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Extinção do contrato de trabalho

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EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
O ordenamento jurídico pátrio não vincula a dispensa a uma motivação. Assim como há nada que impeça o empregado de pedir demissão.
Pedido de demissão feito:
	Empregador [1: Neste contexto, o empregado demitido sem justa causa, faz jus aos seguintes direitos: saldo de salários; saque do FGTS; indenização de 40% do FGTS; aviso prévio; 13o salário proporcional; férias vencidas, se houver; férias proporcionais; seguro desemprego.]
	Empregado
	13º proporcional
	13º proporcional
	Férias proporcionais e vencidas
	Férias proporcionais
	Aviso Prévio
	Aviso Prévio
	Multa de 40% do FGTS
	
Dispensa por justa causa (Art. 482, CLT). ↔ Rescisão indireta (Art. 483, CLT)
Saldo de salários = dias trabalhados	Ex. Assédio moral
Férias vencidas
Culpa Reciproca (Art. 484, CLT)
Tanto o empregador e o empregado são culpados pelo fato. O empregador deve pagar os valores pela metade.
Força maior (Art. 512, II, CLT)
Ex.Terremoto que destruiu a empresa.
Facto Principis
Ex. O Estado desapropria a empresa. Este deve indenizar os empregados.
Justa Causa
 Art. 482, CLT
Ato de improbidade
Ato de desonestidade. Não está necessariamente atrelada ao desvio material, financeiro. Pode ser uma simples falsificação de uma certidão de nascimento, alteração de documentação etc.
Prova da falta grave:
    Art. 818 - A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.
Art. 324. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o efeito da revelia, mandará que o autor especifique as provas que pretenda produzir na audiência.
Ainda que o empregado ganhe a demanda, o empregador não é obrigado a ser readmitido. O juiz apenas vai converter a dispensa sem justa causa para dispensa com justa causa, pagando tudo que lhe é de direito. Assim, não há que se falar em reintegração, mas diferença!
Deve ser respeitado o Princípio da Imediatividade, ou seja, assim que for informado que o empregado cometeu ato faltoso terá eu adotar uma das atitudes de forma imediata:
Dispensa por justa causa ou;
Perdão tácito (Se o empregador não adotar nenhuma medida sancionadora estará perdoando o empregado tacitamente).
Não é possível reviver faltas do passado! A lei não determina quantos dias depois do fato ainda poderá o empregador aplicar a sanção. A doutrina afirma que deve ser respeitada a razoabilidade, por exemplo, dentro de um mês.
Não pode violar o Princípio da Proporcionalidade, ou seja, a pena aplicada deve ser proporcional ao ato faltoso cometido, podendo ser:
Advertência
Suspensão 	Comment by Taís Almeida: Essas duas punições aplicadas ao empregado estão previstas na CLT.
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Justa causa
Não é possível punir duas vezes o empregado pela mesma infração, incorrendo o empregador em bis in idem.
Incontinência de conduta e mau procedimento
Incontinência de conduta - Não consegui se segurar. É uma falta de cunho sexual. 	Comment by Taís Almeida: Lembrar do tarado de incontinência urinaria!
Ex.: o empregado acessar sites pornográficos durante a jornada de trabalho. Não comporta ao trabalhador qualquer ato vinculado a ato sexual que macule a empresa uma vez que naquele momento o empregado está representando a empresa. 
Ex.: utilizar o e-mail de trabalho para encaminhar conteúdos pornográficos.
Ex.: Ter ato libidinoso ou até chegar a conjunção carnal na sede da empresa.
Mau procedimento – Tudo que não é um bom procedimento é um mau procedimento. É uma alínea de soldado de reserva. Se não houver como enquadrar nas outras alíneas, será considerado mau procedimento.	Comment by Taís Almeida: Nas provas, marcaria mau procedimento por EXCLUSÃO!
Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
Ex.: O empregado contrato empresa de refrigeração para consertar o ar condicionado e está empresa cobra um valor alto. O funcionário da refrigeração sugeri que ele informe ao empregador que contratou a empresa e ele o faz por metade do preço, sem conhecimento do empregador.
Ex. Manicure que utiliza o ambiente de trabalho para captar clientes e atender fora da empresa e sem conhecimento do empregador, ou seja, roubando cliente de sua empregadora.
Ex. Pessoas que vendem produto na empresa sem autorização do empregador, como avon, natura.
Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
É o empregado condenado criminalmente pela pratica de um ato dissociado das atividades da empresa. Ex.: Caso do jogador do flamengo Bruno, sendo dispensado por justa causa por culpa sua.
OBS. A condenação criminal que justifica a ruptura do contrato por justa causa deve ser aquela que inviabilize o contrato. (Condenação criminal transitada em julgado sem suspensão da pena).
Desídia no desempenho das respectivas funções;	Comment by Taís Almeida: Lembrar do marido que não cumpri suas funções maritais.
Não cumprimento de sua função com zelo devido. É o empregado displicente, negligente, relapso, desleixado. É aquele funcionário que trabalha com má vontade, irritando o empregador. 
Como provar a desídia do empregado? Anexar aos autos a maior quantidade de advertências e suspensões aplicadas a este empregado. A lei não definiu quantas medidas mencionadas anteriormente devem ser aplicadas para caracterizar a dispensa por justa causa do empregado desidioso. O que prevalecerá é o princípio do livre convencimento do magistrado.
Embriaguez habitual ou em serviço;
Embriaguez em serviço – durante o expediente o empregado faz uso de bebida alcoólica. Empresa não é lugar de bebida! Ex. Professor ou empregada doméstica que chega no trabalho bêbado. 
A intolerância não é 100%. Uma pessoa pode beber vinho no almoço, ficar bem e ir trabalhar. Tem outras pessoas que alteram o seu comportamento. A questão é: a pessoa deve estar bêbada, não basta a simples ingestão de bebida alcoólica.
Embriaguez habitual – o indivíduo é um excelente empregado, mas todos os dias após o trabalho se embebeda. Pergunta-se: o empregador tem algo a ver com isso? Não. Antes as pessoas iriam deixar de procurar a empresa por saber do comportamento do seu empregado, gerando uma falta de confiança. Entretanto, atualmente, é considerada uma doença grave.
O alcoolismo hoje é reconhecido como uma patologia, devendo ser tratado, não podendo ser dispensado por justa causa. O empregador deveria aposentá-lo por invalidez, cabendo seu afastamento pelo INSS. Os tribunais superiores e a doutrina pacificam em NÃO admitir a dispensa por justa causa de empregados que são alcoólatras. Aceitar tal atitude seria uma dupla punição, ajudando a segregar este indivíduo e o colocando a margem da sociedade.
Violação de segredo da empresa;	Comment by Taís Almeida: Não é muito cobrado em prova!
É o caso, por exemplo, de espionagem industrial. É a violação de um segredo da empresa ainda que não tenha obtido vantagem.
Ato de indisciplina ou de insubordinação;	Comment by Taís Almeida: MUITO COBRADO EM PROVA!
Indisciplina - descumprimento de uma ordem geral prevista no ordenamento interno.
Insubordinação - descumprimento de uma ordem especifica (direta) dada pelo empregador. 
Atentar nas questões para o tipo de ordem que está sendo discutida!
Abandono de emprego;
Ex. O empregado que vai viajar com os amigos e em vez de voltar no domingo, retorna na terça-feira. Depois ele falta mais uma semana viajando para Morro de São Paulo... e assim por mais de 30 dias.
Quando uma pessoa falta o serviço por mais de 30 dias pode-se perceber o animus abandonandis (a intenção de abandonar). O empregado não quer mais o emprego.
Súmula nº 32 do TST
ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta)dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.
Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Ex. Brigas no local de trabalho! Qualquer briga entre empregados no local de trabalho é justa causa, ainda que não tenha vias de fato, basta a agressão verbal, a não ser que você esteja apenas agindo em legitima defesa. O importante é que tenha acontecido dentro das dependências da empresa.
Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Chefe é chefe em qualquer lugar! A agressão contra o empregador é falta grave ainda que fora do ambiente empresarial é justa causa.
Prática constante de jogos de azar.	Comment by Taís Almeida: Não é visto na pratica! 
A pratica constante de jogos de azar é falta grave, pois retira a credibilidade da empresa.
Art. 158, CLT
O trabalhador que se recusa injustificadamente a utilizar o EPI (Equipamento de Proteção individual). O empregador é obrigado a fornecer e o empregado a usar.
 Art. 158 - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 240, § único, CLT	Comment by Taís Almeida: Quase não é visto na pratica!
Em caso de acidente na rede ferroviária, o empregado deve fazer horas extras para ajudar.
Art. 240 - Nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar a segurança ou regularidade do serviço, poderá a duração do trabalho ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, incumbindo à Estrada zelar pela incolumidade dos seus empregados e pela possibilidade de revezamento de turmas, assegurando ao pessoal um repouso correspondente e comunicando a ocorrência ao Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, dentro de 10 (dez) dias da sua verificação.
 Parágrafo único - Nos casos previstos neste artigo, a recusa, sem causa justificada, por parte de qualquer empregado, à execução de serviço extraordinário será considerada falta grave.
	Art. 508, CLT	Comment by Taís Almeida: NÃO É APLICADO MAIS! EM DESUSO!
	Determinava que o bancário não poderia ter dividas. Atualmente, é inadmissível aplicar esse artigo no caso de falta grave!
Art. 433, CLT
Se um aprendiz fica reprovado na escola por falta não há porque mantê-lo na empresa. A reprovação por insuficiência de nota não gera a ruptura do contrato de aprendizagem, mas aquele que não frequenta de forma injustificada, gera a a quebra contratual, sendo considerada falta grave.
	Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:
 III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou (AC) 
	Lei 12.619/2012
Esta lei regula a profissão de motorista profissional que passou a participar da CLT nos art. 235-A ao 235-H. O empregado está obrigado a participar do programa de uso de drogas e álcool oferecido pela empresa. Se ele se recusar a participar dos exames de uso de drogas e álcool será falta grave (posição do STF).
Art. 235-B. São deveres do motorista profissional: (Incluída pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
VII - submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado. (Incluída pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
 Parágrafo único. A inobservância do disposto no inciso VI e a recusa do empregado em submeter-se ao teste e ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no inciso VII serão consideradas infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei. (Incluída pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
Rescisão indireta do contrato de trabalho 
Art. 483, CLT
Quando o empregado é vítima do empregador, devendo receber todas as verbas rescisórias (é a justa causa ao empregador). Entretanto, o ônus da prova cabe ao empregado já que ele que está acusando o empregador de falta grave.
O empregador é detentor o jus variante e o empregado do jus resistentes quando o empregador determina que esses tenham ações indevidas ou que não compete ao exercício da profissão.
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
 a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
 b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
 c) correr perigo manifesto de mal considerável;
 d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
 e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
 f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
 § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
 § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
 § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965)
O perigo manifesto de mau considerado é quando o empregador, por exemplo, não fornece os equipamentos necessários para o exercício da função.
Se um dos sócios da empresa morre nada afeta ao empregado, afinal, só ocorre alteração no contrato social. Entretanto, no caso da morte do empregador de empresa individual gera o direito do empregado de romper o contrato de trabalho.
Culpa recíproca 
Art. 484, CLT c/c Súmula 14 TST
Exemplo: É a agressão entre o empregador e empregado, ambos tendo culpa das agressões.
Quando o juiz entender que a culpa é de ambos, o empregado terá direito a todas as rescisões, entretanto, a indenização será reduzida a metade.
 Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.
Súmula nº 14 do TST
CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
Força Maior	Comment by Taís Almeida: Força maior e culpa reciproca – verbas rescisórias pela metade!
Art. 502, II, CLT.
A empresa deixa de existir por conta de um problema da natureza. No caso de enchentes em que o empregador perde tudo. O empregado deve ser indenizadojá que ele não tem culpa, devendo o empregador pagar a metade daquilo que é devido, assumindo o risco do negócio.
Obs. Crise econômica não é força maior.
Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte:
 I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
 II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa;
 III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade.
Facto Principis
Art. 486, CLT
Fato do Estado. Quando o contrato de trabalho é rompido por culpa da administração pública, compete a ela indenizar o empregado. Ex. Se o Prefeito quiser desapropriar uma fábrica para fazer um posto de saúde, visando a supremacia do interesse público perante o interesse particular. Ao desapropriar a fábrica a empresa acabou e o fundo de comércio não existe mais, assim, a administração pública que deverá indenizar as pessoas. 
Outro exemplo foi o decreto feito por Lula proibindo a pratica definitiva do bingo. Quando os empregados ajuizaram a ação trabalhista foi necessário a União participar da lide para indenizar os funcionários.
Obs. Restaurante fechado por conta da vigilância sanitária que encontrou carne estragada. Não pode ser aplicado facto principis já que estava apenas cumprindo os seus deveres, sendo a culpa exclusiva do empregador.
 Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
 § 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada à autoria. (Incluído pelo Decreto-lei nº 6.110, de 16.12.1943)
 § 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
 § 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo comum. (Incluído pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
Prazo
Qual é o prazo para pagamento das verbas rescisórias? O aviso prévio foi trabalhado ou não? Primeira pergunta a se fazer. No caso do aviso prévio trabalhado, no primeiro dia útil subsequente o empregador deverá pagar as verbas rescisórias, ou seja, 1 dia. No caso de aviso prévio indenizado terá que pagar a verbas rescisórias no prazo de dez dias subsequentes.
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado fôr analfabeto, quando o pagamento sòmente poderá ser feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.(Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
 § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
 a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
 b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
 § 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
 § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Caso o empregador não realize o pagamento das verbas rescisórias no prazo determinado na CLT, deverá pagar a multa ao empregado no valor do salário que este recebe. É uma multa em favor do trabalhador e não uma multa administrativa. 
NÃO CONFUNDIR A MULTA DO ART. 477, §8º COM A DO ART. 467, CLT!!!
Art. 467, CLT – A empresa não pode fazer uso do judiciário para procrastinar o pagamento das verbas rescisórias devidas ao empregador. Devendo ser feito o pagamento até o horário ou durante a primeira audiência, por determinação do magistrado, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% sobre o valor devido.
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento".
A administração pública deve pagar a multa APENAS do Art. 477, da CLT. Não sendo aplicado o art. 467, da CLT.
No caso da massa falida não é aplicada nenhuma das multas. Conforme súmula nº 388 do TST:
MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. INAPLICABILIDADE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 201 e 314 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 201 - DJ 11.08.2003 - e 314 - DJ 08.11.2000)
Empresa em liquidação extrajudicial deve pagar todas as multas, não sendo estendido o benefício concedido a massa falida, conforme súmula 86, do TST:
Súmula nº 86 do TST
DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 31 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação.Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. (primeira parte - ex-Súmula nº 86 - RA 69/78, DJ 26.09.1978; segunda parte - ex-OJ nº 31 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)

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