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TIPOS DE TÓPICOS-FRASAIS A expressão “tópico-frasal”, utilizada por Othon M. Garcia (2010:206), é a designação dada a um ou dois períodos curtos iniciais que contêm a ideia-núcleo do parágrafo em texto dissertativo, dissertativo- argumentativo, descritivo, narrativo e injuntivo. O tópico frasal é uma maneira bastante prática e eficiente de estruturar o parágrafo, pois já de início expõe a ideia que se quer passar, a qual é comprovada e reforçada pelos períodos subsequentes. Dessa forma, o tópico frasal (também chamado de frase-síntese ou período tópico) é o enunciado mais relevante do parágrafo porque serve de fio condutor do raciocínio, garantindo a qualidade da escrita; coerência, coesão, objetividade e a unidade de significação. A ideia central ou tópico frasal, geralmente, vem no começo do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a ideia central. Os tipos mais comuns de tópicos-frasais são aqueles organizados com base em: Declaração inicial Afirma-se ou nega-se algo de início para, em seguida, justificar-se e comprovar-se a afirmativa com exemplos, comparações, testemunhos de autores. Essa é a maneira mais comum de iniciar um parágrafo: as ideias secundárias desenvolvem a ideia-núcleo, contida na primeira frase: “É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de dependentes químicos não terão estrutura suficiente para atender à demanda.” Enumeração Forma de indicação de fatos (ou algo), um por um, em uma exposição ou relação metódica: “Os turistas visitaram o Corcovado, conheceram a Floresta da Tijuca, telefonaram para seus parentes na Suíça, passearam de bondinho no Pão de Açúcar e tomaram caipirinha na beira da praia de Copacabana”. Descrição de detalhes Tópico frasal desenvolvido por descrição de detalhes é o processo típico do desenvolvimento de um parágrafo descritivo: “Entreabriu a porta, mergulhou na faixa de luz que passou pela fresta, correu o trinco devagarinho. Avançou, temendo esbarrar nos móveis. Acostumando a vista, começou a distinguir manchas: cadeiras baixas e enormes, que atravancavam a saleta. Escorregou para uma delas, o coração aos baques, o fôlego curto. Afundou no assento gasto. As rótulas estalaram, as molas do traste rangeram levemente. Ergueu-se precipitado, encostou-se à parede, com receio de vergar os joelhos. Se as juntas fizessem barulho, os moradores iriam acordar, prendê-lo. Achou-se fraco, sem coragem para fugir ou defender-se. Acendeu a lâmpada e logo se arrependeu. O círculo de luz passeou no assoalho, subiu numa cadeira e sumiu-se. A escuridão voltou. Temeridade acender a lâmpada. (Graciliano Ramos, “Um ladrão”) Nesse parágrafo, há uma descrição de caráter visual, que se fixa em uma imagem, como objeto de uma descrição: “cadeiras baixas e enormes, que atravancavam a saleta; o coração aos baques, o fôlego curto”. Oposição A estratégia do parágrafo de oposição na contra-argumentação consiste em combater e desconstruir o ponto de vista do adversário, isto é, em vez de argumentar diretamente a favor da sua tese, argumenta-se contra o posicionamento do adversário. Esse questionamento tem o objetivo de contestar o raciocínio do adversário, buscando invalidar a tese dele: [...]“Acreditam os que defendem essa tese que isso alteraria substancialmente a segurança no país. Parece um pouco ingênuo esse posicionamento porquanto, se assim o fosse, não haveria maior criminoso, visto que há punibilidade prevista para o maior de dezoito anos. É preciso que se esclareça que o menor não fica impune aos atos que pratica, pois por isso o Estatuto da Criança e do Adolescente elenca uma série de medidas socioeducativas para recuperá-lo e adequá-lo à vida em sociedade, o que na maioria dos casos foi subtraído por toda uma injustiça social que há muito campeia neste país”. Razões No desenvolvimento apresentam-se as razões, as causas e as consequências que comprovam o que se afirma no tópico frasal: “A maior parte da classe política não goza de muito prestígio e confiabilidade por parte da população. A causa para isso pode ser o fato dos inúmeros escândalos de corrupção e o enriquecimento ilícito por parte dos eleitos. Em consequência, os grandes problemas que afligem o povo brasileiro deixam de ser convenientemente discutidos”. Divisão Apresenta-se a divisão do todo em partes, isto é, a ideia-núcleo é subdividida e desenvolvida por meio de ideias secundárias. A divisão é método eminentemente didático, pelo qual o tópico frasal apresenta-se na forma de sequência de elementos ou de itens, que serão desenvolvidos no mesmo parágrafo ou em parágrafos distintos. Muitas vezes, a divisão é antecedida de uma definição: “Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder político e a de que a sua superação envolva muitos recursos extraordinários. Experiências relatadas mostram que o combate à marginalidade social em Nova York vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada”. Exemplificação Trata-se de apresentar exemplos concretos que ajudem a sustentar uma determinada posição. No parágrafo abaixo, o argumentador se posiciona contra a pena de morte e, para sustentação da tese dele, recorreu à exemplificação, citando os casos dos Estados de Geórgia e do Canadá: “É preciso recusar a pena de morte por esta razão muito simples: ela não reduz os índices de criminalidade. Basta observar a experiência dos países que a adotam. O Estado americano da Geórgia, maior aplicador de pena capital, tem 20% mais homicídios que a média nacional. No Canadá, entretanto, a criminalidade caiu em 27% depois que a pena de morte foi abolida”. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/abc/onu/onu_humana_ global_onu.pdf, acessado em 17/8/2014 Definição Muitas vezes, o tópico frasal apresenta-se sob a forma de definição, o que lhe confere característica didática. O objetivo do parágrafo é definir a ideia-núcleo ou principal – o artigo constitucional– e as ideias secundárias explicam a definição expressa pela ideia-núcleo: “O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana”. Citação Neste parágrafo, há uma citação direta de dados levantados pelo IBGE: Brasil tem mais ex-fumantes do que fumantes, diz IBGE: O número de ex-fumantes supera o de fumantes no Brasil. O País tem 24,6 milhões de fumantes, o equivalente a 17,2% da população adulta. Por outro lado, já possui 26 milhões de pessoas que deixaram de fumar, a maioria há mais de dez anos”. Disponível em:www.tabagismohoje.blogspot.com, acessado em 17/8/2014. TIPOS DE ARGUMENTOS A argumentação se baseia em dois elementos principais: a consistência do raciocínio e a evidência das provas. As evidências referem-se a fatos, exemplos, ilustrações, dados estatísticos, testemunhos (GARCIA, 2010:389). Ressalta-se, contudo, que cada tipo de argumento tenta convencer ou persuadir o leitor de uma maneira um pouco diferente. O argumento de autoridade, por exemplo, se sustenta na credibilidade da palavra do outro, que geralmente é algum filósofo, cientista renomado, ou ainda alguma pessoa que ocupa ou ocupou um cargo relevante, relacionado ao tema que se está discutindo.Em contrapartida, no argumento por evidência, o articulista sustenta sua tese com base em dados que evidenciam que sua tese é verdadeira. Pode-se pensar também no argumento por comparação, no qual a argumentação se dá por meio do raciocínio lógico. Segundo Garcia (2010:389) são cinco os tipos mais comuns de evidência: os fatos propriamente ditos, os exemplos, as ilustrações, os dados estatísticos (tabelas, números, mapas) e o testemunho. Atente agora para alguns tipos de argumentos: Argumento pelo absurdo O argumento por absurdo consiste em levar o interlocutor a uma conclusão absurda para convencê-lo a admitir uma determinada tese. Ao se admitir a concepção do mal cometido conscientemente, chega-se pela lógica a conclusões absurdas. A mais caracterizada argumentação pelo ridículo consiste em admitir momentaneamente uma tese oposta àquela que se quer defender, em desenvolver-lhe as consequências, em mostrar a incompatibilidade dessas com o que se crê e, por outro lado, em pretender passar daí a verdade da tese que se sustenta. Exemplifica-se esse tipo de argumento com a fábula do Lobo e o cordeiro, de Esopo (REBOUL, 2005:145): Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água. - Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome. - Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando. - Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano passado. O argumento pelo absurdo consiste, de modo geral, em se refutar uma asserção, mostrando-lhe a falta de cabimento ao contrariar a evidência. É o argumento contrário à razão ou que está para além dos limites da racionalidade. No exemplo dado, absurdo foi o argumento do primeiro ao dizer que o cordeiro lhe turvava a água, porque este (o cordeiro) estava muito mais abaixo. Argumento por comparação ou analogia Estabelece o confronto entre duas realidades diferentes, seja no tempo, seja no espaço, seja quanto às características físicas: “Há alguns anos a preocupação maior do jovem era casar, constituir uma nova família e obter liberdade. Atualmente, ocorre o inverso. Os filhos estão ficando cada vez mais na casa de seus pais, retardando a sua independência.” No argumento por comparação ou por analogia, o argumentador pretende levar o auditório a aderir à tese ou conclusão com base em fatores de semelhança, evidenciados pelos dados apresentados. A analogia baseia- se, assim, na semelhança entre ideias ou coisas, procurando explicar o desconhecido pelo conhecido, o estranho pelo familiar. Argumento por exemplificação No argumento por exemplificação, o argumentador baseia a tese ou conclusão em exemplos representativos, os quais, por si sós, já são suficientes para justificá-la: “É inegável que a Internet propicia aos seus usuários um poder fantástico. Pode-se conhecer as diversas culturas do mundo, utilizar seus serviços, fazer compras, sem falar nas disputadas salas de bate-papo. Porém é preciso discernir seus sites, o que uma criança e até mesmo um adolescente, em sua maioria, não é capaz.” Argumento por causa e consequência No argumento por causa e consequência, a tese, ou conclusão, é aceita justamente por ser uma causa ou uma consequência dos dados: “A Zona Rural apresenta inúmeros problemas que dificultam a permanência do homem no campo. As cidades encontram-se despreparadas para absorver esses migrantes e oferecer-lhes condições de subsistência e de trabalho.” Estabelece-se, assim, uma relação de causalidade, pois são apresentadas as causas e as consequências a respeito de determinado fato. Argumento Pragmático O argumento pragmático fundamenta-se na relação de dois acontecimentos sucessivos por meio de um vínculo causal: “Uma semana após a implantação do Novo Código Nacional de Trânsito, em 1998, os jornais divulgaram uma estatística que comprovava um decréscimo de acidentes com vítimas da ordem de 56%. Essa estatística serviu de tese de adesão inicial para a tese principal: a de que o novo Código era uma coisa boa.“ Para que o argumento pragmático funcione é preciso que o auditório (destinatário/interlocutor) concorde com o valor da consequência. Argumento de autoridade No argumento de autoridade, o interlocutor é levado a aceitar a validade da tese ou conclusão defendida a respeito de certos dados, pela credibilidade atribuída à palavra de alguém publicamente considerado autoridade na área do assunto em discussão. Consiste em fazer uso de frases célebres, ou de trechos escritos de cientistas, técnicos, artistas, filósofos, políticos, citados em discurso direto ou indireto. A declaração que confere autoridade ao argumento pode ser introduzida por citação direta ou indireta. No caso de citação em discurso indireto (paráfrase), cita-se o nome da pessoa e faz-se um resumo de suas ideias. Quando transcrita em discurso direto, a citação dever vir entre aspas: “O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. ‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado”. (Época, 14/04/2010) Discurso indireto: Paráfrase Paráfrase é um resumo, cuidadoso e original, do conteúdo da obra ou trecho lido, elaborado com as próprias palavras do pesquisador. [...] Deve ser redigida com bastante clareza, objetividade e exatidão, de modo a possibilitar, no futuro, a sua utilização sem necessidade e retorno à obra original. (MARCHI, Eduardo Silveira. Guia de metodologia jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 240). Argumentos consensuais ou de senso comum São aqueles em que certas “verdades” aceitas por todos são utilizadas. São afirmações que não dependem de comprovação, como: “Atualmente, considera-se a Educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É mediante a produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias têm investido muito neste setor.” Argumentos com provas concretas Consistem na apresentação de dados estatísticos, de resultados de enquetes, dentre outros similares: “Segundo a recente pesquisa da Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, com o Ibope, 32,5 milhões de brasileiros acima de 15 anos são analfabetos funcionais, ou seja, apenas decodificam as palavras, mas são incapazes de compreender o que leem e de usar a leitura e a escrita como instrumentos de ação efetiva nas práticas sociais. E, mais grave, o ensino universitário não assegura solução, pois 38% dos portadores de diploma de curso superior não alcançam o nível de alfabetização plena. É urgente reverter o quadro da leitura no Brasil.” Disponível em: http://www.stellabortoni.com.br/index.php/4103-leitura- emancipadora. Acesso em30/9/2014. Alusão histórica O produtor de texto retoma acontecimentos do passado para explicar fatos do presente. “Sabe-se que o Brasil, desde antes de proclamar a República, carrega consigo problemas de várias ordens, inclusive de cunho político. Suas bases foram fundadas em ideologiacolonialista, o que acarreta sérias falhas na estrutura organizacional do país; sucessivos equívocos quanto às estratégias utilizadas em políticas econômicas a serem adotadas também vieram contribuir para o quadro que se observa hoje. Daí dizer-se hoje que os brasileiros são, historicamente, vítimas de um processo que ainda não está terminado.” Argumento de exemplificação A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e necessita de esclarecimentos com mais dados concretos. Dessa maneira, os exemplos são recursos argumentativos que ajudam a ilustrar a tese defendida ou uma proposição que sirva de tese de adesão inicial para a tese propriamente dita. Os argumentos por exemplos, na verdade, são fatos típicos ou representativos de determinada situação. Argumento por ilustração O argumento por ilustração difere do de exemplo em razão do estatuto da regra em que um e outro se apoiam. Enquanto o exemplo fundamenta a regra, a ilustração reforça a adesão a uma regra conhecida e aceita. Argumento por modelo O uso do argumento do modelo ocorre quando se considera uma determinada conduta admirável e se sugere a sua imitação: “Dizem que, quando Tancredo Neves pretendia ser candidato à presidência da República, houve, dentro do PMDB, rumores contrários à sua candidatura, alegando ter ele idade avançada. Imediatamente, Tancredo argumentou pelo exemplo, dizendo que, aos “23” anos, Nero tinha posto fogo em Roma e que, com 71 anos, Churchil tinha vencido os nazistas, na Segunda Guerra Mundial.” Já o antimodelo é utilizado para demonstrar a repulsa de uma determinada conduta ou a vontade de provocar a mudança de uma atitude já adotada: “Pode haver alguns iguais a mim, que me educo mais contrariando os exemplos do que os imitando e mais deles fugindo do que os seguindo. Nessa espécie de disciplina pensava o velho Catão, quando disse que os sensatos têm mais que aprender com os loucos do que os loucos com os sensatos; e Pausânias conta que um velho tocador de lira costumava obrigar seus discípulos a irem ouvir um mau músico que morava em frente, para aprenderem a odiar suas desafinações e compassos errados [...]” Argumento de retorsão O autor utiliza os próprios argumentos do interlocutor para destruí-los. Esse tipo de argumento é, pois, bastante eficiente para tentar invalidar o argumento do outro por meio da demonstração das suas incoerências. A retorsão nem sempre precisa estar clara e explicitamente presente no texto; tampouco o argumentador precisa expressar o que o outro afirmou para usar o argumento a seu favor. Observe a carta de reclamação e a resposta dada a ela pela secretaria de uma subprefeitura da cidade de São Paulo, para entender a retorsão: Carta do leitor “Desde novembro estão fazendo uma obra em um imóvel na esquina da Oscar Freire com a Haddock Lobo, identificada apenas pelas letras SH num tapume. Desde o início, a lei de silêncio é desrespeitada, pois eles trabalham aos domingos e feriados e, na semana, em horários impróprios. É impossível descansar em qualquer dia e horário da semana. Já fizemos várias reclamações ao Psiu, polícia e subprefeitura, mas tudo leva a crer que o dono do imóvel ou a construtora têm algum poder para que não se respeite a lei”. J. L. de M. C. - Cerqueira César Resposta da Prefeitura “Esteja certo de que a construtora não está acima da lei, assim como a Prefeitura, que deve respeitar a legislação. A obra no imóvel na esquina citada é regular. Em relação ao barulho, agentes do Psiu estiveram no local no dia 19 de maio de 2008, constatando que o ruído está dentro do que é permitido pela legislação. Peço ao leitor que, caso o problema persista, nos avise, para que uma nova vistoria seja feita.” (Andrea Matarazzo- Secretaria das subprefeituras (In: O Estado de São Paulo, 9/6/2008) Argumento ad hominem Trata-se da estratégia de se desviar da discussão em pauta para criticar de alguma maneira o próprio adversário – em vez de criticar, refutar ou combater suas ideias. O exemplo abaixo traz uma situação muito comum em um debate político: Debatedor 1: Há fortíssimas evidências de que o senhor está envolvido em um mega escândalo de corrupção. Debatedor 2: Quem é o senhor para me criticar? No ano passado, o seu chefe de gabinete foi envolvido no escândalo do caixa 2 para financiamento de campanha.
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