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Bactéria Burkholderia Mallei Apresentação Slides.

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Burkholderia Mallei.
Graduando: patrick guilherme fernandes.
Universidade federal de pelotas (ufpel).
Curso DE medicina veterinária.
Disciplina de microbiologia.
Morfologia
 Domínio: Bactérias.
 Filo: Proteobactérias.
 Classe: Betaproteobactérias.	
Ordem: Burkholderiales.	
 Família: Burholdeiraceae. 
 Gênero: Burkholderia.
 Espécie: Burkholderia Mallei.
Morfologia
 É um bacilo Gram-negativo, aeróbios estritos sem cápsula, não esporulado, imóvel.
 Cresce bem em meios que contenham glicerol ou sangue, não produz hemólise no ágar sangue e as colônias apresentam aspecto mucoide e brilhante. 
 São sensíveis à ação da luz solar, calor e desinfetantes comuns e podem sobreviver em ambientes úmidos.
 Dificilmente sobrevive em ambientes contaminados por mais de seis semanas.
Habitat Natural e Principais Hospedeiros
 B. Mallei é único na família Burkholderia, porque não sobrevive por um logo período no ambiente (solo, água, plantas, entre outros...).
 Precisa de um hospedeiro animal para sobreviver.
 O reservatório natural primário para B. Mallei são cavalos, porque são altamente suscetíveis a infecção.
 O homem também pode ser um hospedeiro, sendo que taxa de transmissão é de 30 %, sendo que taxa de morte chega à 95 %.
Fatores de Virulência 
 O lipopolissacarídeo capsular é sua principal endotoxina e outras toxinas produzidas por essa bactéria vêm sendo identificadas como co-participantes na patogenia de doenças.
 Contêm muitos genes responsáveis por promover a síntese de fatores de virulência envolvidos na patogenicidade da relação célula-hospedeiro e na síntese de proteínas responsáveis pela ubiquidade dessas espécies.
 Possuem resistência a muitos antibióticos.
Enfermidades Causada pela B. Mallei 
 Causa doença conhecida como Mormo em Equinos.
 Foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1811. Acredita-se que foi importada da Europa pela inserção de animais infectados.
 Transmissão se dá por meio do contato com a bactéria pelas vias respiratórias , contato direto com as mucosas ou por inalação.
 A via de inoculação da bactéria determina o curso da doença.
 O contato com a pele leva a uma infecção subcutânea. 
 A inalação na forma aerossol, leva a uma infecção pulmonar seguida da sepse esmagadora.
 A afeção da B. Mallei, relaciona-se ao manejo, como estábulos coletivos como potenciais focos de disseminação de infecção.
Enfermidades Causada pela B. Mallei
 A idade avançada, é relevante ao surgimento da forma clínica da infecção natural, atingindo animais idosos, debilitados e expostos ao estresse.
 A B. Mallei pode ser transmitido ao homem através do contato direto com as secreções purulentas, saliva, sangue, exposição a carcaça de animais infectados e exposição labotorial, sendo que poucos casos foram relatados até o momento.
 É considerada uma Zoonose transmissível para o homem.
 Não possui vacina contra a Burkholderia Mallei.
 É classificada por muitos como arma de Bioterrorismo, devido já ter sido usada em guerras.
Sinais Clínicos
 Sinais clínicos são febre, tosse e corrimento nasal. 
 A forma aguda da doença, leva a morte por septicemia em horas.
 A fase crônica da doença é caracterizada por manifestações clínicas: nasal, pulmonar e cutânea, porém pode ocorrer todas as formas junto. 
Patogenicidade da Burkholderia Mallei
 O agente penetra pela mucosa, se prolifera e se espalha para órgãos via corrente sanguínea. 
 O agente é encontrado nos pulmões, na pele e mucosa nasal. 
 Nos animais infectados, forma-se lesões nodulares na faringe e sistema linfático.
 Metástases são encontradas nos pulmões, baço, fígado e pele. 
Procedimento Identificação B.Mallei
 TESTE MALEÍNA: É inoculado 0,1 ml de maleína por via intradérmica na pálpebra inferior, realizando a leitura após 48 horas. O resultado é considerado positivo quando apresentar edema palpebral com presença ou não de secreção purulenta. 
 Porém, o Teste de Maleína apresenta baixa sensibilidade, em casos avançados da doença.
 TESTE DE FC (Fixação do Complemento): O teste de FC apresenta alta sensibilidade e boa especificidade, na detecção de anticorpos específicos contra a B. Mallei, que podem ser observados uma semana após a infecção.
Prevenção e Controle da Transmissão B. Mallei 
 A prevenção e controle dependem da detecção precoce e Eutanásia dos animais infectados.
 O tratamento é proibido, devido animais tratados se tornarem portadores crônicos do agente, tornando-se fonte de infecção para animais sadios.
 Quarentena e interdição da fazenda.
 Limpeza e desinfecção das áreas de foco.
 Incineração e destino apropriado de carcaças de animais infectados.
 Desinfecção de veículos e equipamentos.
 Abolição de cochos coletivos.
 Utilização de equipamentos de proteção individual.
Obrigado pela Atenção !!!

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