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Diabetes Insipidus

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Caxias do sul, 20 de novembro de 2017. 
 
Seminário de Fisiologia:
Diabetes Insipidus
Professora: Antonella Mattei.
Alunos: Juliano Rauber
Katlyn Lemes
Daniela Salton
1 Introdução:
O diabete insipidus é caracterizado por um disturbo na síntese, secreção ou ação do ADH (hormônio anti-diurético), que pode proceder em síndromes poliúricas em que ocorre excreção aumentada de urina hipotônica, resultante da ingestão excessiva de água. 
Considerando o conhecimento pouco difundido sobre o diabetes insipidus, uma vez que a mesma pode trazer muitas complicações ao indivíduo se não for devidamente tratada. Seu diagnóstico correto é imprescindível para o tratamento, portanto se o medicamento prescrito não for específico, a farmacoterapia não alcançará êxito, além de poder agravar o quadro clínico do paciente.
2 Estado normal do controle de volume urinário:
O volume urinário é controlado pela quantidade de agua quando o filtrado. Dois hormônios são liberados, um pela hipófise posterior que é o ADH (hormônio antidiurético), e o aldosterona, secretado no córtex da adrenal, esses hormônios são responsáveis pela maior parte do controle do volume urinário no organismo. 
O hormônio antidiurético tem o papel principal nesse processo, ele age no Túbulo contorcido distal (TCD) e nos ductos coletores para executar a reabsorção de agua, e por isso, evitar a perda de agua no organismo. Se o ADH não estiver controlando esse sistema, a agua não sera reabsorvida e será eliminada pela urina. Isso vai resultar na poliúria (aumento no volume da urina). 
Aldosterona aumenta a reabsorção de sódio para corrente sanguínea no TCD e no ducto coletor (COLVILLE, Thomas). Provocando um desiquilíbrio osmótico. A agua não pode sair do TCD e do ducto coletor, só se houver controle suficiente do ADH. Estas situações no organismos devem estar corretas para manutenção das funções normais, pois se isso não acontecer pode gerar vários fatores, consequentemente na saúde do animal. 
3 Diabetes Insipidus:
A hipófise posterior tem uma função muito importante, ela libera o hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina, e tem a função no controle do volume urinário ao regular a reabsorção de agua pelos ductos coletores (COLVILLE, Thomas). 
Se a hipófise não liberar quantidades de ADH, os ductos coletores não reabsorverão quantidades de agua adequada, assim, provocando a Poliúria (sintoma em que há produção de urina acima de 2,5 litros por dia.) e uma excessiva sensação de sede (polidipsia compensatória). 
Diabetes insipidus é uma condição incomum em que a urina não é concentrada, e sim diluída, que é diferenciada do diabetes melito (glicose), as duas doenças estão relacionadas com à poliúria e à polidipsia, assim como outras doenças.
Como citado entre parênteses à cima, a diabete melito é diferenciada, pois há uma grande concentração de glicose na urina, por isso, ela teria um gosto adocicado. A palavra Insípido significa sem gosto. Então a diabetes insipidus recebe esse nome por ser clinicamente semelhante a diabetes melito, por não ter gosto a urina e não ser adocicada, já que não contém glicose. Outra condição de diabetes insipidus é a incapacidade dos ductos coletores em reagir com a quantidade insuficiente de ADH (hormônio antidiurético), pois os sinais clínicos são os mesmos. (COLVILLE, Thosmas)
Diabetes insipidus ocorre mais frequente em cães e gatos.
4 Causa e sintomas:
A causa pode ser genética, que passa de uma geração para outra. Pode ser causada por qualquer tipo de trauma, geralmente na cabeça pode prejudicar a produção normal de ADH e, portanto, pode levar a esta condição.
O sintoma mais comum é a micção frequente com descarte de urina e clara, e consumo de agua em abundância. Pode ocorrer desidratação, devido a micção frequente e a incapacidade de absorver agua. Perda de peso, também é um sinal frequente.
5 Conclusão
Conclui-se portanto que devemos considerar que o conhecimento pouco difundido sobre o diabetes insipidus, uma vez que a mesma pode trazer muitas complicações ao paciente, é imprescindível ter um diagnóstico correto para um excelente tratamento.
Portanto se o diagnóstico e o medicamento prescrito não forem específicos, a farmacoterapia não alcançará êxito, além de poder agravar o quadro clínico do paciente.
Referencias:
DIABETES INSIPIDUS IN A DOG - A CASE REPORT. https://www.researchgate.net/publication/261798539_DIABETES_INSIPIDUS_IN_A_DOG_-_A_CASE_REPORT 
COLVILLE, Thomas / BASSERT, Joanna M., Livro: Anatomia e Fisiologia Clínica para Medicina Veterinária.

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