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10/3/2009 1 SEL – 0203 Princípios de Eletrônica Professor: João Bosco A. London Junior E-mail: jbalj@sel.eesc.usp.br Diodo Dispositivo semicondutor Semicondutores Materiais que possuem características intermediárias entre os condutores e os isolantes (250 C) ¾ Exemplos: Silício, Germânio e composto de Gálio. 10/3/2009 2 Semicondutores Materiais que possuem características intermediárias entre os condutores e os isolantes (250 C) ¾ Exemplos: Silício, Germânio e composto de Gálio. Obtenção de um diodo a partir do Silício Semicondutores Silício (Si) Na sua forma pura (intrínseca) apresenta uma estrutura cristalina com quatro elétrons na camada de valência (tetravalente) Átomo de Silício Estrutura de um semicondutor Intrínseco Ligações Covalentes -00 absoluto (00 K = - 2730 C) não possui elétrons livres -Temperatura Ambiente (250 C) tem alguns elétrons livres Semicondutores Dopagem: adicionar impurezas em um semicondutor intrínseco Através da dopagem podemos obter os materiais do tipo “P” e do tipo “N” Obs.: O semicondutor dopado passa a ser denominado material “Extrínseco” 10/3/2009 3 Semicondutores Material do tipo “P” Para obter um material do tipo P, adicionamos ao cristal de Silício impurezas trivalentes, como por exemplo o alumínio (Al) Átomo de alumínio (impureza) Semicondutor Extrínseco Lacuna (formada pela falta de elétron) Semicondutores Material do tipo “P” Características Receptivas: atrair elétron para completar a quarta ligação (Íons negativos – recebe elétrons fica carregado negativamente) • Portadores Majoritários – Lacunas •Portadores Minoritátios – Elétrons livres Semicondutores Material do tipo “P” – Características Receptivas Representação Material extrínseco tipo PMaterial Extrínseco Tipo “P” 10/3/2009 4 Semicondutores Material do tipo “P” – Características Receptivas Representação Í N ti (R t ) Material extrínseco tipo PMaterial Extrínseco Tipo “P” Íons Negativos (Receptoras) Lacunas (Majoritários) Elétrons Livres (Minoritários) Semicondutores Material do tipo “N” Para obter um material do tipo P, adicionamos ao cristal de Silício impurezas pentavalentes, como por exemplo o Fósforo (P) Semicondutor extrínseco tipo NSemicondutor Extrínseco Átomo de alumínio (impureza) Elétron Livre Semicondutores Material do tipo “N” Semicondutor extrínseco tipo NSemicondutor Extrínseco Características Doadoras: doar o elétron livre para ficar estável (Íon Positivo) • Portadores Majoritários – Elétrons • Portadores Minoritários – Lacunas 10/3/2009 5 Semicondutores Material do tipo “N” – Características Doadoras Representação Semicondutor extrínseco tipo N Material Extrínseco Tipo “N” Semicondutores Material do tipo “N” – Características Doadoras Representação Material Extrínseco Tipo “N” Semicondutores Dispositivos Semicondutores: para construir os dispositivos semicondutores é necessário unir os materiais tipo “P” e “N” de maneira a formar a junção PN Junção “PN” sem fonte externa (não polarizada) ⇒ Corrente de Difusão Elétrons de N Î P Lacunas de P Î N Até atingir um ponto de equilíbrio, isolando um material do outro 10/3/2009 6 Semicondutores Dispositivos Semicondutores: Junção “PN” sem fonte externa (não polarizada) - Barreira de Potencial (BP) → região de carga elétrica nula (BP é a diferença de potencial através da região de depleção) Semicondutores Polarização Podemos polarizar a JÇ PN de duas formas: direta ou reversamente Polarização Direta Consiste em ligar o pólo positivo de uma fonte CC no lado “P” e o negativo no lado “N” Junção “PN” diretamente polarizada Semicondutores Polarização Direta Corrente de elétrons do pólo - para o pólo + da fonte (N p/ P) Corrente de Lacunas do pólo + para o pólo - da fonte (P p/ N) Junção “PN” diretamente polarizada -Características Condutivas: circulando corrente apresenta resistência ôhmica muito pequena -Tensão de Polarização Direta: devido à BP aparecerá, entre os terminais da junção, uma ddp que, para o semicondutor conduzir, é necessário aplicar uma tensão maior que essa ddp → Para o semicondutor de Silício ≈ 0,7V → Para o semicondutor de Germânio ≈ 0,3V 10/3/2009 7 Semicondutores Polarização Reversa Consiste em ligar o pólo positivo de uma fonte CC no lado “N” e o negativo no lado “P” Junção PN reversamente polarizadaJunção “PN” Reversamente polarizada Semicondutores Polarização Reversa - Pólo + da fonte atrai os elétrons do material tipo “N” - Pólo – da fonte atrai as lacunas do material tipo “P” - BP aumenta (BPÎ BP`) Junção PN reversamente polarizada -Não há condução de corrente elétrica devido aos portadores majoritários (I = 0) -Corrente de fuga devido aos portadores minoritários (desprezível – para o silício na ordem dos ηA) -Características Isolantes: devido ao aumento da BP não haverá corrente (majoritários), sendo sua resistência ôhmica de alto valor Semicondutores Diodo Semicondutor Com o devido encapsulamento e conexão de terminas a JÇ PN se torna um componente eletrônico conhecido como Diodo semicondutor Símbolo do diodo ID 10/3/2009 8 Semicondutores Diodo Semicondutor E Curva Característica (V x I) E Direta Reversa Não Linear (PIV) Semicondutores Diodo Semicondutor Curva Característica (V xI) Avalanche (aumento do número de portadores de cargas minoritários): aumento da corrente reversa sobre o diodo até um valor limite, permanecendo a tensão praticamente constante (essa propriedade é chamada de Efeito Zener) - Diodo Zener (PIV) Diodo Modelos 10/3/2009 9 Diodo Real: conduz corrente muito bem em um sentido e precariamente no sentido reverso Ideal: um condutor perfeito (tensão zero) quando polarizado diretamente e um isolante perfeito (corrente zero) quando polarizado reversamente I V I Diodo Diodo Retificador: finalidade fundamental é deixar passar corrente somente num sentido Modelo Simplificado VD(Silício) = 0,70 Volts VD(Germânio) = 0,30 Volts Diodo Silício X Germânio O diodo de Germânio está mais próximo do diodo ideal ( VD Ge < VDSi ). Entretanto, o diodo de Silício possui outras características que o faz a melhor escolha para a maioria dos semicondutores Ex : suporta maior tensão de pico reverso maiorsemicondutores. Ex.: suporta maior tensão de pico reverso, maior corrente nominal, etc Os Diodos são sensíveis a freqüências elevadas Não operam satisfatoriamente em altas freqüências. Isto em razão dos efeitos capacitivos do diodo (devido à barreira de potencial). Para representar esse efeito, temos o seguinte modelo: 1 CX Cϖ= ⋅ 10/3/2009 10 Diodo com entrada CC Diodo com entrada CC Diretamente Polarizado VR Polarização direta → ID ≠ 0 E – VD – VR = 0 E – VD – ID.R = 0 VD (Si) = 0,7 V → ID = (8 – 0,7) / 2,2 = 3,32 mA R D D E V I R −⇒ = A corrente no diodo é limitada por essa resistência (sempre teremos pelo menos uma resistência equivalente em série com o diodo) Diodo com entrada CC Diretamente Polarizado VR ID = 3,32 mA - Uma das especificações de um diodo é a Máxima Corrente Média (1 - 3 A) R 10/3/2009 11 Diodo com entrada CC Reversamente Polarizado V - Vr + VR Corresponde a um circuito aberto Diodo com entrada CC Reversamente Polarizado V - Vr + VR Corresponde a um circuito aberto E+ VD – VR = 0 Sendo VR = R.I = R.0 = 0 VD = -E = -8V Tensão Reversa aplicado ao Diodo Vr = -8Volts - Para circuito CA (retificador) temos que nos preocupar com a “Máxima Tensão Reversa de Pico (Vrm)” aplicada ao Diodo – deve ser menor que o valor limite para não entrarna região de avalanche Diodo com entrada CC Reversamente Polarizado VR - Vr + Corresponde a um circuito aberto Tensão Reversa aplicado ao Diodo Vr = -8Volts Tensão de Pico Inverso (PIV) – valor limite de tensão inversa que pode ser aplicada ao diodo (se for maior entra na região de avalanche) – Especificado pelo fabricante (50 - 1000 Volts em módulo - Retificadores) - Para evitar um rompimento do circuito, a tensão de pico inverso aplicada ao diodo (Vrm) deve ser menor que a sua especificação PIV Para o circuito analisado: PIV > 8 Volts 10/3/2009 12 SEL – 0203 Princípios de Eletrônica Professor: João Bosco A. London Junior E-mail: jbalj@sel.eesc.usp.br
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