mais encorpado, ao passo que nas províncias montanhosas o Jaf exibe uma certa herança do pescoço de cisne característico do Árabe. Função: O cavalo oriental é um companheiro do homem, utilizado para tudo, em especial como montaria. Altura: Em média 1,50m. Pelagem: Rigorosamente as tradicionais alazã, castanha e, eventualmente, tordilha. Tanto a pelagem quanto as crinas são extremamente sedosas. 20. Dole Este éum cavalo da Noruega possui certas características curiosas, uma das quais a de poder ser considerado um animal de tração em miniatura, pois há grande variação na altura dos indivíduos. Outra característica está na cabeça : parece a de um Pônei, delicada e às vezes com chanfro até côncavo, em contraste com o resto do corpo. O pescoço é forte, os ombros são bastante verticais, a musculatura é bem desenvolvida e os membros são curtos e ossudos, com patas peludas. Um dos muitos ramos do cavalo nórdico, descendente do Berbere pré histórico. nos indivíduos mais delicados, ágeis e velozes, há a presença de cruzas controladas de Puro- Sangue Inglês recente. Os animais nórdicos, embora mantendo as características dos pesados cavalos ditos da floresta, sofrem a influência da falta de alimentação exuberante nas gélidas regiões do Mar do Norte, o que explica a oscilação entre os portes dos indivíduos, tendo algum perdido a altura, através dos séculos, a exemplo do que se deu com o Piquira, no Brasil. O indivíduo de porte mais avantajado é utilizada em pequenas propriedades rurais, tanto no arado quanto em setores madeireiro. Os mais ágeis são trotadores para jarretes e animais de montaria. Altura: de 1,40 a 1,52m. Pelagem: Predominantemente castanha, do avermelhado ao negro, com abundância de crinas espessas características dos animais de tiro, podendo ocorrer a presença de pêlos brancos, sobretudo nas patas peludas. 21. Don Trata-se de um cavalo de difícil descrição, diante da inconsistência de características marcantes, sendo um animal desenvolvido na URSS a partir de inúmeras cruzas e entre várias raças. Talvez haja a predominância de algumas características do Puro Sangue Inglês, exatamente aquelas mais adequadas à velocidade, como os posteriores quase retos. A cabeça também é muito refinada para um animal cuja base está no chamado cavalo das estepes, sem , contudo, o perfil côncavo dos delicados cavalos do deserto, deixando bem marcada a presença do Puro Sangue Inglês. Em termos de raças contemporâneas, há sangue Anglo- Normando , Árabe, PSI e Orloff. A base da raça e asiática, das estepes. Na fracassada invasão napoleônica da Rússia, em 1812, os franceses abandonaram cavalos Anglo- Normandos, que os cossacos utilizaram na reprodução. Posteriormente, houve a introdução de sangue de animais turcos, de linhagem Árabes e Berberes modernas. Finalmente, adicionaram o sangue PSI para obter mais porte, assim como o Orlou, que já é também o produto de cuidadosas cruzas de linhagens nórdicas, orientais, etc. Este cavalo de sela é utilizado para lazer ou ação militar, servindo em regiões de difícil acesso motorizado. Atinge uma média de 1,52m, na atualidade, pois originalmente não passava de 1,45m, devendo continuar a crescer através de futuras seleções. Pelagem: as tradicionais alazã e castanha, além do baio e do eventual tordilho, não sendo de agrado a incidência de manchas, preferindo-se uma só. 22. Einsieder Esta raça é a versão suíça do cavalo Anglo Normando. É um animal de esporte, garboso como um Puro Sangue Inglês, mas possuindo as características mais adequadas ao salto, como o conjunto dorso/ anca mais curto, canas curtas e fortes, cuvilhões mais baixos, quartelas mais curtas, garupas fortes, etc. Basicamente a do Anglo Normando, e ainda do Hackney, introduzida modernamente. A cultura de uma raça para esportes, na Suíça, curiosamente é devida aos monges Beneditinos! A tradução do nome da raça é "eremita". O primeiro registro da criação data de 1064, obviamente a partir de animais meramente nórdicos, pois nem sequer existia a Inglaterra como nação! Contudo, os suíços foram introduzindo o Anglo- Normando à medida que esta raça foi sendo desenvolvida na França e, posteriormente, houve a importância do Hackney, diretamente da Inglaterra. Função: Cavalo desenvolvido para esportes, sendo excelente saltador ou animal de adestramento. Contudo, muitos o utilizam como trenós no inverno ou praticar o perigoso esqui na neve. Quando um indivíduo atinge grande estatura, há quem até mesmo o empregue na tração agrícola em Zonas rurais. Altura: Em média, 1,62m, mas pode atingir 1,70m. Pelagem: Qualquer uma é possível, mas a grande incidência é a de pelagens claras, como a alazã ou baia, na qual somente as crinas e membros inferiores são escuros. Possivelmente, através dos tempos, houve a eliminação propositada do gens tordilho, mas as demais pelagens teriam sido clareadas pela natureza nórdica. 23. Mangalarga Marchador A raça passou a ser cultivada a partir da crianção do barão de Alfenas, cruzando um garanhão Alter Real, presente de D. Pedro II, com o rebanho mineiro dos Junqueira, de origem também ibérica. Seu nome deve-se ao seu andamento, ou mais provavelmente ao nome de uma fazenda no Estado do Rio de Janeiro, onde esses animais, por volte de 1845, passaram a ser conhecidos e cobiçados por todos os homens de posse da então capital do Império. É a mais antiga raça zootecnicamente formada na América Latina. Tendo a Associação de Criadores de Mangalarga de São Paulo estabelecido preferência para o andamento denominado "marcha trotada" em contraposição à preferência dos criadores mineiros para a marcha picada, resolveram estes últimos organizar sua própria Associação, com livros separados de registro, a partir de 1950, de acordo com o padrão seguinte, modificado em 1951. Descrição Peso de 350 a 400 quilos no macho (menor do que o Paulista). Estatura de 150cm no garanhão, com uma média de 151 e um mínimo de 146cm. Na fêmea 144cm, com um mínimo de 138cm. Perímetro torácico de 175cm no macho e 173cm na fêmea. Pelagens - As dominantes são a castanha e a tordilha . São também freqüentes a báia e alazã, ocorrendo em menor proporção a negra, a branca, a rosilha, a lobuna e a pampa. Cabeça de tamanho médio e harmoniosa, com fronte larga e plana, de perfil retilíneo, tolerando-se o subcôncavo, ganachas delicadas e afastadas . Os olhos devem ser afastados, grandes, vivos, e de pálpebras finas. As orelhas são de tamanho médio, bem implantadas, atesouradas e móveis. A boca ser medianamente rasgada, com lábios finos, iguais, móveis e firmes. As narinas devem ser abertas e flexíveis. Pescoço leve, de comprimento médio, com crina rala e sedosa, harmoniosamente ligado à cabeça e de inserção bem definida. Deve ser piramidal e bem posto, tolerando- se o ligeiramente rodado. Corpo de porte médio, um pouco musculoso, entretanto prefere-se que seja de aparência leve e de musculatura bem proporcionada. A cernelha, deve ser comprida, alta, musculosa e bem definida. O tórax profundo e amplo com costelas longas e arqueadas, o dorso e lombo curtos e direitos. Os flancos cheios e arredondados. A garupa longa, musculosa e bem ligada ao lombo e tão horizontal quanto possível. A cauda bem implantada, de inserção não alta, de sabugo curto e firme, ligeiramente curvada para cima na ponta, quando o animal se movimenta, com crina rala e sedosa. Órgãos genitais perfeitos. Membros fortes, com articulações salientes, firmes e bem aprumados. A espádua é musculosa; sem excesso e oblíqua. O braço curto e musculoso, o antebraço longo e musculoso, os joelhos direitos, largos e chatos, as coxas cheias, as pemas longas, fortes e bem aprumadas; os jarretes secos e aprumados; as canelas curtas, secas, limpas, com tendões fortes e bem delineados; os boletos devem ser largos e bem definidos; as quartelas médias, oblíquas e fortes e os cascos, arredondados, lisos, escuros, com a sola côncava e a ranilha elástica. 24. Paint Horse Altura - média de 1,50m. Porte - Médio Altura - média de 1,50m. Porte - Médio Andamento - Trote Aptidões - Um dos cavalos maisversáteis. Ultilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc. Aptidões - Um dos cavalos mais versáteis. Utilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc. Influência: Espanhol. Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração. Origem: Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América no século XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados, derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome "pinto"vem do espanhol "pintado", que se tornou, para os cowboys americanos, "paint". Cavalos com mais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de "calicos". Temperamento: Inteligente e disposto. Pelagem: São dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo E a pelagem com a cor básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é a pelagem de fundo branca, com grandes irregulares de cor. Característica: É difícil dar ao Paint Horse status de raça no sentido tradicional da palavra, devido à falta de consistência no tipo e no tamanho. História Da Raça Em 1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente Norte Americano para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalos para ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. De acordo com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, um dos 16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo marrom- avermelhado e branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com os cavalos nativos americanos "os Mustangs" e criou-se, o que hoje é chamado, "Paint Horse". No início de 1800, as planícies ocidentais foram povoadas generosamente por rebanhos de cavalos selvagens, e nesses rebanhos incluíam o cavalo manchado. Por causa da cor e desempenho, os cavalos manchados se tornaram favoritos dos índios Americanos. A evidência deste favoritismo é exibida por desenhos de cavalos manchados achados nas pinturas de búfalos que servem como registros para o Comanches. Ao longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por uma variedade de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo dedicado a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a "The Pinto Horse Association". Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchados organizou uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores com sangue de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se "American Paint Stock Horse Association (APSHA)." 25. Quarto de Milha Nome em inglês: Quarter Horse Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos Temperamento: Linfático (warnblood) Pelagem: As básicas. Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens. Altura: entre 1,50 e 1,60 m O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth em 1941. Usualmente é harmoniosoamente troncudo, emsmo quando especializado em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas e focinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas além da inteligência e destreza para provas funcionais. A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertir- se sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo, tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m de comprimento... Na realidade, a musculatura do animal é própria para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores. Nome do arquivo: APOSTILA - RAÇAS EQÜINAS Diretório: C:\Documents and Settings\Vanessa Rocha\Meus documentos\FIO CRUZ\MATÉRIA\Apostila Modelo: C:\Documents and Settings\Vanessa Rocha\Dados de aplicativos\Microsoft\Modelos\Normal.dotm Título: Assunto: Autor: Vanessa Rocha Palavras-chave: Comentários: Data de criação: 1/7/2010 20:08:00 Número de alterações: 5 Última gravação: 1/7/2010 22:35:00 Salvo por: Vanessa Rocha Tempo total de edição: 149 Minutos Última impressão: 1/7/2010 22:45:00 Como a última impressão Número de páginas: 37 Número de palavras: 8.965 (aprox.) Número de caracteres: 48.412 (aprox.)
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