DIREITO CIVIL-2.docx

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Aquisição da personalidade
DIREITO CIVIL AULA 02
ART. 226 PAG. 3º E 4º , PAG. 5º - ART. 227 PAG. 6º 
LEI 10.406/02 JÁ É CRIADO E PUBLICADO DE ACORDO COM A COSNTITUIÇÃO DE 1988.
O CODIGO CIVIL FOI CRIADO EM 3 PRINCIPIOS OU CLAUSULAS GERAIS QUE SÃO USADOS PARA ELABORAÇAO DO CODIGO EM UM PRIMEIRO MOMENTO.E EM SEGUNDO MOMENTO O MAGISTRADO USA DESSAS CLAUSULAS E DESSES PRINCIPIOS PARA INTERPRETAR AS NORMAS.
1º PRINCIPIO DA SOCIALIDADE. (ART. 421), (1228 §1º)
2º PRINCIPIO DA ETICIDADE. (ART. 180), SEGURO ()
3º PRINCÍPIO DA OPERABILIDADE. (ART 927 §1, §)
 O CODIGO CIVIL ATUAL VEIO A SER PUBLICADO 14 ANOS DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO DE 88 E NO SEU PROCESSO DE ELABORAÇÃO FORAM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO 3 PRINCIPIOS OU CLAUSULAS GERIAS QUE FORAM UTILIZADOS EM UM PRIMEIRO MOMENTO NA CONSTRUÇÃO DOS ARTIGOS E EM SUA INTERPRETAÇÃO E EM UM SEGUNDO MOMENTO PELOS OPERADOSRES DO DIREITO EM ESPECIAL O JUDICIÁRIO QUE FAZ USO DESSAS CLAUSULÁS PARA A SOLUÇÃO DE CASSO CONCRETOS. 
 O PRINCIPIO DA SOCIALIDADE SIGNIFICA QUE NO EXERCÍCIO DE UM DETERMINADO DIREITO SEJA ATRAVÉS DE UM CONTRATO SEJA ATRAVÉS DO DIREITO DE PROPRIEDADE AS CONDUTAS DEVEM SER ANALIZADAS DE ACORDO COM AQUILO QUE O INTERESSE PÚBLICO ENTENDE COMO CORRETO. SERVEM DE EXEMPLO OS ARTIGOS 421, 1228 §1º. 
 O PRINCÍPIO DA ETICIDADE DEIXA CLARO QUE A PESSOA PRECISA PAUTAR AS SUAS CONDUTAS DE MANEIRA HONESTA, PROBA DA MESMA MANEIRA QUE ESPERARIA QUE O OUTRO AGISSE COM ELE.O LEGISLADOR INPÕE INUMERAS CONSEQUENCIAS A MÁ FÉ QUE VÃO DESDE O COMPUNSÓRIO CUMPRIMENTO DE UM CONTRATO COM SE VÊ NO ARTIGO 180 ATÉ A FIXAÇÃO DE UMA DETERMINADA INDENIZAÇÃO.
 O TERCEIRO PRINCÍPIO OU CLÁUSULA GERAL É O DA OPERABILIDADE QUE SIGNIFICA QUE O LEGISLADOR QUANDO POSSÍVEL FAZ USO DE CONCEITOS GENÉRICOS, INDETERMINADOS, ABSTRATOS POR UMA TÉCNICA LEGISLATIVA COM O OBJETIVO DE CONFERIR UMA MAIOR SOBREVIDA A NORMA. NESSAS CIRCUNTÂNCIAS COMO A LEI NÃO CONTÉM ALTO GRAU DE DETALHAMENTO, DE ESPECIFICIDADE PERMITE QUE NOVAS SITUAÇÕES CONCRETAS QUE VENHAM A SURGIR POSSAM SER TRAZIDAS PELOS OPERADOS DO DIREITO PARA O ALCANCE DESSA NORMA O QUE JAMAIS ACONTECERIA SE A NORMA FOSSE COM ALTO GRAU DE DETALHAMENTO. CONCEITOS COMO BOA FÉ OBJETIVA, FUNÇÃO SOCIAL E A EXPRESSÃO CONTIDA NO ARTIGO 927 §ÚNICO PERMITEM QUE OS OPERADORES DO DIREITO PROCUREM INSERIR NO CONTEXTO DESSA NORMA NOVAS SITUAÇÕES CONCRETEAS QUE PODERIAM ESTAR NELAS COMPREENDIDAS.
RESPOSTA CASO CONCRETO AULA 01
 SIM. PORQUÊ O LEGISLADOR LEVA EM CONSIDERAÇÃO NÃO SÓ DA CONSTRUÇÃO DO CODIGO CIVIL COMO TAMBEM NA SUA INTERPRETAÇÃO.
 O PRINCÍPIO DA OPERABILIDADE, SIGNIFICA QUE O LEGISLADOR QUANDO POSSÍVEL FAZ USO DE CONCEITOS GENÉRICOS, INDETERMINADOS, ABSTRATOS POR UMA TÉCNICA LEGISLATIVA COM O OBJETIVO DE CONFERIR UMA MAIOR SOBREVIDA A NORMA
NATIMORTO – SIGNIFICA QUE NÃO NASCEU
VIDA – RESPIRAR SEM O AUXÍLIO DA MÃE
A AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE ACONTECE COM VIDA, MAS PRECISAMOS DOCUMENTAR A AQUISIÇÃO DESTA PERSONALIDADE, COM A CERTIDÃO DE NASCIMENTO É UM DOCUMENTO EXTRAI JUNTO AO CARTÓRIO JUNTO AO R.C.P.N.EFICÁCIA ERGAOMNES – SIGNIFICA QUE TODOS INDISTINTAMENTE DEVEM RESPEITAR AQUELA SITUAÇÃO JURÍDICA
AULA 03
R.C.P.N 
REGISTRO NASCIMENTO DECLARATORIO DA PERSONALIDADE
 O REGISTRO DO NASCIMENTO POSSUI EFICACIA DECLARATÓRIA E NÃO CONSTITUTIVA NA MEDIDA EM QUE RECONHECE UMA RELAÇAO JURIDICA ANTERIOR QUE VENHA A SER A AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE E NÃO CRIA A EXISTENCIA MATERIAL DA PESSOA FISICA.
 O REGISTRO É PROVA DAQUELA PERSONALIDADE ATRIBUINDO A MESMA EFICACIA ERGAOMNIS, OU SEJA, TODOS INDISTINTAMENTE PASSAM A DEVER RESPEITAR E TOLERAR A AQUISIÇÃO DAQUELA PERSONALIDADE E DOS ATRIBUTOS DELA DECORRENTE (AFILIAÇÃO, IDADE, LOCAL DE NASCIMENTO).
 CAPACIDADE DE FATO, OU CAPACIDADE DE EXERCÍCIO –NEM TODOS POSSUEM - E A POSSIBILIDADE DO INDIVIDUO SEM O AUXILIO DE TERCEIROS EXERCER OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE QUE ELE É TITULAR. 
CAPACIDADE CIVIL PLENA É A SOMA DA CAPACIDADE DE DIREITO OU DE GOZO + CAPACIDADE DE FATO, OU CAPACIDADE DE EXERCÍCIO.
CAPACIDADE CIVIL PLENA E ADQUIRIDA PELA MAIORIDADE OU POR EMANCIPAÇÃO
EMANCIPAÇÃO - É A ADIQUIRIR A CAPACIDADE DA PRATICA DOS ATOS CIVIS ANTES DOS 18 ANOS (ART 5º)
1º EMANCIPAÇÃO CONSENSUAL OU VOLUNTÁRIA – VÃO AO CARTORIO REGISTRAM A ESCRITURA PUBLICA LEVAM AO R.C.P.N PARA QUE A SOCIEDADE SAIBA QUE O MENOR JÁ É EMANCIPADO JÁ ADIQUIRIU CAPACIDADE CIVIL (ART 5º, 9º).
2º EMANCIPAÇÃO JUDICIAL – QUANDO HOUVER DIVERGÊNCIA ENTRE OS PAIS, OU QUANDO O MENOR ESTIVER DE REGIME POR TUTELA (TEM OS PAIS MORTOS, OU OS PAIS PERDERAM O PODER FAMILIAR POR PODER JUDICIAL). 
 A EMANCIPAÇÃO JUDICIAL TEM CABIMENTO EM DUAS SITUAÇÕES DISTINTAS QUANDO OS PAIS DIVERGIREM EM RELAÇÃO A CONCEDER OU NÃO A EMANCIPAÇÃO OU QUANDO O MENOR ESTIVER SOB REGIME DE TUTELA QUE TERA LUGAR QUANDO AMBOS OS PAIS FOREM MORTOS OU AINDA QUANDO APESAR DE VIVOS TIVEREM DECRETADA JUDICIALMENTE A PERDA DO PODER FAMILIAR. NESSAS CIRCUNTÂNCIAS AO MENOR SERÁ. NOMEADO A PESSOA DE UM TUTOR QUA AOS 16 ANOS COMPLETOS PODERÁ TENTAR OBTER JUDICIALMENTE AQUELA EMANCIPAÇÃO.TODA EMANCIPAÇÃO É IRREVOGÁVÉL, IRRETRATAVEL
IDADE NÚBIL – IDADE PARA O CASAMENTO
 CABERÁ AO MAGESTRADO ENTENDER PELA PRESENÇA OU NÃO DO DISCERNIMENTO DO MENOR APURANDO-SE ASSIM SE NÃO SE TRATA DE UMA TENTATIVA DO TUTOR DE SE LIVRAR AOS 16 ANOS COMPLETOS DO ENCARGO POR ELE ASSUMIDO.
3º EMANCIPAÇÃO LEGAL (ART. 5º § 3) – ENTRE 16 E 18 ANOS O INDIVÍDUO PODE CASAR DESDE QUE OS PAIS AUTORIZEM. 
 O CASAMENTO É ADMITIDO NO BRASIL AOS 16 ANOS BASTANDO PARA TANTO O CONCENTIMENTO DOS PAIS SEM INTERVENÇÃO JUDICIAL. ANTES DESSSA IDADE SERÁ POSSÍVEL O CASAMENTO EM UMA ÚNICA HIPÓTESE LEGAL QUE VENHA A SER A GRAVIDEZ. 
 NESSAS CIRCUNTÂNCIAS; COMO O MENOR NÃO POSSUI AINDA A CHAMADA IDADE NÚBIL SERÁ IMPRESSINDIVEL A PROPOSITURA DE AÇÃO CONHECIDA COMO SUPRIMENTO DE IDADE PARA O CASAMENTO. É POSSIVEL ENCONTRAR A VIABILIDADE DO CASAMENTO ANTES DO 16 ANOS QUANDO FICAR CARACTERIZADO QUE A SUA CELEBRAÇÃO É ESSENCIAL PARA ATENDER A DIGNIDADE DE UM OU DE AMBOS OS ENVOLVIDOS, COMO SE VÊ POR EXEMPLO POR QUESTÕES RELIGIOSAS.
 QUALQUER QUE SEJA A MODADLIDADE DE EMANCIPAÇÃO A MESMA SERÁ SEMPRE IRREVOIGAVEL, IRRETRATÁVEL, OU SEJA, NÃO MAIS SUBSISTINDO A CIRCUNSTÂNCIA QUE LEVOU A EMANCIPAÇÃO AINDA ASSIM O INDIVÍDUO CONTINUA EMANCIPADO. AO ÚNICA EXCEÇÃO EM QUE A EMANCIPAÇÃO NÃO PRODUZIRÁ QUALQUER EFEITO É NA CHAMADA FRAUDULENTA QUE ESTÁ PRESENTE NA CONCENSUAL QUANDO OS PAIS MESMO POSSUINDO CONHECIMENTO DE QUE O FILHO NÃO POSSUI DISCERNIMENTO AINDA ASSIM EMANCIPA O MENOR COMO TENTATIVA DE FUGIR A INCIDÊNCIA DE UM EVENTUAL PEDIDO DE INDENIZAÇÃO.
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES
REPRESENTAÇÃO (PAIS, TUTORES, CURADORES) – É DADA AOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES (SÃO OS TRATADOS NO ART 3ºCC/02 ) O REPRESENTADO NÃO É LEVADO EM CONSIDERAÇÃO. O REPRESENTANTE É QUE DECIDE REPERCUTI SOBRE A ESFERA DO REPRESENTADO.
 AQUELE QUE POSSUI APENAS A CAPACIDADE DE DIREITO MAS NÃO HÁ DE FATO DEVERA SE VALER DE UM TERCEIRO PARA PRÁTICA DE ATOS DA VIDA CIVIL DE QUE É TITULAR. NESSE CONTEXTO A NORMA CRIOU DOIS MECANISMOS PARA QUE ISSO ACONTEÇA A REPRESENTAÇÃO E A ASSITÊNCIA. A REPRESENTAÇÃO É CONFERIDA AOS ABSOLUTAMENTO INCAPAZES E SE CONCEITUA PELO FATO DE QUE O REPRESENTANTE DELIBERA SOZINHO PELA PRÁTICA DAQUELE ATO DA VIDA CIVIL QUE REPERCUTI SOBRE A ESFERA JURÍDICA NO REPRESENTADO QUE NÃO APINA SOBRE AQUELE NEGÓCIO OU ATO. A REPRESENTAÇÃO É EXERCIDA PELOS PAIS, TUTORES OU CURADORES E MUITO EMBORA A NORMA PARTA DA PREMISSA QUE O REPRESENTANTE ATUARIA EM FAVOR DOS INTERESSES DO REPRESENTADO, ALGUNS ATOS MESMO ASSIM PRECISARAM DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL COMO A VENDA DE UM IMOVEL NA FORMA DO ART 1691.
ASSISTÊNCIA – CONCEDIDA AOS RELATIVAMENTE INCAPAZES (ART 180, ART 666,)
 ENQUANTO NA REPRESENTAÇÃO,A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO REPRESENTADO NÃO ELEVADO EM CONSIDERAÇÃO NA ASSISTÊNCIA O ATO OU NEGOCIO A SER CONCRETIZADO EXIGE A MANIFESTAÇÃO CONJUNTA DE VONTADE O ASSISTENTE DO ASSISTIDO MUITO EMBORA O MESMO REPERCUTA SOB A ESFERA DO ASSISTIDO. O RELATIVEMENTE INCAPAZ QUE PRATICAR ATOS SEM ASSISTÊNCIA PRATICA NEGÓCIO JURÍDICO ANULAVÉL. 
 O MENOR ENTRE 16 E 18 ANOS PRECISA PRATICAR ATOS DA VIDA CIVIL SE VALENDO DE SEUS PAIS OU TUTORES. MUITO EMBORA A REGRA GERAL ENTENDA PELA NECESSIDADE DA ASSISTÊNCIA NESSAS SITUAÇÕES COMO MENOR COM ESSA IDADE JÁ POSSUI DISCERNIMENTO SÓ QUE REDUZIDO A PROPRIA NORMA AUTORIZA QUE ELE PRATIQUE DETERMINADO S ATOS OU NEGOCIOS SOZINHO DESDE QUE EXISTA REGRA EXPRESSA ADMITINDO QUE O SOCORRA CONSIDERANDO QUE COMO ESTIPULADO NA PARTE GERAL A REGRA É A ASSISTÊNCIA. 
 PRESUNÇÃO ABSOLUTA – NÃO ADMITE PROVA EM CONTRARIO.
PRESUNÇÃO RELÇATIVA – ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO.PRESUNÇÃO ABSOLUTA – NÃO ADMITE PROVA EM CONTRARIO.
AÇÃO DE INTERDIÇÃO RETIRAR CAPACIDADE CIVIL PLENA 
PRESUNÇÃO RELÇATIVA – ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO.
 
 O PRODIGO É CONSIDERADO PELA NORMA, COMO RELATIVAMENTO CAPAZ E ESSA SITUAÇÃO ESTÁ PRESENTE QUANDO O INDIVIDUO POR UMA QUESTÃO PSIQUIATRICA E PSICOLÓGICA NÃO TEM CONTROLE SOBRE SEU PATRIMÔNIO GASTANDO MUITO MAIS DO QUE PODERIA FAZE-LO. COMO AO ADIQUIRIR A CAPACIDADE CIVIL PLENA PRESUME-SE RELATIVAMENTE A EXISTÊNCIA DESSA CAPACIDADE DE FATO, AO INTERESSADO DEVERA EM UM PRIMEIRO MOMENTO AFASTAR A PRESUNÇÃO CRIADA PELA NORMA O QUE ACONTECE ATRAVÉS DA PROPOSITURA DE UMA AÇÃO DE INTERDIÇÃO QUE TEM O OBJETIVO DE RETIRAR A CAPACIDADE CIVIL PLENA DAQUELE QUE ATÉ ENTÃO PRESUMIA POSSUI-LA. A INTERDIÇÃO DEVERÁ SER MOVIDA PREFERENCIALMENTE PELO CONJUGUE OU COMPANHEIRO NA FORMA DO ARTIGO 1775 JÁ QUE O PATRIMÔNIO ABTUALMENTE É COMUM. TRATA-SE DE UMA LEGITIMAÇÃO PREFERENCIAL MAS NÃO EXCLUSIVA JÁ QUE QUALQUER PARENTE PODERÁ MOVER ESTA AÇÃO. CASO O MAGISTRADO SE CONVENÇA DA PRODIGALIDADE NOMEARÁ UM CURADOR, NORMALMENTE SEU CONJUGE QUE PASSARÁ A ASSISTIR O PRODIGO NA PRATICA DOS ATOS DA VIDA CIVIL QUE POSSUAM ALCANCE PATRIMONIAL DIRETO NA FORMA DO QUE SE EXTRAI DO ART. 1782 DE MANEIRA QUE O PRODIGO PODE SOZINHO PRATICAR ATOS DA VIDA CIVIL QUE NÃO POSSUEM ESSE ALCANCE.
 A SENTENÇA DE INTERDIÇÃO PRECISA SER LEVADA AREGISTRO JUNTO AO R.C.P.N PARA QUE ADQUIRA EFICACIA ERGAOMNIS. A PRODIGALIDADE NÃO DEIXA SINAIS E POR ESTA RAZAO A COLETIVIDADE SO E OBRIGADA A TOMAR CONHECIMENTO APÓS ESSE REGISTRO DE MANEIRA QUE OS ATOS PRATICADOS A PARTIR DE ENTÃO SERÃO CONSIDERADOS INVÁLIDOS SEM A DEVIDA ASSISTÊNCIA ANTES DO REGISTRO DA SENTENÇA A COLETIVIDADE NÃO POSSUI CONDIÇÃO DE TER CONHECIMENTO DAQUELA SITUAÇÃO E POR ESTA RAZÃO EM PRINCÍPIO OS NEGÓCIOS SAO VALIDOS A NÃO SER QUE NA ANALISE DO CASO CONCRETO FIQUE COMPROVADO QUE A PESSOA QUE NEGOCIOU COM O PRÓDIGO TINHA CONHECIMENTO DAQUELA SITUAÇÃO E DELA TIROU PROVEITO PACTUANDO A SEU FAVOR NEGOCIO VANTAJOSO.ART 4º § 3
 ATÉ O ADVENTO DO ESTATUTO DO DEFICIÊNTE LEI 13.146/15 AQUELE QUE POR CAUSA TRANSITÓRIA OU PERMANENTE NÃO PUDESSE EXPRIMIR A SUA VONTADE ERA TARTADO COMO ABSOLUTAMENTE INCAPAZ. DEPOIS DA REFERIDA LEI ESPECIAL PASSOU A SER TRATADO COMO RELATIVAMENTE INCAPAZ. O OBJETIVO DO ESTATUTO É O DE PERMITIR A INSERÇÃO DO DEFICIENTE DE QUALQUER NATUREZA A PRATICA DE ATOS DA VIDA COTIDIANA O QUE ACABOU POR LEVAR A REFERIDA NORMA QUE NÃO SE DEMONTRA AJUSTADA NA MEDIDA EM QUE A PESSOA NESSAS CONDIÇÕES NÃO POSSUI A MENOR CONDIÇÃO DE EXPRIMIR A SUA VONTADE E DESSA FORMA DEVERIA SER REPRESENTADA E NÃO ASSISTIDA. DESSA FORMA O MELHOR AINDA E TRATAR A PESSOA NESSAS CONDIÇÕES COMO ABSOLUTAMENTE INCAPAZ PODENDO-SE AFIRMAR QUE O JUDICIARIO, DIANTE DO ESTATUTO DEVERA SEMPRE PREFERIR A CAPACIDADE RELATIVA A ABSOLUTA PODENDO-SE AFIRMAR QUE A FUNÇÃO DO CURADOR JAMAIS PODERÁ IMPORTAR NA PRÁTICA DOS ATOS DEFINIDOS NO ART. 88 §1 DA LEI ESPECIAL.
 
 ANTES DO ADVENTO DO ESTATUTO DO DEFICIENTE AS PESSOAS COM DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO OU REDUZIDO ERAM TRATADAS COMO RELATIVAMENTE INCAPAZES E POR CONSEQUENCIA SUJEITAS A UMA AÇÃO DE INTERDIÇÃO. APÓS A NORMA ESPECIAL E PELA EXIGÊNCIA DE INSERIR O INCAPAZ, QUANDO POSSIVEL, NA PRÁTICA DOS ATOS DA VIDA CIVIL OPTOU-SE POR TRATAR ESSES INDIVÍDUOS COMO CAPAZES. COMO SOLUÇÃO INTERMEDIARIA E PROCURANDO EVITAR A INTERDIÇÃO O ESTATUTO CRIOU O ART. 1783-A QUE VENHA A SER A TOMADA DE DECISÃO APOIADA. TRATA-SE DE PROCEDIMENTO AJUIZADO JUNTO A VARA DE FAMILIA ONDE O DEFICIENTE ELEGE DUAS PESSOAS PARA LHE AUXILIAR NA PRATICA DOS ATOS DA VIDA CIVILQUE POSSUAM ALCANCE PATRIMONIAL IMEDIATO HOMOLOGANDO O JUIZ O TERMO DE TOMADA UMA PREVIA PARTICIPAÇÃO DO MINISTERIO PÚBLICO DEFININDO-SE DETALHADAMENTE OS LIMITES A SEREM OBSERVADOS PELOS APOIADORES. APESAR DA NORMA NADA ESTIPULAR O PROCEDIMENTO DEVERÁ SER REGISTRADO JUNTO AO R.C.P.N PARA QUE ADIQUIRA EFICACIA ERGA OMNES.
CAPACIDADE DE FATO NÃO SE CONFUNDI COM LEGITIMAÇÃO
LEGITIMAÇÃO – PLUS A IDEIA DE CAPACIDADE REQUISITO ESPECIAL QUE A LEI CRIA 
ART. 497
 A CAPACIDADE CIVIL PLENA NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM A LIGITIMAÇÃO. AQUELE INDIVIDUO QUE POSSUI A CHAMADA CAPACIDADE DE FATO ESTA HABILITADO A PRATICA DOS ATOS DA VIDA CIVIL DE UMA MANEIRA GERAL. POREM O LEGISLADOR EXIGIRA PARA A PRATICA DE ATOS OU NEGOCIOS ESPECIFICOS QUE O INDIVIDUO CUMPRA DETERMINADO REQUISITO ESPECIFICO PREVISTO EM LEI E EM OUTRAS HIPOTESES A NORMA PROIBIRA TERMINANTEMENTE QUE AQUELE INDIVIDUO CAPAZ POSSA RELAIZAR AQUELE ATO ESPECIFICO. A LEGITIMAÇÃO ESTA RELACIONADA A IMPOSSIBILIDADE OU A EXIGENCIA IMPOSTA PELA LEI EM QUE SE CUMPRA REQUISITO POR ELA IMPOSTO PARA QUE O PLENAMENTE CAPAZ POSSA PRATICAR AQUELE ATO.
MORTE PRESUMIDA S/ AUSÊNCIA = CERTEZA DO ÓBITO SEM A SUA COMPROVAÇÃO (AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE ÓBITO ART. 88 LEI 6015)
MORTE PRESUMIDA C/ AUSÊNCIA = 
 O FIM DA PERSONALIDADE ACONTECE COM O OBITO QUE PRECISA ADIQUIRIR EFICACIA ERGA OMNES PARA QUE OS INTERESSADOS POSSAM TOMAR AS PROVIDÊNCIA RELATIVAS AO CORPO E AO PATROMÔNIO DO FALECIDO TAIS COMO, ABRIR INVENTARIO, RECEBER SEGURO DE VIDA, ENCERRAR CONTAS E ETC. PARA TANTO DEVERÁ SER REALIZADO O REGISTRO JUNTO AO R.C.P.N O QUE ACONTECERÁ ATRAVÉS DE LAUDO MÉDICO OU DE DUAS PESSOAS QUE COMPAREÇAO AO CARTÓRIO DECLARANDO QUE VIRAM O CORPO. NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS E NA FORMA DO ART. 77 DA LEI 6015 ESTAMOS DIANTE DA MORTE REAL QUE PERMITIRÁ O REGISTRO. DIANTE DA AUSÊNCIA DO CORPO FÍSICO OU DE QUEM O TENHA VISTO ESTAMOS DIANTE DA CHAMADA MORTE PRESUMIDA QUE PODERÁ ACONTECER DE DUAS FORMAS DISTINTAS, COM A PRÉVIA DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA OU SEM A AUSÊNCIA.
 NA MORTE PRESUMIDA SEM A PREVIA DECLARAÇÃO DE AUSENCIA O INDIVIDUO ESTA CERTAMENTE MORTO POREM DIANTE DA AUSENCIA DO CORPO FISICO NÃO HÁ COMO COMPROVAR AQUELE FALECIMENTO. NESSE CONTEXTO A FAMILIA DEVERA PROPOR AÇÃO CONHECIDA COMO DE JUSTIFICAÇÃO DE ÓBITO PROVANDO ATRAVÉS DE TESTEMUNHAS E DOCUMENTOS QUE A PESSOA SE ENCONTRA FACELIDA. CASO O MAGESTRADO FIQUE CONVENCIDO DAQUELE OBITO DETERMINARA AO CARTORIO DO R.C.P.N QUE REALIZE O SEU REGISTRO. O ART. 7º INCISO 1º PERMITE TRAZER EM HOMENAGEM AO PRINCIPIO DA OPERABILIDADE PARA SEU TEXTO TODA E QUALQUER SITUAÇÃO E QUE SEJA CERTO O FALECIMENTO QUE NÃO OPSSA SER COMPROVADO NA FROMA DA LEI.COMORIêNCIA
 TANTO NA MORTE REAL QUANTO NA PRESUMIDA SEM AUSENCIA E COMUM NOS DEPARARMOS COM A SITUAÇÃO DA COMORIENCIA TRATADA NO ARTIGO 8º. POR FORÇA DESSE INSTITUTO QUE TEM APLICAÇÃO NO DIREITO SUCESSÓRIO SE DUAS OU MAIS PESSOAS COM RELAÇÕES FAMILIARES FALECEM EM RAZÃO DO MESMO EVENTO E MESMO QUE EU POR LAUDO MÉDICO ELABORADO NÃO HÁ COM SE PRECISAR QUEM FALECEU EM PRIMEIRO LUGAR A CONSEQUENCIA SERÁ A INEXISTÊNCIA DE DIREITOS SUCESSORIOS RECIPROCOS DE MANEIRA QUE CADA UM SERA TRATADO NA SUCESSAO DO OUTRO COMO SE NÃO EXISTISSE, COMO SE FOSSE PREMORTO EM RELAÇAO AO COMORIENTE.
 A MORTE PRESUMIDA COM A PREVIA DA DECLARAÇÃO DE AUSENCIA EXIGE A OBEDIENCIA A UM PROCEDIMENTO PREVIO E PENOSO RUMO AO RECONHECIMENTO DO OBITO, CONSIDERA-SE AUSENTE AQUELE INDIVIDUO QUE ESTA DESAPSRECIDO DE SEU DOMICILIO E OS FAMILIARE PODEM COLOCAR O OBITO COMO UMA POSSIBILIDADE JÁ QUE SO POSSUEM A CERTEZA DO DESAPARECIMENTO. E INCORRETO AFIRMAR QUE O AUSENTE SEJA INCAPAZ CONSIDERANDO QUE SIMPLESMENTE NÃO SE ENCONTRA EM SEU DOMICILIO PODENDO PRATICAR ONDE QUER QUE ESTEJA OS ATOS DA VIDA CIVIL QUE E TITULAR.
CASO CONCRETO AULA 02
RESPOSTA: NÃO, AO NASCER COM VIDA ELA ADQUIRIOU PERSONALIDADE E POR CONSEQUENCIA CAPACIDADE DE DIREITO, ELA IMEDIATAMENTE SER TITULAR DE DIREITO E OBRIGAÇOES, ENTÃO ELA PODE RECEBER HERANÇA.
NÃO ADIQUIRIU PERSONALIODADE NÃO ADIQUIRIU CAPACIDADE DE SER TITULAR DE DIREITOS.
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CONDIÇÃO É UM EVENTO FUTURO INCERETO
 NATALISTA
NASCITURO CONDICIONALISTA
 CONCEPSIONISTA (ART. 542 CC, 1798)
 
 O NASCITURO É UM SER EM POTENCIAL GERADO NO VENTRE MATERNO ATÉ O MOMENTO QUE RESPIRE SEM O AUXÍLIO MATERNO. A DOUTRINA DISCUTI A CERCA DA AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE PELO MESMO, DISCUSSÃO ESSA QUE JÁ ERA TRAVADA DESDE O CÓDIGO ANTERIOR. A TEORIA NATALISTA DEFENDE A IDÉIA DE QUE A AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE ACONTECE APENAS COMO NASCIMENTO COM VIDA E O LEGISLADOR SE PREOCUPA APENAS EM CRIAR UM SISTEMA DE PROTEÇÃO EM FAVOR DAQUELE SER EM POTENCIAL. 
 A TEORIA CONDICIONALISTA DEFENDE QUE ESTAMOS DIANTE DE UMA PERSONALIDADE SUJEITA A UMA CONDIÇÃO, EVENTO FUTURO E INCERTO QUAL SEJA O NASCIMENTO COM VIDA NO QUE DIZ RESPEITO AOS DIREITOS PATRIMONIAIS DO NASCITURO NA MEDIDA EM QUE DE IMEDIATO JÁ SÃO CONCEDIDOS A ELE ALGUNS DIREITOS DA PERSONALIDADE TAIS COMO O DIREITO A VIDA PELA PUNIÇÃO DO ABORTO, O DIREITO A GESTAÇÃO SAUDÁVEL PELA LEI QUE ASSEGURA OS ALIMENTOS GRAVÍDIOS.
 A ULTIMA TEORIA É A CONCEPSIONISTA QUE DEFENDE QUE DESDE A FECUNDAÇÃO O NASCITURO TEM PERSONALIDADE ARGUMENTANDO QUE COMO O CÓDIGO PREVÊ UMA SÉRIE DE DIREITOS A SEU FAVOR COMO SE EXTRAI POR EXEMPLO DOS ARTIGOS 542 E 1798 É PORQUE O NASCITURO POSSUI CAPACIDADE DE DIREITO E POR CONSEQUÊNCIA TEM PERSONALIDADE NA MEDIDA EM QUE EM NOSSO ORDENAMENTO APENAS PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS PODEM SER TITULARES DE DIREITO.
AULA 03
DOMICÍLIO
ART. 46
REGRA GERAL VOLUNTARIEDADE DO DOMICILIO
OBJETIVO ALIADO AO UM ELEMENTO SUBJETIVO (ANIMO SUBJETIVO) ART. 70
 DOMICILIO NECESSARIO 
 EM PRINCIPIO O DOMICILIO É VOLUNTÁRIO E GERAL, OU SEJA, TODO E QUALQUER INDIVIDUO COMO REGRA PODERÁ ESCOLHER ONDE ESTABELECERÁ O MESMO E SE PRESTA A TUTELAR TODAS A RELAÇÕES JURÍDICAS DAQUELE INDIVÍDUO. O DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO É COMPOSTO DE UM ELEMENTO OBJETIVO E OUTRO SUBJETIVO. O ELEMENTO OBJETIVO VEM A SER O LOCAL ONDE O INDIVÍDUO TEM O CENTRO DE SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, EDUCACIONAIS E LAZER ETC. É PERFEITAMENTE POSSÍVEL QUE UM INDIVIDUO TENHA MAIS DE UMA RESIDENCIA QUE VENHA A SER JUSTAMENETE O ELEMENTO OBJETIVO COMO AQUELE QUE MORA EM UMA LOCALIDADE E TEM CASA DE VERÂNEIO EM OUTRA OU AQUELE QUE PASSA A SEMANA NO LOCAL E TODOS OS FINAIS DE SEMANA EM OUTRO. A CARACTERIZAÇÃO DO DOMICILIO ESTA SUJEITA AINDA A CARACTERIZAÇÃO DE QUE UM INDIVÍDUO TEM A INTENÇÃO DE PERMANECER NAQUELA LOCALIDADE O QUE NORMALMENTE PODE SER PERCEBIDO PELA COLETIVIDADE PORQUE ALI O INDIVIDUO DEIXA SUA FAMILIA RECEBE SUAS CORRESPONDENCIAS DENTRE OUTRAS CONDUTAS POSSIVEIS. MUITO EMBORA A REGRA SEJA DE QUE TODOS PODEM ESCOLHER SEU DOMICILIO O ARTIGO 76 PREVÊ O CHAMADO DOMICILIO NECESSÁRIO PROIBINDO QUE AS PESSOA INSERIDAS NAQUELA NORMA POSSAM ESCOLHER SEUS DOMICILIOS, ORA POR UMA QUESTÃO PROFISSIONAL COMO SERVIDOR PÚBLICO, ORA DIANTE DA IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHA COMO PRESO E O INCAPAZ.
ART. 78 CC
 O ARTIGO 78 PERMITE O CHAMADO FORO OU DOMICILIO DE ELEIÇÃO QUE SE PRESTARÁ A REGULAR UMA RELAÇÃO JURÍDICA ESPECÍFICA AFASTANDO ASSIM O DIMICILIO GERAL SEJA ELE VOLUNTARIO OU NECESSARIO. TRATA-SE DE CLAUSULA EXPRESSA QUE É CONSTATADA ATRAVPES DOS DIZERES “AS PARTE SELEGEM” A COMARCA DE NOVA FRIBURGO PARA DECIDIR TODAS AS QUESTÕES PROVENIENTES DAQUELE CONTRATO. A INSERÇÃO DESSA CLÁUSULA É PERFEITAMENTE VÁIDA SALVO SE PREENCHIDAS 3 CONDIÇÕES CONCOMITANTES. SE O CONTRATO CELEBRADO ENTRE AS PARTES É DE ADESÃO, OU SEJA, ELABORADO APENAS POR UM DOS CONTRATANTES CABENDO AOU OUTRO APENAS A SUA ASSINATURA, SE ARELAÇÃO ENTRE AS PARTES É DE CONSUMO E O DOMICÍLIO INSERIDO NO CONTRATO COLOCA O CONSUMIDOR EM EXTREMA DIFICULDADE, OU INVIABILIDADE DE ACESSO A JUSTIÇA A CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO É INVÁLIDA VALENDO ASSIM O DOMICILIO GERAL DAQUELE CONSUMIDOR PARA REGULAR AQUELE RELAÇÃO JURÍDICA EM ESPECÍFICO.
 EMPRESARIO DIVIDE IGUALITARIAMENTE ELE NÃO TEM ANIMO DEFINITIVO (ART. 73) (ART. 72) 
 MUITO EMBORA TODA E QUALQUER PESSOA POSSA ESCOLHER SEU DOMICÍLIO ALGUNS INDIVÍDUOS SE QUER POSSUEM UM LOCAL COMO CENTRO DE SUAS ATIVIDADES DE MANEIRA QUE NÃO POSSUEM RESIDÊNCIA. NESSE CONTEXTO SERÁ CONSIDERADO COMO SEU DOMICILIO O LOCAL ONDE FOR ENCONTRADOS TAL COMO O CIRCENCE, O NOMADE E ETC. ALGUMAS PESSOAS DIVIDEM IGUALITARIAMENTE O SEU TEMPO ENTRE DUAS OU MAIS LOCALIDADES COMO O EMPRESÁRIO QUE MORA PARTE DA SEMANA EM UM LUGAR E PARTE EM OUTRO. NESSE CONTEXTO CADA UMA DAS LOCALIDADES SERÁ CONSIDERADA COMO SEU DOMICÍLIO. 
 AQUELE INDIVÍDUO QUE POSSUI DOMICILIO VOLUNTÁRIO EM UMA LOCALIDADE PORÉM EXERCE SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS EM OUTRA, OU EM OUTRAS COMO O DENTISTA QUE TEM DOMICILIO VOLUNTÁRIO EM NOVA FRIBURGO E ATENDE UMA VEZ POR SEMANA NO CARMO, APESAR DO SEU DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO NO QUE DIZ RESPEITO AS RELAÇÕES PORFISSIONAIS TRAVADAS NA COMARCA DO CARMO LÁ PODERÃO SER DECIDIDAS SEM NECESSIDADE DE SE DIRIGIR AO DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO PARA DISCUTIR AS RELAÇÕES PROFISSIONAIS TRAVADAS NAQUELA LOCALIDADE COMO O CLIENTE INSATISFEITO COM A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO A ELE DISPENSADO. 
 
 24/08/2017
Caso concreto aula 03
RESPOSTA: A) ART 72.
 B) DOMICÍLIO NECESSARIO DOS INCAPAZES PORQUE TANTO O MENOR DE 8 QNT O MENOR DE 17 NÃO TEM CAPACIDADE DE ESCOLHER SEU DOMICILIO. ART 73
 PESSOA JURÍDICA
Pessoa jurídica de direito público - (externo art. 42) (interno art. 41) 
Pessoa jurídica de direito privado – art. 44
Pessoa de direito público interno é criada ou extinta por lei
Pessoa de direito privado são criadas pela manifestação de vontade, é criada de duas etapas, ato constitutivo somado ao registro.
Ato constitutivo – documento firmado pelos instituidores onde traça tudo o que é relevante para que seja criada a pessoa jurídica e funcione (domicílio, capital empresa, gerencia, administração, finalidade). Documento formal que permite a criação da PJ ART. 45.
O REGISTRO DO ATO CONSTITUTIVO É ESSENCIAL Á AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE DA PJ ADQUIRE CAPACIDADE DE DIREITO.
 Diferentemente da pessoa jurídica de direito público interno que é criada e extinta por lei, a PJ de direito privado para sua criação válida deve passar obrigatoriamente por suas etapas distintas. 
 Inicialmente é fundamental a elaboração do ato constitutivo que vareará de nome a depender da espécie de PJ. Trata-se de um documento formal que revela obrigatoriamente todos os fatos essenciais a criação, funcionamento e extinção de uma PJ. Deve constar nesse documento obrigatoriamente a forma de administração, finalidade, domicílio, capital e etc. Como este documento é elaborado apenas por aqueles que estão interessados no funcionamentoda PJ é imprescindível conferir a este documento eficácia erga omnes o que acontecerá através do registro junto ao órgão competente que pode ser a junta comercial em se tratando de sociedade ou R.C.P.J a depender do caso concreto.
 O registro do ato bem como de suas posteriores alterações é essencial para a aquisição e manutenção válida da personalidade, respectivamente. Diferentemente do que acontece com a pessoa natural onde o registro possui caráter declaratório na PJ o registro é constitutivo, ou seja, é ele que permite a aquisição válida da personalidade. 
 A capacidade de direito da PJ de direito privado está condicionada ao registro e a capacidade de fato é limitada aos objetivos traçados no ato constitutivo não sendo assim plena e irrestrita como a capacidade de fato de uma pessoa natural.
 A grande vantagem de realizar o registro do ato constitutivo junto ao órgão competente consiste em promover um separação patrimonial, ou seja, os diretos e obrigações contraídos pela PJ somente contra ela poderão ser exercidos não se admitindo como regra que se alcance o patrimônio dos membros da PJ para que respondam por dívidas da sociedade. Nas sociedades chamadas de fato e irregular a primeira evidenciada pela ausência de ato constitutivo e a segunda pela existência de um registro que não espelha o atual funcionamento da PJ, os membros dessas sociedades responderam por dívidas da mesma de maneira que se o credor mão conseguir receber do patrimônio da sociedade ou do sócio que por ela contratou e agora não cumpre o acordado todos os demais membros responderam por aquela dívida art. 990.
 
 ENTES DESPERSONALIZADOS (CPC ART. 75)
- ESPÓLIO É O PATRIMÔNIO DEIXADO PELO MORTO, NÃO TEM PERSONALIDADE.
- HERANÇA JACENTE E VACANTE NÃO POSSUI PERSONALIDADE, DEIXA HERDEIROS OU TESTAMENTO. 
 
 Uma vez realizado o registro a PJ de direito privado passa a atribuir a sua personalidade eficácia erga omnes e por tanto pode validamente se relacionar como o mundo exterior o que por certo era seu intento “objetivo” desde o início. A norma prevê também entes que possuem capacidade processual porém não ostentam personalidade porquê estamos diante da reunião de bens ou de pessoas sem que esta reunião tenha objetivo de se relacionar com o mundo exterior administrando-se assim interesses internos. O condomínio, e a família são exemplos tal como a massa falida onde o magistrado ao declarar a falência imediatamente retira a personalidade daquela PJ para que a mesma não volte a contrair direitos e obrigações e que todos os devedores da PJ até o momento da falência possam ser satisfeitos na medida do possível. 
 O espólio também se enquadra nesse contexto e diz respeito ao patrimônio do falecido desde o momento do seu falecimento até o fim do inventário de forma que o patrimônio deixado será utilizado para pagar as dívidas do falecido integrando o remanescente aos herdeiros. Por fim a herança jacente e logo após vacante terá lugar quando a pessoa falece sem deixar herdeiros ou testamento e o patrimônio ficará aos cuidados de um curador até que os herdeiros apareçam ou até que se finde o prazo legal, momento em que os imóveis serão entregues ao município. O art. 75 do CPC permite expressamente que esses entes possam figurar com autor ou réu em demanda judiciais como aconteceria por exemplo caso o imóvel do espolio estivesse invadido cabendo ao espolio João da Silva, ajuizar a ação representado pelo inventariante para recobrar a coisa. 
29/08/2017
Continuação pessoa jurídica 
Art. 52cc/02
DANO MAETRIAL E PATRIMONIAL SÃO A MESMA COISA 
DANO EMERGENTE – DIMINUIÇÃO AO PATRIMÔNIO 
LUCRO CESSANTE – DIMINUI O LUCRO 
 DIREITOS DE PERSONALIDADE
 MUITO EMBORA OS DIREITOS DA PERSONALIDADE SEJAM TODOS TUTELADOS PELA PESSOA NATURAL COMO A VIDA, LIBERDADE DE CRENAÇA E TANTOS OUTROS É POSSÍVEL QUE A PJ EXPERIMENTE ALGUNS DIREITOS DESSA NATUREZA EM, ESPECIAL A CHAMADA HONRA OBJETIVA. 
 
 HONRA SUBJETIVA
 A HONRA SUBJETIVA É O CONCEITO QUE CADA UM POSSUI DE SÍ PRÓPRIO, SUA ALTO ESTIMA E PORTANTO EXCLUSIVO DA PESSOA NATURAL.
 HONRA OBJETIVA 
 A HONRA OBJETIVA ESTA RELACIONADA AO CONCEITO QUE GOZA PERANTE A COLETIVIDADE, A REPUTAÇÃO, O NOME E ESTE POR CERTO PODE SER ESPERIMENTADO PELA PJ QUE PODE INCLUSIVE REQUERER NA FORMA DA SÚMULA 227 DP STJ. O FATO PRATICADO CONTRA A PJ PODERÁ EVENTUALMENTE CONDUZIR AO PEDIDO DE DANO MATERIAL EM SUAS DUAS ESPECIES, O DANO EMERGENTE E O LUCRO CESSANTE. 
 
 
 DANO EMERGENTE
 NO DANO EMERGENTE PROJETA-SE O PATRIMONIO DO INDIVIDUO NO PRESENTE IDENTIFICANDO TUDO AQUILO QUE POSSA SE APONTADO COMO CAUSA DIRETA E IMEDIATA DA OCORRÊNCIA DO ILICITO CIVIL.
 LUCRO CESSANTE
 NO LUCRO CESSANTE PROJETA-SE O PATRIMONIO DA VÍTIMA PARA O FUTURO DENTRO DE UM JUÍZO, DE UMA IDÉIA DE PROBABILIDADE OBJETIVA SENDO CERTO QUE O FATO PODERÁ COMPORTAR A PRESENÇA DOS TRÊS DANOS OU APENAS DE UM DELES DEPENDENDO ASSIM DA ANÁLISE DO CASO CONCRETO.
 TEORIA DA APARÊNCIA
 NA FORMA DO ARTIGO 47 DO CC AQUELE QUE CONTRATA COM UMA DETERMINADA PESSOA JURÍDICA ASSUME O ONUS DE PROCURAR SABER SE AQUELE INDIVÍDUO QUE SE APRESENTA COMO LEGÍTIMO REPRESENTANTE DA PJ REALMENTE TEM PODERES PARA AGIR EM SEU NOME JÁ QUE CASO CONTRÁRIO A PJ NÃO PODERÁ SER RESPONSABILIZADA POR ATOS DAQUELE INDIVÍDUO. NO CURSO DOS ANOS A DOUTRINA E A JURISPRUDÊNCIA ACABARAM POR CONSAGRAR A CHAMADA TEORIA DA APARÊNCIA PERMITINDO EXEPSIONALMENTE IMPUTAR RESPONSABILIDADE CIVIL A PJ MESMO DIANTE DE SITUAÇÃO EM QUE O INDIVÍDUO NÃO PUDESSE AGIR EM SEU NOME. PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA DA APARÊNCIA SERÁ NECESSÁRIO OBSERVAR DOIS REQUISITOS CUMULATIVAMENTE QUE O INDIVÍDUO PRATIQUE REITERADAMENTE ATOS EM NOME DAQUELA PJ E A PJ TENDO CONHECIMENTO DESSA ATUAÇÃO NADA FAZ PARA EVITAR QUE ISSO CONTINUE E A ATUAÇÃO DO INDIVÍDUO SEJA CAPAZ DE CRIAR JUNTO A COLETIVIDADE A LEGÍTIMA EXPECTATIVA DE QUE SUA ATUAÇÃO É AUTORIZADA PELA PJ.
 
ART. 43 ART. 37 §6º CF/88
 VÍTIMA ------------------ AGENTE PÚBLICO --------------- P.J DE DIREITO INTERNO
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA 
DOLO – INTENÇÃO 
CULPA – AGIU COM NEGLIGÊNCIA 
 RESPOSABILIDADE CIVIL DA PJ PÚBLICA
 O ART. 43 DO CC QUE PRATICAMENTE REPRODUZ O ART. 37 §6º DAS CF/88 CONSAGRA A RESPONSABILIDADE CIVIL DA PJ DE DIREITO PÚBLICO INTERNO PELOS ATOS DE SEUS AGENTE. A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL É NO SENTIDO DE QUE A ÇÃO INDENIZATORIA SO POSSA SER DIRECIONADA CONTRA A PJ SOB O ARGUMENTO DE QUE O ART. CONSTITUCIONAL CRIOU VERDADEIRA PROTEÇÃO EM FAVOR DO AGENTE PÚBLICO QUE CASO PUDESSE SE ACIONADO DIRETAMENTE PELA VÍTIMA TERIA JUSTO RECEIO EM EXECUTAR SUAS FUNÇÕES PÚBLICAS COMPROMETENDO AINDA MAIS A EXECUÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO. A PROPOSITURA DO PEDIDO DE RESSARCIMENTO EM FACE DO AGENTE PÚBLICO TRAS OUTRO INCONVENIENTE PARA A VITIMA JÁ QUE A SUA RESPONSABILIDADE É SUBJETIVA AO PASSO QUE DA PJ OBJETIVA. PARA OBTER ÊXITO NA AÇÃO CONTRA A PJ BASTA QUE FIQUE CARACTERIZADO QUE O ILÍCITO CIVIL OCORREU POR UMA CONDUTA OU OMISSÃO DO AGENTE PÚBLICO POUCO IMPORTANDO SE AQUILO ACONTECEU DE FORMA INTENCIONAL OU POR CONDUTA IMPRUDENTE, NEGLIGENTE OU IMPERITA. 
 
 RESPONSABILIDADE AGENTE PÚBLICO
 JÁ A RESPONSABLIDADE DO AGENTE PÚBLICO É SUBJETIVA SUJEITA A COMPROVAÇÃO DO DOLO OU CULPA DIFICULTANDO ASSIM O RECEBIMENTODA INDENIZAÇÃO, APÓS SER OBRIGADO A INDENIZAR PODERÁ AJUIZAR AÇÃO CONTRA O AGENTE PÚBLICO PARA RECUPERAR O QUE PAGOU DESDE QUE PROVE QUE O MESMO AGIU COM DOLO OU CULPA. A AÇÃO CONTRA A PJ DEVE SER PROPOSTA NO PRAZO DE 5 ANOS E NÃO E NECESSARIO FICAR PROVADO QUE O AGENTE PUBLICO ESTAVA NO EFEITIVO DESEMPENHO DA FUNÇÃO PÚBLICA, BASTANDO QUE FIQUE CARACTERIZADO QUE O CARGO PÚBLICO INTERFERIU NA OCORRÊNCIA DO INICIO.
 
 RESPONSABILIDADE PJ PRIVADA (ART. 932 III CC)
 NO QUE DIZ RESPEITO A PJ DE DIREITO PRIVADO QUE NÃP PRESTE SEVIÇO PÚBLICO A VÍTIMA DISPÕE DO PRAZO DE 3 ANOS PARA AJUIZAR A AÇÃO INDENIZATÓRIA NA FORMA DO ARTIGO 206 §3º 5º CC. A AÇÃO PODERÁ SER PROPOSTA CONTRA A PJ E O FUNCIONÁRIO. PARA QUE SE TENHA SUCESSO NO PEDIDO DE RESSARCIMENTO DEVE FICAR COMPROVADO O DOLO OU CULPA NA CONSUTA DO AGENTE E CONSTATADO ESSA CIRCUNTÂNCIA A PJ RESPONDE PELO ATO DO SEU FUNCIONÁRIO NA FORMA DO ART. 932 3º CC/02 MESMO QUE FIQUE ATESTADO QUE TOMOU TODAS AS DIRIGÊNCIAS NO SENTIDO DE EVITAR A PRÁTICA DO ATO PELO FUNCIONÁRIO. 
 31/08/2017
 CASO CONCRETO AULA 04
 RESPOSTA: COMORIENCE, MORTE SIMULTÂNEA QUANDO DUAS OU MAIS PESSOAS MORREM EM DECORRÊNCIA DO MESMO FATO E NÃO HÁ COMO PRECISAR QUEM MORREU EM PRIMEIRO LUGAR. ART. 8º CC/02
 B) DIREITO SUCESSORIOS. PORQUE NA COMORIENCIA CADA UM SERA TRATADO NA SUCESSAO DO OUTRO COMO SE FOSSE PRÉ-MORTO 
 SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES SÃO MODALIDADES DE CORPORAÇÕES.
 
 CORPORAÇÕES
A DOUTRINA IDENTIFICA AS CORPORAÇÕES COMO UMA UNIÃO DE PESSOAS QUE CONJUGÃO SEU ESFORÇOS COM O OBJETIVO DE ALCAÇAR UMA FINALIDADE PREVIAMENTE ESTABELECIDA, É POSSÍVEL IDENTIFICAR A PRESENÇA DE DUAS ESPÉCIES DE CORPORAÇÕES, AS SOCIEDADES E AS ASSOCIAÇÕES.
 SOCIEDADES
 NAS PRIMEIRAS O INDIVIDUO BUSCA AO SER SOCIO UMA FINALIDADE LUCRATIVA DE MANEIRA QUE PROCURA ACRESCENTAR SEU PATRIMÔNIO PESSOAL COM A ATIVIDADE DAQUELA SOCIEDADE.
 ASSOCIAÇÕES (ART. 5º, XVII AO XXI)
NAS ASSOCIAÇÕES OS SEUS MEMBROS REUMEM SEUS ESFORÇOS PROCURANDO OBTER UM RESULTADO NÃO LUCRATIVO, JÁ QUE A FINALIDADE DA ASSOCIAÇÃO É SEMPRE NÃO ECONÔMICA. TAL COMO TODA E QUALQUER PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO A ASSOCIAÇÃO PRESISARÁ CONTER ATO CONSTITUTIVO E REGISTRO, E MESMO QUE EVENTUALMENTE VENHA A PERCEBER ALGUMA QUANTIA TUDO AQUILO QUE VIER A SER PERCEBIDO SERA REVERTIDO EM FAVOR DA PROPRIA FINALIDADE ASSOCIATIVA.
 DIREITO ASSOCIATIVO
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL FEZ QUESTÃO DE TRATAR O DIREITO ASSOCIATIVO COMO UMA GARANTIA NDIVIDUAL NA MEDIDA EM QUE ATE O ADVENTO DA ATUAL CONSTITUIÇÃO NÃO ERA PERMITIDO O DIREITO ASSOCIATIVO. DESSA FORMA É OPERMITIDO A TODO E QUALQUER INDIVIDUO O DIREITO DE RIAR UMA ASSOCIAÇÃO, SE ASSOCIAR E SE DESASSOCIAR. UMA VEZ TENDO SIDO CRIADA UMA ASSOCIAÇÃO REGULARMENTE PODERÁ A MESMA REPRESENTAR OS INTERESSES DOS ASSOCIADOS EM JUIZO EXIGINDO-SE APENAS A CHAMADA PERTINÊNCIA TEMATICA, OU SEJA, O PEDIDO REALIZADO NAQUELE PROCESSO JUDICIAL DEVE TER LIGAÇAO DIRETA COM AS FINALIDADES PASSADAS NO ATO CONSTITUTIVO. MUITO EMBORA A REGRA SEJA NO SENTIDO DE QUE A PESSOA NÃO POSSA SER OBRIGADA A SE ASSOCIAR OU A PERMANECER ASSOCIADA EXCEPCIONALMENTE PERMITE-SE QUE A ASSOCIAÇÃO POSSA EXIGIR A TAXA MENSAL DA MESMA NAQUELAS SITUAÇÕES EM QUE FICAR CARACTERIZADA UMA ATUAÇÃO DIRETA E ESPECIFICA DA QUELA ASSOCIAÇAO O QUE SO SERA ADMITIDO EM CARATER MUITO EXCEPCIONAL. 	Comment by Usuário do Windows: ESTATUTO, REGISTRO JUNTO AO R.C.P.J FINALIDADE ATOS E DEVERES DOS ASSOCIADOSDOMICILIO FORMAS DE INGRESSAR CONTRINUIÇÃOART.54 CC/02 – DETERMINA O QUE É FUNDAMENTALART. 45 – 3 ANOS 
 
 ATO CONSTITUTIVO
 O ATO CONSTITUTIVO DE UMA ASSOCIAÇÃO É DENOMINADO DE ESTATUTO E P REGISTRO DO MSMO É FEITO JUNTO AO R.C.P.J. A PARTIR DAÍ A ASSOCIAÇÃO ESTÁ DEVIDAMENTE CRIADA E PODE CONTRAIR DIREITOS E OBRIGAÇOES. O ESTATUTO DEVERÁ CONTER TODAS AS EXIGÊNCIAS PREVISTAS NO ART. 54 DO CC MERECENDO ESPECIAL ATENÇÃO A FINALIDADE A FORMA DE INGRESSO E DE RETIRADA A MANEIRA PELA QUAL SERÁ ADMINISTRADA E ETC. CASO O ATO SEJA ELABORADO FALTANDO UM OU MAIS DESSES REQUISITOS SERÁ POSSÍVEL REQUERER A ANULAÇÃO DA CRIAÇAO DAQUELA PJ NA FORM DO ART. 45 § ÚNICO DO CC/02. OS ASSOCIADOS NÃO PRECISAM TER QUALQUER VINUCLO ENTRE ELES JÁ QUE ESTAO VINCULADOS AO OBJETIVO TRAÇADO NO ATO CONSTITUTIVO POUCO IMPORTANDO ASSIM SE A BOM RELACIONAMENTO ENTRE OS MESMOS. SITUAÇÃO ABSOLUTAMENTE DIFERENCIADA ACONTECE QUE EM UMA SOCIEDADE ONDE A VONTADE DOS SOCIOS EM PERMANECER NA QUELA PJ E FUNDAMENTAL PARA O DESEMPENHO DE SUAS FINALIDADES. 
 FORMA DE EXCLUSÃO
 O ESTATUTO DEVE PREVER A FORMA DE EXCLUSÃO DO ASSOCIADO ASSEGURANDO-LHE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO A AMPLA DEFESA PREVISTO NO ESTATUTO. APÓS TAL PROVIDÊNCIA AI SIM, O ORGAO DELIBERATIVO DA SSOCIAÇAO, O CONSELHO A DIRETORIA OU ETC. PODERA EXCLUIR O INDIVIDUO. CASO TODO O PROCEDIMENTO NÃO SEJA OBEDECIDO A RISCA O ASSOCIADO EXCLUIDO QUE TIVER INTERESSE FACILMENTE OBTERA DECISAO JUDICIAL PERMITINDO SEU RETORNO. O ATO CONSTITUTIVO PODE PREVER VANTAGEMS EM FAVOR DE UMA CLASSE DE ASSOCIADOS E ISSO E ADMISSIVEL DESDE QUE NÃO VA DE ENCONTRO AOS OBJETIVOS TRAÇADOS, A FINALIDADE DELINEADA NO ATO CONSTITUTIVO. EM PRINCIPIO A QUALIDADE DE ASSOCIADO E INSTRANSMISSIVEL, OU SEJA, NÃO SE E POSSIVEL TRANSMITIR PELO OBITO NEM MESMO VENDER OU DOAR ESSA CONDIÇÃO. MUITO EMBORA O ATO CONSTITUTIVO POSSA PREVER DE OUTRA FORMA A VEDAÇÃO SE DEVE AO FATO DE QUE OS HERDEIROS PODEM NÃO PREENCHER AS CONDIÇOES NECESSARIAS PARA SER ASSOCIADO O MESMO SE DIZENDO EM RELAÇAO A PESSOA PARA QUEM SE PRETENDER VENDER OU DOAR A QUALIDADE ASSOCIATIVA.
 ASSEMBLÉIA
O ORGÃO MAXIMO DELIBERTIVO DE UM ASSOCIAÇÃO É A ASSEMBLÉIA NA MEDIA EM QUE TODOS OS ASSOCIADOS TERAO A OPRTUNIDADE DE DELA PARTICIPAR MUITO EMBORA O ESTATUTO POSSA CONDICIONAR O DIREITO A VOTO AO PAGAMENTO DAS TAXAS ASSOCIATIVAS. O ART. 59 PREVE AS DECISOES QUE SÃO DE ATRIBUIÇAO EXCLUSIVA DA ASSEMBLEIA JÁ QUE O CONTEUDO DESSE ART. É IMPERATIVO E NÃO DISPOSITIVO. AS DEMASI DECISÕES QUE NÃO AS TRATADAS NESTE ART. PODERAO SER DEIXADAS PARA OS DEMASI ORGAOS DA ASSOCIAÇAO TAIS COMO CONSELHOS, DIRETORIA E ETC. COMO UMA ASSOCIAÇÃO NÃO PRECISA CONTER PATRIMÔNIO CASO ESTE EVENTUALMENTE ESTEJA PRESENTE POR OCASIÃO DO FIM DA ASSOCIAÇÃO O DESTINO DO MESMO SERÁ INCORPORAR-SE A OUTRA ASSOCIAÇÃO COM FINALIDADE SEMLHENTE AO OU IDENTICA SALVO SE O ATO CONSTITUTIVO PREVER EXPRESSAMENTE O DESTINO A SER DADO A ESSE PATRIMÔNIO. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DEVOLVER AOS ASSOCIADOS AQUILO QUE OS MESMOS GASTARAM DURANTE TODO O PERIODO DE ASSOCIAÇÃO SALVO SE MESMO QUANDO DA CRIAÇAO DAQUELA PJ CONTRINUIU COM SEU PATRIMONIO, SEUS BENS OU DINHEIRO, QUANDO DA CRIAÇAO DA PJ.
05/09/2017
 FUNDAÇÕES (ART. 62 PARA CRIAÇÃO)
 AS FUNDAÇÕES GUARDAM IDENTIDADE DE FINALIDADE COM AS ASSOCIAÇOES NA MEDIDA EM QUE EM AMBAS NÃO SE BUSCAM ATIVIDADE ECONOMICA, LUCRATIVA. PORÉM EM UMA FUNDAÇÃO O OBJETIVO É ALCAÇADO ATRAVÉS DA CONSTITUIÇÃO DE UM PATRIMÔNIO, UM CONJUNTO DE BEMS MOVEIS E OU IMOVEIS E PREFERENCIALMENTE DE DINHEIRO QUE A PESSOA JURIDICA OU FISICA SEPARA DE SEU PATRIMONIO PESSOAL COM O OBJETIVO DE CRIAR AQUELA NOVA PESSOA JURÍDICA. POR MAIS QUE A FUNDAÇÃO POSSA TER O NOME DE SEU INSTITUIDOR A ELE NÃO PERTENCE JÁ QUE APÓS ULTRAPASSADOS OS TRAMITES LEGAIS ADQUIRE PERSONALIDADE JURIDICA PROPRIA.
EXEMPLIFICATIVO – ART. 62 É UM ROL. (LISTA).AFETAÇÃO SIGNIFICA SEPARA
TAXATIVO– 
CRIAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO ORDEM PROCESSO
AFETAÇÃO/DOTAÇÃO (ART. 62)
ELABORAÇÃO DO ESTATUTO (ART. 65) 
APROVAÇÃO 
REGISTRO JUNTO AO R.C.P.J
 
 
 CRIAÇÃO FUNDAÇÃO 
 A CRIAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO PASSA INICIALMENTE PELA CHAMADA FASE DE AFETAÇÃO OU DOTAÇÃO ONDE A PESSOA FISICA OU JURIDICA ATRAVES DE ESCRITURA PUBLICA E A PESSOA FISICA TAMBEM ATRAVES DE TESTAMENTO DELIBERA QUAL A FINALIDADE E QUAIS OS VALORES SERAO UTILIZADOS PARA A CRIAÇAO DA FUTURA FUNDAÇAO PODENDO NESTE MOMENTO AINDA DETERMINAR A PESSOA QUE FICARA ENCARREGADA DE CRIAR A FUNDAÇAO. POR MAIS QUE A PJ NÃO ESTEJA AINDA FORMALMENTE INSTITUIDA A PARTIR DA ESCRITURA PUBLICA O INSTITUIDOR PODERA SER COMPELIDO A ENTREGAR O PATRIMONIO PELO QUAL SE COMPROMETEU. CASO RESOLVA NÃO AGIR ESPONTANEAMENTE PODERA SER PROPOSTA AÇAO PELO MINISTERIO PUBLICO EXIGINDO A ENTREGA DAQUELE VALOR. COMO ESTAMOS DIANTE DE UM PATRIMONIO O MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL FUNCIONARA EM TODAS AS ETAPAS DA FUNDAÇAO DE SUA CRIAÇAO A EXTINÇAO. O ROL DA HIPOTESES QUEM INSEJAM A CRIAÇAO DE UMA FUNDAÇAO E EXEMPLIFICATIVA E NÃO TAXATIVA, OU SEJA, E PERFEITAMENTE POSSIVEL QUE OUTRAS SITUAÇÕES CONDUZAM A CRIAÇAO DE UMA FUNDAÇAO DESDE QUE NÃO EXISTA FINALIDADE ECONOMICA.
 APÓS LEGALIZADA A ESCRITURA PUBLICA A PESSOA INDICADA PELO INSTITUIDOR TERA O ENCARGO DE REALIZAR O ATO CONSTITUTIVO. CASO NÃO QUEIRA OU NÃO POSSA O MINISTERIO PUBLICO ASSUMIRA ESTA OBRIGAÇAO E EM QUALQUER HIPOTESE FISCALIZARA AS PPROPOSIÇOES DO INDICADO PELO INSTITUIDOR. O JUDICIARIO SO TOMA CONHECIMENTO CASO EXISTA DIVERGENCIA ENTRE ELES. APROVADO O ATO REGISTRADO JUNTO AO R.C.P.J ADQUIRE PERSONALIDADE E A PARTIR DE ENTAO APTA A EXERCER SUA CAPACIDADE DE FATO. O REGISTRO DO ATO NÃO É PERPÉTUO DE MANEIRA QUE SERÁ POSSIVEL SUA ALTERAÇÃO MAS NÃO ATRAVES DE ASSEMBLEIA JUSTAMENTE PORQUE A FUNDAÇAO NÃO E COMPOSTA POR PESSOAS MAS SIM POR UM PATRIMONIO. DA MESMA MANEIRA QUE A APROVAÇAO CONTA COM A PARTICIPAÇAO DO M.P(MINISTERIO PUBLICO) ESTADUAL A ALTERAÇAO TAMBEM SERA POR ELE ANALIZADA E CASO EXISTA DIVERGENCIA ENTRE OS ATUAIS ADMINISTRADORES E O M.P INCUMBIRA O JUDICIARIO DECIDIR A QUEM ASSISTE RAZAO REALIZANDO-SE O REGISTRO EM CASO SE DELIBERE PELA MUDANÇA.
 AS FUNDAÇÕES SÃO EXTINTAS NAS HIPOTESES TRATADAS NO ART 69 PROCEDENDO-SE A BAIXA DO ATO CONSTITUTIVO JUNTO AO R.C.P.J. O PATRIMONIO EXISTENTE JAMAIS RETORNARA A PESSOA DO INSTITUIDOR E TERA O DESTINO PREVISTO NO ESTATUTO QUE POR CERTO JAMAIS AUTORIZARA ESSA REVERÇAO. CASO O ESTATUTO SEJA OMISSO INCUMBIRA AO MAGISTRADO DECIDIDO A SER DADO AOS BEMS QUE OBRIGATORIAMENTE SERAO DESTINADOS A UMA OUTRA FUNDAÇAO ESCOLHIDA PELO JUDICIARIO.
 
 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE DA P.J	Comment by Usuário do Windows: ART. 50CC/02CPC ART. 133 A 137
 A GRANDE VANTAGEM DE UMA P.J DE DIREITO PRIVADO ATUAR NA MAIS COMPLETA LEGALIDADE REGISTRANDO SEUS ATOS CONSTITUTIVOS JUNTO AO R.C.P.J É A SEPARAÇÃO PATIMONIAL QUE SE ESTABELECE A PARTIR DESSE PONTO. NO CURSO DOS ANOS OS PROPRIOS ASSOCIADOS QUE DEVERIAM RESPEITAR ESSA SEPARAÇAO PARIMONIAL COMEÇAM A ADOTAR UMA SERIE DE CONDUTAS QUE REVELAM QUE ELES MESMOS ATUAM CONTARRIAMENRE ADVISANDO AS PERSONALIDADES. SERVEM DE EXEMPLO O SOCIO QUE USA INDEVIDAMENTE DINHEIRO DA SOCIEDADE PARA QUITAR SUAS DIVIDAS PESSOAIS AGINDO EM CONFUSAO PATRIMONIAL, O ADMINISTRADOR DE UMA FUNDAÇAO QUE USA DA VERBA DE FORMA ILICITA E O SOCIO QUE DESVIA PARA SEU PATRIMONIO PESSOAL VERBAS OU PATRIMONIO DA SOCIEDADE. NESSAS CIRCUNSTANCIAS O CREDOR INSATISFEITO AJUIZARIA AÇAO CONTRA A P.J E PODERIA SER SURPREENDIDO DIANTE DO NÃO PAGAMENTO COM A ALEGAÇÃO DA P.J DE QUE NÃO TERIA PATRIMONIO PARA SALDAR E OS MEMBROS DA P.J JUSTAMENTE SE VALENDO DE UMA SEPARAÇÃO PATRIMONIAL SUSTENTARIAM QUE NÃO TERIAM QUALQUER RESPONSABILIDADE PELO ADIMPLEMENTO EM QUE FOI CONTRATADO NA MEDIDA EM QUE A DIVIDA SERIA DA P.J E NÃO DELE. A PAERTIR DE ENTAO FOI DESENVOLVIDA A TEORIA DA DISCONSIDERAÇÃO QUE ADMITE EXCEPCIONALMENTE QUE SE ALCANCE O PATRIMONIO DO MEMBRO DA P.J PARA QUE O MESMO RESPONDA POR DIVIDAS DA P.J DE DIREITO PRIVADO QUANDO, NA FORMA DO ARTIGO 50, FICAR EVIDENCIADO QUE AGIU CINTRARIAMENTE A SEPARAÇÃO PATRIMONIAL OU AOS INTERESSES DA P.J DE DIREITO PRIVADO.
 12/07/2017
 SUBSIDIÁRIA X SOLIDÁRIA
 O novo cpc previu dos artigos 133 a 137 o procedimento que deve ser instaurado paralelo ao processo em que se objetiva o recebimento do credito, o incidente de desconsideração. Este processo autônomo habitualmente e instaurado após ficar constatado que a pj não possui patrimônio. Porém poderá ser oferecido antes mesmo dessa constatação desde que haja fundada a prova do abuso de personalidade. Neste incidente o sócio, administrador ou qualquer um que exerça cargos de decisão oferecerá sua defesa procurando evitar que se alcance o seu patrimônio pessoal e o juiz após as provas que entender necessárias permitira ou não que se alcance os patrimônios dos sócios. A responsabilidade dos membros da pj e subsidiaria, ou seja, so será possível se alcançar o patrimônio pessoal após constatado que a pj não possui patrimônio suficiente para quitar a divida. O incidente também so terá êxito em relação aquele sócio que praticou o ato abusivo e não contra todos.	Comment by Usuário do Windows: Art. 28 §5º do cpcTeoria menor 
 TEORIA MAIOR X TEORIA MENOR
 O nosso ordenamento adotou como regra para a desconsideração a teoria maior objetiva exigindo-se para tanto a insuficiência patrimonial da PJ associada a evidencia de uma conduta que revela o desrespeito a separação patrimonial. Não se discute nessa teoria se o membro da PJ tinha ou não intenção de prejudicar terceiros o que e exigido na teoria maior subjetiva o que dificulta e muito o pedido de desconsideração justamente pela ideia de que e muito difícil comprovar a intenção em prejudicar terceiros. 
 A teoria menor praticamente rasga a separação de personalidades entre a PJ e seus membros na medida em que caracterizaram a insuficiência patrimonial será admitido o avanço sobre o patrimônio dos sócios independentemente de qualquer conduta que revele desrespeito a separação patrimonial. Como não se discuti se ouve ou não abuso de personalidade todos os membros da PJ serão alcançados por ela e no direito brasileiro e aplicada em 3 situações: a recomposição por danos ambientais, as reclamações trabalhistas e por fim os débitos provenientes de relação de consumo na forma do art. 28 §5º do CPC.
 DESCONSIDERAÇÃO INVERSA
 A Doutrina consagra também o fenômeno conhecido como desconsideração inversa onde a pessoa física procurando se isentar DE SUA RESPONSABILIDADE PESSOAL transfere para o patrimônio de uma pessoa jurídica já constituída, ou a constituir patrimônio suficiente a esvaziar ou diminuir consideravelmente o seu patrimônio pessoal. A desconsideração inversa é habitualmente utilizada em processo de divórcio quando um dos conjugues entende que o outro transferiu parcela do patrimônio do casal para a PJ. Nesse contexto e oferecido o incidente de desconsideração o magistrado determinará que retorne ao patrimônio do casal aqueles bens ou valores de forma a sujeitar a partilha a divisão digna.
 DIREITOS DA PERSONALIDADE 	Comment by Usuário do Windows: ENUCIADO 531 DA JORNADA DE DIREITO CIVIL PAG 2208
 O código civil de 16 não tratava os direitos da personalidades considerando que a única preocupação daquele diploma estava relacionada a defesa do patrimônio. A constituição de 88 trouxe para seu texto inúmeros direitos dessa natureza e o código atual em 11 artigos tratou apenasdas características dos direitos da personalidade que naquela ocasião eram discutidos pela doutrina e pela jurisprudência. Muito embora alguns doutrinadores defendam que o fundamento de validade desses direitos e a norma e possível afirmar que e melhor compreender que e a própria condição de ser humano que permite a existência de direitos dessa natureza de maneira que a todo momento e possível constatar o aparecimento de novos direitos tal como o direito ao esquecimento que e categoricamente previsto através do enunciado 531 da jornada de direito civil. Aquele que participou de fato publico ou notório tem direito após prazo que a jurisprudência compreender como razoável anão ter mais o seu nome e ou imagem vinculado aquele fato pretérito podendo requerer compensação por dano moral bem como ajuizar medida judicial evitando que a divulgação aconteça.
14/09/2017
 DIREITOS DA PERSONALIDADE
1) Absolutos – oponíveis erga omnes _ todos indistintamente devem respeitar o direito da personalidade de cada individuo
2) Inaptos – mesmo que o individuo não manifeste sua vontade no sentido de ser titular ainda assim ele o ergue.
3) Vitalícios – acompanha o individuo durante toda sua existência (TEM DIREITO A UMA VIDA DIGNA)
4) Penhoráveis – fenômeno processual 
5) Imprescritíveis – art. 206, §3º V (indenização)
TESTAMENTO VITAL – PRECISA SER FEITO ENQUANTO HAVER CAPACIDADE CIVIL PLENA, DELIBERA DE ANTE DO OBTO CERTO (ENUNCIADO 533 DA JORNADA DE DIREITO CIVIL)
 A doutrina aponta algumas características como inerentes aos direitos da personalidade. Inicialmente e possível afirmar que os mesmos são absolutos, ou seja, oponíveis erga omnes na medida em que toda a coletividade deve respeita-los. Os direitos dessa natureza são inerentes as próprias condições do ser humano independentemente de posição econômica, raça e credo e o seu titular não precisa afirma-los a todo tempo já que próprio de todo e qualquer individuo. São direitos vitalícios acompanhando a existência da pessoa natural, desde a qualidade de nascituro ate a morte digna. Mesmo por ocasião de falecimento o individuo pode deliberar por escrito e desde que possua capacidade civil plena que diante da certeza de seu óbito não deseja ser submetido a tratamentos que prolonguem sua existência. O testamento vital e um dos desdobramentos do chamado consentimento esclarecido, consagrado no enunciado 533 da jornada de direito civil e que deixa claro que a pessoa plenamente capaz tem direito a ter todas as informações necessárias a uma possível intervenção cirúrgica optando em realizar ou não mesmo que isso eventualmente o conduza a morte. 
 
 
 Os direitos da personalidade não podem ser aprendidos judicialmente para o pagamento das dívidas do seu titular. A vedação está relacionada a ideia de que esses direitos são abstratos e por esta razão inviáveis de serem traduzidos em dinheiro e ainda porque são essenciais ao alcance da dignidade do titular e por esta razão caso pudesse ser objetivados ficaria comprometida a própria condição do ser humano. São também imprescritíveis, ou seja, o indivíduo que deixa de exercer os direitos dessa natureza não perde a oportunidade de exercita-lo por sua inercia podendo faze-lo a qualquer tempo. Da mesma forma aquele indivíduo que sofre agressão reiterada a seus direitos da personalidade pode a qualquer tempo exigir que os mesmo sejam respeitados. Porem ocorrendo uma violação a direitos dessa espécie a vítima terá o prazo de 3 anos na forma do artigo 206§3º,V para propor a respectiva ação indenizatória.
 CARACITERISTICAS DO DIREITO DA PERSONALIDADE
 O artigo 11 prevê duas outras características dos direitos da personalidade a intransmissibilidade e a irrenunciabilidade. Quanto a primeira a penas o próprio individuo pode promover a defesa de seus direitos mesmo que para isso tenha que se valer do fenômenos da representação e da assistência. Os direitos não se transmitem pelo óbito aos herdeiros e tampouco podem ser alienados a titulo oneroso ou gratuito. Em caso de óbito a própria norma indica quais os indivíduos podem promover a defesa dos direitos da personalidade deles próprios e não do morto na medida em que uma imagem divulgada de uma pessoa falecida, ou uma noticia mentirosa sobre o morto não ofendem a personalidade do obituado (morto), mas sim dos seus herdeiros. Quanto a irrenunciabilidade a mesma esta relacionada a impossibilidade de se abrir mão do s direitos dessa natureza. Trata-se de característica que admite várias exceções. A primeira delas esta relacionada a imagem. O individuo pode deixar de exercer esse direito bem como pode ceder o seu uso a titulo oneroso ou gratuito desde que obedecidos dois requisitos que seja em caráter temporário e ainda que seja estabelecido para uma finalidade especifica.
 Outra hipótese que enseja a apreciação do judiciário diz respeito a cirurgia de transgenitalização popularmente conhecida como mudança de sexo. A intervenção é feita com apoio em laudo médico, psiquiátrico, que atesta que o individuo tem uma desconformidade entre o seu tipo físico e aquilo que se passa em sua cabeça. Assim, não o que se falar em violação ao art. 13. Realizado o procedimento a pessoa terá ainda que ajuizar ação de alteração de registro civil para modificar seu nome e seu sexo junto ao r.c.pn. Recentemente o STJ entendeu que é possível a alteração registral para ambas as hipóteses, de nome e sexo independentemente da cirurgia de mudança de sexo com objetivo de ser alcançada a dignidade da pessoa humana.
19/09/2017
 Lei 9434/97 – lei doação de órgãos.
Art. 9º§6º - O indivíduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunológica comprovada, poderá fazer doação nos casos de transplante de medula óssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco para a sua saúde.
Art. 4º - A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte
 IRRENUNCIABILIDADE
 Outra exceção há regra da irrenunciabilidade vem regulamentada pela lei 9434/97 que trata do transplante de órgãos. No brasil em hipótese alguma e admitida a venda de órgãos. Sendo também totalmente proibido que o indivíduo abra mão de sua vida para salvar o próximo como transplante de órgão vital. A doação deve ser formalizada preferencialmente por escrito e é essencialmente revogável de maneira que até a data da realização da intervenção. Poderá o doador voltar atrás. Não há necessidade de intervenção judicial caso a doação seja realizada em valor de parente dependendo de autorização caso seja em favor de pessoa estranha ao núcleo familiar. Nessas circunstâncias será imprescindível a autorização judicial para que o magistrado possa avaliar se a mesma está de fato sendo realizada com o espirito de praticar uma liberalidade. No que diz respeito ao incapaz o art. 9º§6 permite apenas o transplante de medula óssea e mesmo assim com autorização dos pais, tutores, ou curadores bem como a intervenção judicial atualmente o estatuto do deficiente deixou claro que o curador não pode dispor sobre o corpo do curatelado, e caso este estatuto seja aplicado literalmente a lei de transplante de órgãos só terá lugar para as situações de menores excluindo assim aquele que tenha o comprometimento integral. No que diz respeito ao transplante para depois do óbito incumbe ao indivíduo em vida decidir se pretende ser doador ou não e a família está obrigado a respeita-loe só pode decidir o que fazer caso o falecido não tenha feito qualquer declaração expressa de vontade. Quanto ao incapaz após o seu óbito seus familiares decidirão em seu nome obedecendo a ordem prevista no art. 4º que também deve ser levado em consideração naquelas situações em que o indivíduo não fez declaração expressas de sua vontade no sentido de ser doador ou não.
 
 
 TUTELA CONDENATORIA x TUTELA INIBITORIA 	Comment by Usuário do Windows: ART. 12 CC
 A defesa dos direitos da personalidade pode se dar de duas formas distintas através do uso da tutela inibitória naquelas hipóteses especificas em que a lesão ao direito da personalidade ainda não se concretizou bem como através do uso da tutela condenatória quando a agressão já tenha se materializado. E possível requerer inicialmente indenização por dano material em suas duas modalidades o dano emergente que estaria evidente nas despesas medicas, hospitalares e de fisioterapia, e o lucro cessante pode ser compreendido como aquilo que o indivíduo razoavelmente deixou de perceber como o tempo que deixou de trabalhar. É possível ainda o dano moral que não tem um conceito preciso em doutrina mas pode ser compreendido como a lesão ao direito da personalidade compreendido pela jurisprudência como relevante e que traga repercussões internas sobre aquele indivíduo. É possível ainda a caracterização do dano estético como dano autônomo na forma da sumula 387 do STJ, desde que, fique evidente a lesão relevante a integridade física do indivíduo em caráter duradouro ou permanente normalmente associada a danos aparentes podendo não sê-lo como acontece em uma surdez ou na perda de órgãos.	Comment by Usuário do Windows: 
 DANO A IMAGEM	Comment by Usuário do Windows: Sumula 403 STJ
 É possível ainda o dano há imagem como dano autônomo. As pessoas públicas como políticos, artistas, jogadores de futebol tem menor proteção a imagem enquanto estão em público mesmo que em momento privado. Quanto aos demais a simples divulgação não autorizada porém individualizada permite ao indivíduo requerer indenização por dano há imagem, na forma da sumula 403 do STJ podendo ainda a pessoa requerer compensação moral se a divulgação é ofensiva, ou coloca o indivíduo em situação apta a lhe trazer uma consequência interna. É possível ainda a concessão do lucro cessante se ficar provado que o divulgador teve lucro com a divulgação daquela imagem.