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BOX AZUL A2

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Box Azul - A2
Criptorquidia
Falha na migração do testículo, sendo que 95% das falhas de migração são 
unilaterais. O testículo não descido geralmente está em algum ponto ao longo do trajeto 
normal de sua descida pré-natal, na maioria das vezes no Canal Inguinal. A importância 
da criptorquidia é o aumento do risco de câncer no testículo que não desceu, 
considerando que o mesmo não é palpável e geralmente é detectado quando em estágio 
avançado. 
Hérnias Inguinais
Hérnia inguinal é a protrusão do peritônio parietal e das vísceras, como a alça do 
intestino delgado, através de uma abertura normal ou anormal que se formou na parede 
abdominal na região da virilha. As hérnias acontecem por descuido da natureza na 
formação dessa parede, que tem de suportar pressões muito altas. Não é só a pressão 
provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Durante o esforço 
da evacuação, a parede abdominal funciona como uma prensa, prensa de que as 
mulheres também se valem, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero.
Existem dois tipos de hérnias inguinais que ocorrem com mais frequência: a direta 
e a indireta.
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A indireta ( imagem 1, congênita) se forma pela passagem da alça intestinal para o 
interior da bolsa que envolve o testículo através de um ponto frágil, o anel herniário.
Já a direta ( imagem 2, adquirida), como o próprio nome sugere, forma-se diretamente 
num ponto da parede abdominal enfraquecida, que se rompe, permitindo a penetração de 
um segmento do intestino na bolsa escrotal. 
Hidrocele do Funículo Espermático e/ou Testículo
Hidrocele é a presença de líquido em excesso em um processo vaginal persistente. 
O acúmulo de líquido resulta de uma secreção anormal de liquido seroso pela 
lâmina visceral da túnica vaginal, podendo estar associado a uma hérnia inguinal indireta. 
A hidrocele do testículo está limitada ao escroto e distende a túnica vaginal, enquanto a 
hidrocele do funículo espermático é limitada ao funículo espermático e distende a parte 
persistente do pedúnculo do processo vaginal. 
Hematocele do testículo
Semelhante a hidrocele do testículo, porem caracterizada pelo acúmulo de sangue 
na túnica vaginal, resultando na ruptura dos ramos das artérias testiculares. Pode originar 
um hematoma escrotal e/ou testicular.
Torção do Funículo Espermático
 
Considerada uma emergência cirúrgica, pois pode haver necrose do testículo. A 
torção impede a drenagem venosa, com consequente edema e hemorragia, e 
subsequente obstrução arterial.
Varicocele
Dilatação do plexo venoso pampiniforme, produzindo uma varicocele. Pode ser 
causada por defeitos nas válvulas da veia testicular ou por problemas renais ou da veia 
renal, que também pode causar distensão das veias pampiniformes.
Ptose Renal (queda do rim)
Como as lâminas da fáscia renal não apresentam fusão firme inferiormente para 
oferecer resistência, rins anormalmente móveis podem descer mais do que os 3 cm 
normais quando o corpo está ereto. Quando os rins descem, as glândulas suprarrenais 
permanecem no lugar porque estão situadas em um com partimento fascial separado e 
firmemente fixadas ao diafragma. Se difere do rim ectópico por um ureter de comprimento 
normal porem com dobras, devido a redução da distância até a bexiga urinária.
Transplante Renal
Cirurgia consolidada para o tratamento de casos de insuficiência renal. O rim pode 
ser removido do doador sem lesar a glândula supra-renal, devido ao fraco septo de fáscia 
renal que separa o rim dessa glândula. O local para o transplante de rim é a fossa ilíaca 
da pelve maior, que sustentará o rim de modo que não haja tração dos vasos 
anastomosados cirurgicamente.
Cálculos Renais e Ureterais
São formados por sais de ácidos orgânicos ou inorgânicos ou de outros materiais. 
Um cálculo renal pode passar do rim para a pelve renal e, depois, para o ureter. Caso o 
cálculo seja cortante ou maior que a luz do ureter, causará distensão excessiva do mesmo 
provocando dor intermitente. Pode haver obstrução total ou parcial do fluxo urinario.
Lesão do Assoalho Pélvico
Durante o parto, o assoalho pélvico sustenta a cabeça fetal enquanto o colo do 
útero esta se dilatando para permitir a saída do feto. Pode haver lesão do períneo, do 
levantador do ânus e dos ligamentos da fáscia da pelve durante o parto. Como 
consequência pode haver a diminuição da sustentação da vagina, da bexiga urinária, do 
útero, do reto ou, ainda, alterar a posição do colo da bexiga e uretra, podendo então 
causar incontinência urinária. Pode levar a cistocele.
Cistocele - Hérnia da Bexiga Urinária
A perda de sustentação vesical em mulheres por lesão do assoalho pélvico (visto 
acima) pode acarretar no colapso da bexiga urinária sobre a parede anterior da vagina. 
Com o aumento da pressão intra-abdominal, pode haver protusão da parede anterior da 
vagina para o vestíbulo através do óstio da vagina.
Cistotomia Suprapúbica
A medida em que se enche, a bexiga urinária estende-se superiormente , entre o 
peritônio parietal e a parede abdominal, situando-se adjacente a essa parede, sem 
intervenção do peritônio. A bexiga distendida pode ser puncionada (cistotomia 
suprapúbica) para a introdução de cateteres ou instrumentos, sem atravessar o peritônio 
e penetrar na cavidade peritonial. 
Ruptura da Bexiga Urinária
A bexiga urinária pode ser rompida por lesões da parede abdominal anterior ou por 
fraturas na pelve, ocasionando perde de urina extraperitonial ou intraperitonial.
Diferenças Clinicamente Significativas entre as Uretras 
Masculinas e Femininas
A uretra feminina se diferencia porque contém grande quantidade de tecido 
elástico, bem como músculo liso, podendo ser dilatada facilmente sem sofrer lesão. 
Consequentemente a passagem de cateteres ou cistoscópios é mais fácil nas mulheres 
do que nos homens. Porém, as infecções da uretra e sobretudo da bexiga urinária são 
mais comuns em mulheres, porque a uretra feminina é mais curta, mais distensível, e se 
abre para o exterior através do vestíbulo da vagina.
Exame Retal e Hipertrofia da Próstata 
preguiça 
Infecções do Trato Genital Feminino
Como o trato genital feminino comunica-se com a cavidade peritonial através dos 
estios abdominais das tubas uterinas, as infecções da vagina, do útero e das tubas 
uterinas podem acarretar peritonite. A inflamação das tubas uterinas (salpingite) pode 
resultar de infecções que se disseminam da cavidade peritonial, causando muitas vezes a 
infertilidade.
Ligadura das Tubas Uterinas 
Método cirúrgico de controle da natalidade, em que os ovócitos ao entrarem na 
tuba uterina serão degenerados e absorvidos. A Ligadura Tubária Abdominal se 
caracteriza muitas vezes pela retirada de um segmento da tuba, e fechamento por sutura. 
Na Ligadura Tubária Laparoscópica há o uso de um laparoscópio que interrompe a 
continuidade tubária por cauterização, anéis ou grampos.
Gravidez Ectópica Tubária 
Devido ao acúmulo de pus na tuba uterina, pode haver a oclusão da mesma por 
aderências. Nesse caso, o blastocisto não pode seguir o caminho ao longo da tuba até o 
útero, havendo a possibilidade de o mesmo se implantar na túnica mucosa da tuba 
uterina, causando a gravidez ectópica tubária. Pode ocorrer em qualquer parte da tuba 
uterina, tendo como local mais comum a ampola.
Disposição do Útero e Prolapso Uterino
Quando há aumento da pressão intra-abdominal, o útero (normalmente antevertido 
e antefletido) é pressionado contra a bexiga urinária. Entretanto, o útero pode assumir 
outras posições (como a retroflexão com retroversão), em que o aumento da pressão 
intra-abdominal empurrará o útero sobre a vagina, para o seu interior ou mesmo através 
dela. Pode haver prolapso. A situação é exacerbada na presença de ruptura do corpo do 
períneo ou na atrofia dos músculos e ligamentos do assoalho pélvico.Alterações da Anatomia Normal do Útero com a Idade 
Nascimento: útero relativamente grande com proporções adultas. Semanas após o 
parto: alcança dimensões e proporções infantis. Durante a puberdade: cresce rápido 
assumindo novamente proporções adultas, sofrendo alterações mensais de tamanho, 
peso e densidade (ciclo menstrual). Gravidez: grande expansão; fim da gravidez: útero 
grande com paredes espessas e edema, que diminui com rapidez. Menopausa: útero 
involui e assume proporções infantis.
Câncer do Colo Uterino
O exame de Papanicolaou é uma  arma poderosa na descoberta das lesões 
cancerosas e pré-cancerosas do colo uterino e baseia-se na retirada de células do colo 
uterino. Realiza-se este exame por meio da colocação do espéculo vaginal, seguida de 
raspagem do colo uterino com uma espátula de madeira ou plástico e também com uma 
pequena escova. Estas células são espalhadas em uma lâmina de vidro sendo a mesma 
enviada para o laboratório. Como não ha peritônio entre a parte anterior do colo e a 
bexiga urinária, o câncer pode se espalhar para a bexiga.
Histerectomia
 
Devido a freqüência de câncer uterino e cervical,a excisão do útero é um 
procedimento comum, em que é retirado cirurgicamente através da parede abdominal 
anterior ou através da vagina.
Culdoscopia e Culdocentese 
Um instrumento endoscópico pode ser introduzido através da parte posterior do 
fórnice da vagina para examinamos ovários ou as tubas uterinas. Também há 
possibilidade de drenar um abcesso pélvico através de uma incisão feita no fórnice 
posterior da vagina, podendo também drenar o liquido na cavidade peritonial.
Ruptura do Corpo do Períneo
Corpo do períneo é responsável pela sustentação final das vísceras pélvicas, 
unindo músculos que se estendem através da abertura inferior da pelve. Durante o parto, 
pode haver ruptura das fixações dos músculos perineais, excluindo a sustentação do 
assoalho pélvico. Como consequência pode ocorrer prolapso das vísceras pélvicas, 
incluindo a bexiga urinária, útero e vagina. A ruptura também pode ser causada por 
traumatismo e infecções. Pode levar a cistocele.
Episiotomia
Incisão cirúrgica do períneo e parede posteroinferior da vagina, para aumentar o 
óstio da vagina. Visa diminuir a laceração traumática excessiva do períneo e ruptura 
irregular descontrolada dos músculos do períneo. Também é usada quando há 
interrupção ou atraso da descida do feto.
Ruptura da Uretra em Homens e Extravasamento de Urina
O local mais comum de ruptura da parte esponjosa da uretra e extravasamento de 
urina é o bulbo do pênis, geralmente ocasionada por um forte golpe no perineo. Há 
possível passagem de urina e sangue para o espaço profundo do perineo, podendo se 
espalhar para a região extraperitonial ao redor da próstata e da bexiga urinaria.
Infecção das Glândulas Vestibulares Maiores
Tornam-se palpáveis quando infeccionadas, tendo como principal causa a oclusão 
dos ductos da glandula. Chamada de bartolinite, a inflamação nas glândulas vestibulares 
maiores pode levar ao acúmulo de municina.
Fraturas da Órbita
A margem orbital é forte para proteger o conteúdo da órbita. Entretanto, quando os 
golpes são fortes o bastante e há impacto direto na margem óssea, as fraturas resultantes 
geralmente ocorrem nas três suturas entre os ossos que formam a margem orbital. Em 
face da pequena espessura das paredes medial e inferior da órbita, um golpe no olho 
pode causar fratura das paredes orbitais enquanto a margem permanece intacta. A lesão 
traumática indireta que desloca as paredes orbitais é denominada fratura “em explosão”. 
As fraturas da parede medial podem acometer os seios etmoidal e esfenoidal, enquanto 
as fraturas da parede inferior (assoalho da órbita) podem acometer o seio maxilar.
Embora a parede superior seja mais forte do que as paredes medial e inferior, é 
fina o suficiente para ser translúcida e pode ser facilmente perfurada. Assim, um objeto 
cortante pode atravessá-la e penetrar no lobo frontal do encéfalo.
Muitas vezes as fraturas da órbita resultam em hemorragia intraorbital, que exerce 
pressão sobre o bulbo do olho, causando exoftalmia (protrusão do bulbo do olho). 
Qualquer traumatismo do olho pode afetar estruturas adjacentes.
Lesão nos Nervos que suprem as Pálpebras
A lesão do nervo oculomotor causa paralisia do músculo levantador da pálpebra, e 
consequente queda da pálpebra superior. A lesão do nervo facial causa paralisia do 
músculo orbicular do olho, impedindo o fechamento completo das pálpebras. A perda de 
tônus do músculo na pálpebra inferior causa queda da mesma sobre o bulbo do olho, 
levando ao ressecamento da córnea e lacrimejamento excessivo.
Presbiopia e Catarata
Com o envelhecimento, as lentes enrijecem e tornam-se mais achatadas, 
reduzindo gradualmente a capacidade de focalização das lentes (presbiopia). A perda de 
transparência da lente por áreas de opacidade também ocorre (catarata).
Glaucoma
A velocidade da saída de humor aquoso através do seio venoso da esclera para a 
circulação sanguínea deve ser igual à velocidade de produção do humor aquoso. Caso 
haja diminuição acentuada da drenagem em razão de obstrução da via de saída, a 
pressão aumenta nas câmaras anterior e posterior do olho, um distúrbio chamado de 
glaucoma. A compressão da túnica interna do bulbo do olho (retina) e das artérias da 
retina pode causar cegueira se a produção de humor aquoso não for reduzida para 
manter a pressão intraocular normal.
Obstrução da Artéria Central da Retina
Como os ramos terminais da artéria central da retina são artérias terminais, a 
obstrução deles por um embolo resulta na cegueira imediata e total. Em geral, a 
obstrução da artéria é unilateral e ocorre em pessoas idosas.

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