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SÍNDROMES PULMONARES II SINTOMATOLOGIA EXAME FÍSICO EXPLICAÇÃO Escavação ou Cavitação Cavidade necrótica; Abscesso (bacilo de Koch, flora mista – bact. Aeróbias + e -, e bact. Anaeróbias), Neoplasia e Tuberculose; *Síndrome parenquimatosa Tosse (subaguda e crônica) produtiva Febre (do abscesso é mais alta que a da tuberculose, tem hora marcada, geralmente final da tarde) Expectoração (geralmente uma quantidade muito grande de secreção purulenta) Hemoptoicos Vômica * Questionar câncer e tuberculose. Eupneico ou taquipneico Som claro ou timpânico à percussão Sopro cavitário (só se a cavidade for > 4cm; o paciente inspira com uma velocidade grande e quando chega na cavidade o ar turbilhona e sai) No abcesso pulmonar, eu não tenho área de consolidação em volta, eu tenho a cavidade preenchida por ar e, abaixo dela, a secreção purulenta; o som do MV, RV e FTV estarão diminuídos. Na tuberculose a cavidade se forma no meio de uma área de consolidação (ocupação dos alvéolos por secreção purulenta) e é nessa área, então, que eu posso encontrar, além do sopro cavitário, estertores crepitantes. MV, RV e FTV estarão aumentados. Pectoriloquia. Tuberculose é a causa mais comum. Acomete os ápices (terço superior) pulmonares que são as regiões mais aeradas do pulmão, onde o paciente causa uma reação inflamatória crônica, quanto mais tempo a gente leva pra diagnosticar mais crônica vai ficando a infecção. Não tem odor fétido porque a bactéria é aeróbia. A lesão deixa mais cicatriz. Cavidade menor, mais ar>liquido. Alcoólatras tem mais facilidade para ter abscessos. Aspiração do vômito. Geralmente acomete mais pulmão direito. Terço inferior. Odor fétido. Geralmente sem sequelas. Cavidade do abscesso é grande ( ~ 10 cm), com ar e líquido. Congestão Pulmonar Dispnéia aos esforços Ortopnéia Dispnéia paroxística noturna Tosse produtiva Secreção mucoide Hemoptoicos Sibilância (nas fases avançadas) FTV, MV e RV normais Taquipneia e dispneia Expansibilidade normal Som claro ou submaciço Pressão arterial elevada Estertores finos (crep) – no começo, e grossos (bol) Costuma acontecer em pacientes com Insuficiência Cardíaca Esquerda. A pressão hidrostática vai aumentar dentro do VE, aumentando também no átrio esquerdo (AE) retrogradamente, e nas veias pulmonares que desembocam no AE, e consequentemente, aumentará também nos vasos do interstício pulmonar (interstício alveolar). Fibrose Pulmonar Inflamação crônica, idiopática e progressiva do parênquima pulmonar com variáveis graus de fibrose; Tosse seca (porque o bronquíolo está acometido; seca, pois geralmente não é agente infeccioso; tosse crônica) Dispneia progressiva aos esforços (depende da intensidade dessa inflamação/fibrose. Quando tem fibrose, já não tem mais troca gasosa naquele lugar onde tem a fibrose, então o paciente perde função) Bronquioloectasia Taquipneia, dispneia, tiragem e uso de mm acessórios FTV e RV normais, MV (presente e simétrico) Som claro-pulmonar Elasticidade e expansibilidade diminuídas Estertores finos (crep) Restrição ventilatória! Distúrbio restritivo ventilatório. Causas: fungo Paracocidioides brasiliensiliense, fungo do ofurô; alguns medicamentos: Cataflan (dyclofenaco), quimioterápicos, anti-hipertensivos, Nitrofurantoina (antibiótico para infecção urinária); substancias inaladas como amônia, cloro; doenças do colágeno; silicoses... Terços inferiores, bilateralmente. É uma doença que acomete os dois pulmões, porque se foi algum problema inalatório, vai para os dois pulmões. É um paciente que tem uma respiração curta, ele tem uma amplitude da respiração mais superficial. Insuficiência Respiratória É a incapacidade do sistema respiratório de manter uma troca gasosa adequada; PaO2 = 85 a 100 mmHg PaCO2 = 35 a 45/50 mmHg Dispneia intensa Cianose ou não (depende do grau de hipoxemia) Acompanhada de outros sintomas característicos de diversas doenças. Tem dor ventilatório dependente. Fácies hipocrática Taquipneia, taquicardia, dispneia Tiragem intercostal, uso de mm acessórios Cianose ou não Respiração paradoxal (fadiga diafragmática, movimento contrário do abdômen) Exame característico = DPOC, Asma, Pneumotórax, Derrame Pleural, Atelectasia, Consolidação, Fibrose Pulmonar Gasometria Arterial!! INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPO I / HIPOXÊMICA Diminuição de O2. Pode ser decorrente da proporção inadequada entre ventilação e perfusão ou redução da permeabilidade das estruturas nas quais ocorrem as trocas de gases. PaO2 normal ou < 60mmHg e PaCO2 normal ou < 50mmHg. Vai ter hipoxemia com ou sem hipocapnia (↓CO2). Crise aguda. Pneumotórax; Tromboembolismo pulmonar; Asma. Paciente não tem doença de base. Não tem comprometimento dos alvéolos, ele vai então hiperventilar para receber mais O2 e o CO2 vai diminuir. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPO II / VENTILATÓRIA Pode depender do funcionamento inadequado dos centros nervosos e do aparelho muscular, de obstrução das vias respiratórias e da impossibilidade do parênquima pulmonar se distender. PaO2 normal ou < 60mmHg e PaCO2 normal ou > 50mmHg. Ele hipoventila e tem hipercapnia. O paciente faz hipoventilação, então seu centro respiratório faz ele tentar hiperventilar, se eu der muito O2 para esse paciente, o centro respiratório vai para de estimular a hiperventilação e o paciente vai ficar mais hipoventilado e vai reter mais CO2. Paciente já tem doença base, já tem insuficiência respiratória. Neoplasia Pulmonar Sintoma depende da localização Tosse (mudança de padrão) Dispneia (piora) Hemoptise Rouquidão, edema tórax Dor torácica ou por metástases Anorexia Palidez cutânea ou cutâneo-mucosa Emagrecimento (10% do peso em 1 mês) Febre (vespertina, baixa) Sudorese noturna Assinstomático Normal Atelectasia Consolidação (pneumonia) Derrame pleural Escavação Perda de 10% do peso em 1 mês Palidez Tabagista (> 20 maços/ano) Mudança de padrão dos sintomas respiratórios A sintomatologia da neoplasia do pulmão vai depender da localização do tumor. Posso ter câncer de pulmão sem sentir nada, completamente assintomático. Porque se eu tiver um tumor que está no meio do pulmão (1) (nem na região dos brônquios principais nem na região da pleura) ele está crescendo aqui, eu tenho um nódulo no meio. Eu não vou ter nenhum sintoma. Se o tumor é central (2) (próximo de traqueia e brônquios principais) aqui é o tumor central. Eu tenho um tumor aqui próximo de brônquio principal direito (2), mas eu posso ter um tumor aqui na periferia (3) e um aqui no meio do caminho que não vai dar em nada. Se ele for central ou periférico vai dar sintoma. No tumor central: quando está perto da traqueia (maior quantidade de receptores de tosse) vai dar tosse (o paciente pode não perceber, caso seja tabagista, ele já tosse), depois da tosse vem a dispneia quando o tumor obstrui brônquios, depois escarra sangue (hemoptise) quando o tumor já rompe vasos. No tumor periférico: dor pleurítica.
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