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* DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH (CMT)-(NEUROPATIA HEREDITÁRIA). Sinônimo – atrofia fibular Caracterizada por uma degeneração crônica das fibras mielinizadas das raízes e nervos periféricos. A doença de Charcot-Marie-Tooth causa a destruição (degeneração) do revestimento das células nervosas (bainha da mielina) ou do axônio das células nervosas. Prevalência (EUA)- 40 casos por 100.000 hab. Tipos de herança genética: autossômica dominante, recessiva e ligada ao cromossomo X. * Quadro clínico: atrofia e fraqueza dos músculos distais, deformidades das mãos e dos pés, alterações da sensibilidade (sup e profunda) e dos reflexos profundos, caimbras. Acomete inicialmente os músculos da perna e depois os pequenos músculos das mãos. 3 X mais freqüente no homem do que na mulher. * * * Sintomas: 1ª ou 2ª década de vida, marcha escarvante, pés equinos e cavos, atrofia distal dos mm. das pernas e dos mm. intrínsecos dos pés, mãos e dedos em garra, alts sensitivas, reflexos diminuídos ou abolidos. Deambulação por muitos anos. * Variabilidade do comprometimento entre familiares. Diagnóstico: Biópsia do nervo periférico, eletromiografia, exame de DNA. * TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Órteses. Fisioterapia (fortalecimento e prevenção das retrações). * SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB) Sinônimo: neuropatia desmielinizante inflamatória aguda. Definição: inflamação e desmielinização dos nn. espinhais e cranianos->comprometimento motor, sensitivo e autonômico. * Início: agudo. Desencadeada por infecções viróticas (AIDS, herpes), respiratórias ou gastrointestinais, imunizações. Teoria auto-imune-> anticorpo contra mielina-> desmielinização e destruição do axônio-> alteração da condução nervosa. * INCIDÊNCIA 1/100.000 hab. Aumenta com a idade, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária; Maior prevalência (30 a 50a); Homens e mulheres igualmente afetados; * SINAIS e SINTOMAS Dor nos membros inferiores; Fraqueza simétrica distal progressiva; Parestesias (queimação, formigamento); Abolição dos reflexos tendinosos; Paralisia facial; * Disartria; Disfagia (IX, X, XI); Distúrbio sensitivo variado (meia e luva); * Alteração no mov. dos olhos (III, IV e VI); Ataxia cerebelar; * Comprometimento respiratório; Disfunção autonômica (PA, FC, transpiração); * EVOLUÇÃO Fase de instalação: 24 h a 3 sem (progressão); Fase de estabilidade: 3 a 4 sem; Fase de recuperação: sem a meses. Máx. de recuperação até 18m. * PROGNÓSTICO Morte é rara (infecção, aspiração, embolia); Recuperação: variável (> lenta e incompleta com duração de meses); acelerada pela plasmaferese ou terapia imunoglobulínica endovenosa (IGIV); Recidiva pós recuperação total: 2% dos pacientes. * TRATAMENTO Plasmaferese; Imunoglobulinas endovenosas; Corticoesteróides; * FISIOTERAPIA Fase inicial: Posicionamento; Fit. Respiratória; Mov. Passiva; Alongamentos suaves; Exercícios ativo-assistidos; Orientações. Fase recuperação: Fortalecimento; Alongamento; Propriocepção; Equilíbrio; Coordenação; Correção postural; Órteses/AVDs
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