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Resumo II unidade

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COMPLEXO DENTIA-POLPA (ESTRUTURA DA DENTINA)
Dentina:
Ligeiramente mais dura que o osso e mais mole que o esmalte.
Tecido mineralizado que se localiza tanto na coroa (dentina coronária), recoberta por esmalte, quando na raiz (dentina radicular) recoberta por cemento;
As duas dentinas possuem a mesma característica estrutural e funcional.
Estrutura AVASCULAR;
NÃO apresenta células no seu interior.
Composição:
70% material inorgânico (hidroxiapatita);
20% material orgânico (90% colágeno);
10% de água.
Junção amelodentianária: união firme entre esmalte e dentina. Junção dentinocementaria: união entre cemento e dentina, é menos nítida, pois eles se entremeiam.
Coloração da dentina: apresenta cor branco-amarelada, que é parcialmente observada desde o exterior devido à translucidez do esmalte.
Estruturas da dentina:
Formada por túbulos dentinários que percorrem desde a polpa até a junção amelodentianária;
Os túbulos dentinários abrigam os prolongamentos odontoblásticos.
Devido à sua estrutura tubular, a dentina possui certa resiliência ou elasticidade, sustentando o esmalte e amortecendo um pouco forças da mastigação, reduzindo a possibilidade de fraturas dentárias.
Tipos de dentina:
Dentina primária: é a dentina formada até o fechamento do ápice radicular. Compreende a dentina do manto e a dentina circumpulpar, é a maior parte do dente.
Dentina no manto:
Primeira camada de dentina formada;
10 a 30 µm de espessura;
É produzida pelos 1. Odontoblastos do manto (processo de diferenciação, fase de campânula);
Os odontoblastos ainda em diferenciação começam a síntese e secreção de elementos da matriz orgânica para produzirem essa dentina.
Após terem completado a diferenciação os odontoblastos maduros continuam secretando elementos para produção da dentina circumpulpar
1. Produzem as fibras de von Korff, fibras colágenas mais grossas, perpendiculares à lamina basal.
A mineralização inicia-se a partir das vesículas de matriz.
A dentina no manto é menos mineralizada que a dentina circumpulpar.
Dentina circumpulpar:
MAIOR parte da espessura total da dentina;
É constituída pela dentina peritubular pela dentina intertubular.
Túbulos dentinários:
Junto a junção amelodentianária existem 19.000 túbulos por mm²;
Próximo a polpa tem em média 45.000 túbulos por mm²;
Estruturas que percorrem a dentina, sendo muito ramificados perto do limite com o esmalte, devido a ramificação dos odontoblastos.
NÃO SÃO TÚBULOS ÚNICOS DE UMA EXTREMIDADE A OUTRA.
Estruturas muito finas: medem cerca de 1µm de diâmetro perto da junção amelodentianária e 2,5µm próximo a polpa, por conta do diâmetro da polpa, ambos seguem o mesmo padrão.
Túneis originados da formação da dentina mineralizada em volta dos prolongamentos odontobláticos.
O percurso dos túbulos dentinários ao longo da dentina NÃO é retilíneo. Resultam da aglomeração dos odontoblastos, conforme eles se deslocam em direção à polpa.
Essa sinuosidade é mais evidente na dentina CORONÁRIA.
Ficam mais próximos entre si na região da adjacente aos corpos odontobláticos;
Abrem em leque no sentido da junção amelodentianária.
Estruturas dos túbulos dentinários:
Espaço periodontoblástico: espaço preenchido por fluido dentinários entre o prolongamento e a dentina peritubular.
Fluido dentinários: fluxo constado de liquido tissular da polpa em direção aos túbulos, que representa proximamente 30% do volume total da dentina.
A natureza tubular da dentina confere um grau incomum de permeabilidade que pode intensificar um processo carioso.
Dentina peritubular:
Parede dos túbulos dentinários;
Dentina hipermineralizada, 40% a mais que a dentina intertubular.
Sua formação ocorre durante toda a vida;
A espessura aumenta com a idade, podendo ocorrer obliteração dos túbulos na extremidade mais externa, onde não há mais prolongamentos odontobláticos.
Dentina intertubular:
Constitui maior parte do volume da dentina.
Matriz orgânica constituída principalmente por fibrilas de colágeno do tipo I.
Dentina interglobular:
Áreas da dentina hipomineralizada 	onde houve falha na fusão dos glóbulos de mineralização (calcosferitos);
É observada frequentemte na dentina circumpulpar logo abaixo a dentina do manto.
NÃO se observa dentina peritubular nessas áreas.
Linhas incrementais:
Linhas de von Ebner: linhas perpendiculares aos túbulos dentinários, com alteração na orientação das fibras colágenas.
Linhas de Owen: acentuadas deficiências na mineralização (alterações metabólicas ou períodos de doença ou nutrição inadequada na infância.
Dentina secundária:
É a camada de dentina formada após o completo desenvolvimento da dentina radicular;
Estrutura similar a dentina primária;
Em sua maior parte, é continua com a dentina primária, apresentando apenas leve mudança na direção dos túbulos dentinários.
A deposição da dentina é lenta e acontece durante toda a vida.
Maior deposição no teto e assoalho da câmara pulpar.
Reduz o tamanho e a forma da câmara e cornos pulpares.
Dentina terciária:
É produzida em reação a estímulos, como a atrição, cáries ou procedimento restaurador do dente. 
Produzida apenas pelas células diretamente afetadas.
Possui uma estrutura irregular: pode apresenta túbulos regulares em continuidade com a dentina secundária, túbulos esparsos em número e irregularmente arranjados, ou ausência de túbulos.
A quantidade e qualidade ou grau de dentina terciária depende da intensidade do estimulo. 
Dois tipos:
Reacional: depositada por odontoblastos preexistentes;
Reparativa: depositada por células recém-diferenciadas semelhantes a odontoblastos.
Pré-dentina:	A dentina é primeiramente depositada com uma camada de matriz não mineralizada que permanece no dente adulto:
Constituída por 90% colágeno. 
Reveste a porção mais interna da dentina (pulpar);
Mineraliza gradualmente em dentina.
COMPLEXO DENTINA POLPA (ESTRUTURA DA POLPA)
Polpa dentária:
Tecido mole, não mineralizado;
Tecido conjuntivo frouxo, circundado por dentina. 
Ocupa a parte central do dente;
É uma estrutura derivada da papila dentária e tem origem ectomesenquimal.
A polpa se comunica com o ligamento periodontal através do forame apical.
Através do forame apical nervos e vasos principais da polpa entram e deixam do dente.
Cavidade pulpar: espaço no interior do dente limitado por dentina. 
Dividida em câmara pulpar e canal radicular (polpa coronária e radicular, respectivamente. 
Ao avançar da idade:
Reduz o volume;
Diminui os componentes celulares;
Aumento do colágeno;
Presença de massas calcificadas;
Redução do suprimento sanguíneo, linfático e nervoso
Diminuição da capacidade de reparação do complexo dentina-polpa 
Função principal da polpa: formação da dentina.
Funções secundárias:
Sensibilidade dentária;
Hidratação;
Defesa.
As doenças da polpa podem produzir mudanças nos tecidos periodontais.
Histologicamente é dividida em 4 partes:
Camada odontoblástica: na periferia da polpa.
Zona pobre em células: abaixo ao odontoblastos, proeminente na polpa coronária. Contem capilares e fibras nervosas. 
Zona rica em células: densidade celular elevada (principalmente de células indiferenciadas), localizada adjacente à cama acelular.
Região central da polpa: contem fibroblastos, vasos e nervos maiores da polpa. 
Células da polpa:
Odontoblastos:
Origem ectomesenquimal;
Responsáveis pela formação da dentina; 
Formam uma camada de células que contorna a periferia da polpa;
Dispostos em paliçada (3 a 5 células de profundidade). O número dos odontoblastos corresponde ao de túbulos dentinários, seus prolongamentos ficam contidos no interior dos túbulos.
Possuem duas partes distintas, corpo celular e prolongamento. O prolongamento inicia-se na porção mais externa da célula, com sua passagem através da Pré-dentina, em direção a dentina mineralizada.
Raiz:
Corpo com forma cúbica;
Em menor número;
Aparência de camada única de células 
Coroa:
Corpo com forma cilíndrica;
Em maior número;
3 a 5 células de profundidadeCélulas sintetizadoras de proteínas (principalmente colágeno);
Atividade varia de uma fase ativa de síntese e uma fase de repouso; 
Células altamente polarizadas, com núcleo localizado no polo proximal; 
Odontoblastos ativo: reticulo endoplasmático granular abundante, complexo de Golgi muito desenvolvido, numerosas vesículas e mitocôndrias. 
A extremidade DISTAL do corpo celular apresenta numerosas lipossomas, vesículas e vacúolos. 
Os grânulos secretores são transportados em direção ao prolongamento odontoblático e seu conteúdo é liberado;
O contato entre os odontoblastos é chamado entre si através das junções intercelulares. 
Localiza-se distalmente na região onde o corpo celular se tona processo.
Fibroblastos:
São as células mais numerosas da polpa;
Função: formar e manter a matriz pulpar (colágeno e substancia fundamental). 
Células ecotmesenquimais indiferenciadas:
Representam um reservatório a partir do qual as células do tecido conjuntivo da polpa são formadas;
 De acordo com o estimulo, originam odontoblastos ou fibroblastos; 
São capazes de substituir odontoblastos mortos produzir dentina terciária;
Encontradas na área rica em células e na região central da polpa. Próximo aos vasos sanguíneos.
Nas polpas mais velhas, há uma diminuição do número dessas células, diminuído o potencial regenerativo da polpa. 
Regeneração da camada de odontoblastos, quando os mesmos são lesionados de maneira irreversível. 
Células imunocompetentes: consideradas normais no tecido pulpar
Macrófagos: 
Localização: região central da polpa;
Função: eliminação da células mortas e renovação dos fibroblastos da polpa. 
Encontram-se em um estado de repouso da polpa sadia, aumentando em número e atividade durante processos inflamatórios.
Linfócitos:
 Nas polpas sadias são encontrados linfócitos T e são ausentes os linfócitos B.
Células dendríticas:
Células apresentadoras de antígenos;
Encontradas dentro e ao redor da camada de odontoblastos (periferia da polpa).
 Fibras colágenas:
Tipo I e III
Maior concentração na polpa radicular comparada à coronária.
Substancia fundamental:
Proteoglicanos, glicosaminoglicanos, glicoproteínas e água. 
É um gel que embebe os elementos celulares e fibrilares, atuando como meio de transporte de nutrientes vasculares para as células. 
Vascularização:
Artérias de pequeno calibre penetram na polpa através do forame apical e forames acessórios.
Atravessam o canal radicular em direção a câmara pulpar: (plexo vascular)
Enviam pequenos ramos colaterais que chegam até a região subodontoblastica
Vasos linfáticos também são presentes na polpa, originados na polpa coronária e direção ao forame apical. 
Durante processos inflamatórios, fornecem um sistema de drenagem para a remoção do excesso de fluido intersticial, proteínas, restos celulares e organismos.
 A polpa é ricamente inervada:
Através do forame apical. 
Feixe vásculo-nervoso (nervos e artérias).
Mielínicos e amielinicos; 
Ramificação dos nervos é chamada de plexo Raschkiw
Inervação:
Próximo a dentina: fibras nervosas mais ramificadas e em maior número.
Centro da polpa: feixes mais grossos e em menor quantidade.
Alguns nervos penetram a camada odontoblástica e penetram na porção inicial dos túbulos dentinários, ficando em intimo contato com o prolongamento odontoblático. 
SENSIBILIDADE DENTINÁRIA:
Estímulos: 
Bacterianos;
Térmicos;
Mecanismos;
Químicos.
São traduzidos em DOR.
Ar ou água frios;
Uso de brocas e sondas; 
Três teorias que explicam a sensibilidade:
Dentina inervada diretamente;
Odontoblastos agindo como receptores;
Teoria hidrodinâmica.
Cálculos pulpares: 
Massas calcificadas observada principalmente em pacientes mais idosos.
Podem estrar presentes na câmara pulpar ou no interior dos canais radiculares.
AMELOGÊNESE – DESENVOLVIMETNO DO ESMALTE DENTÁRIO
Esmalte: estrutura mais mineralizada que recobre a coroa dos dentes. É extremamente duro, com alto erro de conteúdo inorgânico e resiste as forças da mastigação. Porém é um tecido friável. 
Desenvolvimento:
É formado por células epiteliais originadas do ectoderma;
Tecido mineralizado acelular (quando totalmente formado), não mantem relações com as células que o formaram.
Os ameloblastos são perdidos quando ocorre a erupção dos dentes.
Amelogênese:
As células do epitélio interno do órgão do esmalte se diferenciam em ameloblastos.
Indução reciproca: os pré-ameloblasos completam sua diferenciação em ameloblastos somente após a deposição da dentina no manto.
A formação do esmalte se inicia na fase coroa. 
Os ameloblastos passam por fases sucessivas de desenvolvimento. 
Mudanças progressivas que refletem atividades primária em vários momentos da formação do esmalte.
Fases da Amelogênese:
Fase morfogenética:
Início do estágio de campânula;
Acontece na região dos vértices das futuras cúspides ou borda incisal do dente.
Células do epitélio do órgão do esmalte param de se dividir e determinam a forma da coroa do dente. 
Células do epitélio interno – cúbicas ou colunares baixas. 
Fase de diferenciação: 
As células do epitélio interno do órgão do esmalte se alongam, alcançando quase o sobro de sua altura original (cilíndricas).
Células achatadas aparecem entre o epitélio interno e o reticulo estrelado – estrato intermediário. 
Inversão de polaridade:
O núcleo fica localizado no polo proximal.
Nesse momento as células são denominadas: pré-ameloblastos;
O processo de diferenciação dos futuros ameloblastos somente se completa após a presença da primeira camada de matriz orgânica de dentina. 
Fase secretora:
A formação do esmalte e sua mineralização são reguladas exclusivamente pelos ameloblastos (outros componentes do órgão do esmalte não participam).
Os ameloblastos possuem características de células sintetizadoras e secretoras de proteínas (reticulo endoplasmático granular, complexo de Golgi).
Matriz orgânica do esmalte: é liberada através do polo distal dos ameloblastos, sobre a dentina do manto em processo de mineralização.
Composição: Proteicas com escassos carboidratos e lipídeos. Não são de natureza colágena (diferentemente da matriz dos outros tecidos mineralizados) – origem não conjuntiva do esmalte.
Início da fase secretora:
A superfície distal dos ameloblastos é mais ou menos plana. 
Começa logo após a deposição da sua matriz orgânica;
Mineralização inicial chega a apenas 15% do total da matriz recém-formada.
O ESMALTE JOVEM é constituído principalmente por componentes orgânicos. 
Os primeiros cristais de hidroxiapatita são depositados em contato direto com a dentina do manto. 
Forma-se incialmente uma camada mais ou menos homogêneas de esmalte, com cristais de hidroxiapatita alinhados perpendiculares. 
NÃO SÃO OBSERVADAS vesículas de matriz durante o início da mineralização do esmalte. 
Após a decomposição de uma delgada camada de esmalte: os ameloblastos afastam-se em direção ao estrato intermediário, desenvolvendo uma curta projeção cônica do seu citoplasma distal – processo de tomes. 
Processo de Tomes: irão comandar a orientação do esmalte em formação
Segunda parte da fase secretora:
Após o aparecimento do processo de tomes no polo distal dos ameloblastos;
Nas regiões que contem ameloblastos secretores, começa a ocorrer a involução dos demais elementos do órgão do esmalte. 
As células do extrato intermediário passam a exibir alta atividade da enzima fosfatase alcalina. 
O retículo estrelado perde parte do seu material intercelular.
A totalidade do órgão do esmalte, na região correspondente a matriz em formação, sofre colapso. O que ocasiona a aproximação entre a camada de ameloblastos, epitélio externo e folículo dentário.
Após o desenvolvimento de tomes: os ameloblastos foram um esmalte estruturalmente diferentes com menos cristais de hidroxiapatita arranjados em unidade e características denominas PRIMAS.
O processo de tomes contem grânulos de secreção, vesículas, túbulos, lisossomos, fagossomas e vesículas cobertas.
Sistema endosomico-lisossomico: liberaçãode grânulos que contem a matriz orgânica do esmalte. 
Avançar da secreção: o estrato intermediário, reticulo estrelado e o epitélio externo completam seu colapso e compõe uma só estrutura.
Ocorre a involução dos componentes do órgão do esmalte: morte celular programada – apoptose. 
Ao finalizar a fase secretora: o ameloblastos não mais apresenta o processo de tomes na sua parte superficial distal. A célula possui a mesma aparência de quando estava formando o esmalte inicial. 
Fase de maturação:
Acontece antes da erupção do dente na cavidade oral, nessa fase o esmalte aumenta sua dureza. 
Após a deposição da fina camada de esmalte aprismático ocorrem mudanças no ameloblastos.
Reduzem sua altura;
Diminuem suas organelas de síntese e secreção;
Superfície distal lisa ou com dobras.
Remoção da água e material orgânico do esmalte;
Introdução do material inorgânico;
Bombeamento de íons de cálcio e fosfato apara a matriz do esmalte.
Os cristais de hidroxiapatita aumentam rapidamente de largura após a remoção de material orgânico. 
Os cristais são longos e em forma de fita. Tornam-se mais espessos à medida que o esmalte amadurece.
Esse aumento é acompanhado com a fusão de vários cristais. 
Ocorre de modo centrifugo. Inicia-se nas camadas mais profundas e termina nas camadas mais superficiais. 
Os ameloblastos sofrem morte celular por apoptose.
A população inicial é reduzida em todos os dentes durante a fase de maturação.
No esmalte maduro NÃO HÁ AMELOBLASTOS. 
Fase de proteção:
Completada a maturação do esmalte, os ameloblastos perdem a ondulação de sua superfície distal;
A altura dos ameloblastos diminui ainda mais e se transformam em células cúbicas;
Essas células secretam um material semelhante à lamina basal que é depositado sobre a superfície do esmalte;
São formados hemidesmossomos que ligam os ameloblastos a essa lâmina basal; 
Os componentes do órgão do esmalte que na fase de maturação mostravam-se bastante reduzidos, nesta fase perdem por completo sua identidade;
Forma-se assim a camada de ameloblastos protetores – epitélio reduzido do esmalte; 
Esse epitélio reveste a coroa do dente até sua ERUPÇÃO na cavidade oral, separando a do tecido conjuntivo adjacente. 
Sem o epitélio reduzido: o esmalte fica em contato com o folículo dentário que rodeia o dente:
Pode haver reabsorção dessa área de esmalte;
Pode haver deposição de tecido mineralizado a partir de celular do folículo dentário.
Maturação pós-eruptiva:
Com a exposição do esmalte na cavidade oral, e o avançar da idade, ocorrem modificações químicas e estruturais:
Perde de água;
Diminuição do conteúdo orgânico;
Aumento da cristalinidade. 
ESTRUTURAS DO ESMALTE DENTÁRIO
Esmalte: estrutura com alto grau de mineralização, quase total ausência de matriz orgânica:
97% de material inorgânico (hidroxiapatita);
2% de água;
1% material orgânico de natureza proteica.
Coloração:
Branco-acinzentada/ branco-amarelada;
Sua estrutura resulta em uma aparência translucida;
Quanto maior o grau de mineralização do esmalte, maior é sua natureza cristalina e maior a sua translucidez.
Translucidez + espessura delgada permite ver a cor amarelada da dentina subjacente. 
Cor mais branca nos dentes DECIDUOS, pois há menor translucidez do esmalte.
Constituição: cristais de hidroxiapatita, que são agrupados como bastões ou interbastões de esmalte. 
Estrutura do esmalte:
Esmalte maduro: constituído por unidades estruturais em forma de barras denominada PRISMAS.
As zonas periféricas dessas barras, são chamadas de interprismáticas, completam a estrutura cristalina do esmalte.
Primas de esmalte:
Prismas de esmalte: barras mais ou menos cilíndricas;
Se estendem desde a estreita camada de esmalte aprismático (depositada no início da amelogênese) até a superfície do esmalte.
Em algumas regiões de superfícies, os prismas são recobertos por esmalte aprismático.
Quando seccionados longitudinalmente os prismas possuem uma estrutura semelhante a um buraco de fechadura.
A parte circular mais volumosa do prisma é denominada de “cabeça do prisma” e a parte mais estreita, “cauda do prisma”. 
Os cristais de hidroxiapatita densamente empacotados dispõe-se seguindo mais ou menos o longo eixo do prisma.
Fase mineral do esmalte: constituída por cristais de hidroxiapatita de grande tamanho. 
Cristais com aspecto de barras hexagonais, com comprimento longo.
Possuem a mesma constituição daqueles encontrados nos tecidos conjuntivos mineralizados (dentina e osso).
Cristais na região interprismática: tem ORIENTAÇÃO DIFERENTE dos cristais dos prismas. 
Também se apresentam densamente empacotados e preenchem as zonas entre os prismas de esmalte. 
NÃO HÁ diferença entre o conteúdo mineral dos prismas e o das regiões interprismaticas ambos são hidroxiapatita, somente há diferença na orientação dos cristais.
Limite entre o prisma do esmalte e a região Interprismática: espaço muito estreito, contendo material orgânico, conhecido como bainha do prisma. 
Processo de Tomes:
A configuração dos cristais do esmalte em primas e regiões interprismáticas é uma propriedade dos ameloblastos e seus processos de tomes;
Início da formação do esmalte (aprismático): o processo de tomes compreende apenas a porção proximal.
Após a deposição da primeira camada de esmalte: os ameloblastos afastam-se e desenvolvem a porção distal do processo de tomes. 
Quando a porção distal do processo de tomes é estabelecida, as secreções das proteínas do esmalte ficam confinada em sítios.
1º sitio (porção proximal do processo de tomes): formação do esmalte interprismático.
2º sitio (ao longo de uma superfície da porção distal do processo de tomes): forma o prisma do esmalte.
A primeira (inicial) e a última (final) camadas de esmalte são aprismáticas. 
Estrias incrementais de Retzius:
A formação do esmalte segue um padrão incremental:
Períodos de aposição e repouso. 
Após o período de repousos: os ameloblastos começa, a deposição de matriz, mudando levemente de direção.
Estrias: 
Refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas; 
Preparações longitudinais dos dentes desgastados.
Linhas escuras – linhas incrementais do crescimento;
FALSA impressão de serem hipomineralizadas;
Orientação obliqua desde a junção amelodentinária em direção à superfície externa do esmalte. 
Linha neonatal:
São estrias de Retzius acentuadas;
Reflete as grandes mudanças que ocorrem no nascimento;
Distúrbios sistêmicos nas crianças podem afetar o processo de amelogênse – períodos de repouso mais prolongados.
Estriações transversais:
Leves estriações que aparecem transversais em relação ao longo eixo dos prismas;
O esmalte é produzido numa velocidade de aproximadamente 4 µm por dia, formando bandas periódicas ou estriações transversais.
Expansões e constrições alteradas nos prismas de esmalte – ilusões óticas na estrutura dos prismas. 
Reflete uma ritmicidade diurna na formação dos prismas ou inter-relação estrutural entre prismas e esmalte interprismático. 
Bandas de Hunter-Schreger:
Bandas claras e escuras alternadas;
Representam apenas um fenômeno ótico;
Produzido por mudanças na direção entre grupos adjacentes de prismas;
Os prismas seguem um trajeto retilíneo de junção amelodentinária;
Esse trajeto faz com que os prismas apareçam cortados em planos diferentes nas regiões onde correm leves curvaturas;
Esmalte nodoso:
Regiões dos vértices das cúspides;
Alguns prismas de esmalte se intercruzam irregularmente uns com os outros;
Desde a junção amelodentinária até a superfície externa do vértice da cúspide. 
Junção Amelodentinária:
Superfície de contato ente o esmalte e a dentina;
Bastante ondulada e irregular – garante o imbricamento intimo entre dois tecidos dentários.
Nessa região originam-se os tufos, lamelas e fusos de esmalte. 
Tufos de esmalte:
Finas e curtas firas onduladas;
Se originam na junção amelodentinária;
Alcançam no máximo um terço da espessura do esmalte;
Áreas hipomineralizadas;
Maior concentraçãode proteínas (tufelina) que o resto do esmalte;
A ondulação das áreas hipomineralizadas resultam na aparência de tufos;
Não possuem significado clinico. 
Lamelas de esmalte:
Áreas hipomineralizadas (preenchidas com material orgânico) que foram geradas durante momentos finais da fase de maturação
Em forma de fita, porem são mais longas.
Alcançam a superfície externa do dente;
Parecem rachaduras do esmalte;
Segue a direção dos prismas.
Fusos de esmalte:
Originam-se nos primeiros momentos da amelogênse, na fase de diferenciação;
São mais frequentes em vértices de cúspides;
Orientação perpendicular à junção amelodentinária;
São continuações dos túbulos dentinários;
Os odontoblastos em diferenciação produzem a dentina no manto penetram entre dois pré-ameloblastos, invadindo a região do futuro esmalte;
Forma-se esmalte em volta da extremidade distal do processo odontoblástico. 
Superfície do esmalte:
Clinicamente: lisa e brilhante;
Microscopicamente: apresenta-se irregular. 
Periquimácias:
Representam a parte superficial das estrias de Retzius;
As estrias de Retzius terminam na superfície externa do dente.
Leves depressões lineares no sentido horizontal;
Causam leves ondulações na superfície externa do esmalte;
Região cervical e média da coroa.

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