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Cloro Bernardo Araujo Bruno dos Anjos Carlos Eduardo Guimarães Luankeen Matos Tayná Giangiarulo História O gás cloro foi preparado pela primeira vez por Carl W. Scheele em 1774. Em 1811 Sir Humphry Davy anunciou que o gás de cloro era um elemento. Propriedades Propriedade É um gás amarelo esverdeado; Cerca de duas vezes e meia mais denso que o ar; Odor forte. Propriedades Ocorrência Natural Halita Silvina Carnalita Salinas Ocorrência Natural Isótopos A massa atômica relativa do cloro é dada pela média ponderada entre suas abundâncias isotópicas: Pertencem ao grupo 17 Chamam-se Halogênios Sabe-se que seu uso existe desde a antiguidade Família do cloro Distribuição eletrônica, eletronegatividade e raio s2 p5 Elemento Eletronegatividade Afinidade eletronica (kJ/mol) Energia de ionização (kJ/mol) Ponto de fusão (ºC) Ponto de ebulição F 4,193 328 1681 -218,6 -188,1 Cl 2,869 349 1251 -101 -34 Br 2,685 325 1140 -7,25 59,5 I 2,359 295 1008 113,6 185,2 At 2,39 270 930 302 Propriedades dos elementos do grupo 17 Halogênios diatômicos F2: - Gás incolor - Produzido em industrias e usado em - Equipamentos elétricos Cl2: - Gás pálido - Alto poder oxidante Halogênios diatômicos Br2: Liquido marrom; Usado como intermediário em sínteses orgânicas I2: Sólido preto; Agente oxidante. Os halogênios têm a propriedade de, ao receber elétron, formar íons (haletos comuns). Além dos haletos monoatômicos, numerosas espécies iônicas poliatômicas (tanto catiônica quanto aniônica) podem ser preparadas. Íons Haletos Íons poliatômicos Inter-Halogênios Os Halogênios podem se combinar formando moléculas. Essas moléculas são chamadas de inter-halogênios Apresentam propriedades intermediárias dos halogênios que forma. A eletrólise da salmoura foi descrita pela primeira vez por Cruickshank, por volta de 1800 O uso da eletrólise era bastante restrito, pois era realizado por meio de baterias primárias (pilhas) Em 1881, em Frankfurt, foi realizada a eletrólise a nível industrial da salmoura, mas era um processo descontínuo Histórico A primeira instalação industrial contínua ocorreu na Alemanha, em 1890 O desenvolvimento das cubas eletrolíticas: 1890: cubas a diafragma 1892: células Castner (cubas de mercúrio) Histórico Produção mundial de cloro ocorre quase que exclusivamente por métodos eletrolíticos: diafragma, membrana e mercúrio A reação global que ocorre na cuba eletrolítica: NaCl (aq) + H2O (l) → NaOH (aq) + ½ H2 (g) + ½ Cl2 (g) Semi-reação no anodo: Cl- → ½ Cl2 + é Semi-reação no catodo: H2O + é → ½ H2 + HO- Fabricação Fabricação MÉTODO MUNDIAL(%) BRASIL(%) Diafragma 49 64 Mercúrio 18 14 Membrana 33 22 Cuba de Diafragma A salmoura entra no compartimento anódico e flui através do diafragma para o compartimento catódico. Fabricação Emprega amianto crisotila como diafragma: Sofre entupimento Troca a cada 90 dias (entupimento) O diafragma é utilizado para evitar o contato do Cl2 e do H2 (mistura explosiva a 3,5% v/v de H2) além de evitar a mistura do Cl2 e do NaOH, formando NaClO e posterior reação a NaClO3 Características da cuba de diafragma Cuba de mercúrio Neste processo, o mercúrio flui no fundo da célula, que atua como um catodo. O sódio produzido formará um amálgama com o Hg Fabricação Não há necessidade de diafragma Embora seja um excelente processo, sua aplicação foi reduzida devido aos problemas ambientais provocado pelo descarte da água com traços de mercúrio. Se ingeridos pelos peixes e, posteriormente pelo homem, pode provocar a doença de Minimata, a qual pode levar a morte. Atualmente, as emissões de Hg se mantém em 0,1 ppm /t Cl2. Antes, chegavam a 50 ppm /t Cl2 produzido Características da cuba de mercúrio Cuba de membrana Neste processo, os compartimentos anódico e catódico são separados por uma membrana de troca catiônica semipermeável, a qual permite a passagem de íons Na+ , retendo a passagem de íons Cl-. Fabricação Características da cuba de membrana usadas: e NAFION FLEMION (ácidos (ácidos As membranas perfluosulfônicos) perfluorcarboxílicos) As membranas têm alta eficiência, contudo, possuem ainda, alto custo Principais Reações Obtenção do cloro gasoso Obtenção do ácido clorídrico Obtenção do hipoclorito de sódio Obtenção da água de cloro Reações de deslocamento Reações orgânicas de adição e substituição Obtenção do cloro gasoso Procedimento industrial: 2NaCl(aq) + 2H2O(l) → Cl2(g) + H2(g) + 2NaOH(aq) Procedimento laboratorial: 2HCl(aq) + MnO2(s) → MnO(aq) + H2O(l) + Cl2(g) Obtenção do ácido clorídrico Procedimento industrial: 2NaCl(aq) + H2SO4(aq) → Na2SO4(aq) + 2HCl(g) Procedimento laboratorial: Cl2(g) + H2(g) → 2HCl(g) Obtenção do hipoclorito de sódio Procedimento laboratorial: MnO2(s) + 4HCl(aq) → MnCl2(aq) + Cl2(g) + 2H2O(l) Cl2(g) + 2NaOH(aq) → NaCl(aq) + NaClO(aq) + H2O(l) Cl2(g) + H2O(l) → HClO(l) + HCl(aq Obtenção da água de cloro Reações de deslocamento l2(aq) + 2 KI(aq) → 2 KCl(aq) + I2(aq) F2(aq) + 2 NaCl(aq) → 2 NaF(aq) + Cl2(aq) KCl(aq) + I2(aq) ↓ Reação não ocorre espontaneamente! ↑ I2(s)+ 2NaCl(s) Reações orgânicas de adição e substituição Halogenação Adição de Halogenidretos Reações orgânicas de adição e substituição Substituição Principais aplicações Principais aplicações Tratamento de água Principais aplicações PVC Principais aplicações Ácido clorídrico Principais aplicações Hipoclorito de sódio Referências Bibliográficas UNESP. 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