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NEUROLÓGICA FISIOTERAPIA NP1 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: Dados pessoais (nome, idade, sexo, endereço, profissão) principais exames; Medicamentos : hipertensão, diabetes, tireoide, remédios para o coração; Se realizou alguma cirurgia recentemente; *Paciente hipertenso é necessário medir a pressão antes e no fim do atendimento. (dependendo do valor não realizar a fisioterapia). Testes de reflexos Teste de sensibilidade Goniometria e inspeção; LESÃO RAQUIMEDULAR (TRM): Lesão causada por trauma, onde bate a cabeça e fica paraplégico; Altura lesão (C2-C4,T1-t12,l4...) até t1 é paraplégico, a partir c5 á t1 o paciente consegue mexer todo membro superior; *Lesão medular: é a definida por uma perda ou diminuição da função motora/sensitiva/autonômica, abaixo do nível da lesão, podendo ser parcial, total dependendo do nível da lesão; Fase de choque medular: inicial, ocorre edema na medula, como se todas as funções fossem paradas da lesão para baixo -sinais do choque: área sensorial comprometida; hipotônico, sem controle urinário e de ereção; Fase automatismo medular: Depois da fase de choque algumas funções podem retornar; -sinais do retorno: paralisia, muda o tônus, espasticidade mmss, mudança física, anestesia. Prognóstico: depende do nível da lesão, se passou a fase de choque e se adaptar; Conduta fisioterapêutica: Cuidados respiratórios(desobstrução e reexpansão), estimulo á tosse e alongamento, diminuir traumas por imobilização, prevenir complicações secundárias (ulceras), manter adm, evitar contraturas, alongamento ativo e passivo. treino de controle de tronco, equilíbrio, independência funcional (transferências); alteração do nível de consciência; alteração da fala e comunicação (afasia ou disartrias) alterações motores dependo do nível (paresia ou plegia) É uma lesão neurológica atribuída por uma lesão focal aguda no snc por uma causa vascular. +40 anos (mulher e homem, +negros. Aumenta o risco quem: tem has, diabete, é sedentário, faz uso de anticoncepcional, é cardiopatas, tabagistas e uso de álcool. Sintomas persiste por pelo menos 24h O avc corre quando o vaso o fluxo sanguíneo é impedido por um coagulo ou sofre um ruptura. Tipos: Isquêmico, lacuna. ait e hemorrágico Causas: 1 á cada 4 pessoas terá um avc 90% dos avc por favores de risco modificáveis Fases do avc: -morte celular 0-24h -inflamatória/aguda 1 á 7 dias (intensificar o tratamento) -plasticidade tardia 1 á 3 meses (intensificar o tratamento) -crônica: 3 á 6 meses Isquêmico -etiologia: embolia, vasoespasmo ,tumor, pcr, fibrilação ventricular e hipoperfusão. Hemorrágico: Has, mav e tumores. Hemiplegia (acometimento de um lado do corpo) Quadriplégico: acometimento em todo corpo, mais grave, sempre um lado melhor que o outro. QUADRO CLÍNICO: 1. 2. 3. AVC- ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Fisioterapia: treino de avds para devolver dentro do possível a independência. (transferencias, sentar levantar, andar, pegar, cozinhar). TCE= é uma lesão cerebral causada por agressão gerada por forças externas contra a cabeça atingindo couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo e/ou nervos cranianos. Principal causa de morte 5 á 44 anos(principalmente homens); Causa: acidente de carro ou moto, quedas(crianças e idosos),violências e esportes. TCE - TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Alteração do nível de consciência; hipertensão intracraniana; déficit motor (imediato ou tardio) alterações sensibilidade, tipo frontal. reflexos, ritmo e padrão respiratórios. disfunções autonômicas; tce leve: 13-15 tce moderado: 9-12 tce grave: 3-8 Mecanismos de lesão: -Estático: Depende da circunstancias, exp: atropelamento e a roda passa em cima (não tem o que fazer para mudar naquele instante) -Dinâmico: *Impacto: ação de uma força de contato, levando á deformação de calota craniana e encéfalo. exp: golpe contragolpe. *Impulsiva - forças inerciais: aceleração e desaceleração rotação - gera uma aceleração centrada na cervical baixa, com deformação encefálica. QUADRO CLÍNICO: Classificação pela escala de coma de glasgow POLINEUROPATIA - NP2 neurônios danificados (desmialinização da bainha de mielina) Diminuição de sensibilidade (hipoestesia) simétrica e progressivo, acomete pés e subindo, mãos e descendo (distal para proximal). fraqueza muscular, perdendo o coando dos nervos, nervos edemaciados ou gerando um bloqueio. sensitiva, dolorosa e com atrofia muscular. Síndrome de guillain-barré -fraqueza progressiva mãos e pés -arreflexia -infeções -simetria -4 semanas para diagnóstico da progressão -recuperação 2-4 semana após o fim da progressão -corpo ataca a bainha de mielina QUADRO CLÍNICO: Até 1 mês Tetraparesia, hipotonia e ausência de reflexos. POLINEUROPATIA DIABETICA Hipoestesia, dor, fraqueza e distrofia autonômica. mãos em luva e pés em meias (perda da sensibilidade) Altera a marcha, equilíbrio, prospecção, sensibilidade. NECESSITA DE AMPUTAÇÃO. LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA Neuropraxia: é considerada lesão de primeiro grau e é decorrente de um bloqueio da transmissão do impulso nervoso no local lesado, A condução nervosa está preservada tanto acima como abaixo do local da lesão, não ocorrendo degeneração walleriana, possibilitando que haja resposta muscular a um estímulo elétrico aplicado distalmente ao local da lesão. Quando o processo compressivo é retirado, o processo de remielinização acontece e a condução nervosa volta a aparecer em aproximadamente 6 semanas, com recuperação completa da função. Axonotmese: é considerada uma lesão de segundo grau e é caracterizada pela degeneração walleriana distalmente ao local da lesão e, em pequena extensão, proximalmente à lesão, com adelgaçamento dos axônios em alguns centímetros do coto proximal. Geralmente ela acontece por uma compressão mais intensa ou mais prolongada, das arteríolas e da drenagem venosa neural, causando um aumento da pressão intraneural suficiente para bloquear totalmente a passagem dos influxos de nutrientes através do axoplasma. Se a compressão for removida ocorre a regeneração axonal e da bainha de mielina, com recuperação espontânea da lesão. O processo de regeneração é variável, podendo durar de semanas a meses, principalmente dependendo da distância a ser percorrida pelo axônio entre o local da lesão e o órgão efetor, além de outros fatores. Neurotmese: A neurotmese compreende as lesões de terceiro a quinto graus, em que há algum comprometimento da estrutura da sustentação conjuntiva do nervo associada à lesão axonal. Não retorna ao que era antes. ência de reflexos. ESCLEROSE MÚLTIPLA Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR): é o tipo mais comum da esclerose múltipla. Caracterizada pela ocorrência de surtos súbitos – surtos são definidos por manifestações neurológicas típicas da esclerose múltipla –, que duram no mínimo 24 horas chegando a dias ou semanas e, então, melhoram. Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) : nesse tipo de esclerose múltipla o paciente não apresenta surtos, mas desenvolve sintomas e sequelas progressivamente por conta da doença. Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) : esse tipo é definido quando o paciente apresenta inicialmente surtos e remissões e, após algum tempo, a doença se torna progressiva e o paciente piora de forma lenta, sem que obrigatoriamente tenha novos surtos. Doença auto imune snc, desmielinizante porque prejudica a neurotransmissor. Comum jovens adultos (2 ou 3 década de vida) mais em mulheres 3:1, doença crônica. Fatores de risco: genéticos, ambientais: níveis de vitamina d (controle na homeostase, valores baixo tem maior risco de ter esclerose múltipla), tabagismo, obesidade, fatores infecciosos; Fisiopatologia: linfocitos t durante a maturação estão autoreativos, que são capazes de gerar uma resposta imunológica atingindo o snc -Inflamatório (inicial e contínuo) x degenerativo (tardio) Classificação: Diagnóstico: diagnóstico clínico,rx, rm junto com os surtos ou tc para exclusão de outras causas. Tratamento : tentar bloquear o atividade inflamatória. Não pode fadigar o paciente.ELA - ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA esclerose= endurecimento/cicatrização lateral= lateral da medula espinhal amiotrófica= atrofia muscular Doença crônica degenerativa, que acomete moto neurônios (córtex, tronco e medula espinhal) Características da via piramidal: hiperreflexia, espasticidade, clônus, babinski positivo. Quadro clínico: degeneração progressiva do moto neurônio (NMS(fasciculações = é uma contração muscular pequena, local, momentânea e involuntária que pode ser visível sob a pele , atrofia muscular, fraqueza, câimbra, comprometimento bulbar) e NMI(sinais de hoffmann e babinski,espasticidade,hiperreflexia e labilidade emocional ) no encéfalo e medula. Paralisia motora progressiva e irreversível -branco, início 57 anos e pico entre 70-80 anos, maior em homens 3:2; etiologia desconhecida, fator genético, exposição a algum agente que funcionaria como um gatilho(processo inflamatório, agentes tóxicos, trauma físico, atividade física) para desencadear o processo. -início medular : comprometimento nos membros, braços em 2/3 dos pacientes. assimétrico, piramidal desde o início. -Início bulbar : mais grave, mulheres mais idosas, disartria e disfagia, desnutrição. Língua atrofiada. falência respiratória, sintomas aparecem quando 80% dos neurônios motores está comprometida. MMSS Acometido: motricidade fina, preensão, perda da destreza manual (abotoar, abrir vasilhas e usar chaves). MMII Acometido: déficit de dorsiflexão e marcha, fraqueza muscular, fadiga ao esforço. Fraqueza axial: cifose, flexão anterior de cervical, for e falta de equilíbrio/quedas. Pode ser diagnosticado depois de 3-5 anos após o primeiro sintoma; História clínica, exames enmg, rnm do córtex Tratamento Fisio: melhora de qualidade de vida e aumento de sobrevida; Fisio motora e respiratória, exercícios moderados e sem resistência 15/30min sessão objetivos: estimular independência funcional, prevenir complicações, melhorar/manter força muscular,+adm, normalizar tônus, qualidade de vida, higiene brônquica, alongamentos, posicionamento, reexpansão pulmonar, exercícios funcionais. DOENÇA DE PARKINSON Doença progressiva e degenerativa do snc (núcleos da base) Características: tremor involuntário, bradicinesia ( a pessoa tenha dificuldade em realizar movimentos voluntários e promove a lentificação de reflexos e movimentos do corpo.), instabilidade postural(perde coordenação e equilibrio). Principalmente em homens entre 40-60 anos. Etiologia: queda na produção de dopamina (neurotransmissor estimulante snc), despigmentação da estrutura
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