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Resumo de Bromatologia Introdução à Bromatologia: Bromatologia: estudo dos alimentos, utilizando métodos de análise laboratoriais para determinar sua composição e qualidade, de forma segura e confiável. Aplicação da Bromatologia: Indústria e Alimentos: controle de qualidade e desenvolvimento de novos produtos; Institutos de Pesquisa e Universidades: desenvolvimento de novos produtos e composição dos alimentos; Órgãos Governamentais: fiscalização e padrão de qualidade; Conceitos Básicos: Alimento: substâncias sólidas e líquidas, que são degradadas e utilizadas para forma e manter os tecidos do corpo, regular os processos e fornecer calor. Nutriente: Substâncias químicas que compõem os alimentos. Classificação de acordo com a quantidade consumida: Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos; Micronutrientes: vitaminas e minerais; Classificação de acordo com fornecimento de energia: Nutrientes Energéticos: Proteínas; Carboidratos; Lipídeos; Nutrientes não-energéticos: Vitaminas; Minerais; Fibras; Energia fornecida pelos alimentos = caloria; 1 caloria: energia necessária para elevar 1ºC 1g de água. Classificação dos alimentos de acordo com sua composição nutricional: Energéticos: carboidratos; Construtores: proteínas; Reguladores: vitaminas, minerais e fibras; Energéticos extras: lipídeos. Pirâmide Alimentar: Guia para uma alimentação balanceada; 2000 kcal por dia para uma pessoa saudável; Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos: Base de dados sobre composição dos alimentos; Construída através da análise dos alimentos, utilizando amostragem adequada e representativa; Constantemente atualizada; Importância do conhecimento da composição dos alimentos: Avaliação da ingestão de nutrientes; Tratamento de doenças; Segurança alimentar; Educação nutricional; Rotulagem de alimentos; Situação Nutricional no Brasil: Mudança nos padrões alimentares nas últimas décadas: Aumento da ingestão de gorduras; Aumento da ingestão de açúcares; Aumento da ingestão de salgadinhos em pacotes; Diminuição da ingestão de cereais e feijão; Diminuição da ingestão de frutas, verduras e legumes; Resultado: obesidade e doenças crônicas; Aumento da obesidade e diminuição da desnutrição; Ainda prevalece desigualdade nutricional. Rotulagem Nutricional: Rótulo nos alimentos: comunicação entre o produto, o alimento e o consumidor; ANVISA: regulamentar como se deve estar a rotulagem. Item obrigatório de conter em um rótulo. Informações obrigatórias: Lista de ingredientes: informa os ingredientes que compões o produto; Origem: quem fabricou e onde foi fabricado; Validade: legível e clara; Conteúdo líquido: quantidade que está escrito e tem que estar na embalagem; Lote: número qualquer que a empresa escolhe, onde foi produzida, a hora, o objetivo e a rastreabilidade; Tabela nutricional: apresentada para o consumidor com o objetivo de saber o que está consumindo; Proibido: Conter informações de erro. Ex.: danoninho – vale por um bidinho; Propriedades que não possua ou não possa ser comprovada; Presença ou ausência de componentes próprios do alimento; Tipos de rótulo: Horizontal; Linear; Alimentos que não precisam de tabela nutricional: Bebidas alcoólicas; Águas minerais; Vinagres, sal, café, chá e outras ervas; Métodos de Análise de amostragem: Métodos de análise: Convencional: métodos clássicos que tem sua eficiência, confiabilidade – trabalho manual; Instrumentais: utiliza equipamentos específicos, mais caro, mais rápidos e maior precisão; A escolha do método depende da quantidade do componente do alimento. Método instrumental: precisão maior – menos de 1% Método convencional: componente pelo menos 1% Exatidão requerida: Métodos clássicos: exatidão de até 99,9% quando tem mais de 10% da amostra; Métodos instrumentais: exatidão de até 99,9% quando tem menos de 10% da amostra. Composição química da amostra: depende da composição química do alimento e possíveis interferências; Determinação de um componente predominante: não oferece frande dificuldades. Ex.: proteína da carne; Material de composição complexa: necessário a separação dos interferentes antes da análise. Ex.: extração de lipídeos. Métodos quantitativos: Amostragem: metodologia de coleta de uma amostra; Preparo da amostra: deve ser preparada para possibilitar a análise. Ex.: trituração e secagem Separações: separação de interferentes; Medidas: determinação da quantidade de componente desejado; Resultado final: processamento e validação; Amostragem: Amostra: parte d um todo, representa características do material em estudo; Aspectos fundamentais: Amostra deve ser representativa; Amostra não deve causar prejuízo significativo; Etapas do processo de amostragem: Coleta de amostra bruta: Tamanho da amostra: Objetivo da análise: aceitação ou rejeição; Natureza do lote: tamanho e estado; Natureza do material em teste: homogeneidade e custo; Quantidade amostrada: pode estar a granel ou embalado (caixas e latas); Embalagens únicas: amostra bruta; Lotes maiores: deve compreender de 10 a 20% do lote do alimento a granel; Lotes muito grandes: raiz quadrada no número de embalagens; Forma de coleta e cuidados: Amostras fluidas: coletada do alto, do meio e do fundo do recipiente; Amostras sólidas: amostra deve ser retirada de diferentes pontos para evitar alterações; O recipiente deve ser inerte e não contaminar a amostra; Amostra deve ser mais próxima possível da análise para evitar alterações; Preparação da amostra em laboratório: Alimentos secos: redução pode ser manual ou através de equipamentos; Alimentos líquidos: misturar bem e retirar porções do alto, do meio e do fundo; Alimentos semi-sólidos: deve ser ralada e parcionada; Alimentos sólidos ou líquidos contendo sólidos: deve ser triturada, homogeneizada; Preparo da amostra: Desintegração mecânica: para amostras secas utiliza-se moinho, para amostras líquidas utilizam-se moedores ou liquidificadores; Desintegração enzimática: em vegetais utiliza-se celulases, componentes de alto peso molecular usa-se protease e carboidratases; Desintegração química: vários agentes químicos usados na dispersão ou solubilização dos componentes dos alimentos; Preservação da amostra: Inativação enzimática; Preservação de alterações microbianas; Preservação de alterações de oxidação através de congelamento; Resfriamento para conservar lipídeos; Confiabilidade dos Resultados: Especificidade: medir o composto de interesse; Precisão: valores próximos entre si; Exatidão: valor mais próximo do real; Erros determinados: cometidos durante a análise e podem ser medidos. Ex: erro de cálculo, erros inerentes ao método e instrumentos descalibrados; Erros indeterminados: não podem ser medidos, mas, corrigidos. Regras de arredondamento: Feito apenas no final, para não ter erro no resultado; Menor que 5 mantém número inalterado; Igual a 5, matem número se próximo for par e adiciona uma casa quando for ímpar; Fatores que influenciam a composição dos alimentos vegetais: Condições de cultivo: solo, clima, irrigação e fertilização; Tempo e condições de estocagem; Parte do alimento; Fatores que influenciam a composição dos alimentos animais: Raça do animal; Alimentação do animal; Idade do animal; Umidade em Alimentos e Atividade de Água: Água: Essencial a vida; Está presente na natureza em abundância; Influencia a deterioração dos alimentos; Molécula de água: solvente universal e dispersante; Pontes de hidrogênio: Energia menor que ligações covalentes; Conformação espacial tetraédrica; Líquida a temperatura ambiente; Estados físicos da água: Líquida: pontes de hidrogênio se rompem causando movimento entre as moléculas; Sólida: todas as pontes de hidrogênio forma moléculas fixas; Gasosa: ocupa mais espaço, moléculas separadas, aumento de energia e estabilidade das ligações de moléculas livres; Água nos alimentos: Água livre: não participa de ligações, disponível a microorganismos; Água combinada:participa de ligações e não está livre para outras ligações; Umidade: Água livre + água ligada; Não determina distribuição de água que vai ter no alimento e não está relacionada com a perecibilidade; Determina a quantidade total de água que vai ter no alimento; Excesso de umidade causa: Alterações físicas; Alterações químicas; Alterações fisiológicas; Deterioração microbiana; Atividade de água: Quantidade de água livre no alimento: É representada pela pressão de vapor de água no alimento; Se quantidade de solutos aumenta, diminui a pressão do vapor e diminui a atividade de água; Fatores que alteram atividade de água: Aumento da concentração de solutos; Através de congelamentos; Umidade do ar; Importância da determinação de umidade: Para armazenamento e comercialização; Identificar adulterações; Garantir qualidade; Padronização de umidade para processamento; Dificuldades na diminuição da umidade: Eliminação parcial de água; Perda de componentes voláteis; Decomposição de alimentos, produzindo água; Métodos para medir umidade dos alimentos: Secagem: Mais utilizado; Separação da água, estado líquido para gasoso; Método demorado, devido à baixa condutividade térmica dos alimentos; Confiabilidade dos resultados: Fatores que alteram a secagem: Tipo de alimento; Tipo de estufa; Quantidade de amostra; Disposição da amostra no cadinho; Preparo da amostra: Devem ser trituradas para aumentar superfície de contato com o ar; Espalhada de forma uniforme e camada fina; Amostras líquidas: evaporadas em banho Maria, consistência pastosa e colocadas na estufa; Amostras açúcares: adiciona areia, asbesto ou pedra pome em pós para aumentar superfície de evaporação; Alimentos com alto teor lipídico ou compostos voláteis devem ser secos com estufa a vácuo; Secagem por radiação infravermelha: envolve penetração de calor dentro da amostra. O método consiste em uma lâmpada de radiação infravermelha que aquece o alimento; Secagem por microondas: atua nas moléculas de água que se agitam, transmitindo calor para as moléculas vizinhas. O alimento aquece mais rápido. Quanto mais água tiver, mais rápido aquece e mais rápido evapora; Secagem em dissecadores: utilizados com vácuo e compostos químicos absorventes de água. A secagem é muito lenta e demora até meses; Destilação: Muito antigo e pouco utilizado; Vantagens: Protegem contra oxidação e diminui chances de decomposição; Utilizado para condimentos com muita matéria volátil; Desvantagem: evaporação incompleta e destilação de solúveis na água. Métodos químicos: Karl Fisher: Aplicado em amostras que não dão bons resultados pelo método de secagem à vácuo; Consiste em uma titulação visual ou eletrométrica; Métodos físicos: Absorção de radiação infravermelha: obtém a quantidade de água da amostra, boa precisão e equipamento caro; Cromatografia gasosa: pouco usada, muito rápida e aplicada em alimento com alta faixa de umidade; Ressonância nuclear magnética: pouco usada, equipamento caro, muito rápida, precisa e não destrói amostra, determina umidade e gordura; Índice de refração: método simples e rápido, feito no refratômetro, menos precisa que os outros; Densidade: método simples, rápido, barato e pouco preciso, para amostras com alto teor de açúcar e água, é obtida através da medida da densidade da amostra; Condução elétrica: corrente elétrica que passa no alimento será proporcional a quantidade de água no alimento; rápido e pouco preciso; Método para determinar atividade de água: Convencional: amostra seca em ambiente com umidade relativa; Instrumental: higrômetros; Carboidratos: Função: Fornecer energia; Reserva energética; Economiza proteínas; Escurecimento de alimentos; Adoçantes naturais; Definição: Carbonos hidratados, produzidos pelas plantas através da fotossíntese; Os mais consumidos são amido e sacarose; Nos cereais, presente em maior quantidade na forma de amido; Nas frutas, o amido é transformado em sacarose e frutose; Classificação: Monossacarídeos: uma cadeia de sacarídeos; Oligossacarídeos: formados por 2 a 20 monossacarídeos; Dissacarídeos: 2 monossacarídeos; Polissacarídeos: mais de 20 monossacarídeos; Monossacarídeos: Carbonos simples, açúcares simples; Solúveis em água e absorvidos pelos intestinos; Mais comuns: Hexoses: glicose, frutose e galactose; Pentoses: RNA e DNA; Característica molecular: Aldoses: grupo carbonila no 1º carbono; Cetoses: grupo carbonila entre 2 carbonos; Hidrogênios e grupos funcionais determinam as propriedades dos monossacarídeos; Podem ser encontrados na forma linear e cíclica; Ligação glicosídica: ligação entre o carbono anomérico de um monossacarídeo mais um grupo carboxila qualquer de outro monossacarídeo, com a liberação de uma molécula de água; Dissacarídeos: Mais abundantes na natureza; Características: Solúveis em água; Possuem poder adoçante; Representantes mais importantes: sacarose, maltose e lactose; Sacarose: Formada por uma molécula de frutose e outra de glicose; Importante na alimentação e indústria de alimentos; Maltose: Formada por 2 moléculas de glicose; Elemento básico da estrutura do amido; Lactose: Formada por uma molécula de galactose e outra de glicose; Açúcar exclusivo do leite. Polissacarídeos: Pouco solúveis em água; Não possuem poder adoçante; Reserva energética; Classificação: Hemoglicanas: um único tipo de monossacarídeo. Ex.: amido e celulose; Heteroglicanas: mais de um tipo de monossacarídeo. Ex.: pectina. Principais representantes: Amido: Polissacarídeo de fácil digestão; Fornece energia; Produção de géis; Constituído de 2 polissacarídeos: Amilose: formada por unidade de α-D-glucopiranose unidos por ligações glicosídicas; Amilopectina: várias cadeias de α-D-glucopiranose. Celulose: Parede celular dos vegetais; Fibras; Insolúvel em água e outros compostos orgânicos; Não é metabolizada pelo organismo; Pectina: Resistência para polpa de frutas. Formada por cadeias de açúcares ácidos; Utilizada na indústria farmacêutica em suplementos nutricionais; Capacidade de formar gel em presença de açúcares ácidos; Propriedades dos carboidratos: Doçura: Frutose > açúcar > glicose > galactose; Sacarose > lactose; Quanto maior a temperatura, maior a doçura absoluta; Higroscopicidade: Propriedade de o produto absorver a umidade do ambiente; Cristais: menor tamanho, maior a higroscopicidade; Solubilidade: Varia com a temperatura; Crioproteção: congela, depois descongela e sai água, mais lento o congelamento e os cristais são maiores; Cristalização: Desejável: Açúcar e rapadura; Indesejável: balas e refrigerantes; Açúcares redutores têm dificuldade de crializar. Açúcares redutores: Possuem grupo carbonila livre para doar elétrons; Sacarose não é redutora; Lactose é redutora; Formação de gel de amido: Mistura de amilose e amilopectina, interfere na distribuição ou proporção do gel; Aumento a temperatura, rompe algumas ligações e a água vai entrando e esse grânulo vai inchar, pois está cheio de água, ocorre ponto de gelatinização; Retrogração do amido: aproximação das amiloses e saída de água. Transformação de carboidratos: Amidos modificados: Solubilização em água fria; Ausência de retrogradação; Maior resistência ao trabalho; Utilizado como ingrdientes. Ex.: molho para salada; Açúcar invertido: Sacarose para glicose + frutose; Redução pode ser feita por via enzimática e via ácida; Reação de Maillard: Reação que ocorre entre um açúcar redutor mais aminoácidos; Produz compostos escuros, chamados melanoidinas mais compostos de aroma; Desejável: pão; Indesejável: escurecimento dos alimentos; Fatores que influenciam: Ph; Temperatura; Atividade de água; Reação de Caramelização: açúcar + açúcar = caramelo (corante natural); Métodos de análise: Munson Walker: método gravimétrico, redução do cobre através de açúcares de redutores; Lane-Eynon: titulação, redução do cobre pelos açúcares redutores; Métodos titulométricos: solução de Fehling (A + B);Indicação da presença de amido: Adição de iodo: reação com iodo, coloração azul; Determinação da fração fibra: Método gravimétrico; Etapas: Secagem; Extração de gordura; Digestão de proteínas e outros carboidratos; Proteínas: Função: Hormonal: insulina e glucagon; Estrutural: formação de tecidos e células, reposição de tecidos lesados; Enzimática: as enzimas são proteínas específicas que agem com determinado substrato; Transporte: hemoglobina, pepsina e lactose; Nutricional: fornecimento de energia dos aminoácidos para que o organismo possa produzir as proteínas; Defesa: produção de anticorpos; Características: Moléculas grandes e complexas; Formada por centenas de aminoácidos entre si; Polímero de aminoácidos; Os vegetais produzem as próprias proteínas, os animais necessitam ingeri-las Fórmula: R: cadeia lateral que diferencia os aminoácidos entre si; Ligação peptídica: ligação covalente que ocorre entre grupo carboxila e um grupo amino; Estrutura: Primária: função da proteína; Secundária: forma uma hélice; Terciária: forma “sítio ativo” das enzimas; Quaternária: não ocorre em todas as proteínas; Classificação: Proteínas de origem animal: Alto valor biológico; Completa; Apresenta todos os aminoácidos essenciais; Proteínas de origem vegetal: Baixo valor biológico; Incompleta; Não possui todos os aminoácidos essenciais; Proteínas não convencionais: produzidas pelos microorganismos. Ex.: biscoito – levedura; Proteínas simples: formadas apenas por aminoácidos. Ex.: albumina; Proteínas conjugadas: aminoácidos + radical não peptídico. Ex: liporpoteínas; Proteínas derivadas: não encontradas na natureza. Ex.: peptona; Proteínas fibrosas: pouco solúveis em água e alto peso molecular. Ex.: miosina – músculo; Proteínas globulares: estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. Ex.: hemoglobina; Propriedades: Caráter anfótero: se comportam como ácidos ou bases; Ponto isoelétrico: Valor de ph aonde a molécula total tem carga neutra; Solubilidade de proteína é menor nesse ponto; Cada proteína apresenta um PI característico; Desnaturação: Quando perde a estrutura, ela se abre e perde sua proteína; Importante quando se quer desativar as enzimas; Pode ser feito através de mudança de ph; Reversível ou não; Para algumas é irreversível. Ex.: proteína do cabelo; Hidratação: Proteína se ficar em solução com água; Fator que interfere é o ph; A temperatura influencia na hidratação; Viscosidade: Quanto maior a proteína, maior é a viscosidade; Depende da composição da proteína; Emulsificação: dois compostos insolúveis na mesma solução. Ex: água em óleo; Propriedade espumante: incorporação de ar na mistura; Proteínas importantes em alimentos: Proteína da carne: miosina e actina; Proteína do leite: caseína e lactoalbumina; Proteína do ovo: Clara: ovoalbumina; Gema: lipovitelina; Proteínas do trigo: gladina e glutelina; Métodos de análise protéica: Pode ser determinada através de um grupo pertencente à proteína; Quantificação de carbono: Digestão fácil; Menores erros; Fator de correção mais constante; Quantificação de nitrogênio: Mais utilizado; 50% do nitrogênio é de origem protéica; Método de Kjeldahl: Método mais utilizado na determinação protéica; Determina nitrogênio total; Quantifica nitrogênio não orgânico quando contém nitratos e nitritos; Digestão: ácido sulfúrico e catalisadores em aquecimento para liberação de nitrogênio; Destilação: adição de NaOH para liberação de amônia para ser transformada em borato de amônia; Titulação: dosagem de uma solução ácida padronizada; Método de Biureto: Substância que contém 2 ou mais ligações peptídicas; Medida e feita no colorímetro; Determina somente quantidade de proteínas; Mais rápido e barato; Necessita calibração; Intensidade da cor não é a mesma para todas as proteínas; Métodos físicos: Índice de refração; Densidade específica; Viscosidade; Tensão superficial; Condutividade; Polarização; Lipídeos: Função: Fornecimento de energia; Transporte de vitaminas lipossolúveis; Compõe hormônios; Compõe tecido adiposo; Compõe a membrana citoplasmática; Melhora textura e o sabor dos alimentos; Características: Substâncias pouco solúveis em água e solúveis em solventes orgânicos de baixa polaridade; Moléculas com muitas ligações Carbono-Hidrogênio (apolares); Estão presentes em quase todas as células animais e vegetais; Classificação: Lipídeos simples: formados apenas por ácidos graxos e alcoóis. Ex.: ácidos graxos e ceras. Lipídeos compostos: formados por outros compostos além de ácidos graxos e alcoóis. Ex.: fosfolipídeos. Lipídeos derivados: não possuem ácidos graxos. Ex.: esteróides e vitaminas lipossolúveis. Lipídeos simples: Ácidos Graxos: Maior parte do peso molecular dos glicerídeos; Maioria cadeia linear, número de pares de carbono e agrupamento carboxila terminal; Diferenciação número de átomos de carbono, presença de insaturação e posição das duplas ligações; O radical R irá diferenciar os ácidos graxos; Constituídos por cadeias longas que podem ter uma ou mais ligações insaturadas; Ácidos graxos saturados: Não possuem dupla ligação; Tem ponto de fusão maior que os insaturados; Mais comum em gordura de origem animal; Ácidos graxos insaturados: Possuem uma ou mais duplas ligações; São mais sensíveis às reações de oxidação; A cadeia pode “entortar” na região da dupla ligação; São maia abundantes em animais de água fria; Possuem isomeria de posição: Cis: forma natural; Trans: formados através de aquecimentos, hidrogenação, oxidação ou através de enzimas. São prejudiciais à saúde, pois agem como gorduras saturadas, aumentam o LDL no sangue. Apresenta ponto de fusão mais elevado. Glicerídeos: Maior fração dos lipídeos naturais; Principal forma de reserva de energia; Também chamados de óleos (líquidos a temperatura ambiente) e gorduras (sólidos a temperatura ambiente); São chamados de: monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos; Os monoglicerídeos e diglicerídeos podem ser produzidos por hidrólise dos triglicerídeos; A composição dos ácidos graxos na molécula dos glicerídeos irá determinar suas propriedades. Ex.: ponto de fusão; Ceras: Ésteres de ácidos graxos e monohidroxiálcoóis, alto peso molecular; Cadeias lineares; Apresentam alto ponto de fusão; Mais resistentes a hidrólises do que os glicerídeos; Existem em animais e vegetais ação de proteção térmica e contra perda de água; Confere brilho às superfícies; Lipídeos compostos: Fosfolipídeos: Ésteres de glicerol com ácidos graxos e um ácido fosfórico + uma base nitrogenada; Presente em óleos e gorduras em pequena quantidade; Maioria ácidos graxos insaturados; Componentes da membrana celular e tecido nervoso; Possuem característica emulsificante; Esfingolipídeos: Ésteres formados por um ácido graxo de cadeia longa e um aminoálcool de cadeia longa (esfingosina); Também estão presentes nas membranas celulares; Lipídeos derivados: Esteróides: Inclui hormônios sexuais, vitamina D e esteróis (colesterol). São insaponificáveis; Presentes em pequenas quantidades tanto nos animais quanto nos vegetais; Colesterol mais abundante e presente apenas nos animais; Fontes de óleos e gorduras: Gorduras do leite: Grandes quantidades de ácidos graxos de cadeia curta, colesterol e pequena quantidade de ácido oléico e linoléico; Manteigas vegetais: Sólidas a temperatura ambiente e fundem-se rapidamente. Apresentam grande quantidade de ácidos graxos saturados. Ex.: manteiga de cacau. Óleos vegetais: Grande quantidade de ácido oléico e linoléico e pequena quantidade de ácidos graxos saturados. São estáveis, pois não possuem ácidos graxos triinsaturados. Ex.: oliva, milho e girassol. Óleos vegetais ricos em ácido linolênico: Mais estáveis, pois possuem grande quantidade de ácido linolênico. Ex.: óleo de soja, canola e linhaça. Gorduras animais: Grandes quantidades de ácidos graxos saturados e alto ponto de fusão. Contém colesterol. Ex.: banhade porco e sebo bovino. Óleos de peixe: Grandes quantidades de ácidos graxos poliinsaturados e são ricos em vitaminas A e D. Ex.: óleo de atum, sardinha e anchova. Principais reações: Hidrólise: Reação inversa da esterificação resulta em ácidos graxos e glicerol livre; Ocorrem devido à presença de água, altas temperaturas e enzimas; Deterioração em ocorre em oleaginosas aumento da acidez; As enzimas devem ser inativadas na etapa de extração de óleos; Também é característica das gorduras animais principal catalizador: enzimas; Resulta em um processo de deterioração rancificação, que é mais perceptível quanto menor for o ácido graxo livre resultante; Nas frituras o vapor de água dos alimentos e a elevada temperatura são responsáveis pela hidrólise do óleo. Saponificação: Reação de ácidos graxos com hidróxido de sódio ou de potássio formando um sal (sabão); Quando hidróxido de sódio ou de potássio é adicionado primeiro reação de hidrólise e depois saponificação; Porção apolar do ácido graxo reage com a gordura e porção apolar do Na ou K com oxigênio que se liga a água; Reação utilizada para determinar a acidez de um óleo ou gordura; Glicerina: subproduto da fabricação de sabão e importante ingrediente da indústria farmacêutica na composição de cápsulas, anestésicos e xaropes. Usada também na indústria de cosméticos para fabricação de cremes e pasta de dente. Esterificação: Reação inversa da hidrólise; Produz os triglicerídeos e as ceras; Reação que ocorre na produção de biodiesel. Glicerina também é subproduto. Hidrogenação: Adição de hidrogênio que quebra duplas ligações de ácidos graxos insaturados tornando-os insaturados ou com menor grau de insaturação; Gordura hidrogenada apresenta maior ponto de fusão e é mais estável; Produção de margarina a partir de óleos vegetais como girassol, milho, etc. Pode gerar ácidos graxos trans; Rancificação oxidativa: Reação de oxigênio com ácidos graxos insaturados formação de odores e sabores estranhos (ranço) e radicais livres (tóxicos); É acelerada pelos seguintes fatores: elevada concentração de oxigênio, presença de luz, altas temperaturas, elevado grau de insaturação de ácidos graxos, elevada umidade e presença de catalisadores; Presença de antioxidantes retarda o processo; Principal causa de deterioração de lipídeos alterando propriedades como qualidade sensorial, valor nutricional e toxicidade; Vitaminas e Minerais: Vitaminas: Micronutrientes de diferentes estruturas e que não fornece energia; Compostos orgânicos que organismo precisa obter em pequenas quantidades para ter saúde; Devem ser obtidos através dos alimentos; Uma alimentação variada e natural Forné as quantidades de vitaminas necessárias ao funcionamento do organismo; Precursores ou provitaminas: compostos pertencentes a classe dos esteróis e carotenóides que são transformados em vitaminas; Função das vitaminas: Atuam como catalizadores em reações bioquímicas; Atuam como coenzimas: reações de síntese e degradação; Atuam como reguladores; Atuam como antioxidantes; Suprimento deve ser diário, pois o organismo não armazena; Falta de vitaminas pode ser total (avitaminose) ou parcial (hipovitaminose). Em ambas podem surgir manifestações como doenças carenciais; Excesso de vitamina (hipervitaminose) – também provoca reações adversas (alergias ou ação tóxica); Deficiência de vitaminas da infância é a principal causa de morte; Vitaminas – são pouco solúveis e destruídas facilmente durante processamento e armazenamento de alimentos; Quantidades de vitaminas necessárias aumentam durante o crescimento, gestação e lactação, trabalho intenso e doenças infecciosas; Classificação das vitaminas: Hidrosolúveis: solúveis em água. Ex.: vitaminas do complexo B, vitamina c e biotina; Lipossolúveis: solúveis em solventes apolares. Ex.: vitaminas A, D, e K; Vitaminas do complexo B: Tiamina (B1): Atuação: produção de energia e estimulação dos impulsos nervosos; Fontes: carne de porco, fígado, carnes magras, aves, peixes, feijão, soja e grãos integrais; Deficiência: Beribéri – afeta sistema nervoso e cardiovascular. Em lactentes na fase aguda diminuição do débito urinário, choro excessivo, perda de peso e insuficiência cardíaca. Fase crônica constipação, vômitos, irritabilidade e palidez. Excesso: não é tóxica e torna a urina mais amarelada; Estabilidade: instável ao calor; Riboflavina (B2): Atuação: essencial nos processos de multiplicação celular, importante no crescimento e processos de cicatrização; Fontes: leites, queijos, requeijão, carnes magras, e ovos; Deficiência: rachaduras na boca, alta sensibilidade a luz solar, inflamação na língua e faringite; Excesso: não é tóxica; Estabilidade: estável ao calor e instável à luz ultravioleta; Niacina: Atuação: precursor – triptofano. Auxilia no metabolismo dos carboidratos e proteínas, participa na síntese das gorduras, colágeno e adrenalina, atua na respiração; Fontes: carnes magras, aves, peixes, amendoins e leguminosas. Leite e ovos são pobres em niacina, mas são ricos em triptofano; Deficiência: fraqueza muscular, anorexia e indigestão. Estágios mais graves – dermatite, demência e diarréia; Excesso: coceira, ondas de calor, hepatoxicidade e distúrbios digestivos; Estabilidade: muito estável a luz e ao calor. Vitaminas B6: Atuação: conversão triptofano em niacina e serotonina, metabolismo do glicogênio, biossintese do grupo heme e prostaglandina, neurotransmissão, síntese de esfingolipideos e outros fosfolipideos; Fontes: carne de porco, legumes, batata, leite, verduras e frutas; Deficiência: raras – lesões seborréicas em torno dos olhos, nariz e boca, estomatite, convulsões, edemas de nervos periféricos, distúrbios do crescimento e anemia; Excesso: formigamento nas mãos e diminuição da audição; Estabilidade: muito estável a luz e ao calor; Vitaminas B12: Atuação: essencial para o funcionamento normal do metabolismo das células (trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso), também é necessária para o crescimento. Atua junto com ácido fólico; Fontes: carnes, queijos, leite e ovos; Deficiência: falha na divisão celular da medula óssea – anemia perniciosa. Relação com incidência de doenças cancerosas; Excesso: não são tóxicas; Estabilidade: estável ao calor e pouco estável a luz; Vitamina C (ácido ascórbico): Atuação: ação antioxidante, formação do colágeno e aumenta absorção do ferro no intestino. Fontes: frutas cítricas e hortaliças; Deficiência: escorbuto – hemorragias e dificuldades na cicatrização de ferimento, inflamação e sangramento de gengivas; Excesso: formação de cálculos nos rins; Estabilidade: bastante estável a luz, ao calor e presença de oxigênio; Ácido fólico: Atuação: participa no metabolismo de aminoácidos e maturação dos glóbulos vermelhos; Fontes: legumes, frutos secos e grãos integrais; Deficiência: anemia, anorexia, fraqueza. Baixa incidência devido ao enriquecimento da farinha de trigo com ferro e ácido fólico; Excesso: euforia, excitação e hiperatividade; Estabilidade: bastante instável a luz, ao calor e presença de oxigênio; Vitamina A: Atuação: precursor – beta-caroteno. Atua na retina (visão noturna), cornificação da pele e mucosas, reforço do sistema imunológico, formação dos ossos, da pele, cabelos e unhas. Importante no desenvolvimento embrionário; Fontes: fígado, leite integral, queijos, manteiga, maga, cenoura, mamão e outros; Deficiência: cegueira noturna, baixa imunidade, falhas de crescimento e quedas de cabelo; Excesso: intoxicações, pele seca, áspera e descamativa, fissura nos lábios, dores ósseas e articulares, dores de cabeça, tonturas e náuseas; Estabilidade: sensível a oxidação em temperaturas elevadas; Vitamina D: Atuação: controla a concentração de cálcio e fósforo no sangue, facilita a mineralização óssea; Fontes: manteiga, creme de leite e fígado; Deficiência: raquitismo, osteomalácea e osteoporose; Excesso: hipercalcemia, formação de cálculos urinários; Estabilidade: bastante estável;Vitamina E: Atuação: ação antioxidante; Fontes: gema de ovos, espinafre e grãos de soja; Deficiência: disfunções neurológicas, miopatias e atividade anormal das plaquetas; Excesso: competir na absorção, reduzir disponibilidade das outras vitaminas e do ferro, causando anemias; Estabilidade: instável na presença de luz, oxigênio e congelamento; Vitamina K: Atuação: participa da coagulação sanguínea na formação da protrombina; Fontes: couve, espinafre, alface e brócolis; Deficiência: doença hemorrágica do RN, hemorragias. Raros em adultos; Excesso: K1 e K2 não são tóxicas, já a K3 em altas doses pode provocar anemia e lesões no fígado; Estabilidade: relativamente estável; Quantificação de vitaminas: É importante para: Confirmar quantidade de vitaminas após processamento; Confirmar quantidade de vitaminas em alimentos enriquecidos; Rotulagem nutricional de alimentos enriquecidos; Dificuldade na padronização: diversidade de procedimentos e diferentes formas químicas da vitaminas; Sujeita a uma série de erros, devido sua instabilidade e por estar presente em pequena quantidade; Poucos laboratórios estão aptos para quantificar proteínas; Principais métodos: Cromatografia: separação de componentes de uma amostra de acordo com as diferentes interações com a fase estacionária e fase móvel. Cromatografia de alta eficiência é o mais indicado devido aos fatores: Opera com mais facilidade; Grande variedade de tipos de colunas; Técnica bastante precisa; Utiliza pequena quantidade de amostra; Não exige preparo prévio da amostra; Colorimetria: formação de cor característica quando a vitamina reage com um reagente específico e a intensidade da cor com um padrão que determina quantidade de proteína. É necessário eliminar interferentes; Titulação: reações de oxi-redução. Resultado pode ser afetado pela presença de interferentes; Biológico: desenvolvimento de cobaias e microorganismos. Pouco utilizado atualmente devido ao alto custo, tempo e pouca precisão; Minerais: Micronutrientes; Compostos inorgânicos necessários as reações químicas do organismo; Funções: Atuam como catalisadores nas reações bioquímicas; Constituem os ossos; Fazem parte de alguns compostos (enzimas, vitaminas e hormônios); Controlam a contração muscular; Carregar oxigênio para musculatura; Regular metabolismo energético; Presentes em quase todos os alimentos – alguns minerais nem sempre são ingeridos nas quantidades suficientes; São quantificados na forma de cinzas; Cinzas: resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica; Estão presentes nas cinzas na forma de sais e a composição destes depende dos minerais nos alimentos; Maioria dos minerais é solúvel em água – facilmente perdidos em processos que envolvem água; Carências: Anemia: deficiência de ferro; Fraqueza nos ossos e dentes: deficiência de cálcio; Bócio: deficiência de iodo; Câimbras e fraqueza muscular: deficiência de potássio; Baixa imunidade: deficiência de zinco; Confusão e coma: deficiência de sódio; Alguns minerais em excesso também são prejudiciais (ex.: sódio – hipertensão); Classificação dos minerais: Podem ser classificados em: Macrominerais: requeridos em valores > 100 mg e presentes em grande quantidades nos alimentos; Micronutrientes: requeridos em valores < 100 mg e presentes em pequenas quantidades nos alimentos; Elementos traços: presentes em muito pequenas quantidades nos alimentos. Alguns são necessários ao organismo e outros são prejudiciais; Importância dos minerais: Cálcio: Função: formação de tecidos e dentes, coagulação do sangue, oxigenação dos tecidos, combate infecções e mantém equilíbrio de ferro no organismo; Deficiência: deformações ósseas, enfraquecimento dos dentes; Fontes: queijo, leite, uva, cereais integrais, couve, feijão, amendoim e castanha de caju; Fósforo: Função: formação de ossos e dentes, indispensável para o sistema nervoso e muscular, combate o raquitismo; Deficiência: maior probabilidade de fraturas, atrofias musculares, alterações nervosas e raquitismo; Fontes: carnes, aves, peixes, leguminosas, queijo e cereais integrais; Ferro: Função: formação do sangue e transporte de oxigênio para todo o organismo; Deficiência: anemia; Fontes: gema de ovo, leguminosas, verduras, nozes, frutas secas e azeitona; Iodo: Função: faz funcionar a glândula tireóide, funcionamento cerebral, permite que músculos armazenem oxigênio e evita que a gordura se deposite nos tecidos; Deficiência: bócio, obesidade e cansaço; Fontes: agrião, alface, cebola, cenoura, ervilha, peixes e frutos do mar; Cloro: Função: constitui os sucos gástricos e pancreáticos; Deficiência: difícil haver carência, mas o excesso destrói a vitamina E, reduz produção de iodo; Potássio: Função: regulariza as batidas do coração e sistema muscular, contribui para a formação das células; Deficiência: diminuição da atividade muscular; Fontes: azeitona verde, ervilha, figo, espinafre, banana e arroz integral; Magnésio: Função: formação dos tecidos ósseos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos, controla excitabilidade neuromuscular; Deficiência: extrema sensibilidade ao frio e ao calor; Fontes: frutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, espinafre e tomate; Manganês: Função: importante para o crescimento e intervém no aproveitamento do cálcio e vitamina B1; Fontes: cereais integrais, feijão, arroz, banana alface e milho; Silício: Função: formação dos vasos e artérias e responsáveis pela sua elasticidade; atua na formação da pele, das membranas, das unhas e dos cabelos, combate doenças da pele e o raquitismo; Fontes: amora, aveia, alface, azeitona e cebola; Flúor: Função: forma ossos e dentes; previne dilatação das veias, cálculos biliares e paralisia; Deficiência: indicado apenas para gestantes e crianças para formação da primeira dentição; Fontes: agrião, brócolis, beterraba, cebola, couve-flor e maçã; Cobre: Função: formação da hemoglobina; Fontes: lentilha, banana, damasco, batata e espinafre; Sódio: Função: impede endurecimento do cálcio e do magnésio e previne a coagulação sanguínea; Deficiência: câimbras e retardo na cicatrização de feridas; Fontes: todos os vegetais, queijos, nozes e aveias; Enxofre: Função: facilita a digestão, desinfetante e participa do metabolismo das proteínas; Fontes: nozes, alho, cebola, repolho, laranja e abacaxi; Zinco: Função: controle cerebral dos músculos, respiração dos tecidos e participa do metabolismo das proteínas e dos carboidratos; Deficiência: diminui produção de hormônios masculinos e favores diabetes; Fontes: carnes, leguminosas e nozes; Quantificação de minerais: É importante para: Detectar resíduos de agrotóxicos; Verificar pureza de farinhas e açúcares; Detectar presença de sujidades; Propriedades funcionais de alimentos integrais; Estimar conteúdo de frutas em geléias e sucos; Valor nutricional; Tipos: Cinzas secas: incineração – medida mais utilizada; Cinzas úmidas: processo de digestão ácida – utilizada para análise de elementos individuais; Cinzas solúveis e insolúveis; Elementos individuais: Absorção atômica; Emissão de chama; Colorimetria; Turbidimetria; Titulometria; Aditivos Ingrediente: qualquer substância, empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final; Aditivo alimentar: ingrediente adicionado intencionalmente ao alimento sem o propósito de nutrir; Coadjuvante de tecnologia: qualquer substância utilizada intencionalmente para obter uma finalidade tecnológica, que não pode permanecer como componente do alimento; Categorias de aditivos: Agente de massa: proporciona aumento de volume sem contribuir para o valor energético do alimento; Antiespumante: previne ou reduz formação de espuma; Antiumectante: capaz de reduzir higroscopicidade dos alimentos e diminuir a tendência de adesão; Antioxidante: retarda aparecimento de oxidação do alimento; Corante: substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento; Conservador: impede ou retardaalteração dos alimentos provocada por microorganismos ou enzimas; Edulcorante: difere dos açúcares que confere sabor doce ao alimento; Espessantes: aumenta viscosidade de um alimento; Estabilizante: torna possível a manutenção de uma dispersão uniforme de uma ou mais substâncias em um alimento; Aromatizante: propriedades aromáticas; capaz de conferir ou reforçar o aroma ou sabor dos alimentos; Umectante: protege os alimentos da perda de umidade; Acidulante: aumenta acidez ou confere um sabor ácido aos alimentos; Emulsificante: formação ou manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases no alimento; Melhorador de farinha: melhora qualidade tecnológica da farinha; Realçador de sabor: ressalta ou realça sabor ou aroma de um alimento; Fermento químico: liberam gás e aumentam o volume da massa;
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