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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG IURY TEHIEDEMANNZUSE JONATHAN PENTEADO MARIA EUGÊNIA MEYER LEVY POLARIZAÇÃO DA LUZ PONTA GROSSA – PR 02/02/2017 IURY TEHIEDEMANNZUSE JONATHAN PENTEADO MARIA EUGÊNIA MEYER LEVY POLARIZAÇÃO DA LUZ Relatório referente ao experimento realizado, sobre Polarização da Luz, como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Laboratório de Física Moderna, do curso de Licenciatura em Física, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ministrada pelo Prof. Dr. Luiz Américo Alves Pereira. PONTA GROSSA – PR 02/02/2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 6 3. PRÁTICAS .............................................................................................................................. 11 4. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 18 5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 18 1. INTRODUÇÃO Um recurso presente nas ondas eletromagnéticas é a sua utilização tecnológica como a polarização. Polarização diz respeito à direção de oscilação do campo elétrico que constitui determinada onda. Em certas polarizações as direções se dão de forma mais intensa do que em outras, o que chamamos de onda parcialmente polarizada. Pode ocorrer sua oscilação em uma única direção, ao que chamamos onda polarizada. As ondas eletromagnéticas são geralmente não polarizadas, ou seja, não há oscilação do campo elétrico e o recurso mais utilizado para polarizá-las são os filtros polarizadores ou polaroides, inventados pelo físico e empresário norte-americano Edwin Land aos 23 anos quando cursava a graduação na Universidade de Harvard em 1932. A descoberta de Edwin Land provocou uma grande reviravolta nas tecnologias empregadas na época e nas sequentes, através da utilização dos seus filtros que passaram a ser comercializados por uma empresa montada pelo próprio inventor três anos após sua invenção. Na época em que foram inventados, a obtenção de feixes de luz polarizada era muito pequena, mas com ajustes e melhorias puderam ser produzidos em maior. Um exemplo da utilização de polarização das ondas eletromagnéticas são as antenas de televisão, que em alguns países como Brasil e estados Unidos são orientados na horizontal e em outros com na Inglaterra são orientados na vertical. Isto ocorre por que em certos países os equipamentos de transmissão dos sinais de televisão são programados para fornecer ondas polarizadas verticalmente enquanto que em outros os equipamentos fornecem ondas polarizadas horizontalmente, de modo que conforme a direção da polarização da onda deve ser a orientação da antena de televisão que intercepta o sinal para que este possa ser reconhecido produzindo uma corrente elétrica na antena e deste modo fornecendo o sinal ao receptor no televisor. Além da polarização com os filtros polarizadores pode ser conseguida uma onda polarizada por meios dos processos de reflexão e espalhamento. Na polarização por reflexão temos que a luz é polarizada ou parcialmente polarizada em dadas situações quando sofre reflexão, principalmente quando esta ocorre em materiais com características dielétricas como o vidro e a água. Este tipo de polarização é aproveitada por exemplo, no uso de óculos escuros com filtros polarizadores que têm por fim diminuir a ofuscação causada pela reflexão da luz nestas superfícies. Na polarização por espalhamento a luz é polarizada quando é absorvida por um átomo ou molécula e depois novamente emitida em alguma direção, no entanto, agora polarizada. Neste relatório apresentaremos o experimento realizado em laboratório para verificação de uma das leis da polarização, conhecida como Lei de Mallus, utilizando três diferentes dispositivos emissores respectivamente de luz branca, laser e micro- ondas, que nos permitem investigar e comprovar a existência e comportamento da polarização das ondas eletromagnéticas. Para tanto apresentaremos a seguir a teoria que fundamenta nosso experimento, após o que daremos a descrição do desenvolvimento da experiência em si, demonstrando qual o procedimento utilizado para a sua execução, coleta e análise dos dados, bem como as discussões e considerações finais sobre o experimento. 2. DESENVOLVIMENTO As ondas eletromagnéticas são tridimensionais, de modo que os campos elétricos e magnéticos oscilantes no tempo que a constituem podem apresentar componentes tanto em uma ou em duas, como em até três direções do espaço, diferindo de outras ondas como por exemplo as mecânicas, que por sua vez não apresentam tridimensionalidade. Uma das propriedades das ondas eletromagnéticas, consequente da sua oscilação tridimensional no espaço é a polarização, a qual fornece informações relativas a variação do vetor campo elétrico das ondas em relação ao tempo. As ondas luminosas são de natureza eletromagnética e para a descrição da grande maioria delas uma excelente aproximação é a utilização de esquemas de ondas planas em que os campos elétricos (E) e magnéticos (B) da onda oscilam perpendicularmente entre si, bem como também ocorre perpendicularmente a estes campos a direção de propagação da onda. Em geral a luz, como as demais ondas eletromagnéticas encontradas naturalmente não são polarizadas, o que nos diz que o vetor campo elétrico da onda aponta em distintas direções variando com o tempo, não apresentando uma única direção em sua oscilação, embora mantenha-se sempre oscilando perpendicularmente à direção de propagação da onda e a direção do campo magnético da mesma. Também existem ondas parcialmente polarizadas em que o campo elétrico passa mais tempo em certas regiões do que em outras. Figura 02: Propagação de uma onda eletromagnética Fonte: Google Imagens Em diversas ocasiões ondas não polarizadas ou parcialmente polarizadas são indesejáveis e disto surge a necessidade de polarizá-las de modo que se possa fazer com que o vetor campo elétrico da onda oscile em um único plano. Para tal, utiliza-se filtro polarizador, constituído basicamente por uma folha de material plástico contendo moléculas passíveis de sofrerem alongamento, de modo que ao esticar-se a folha plástica obtêm-se o alinhamento destas moléculas, que permite que quando a luz passe pela folha apenas as componentes do campo elétrico paralelas a direção do alinhamento das moléculas consiga atravessá-la, sendo que as componentes perpendiculares do campo elétrico são absorvidas. Deste modo, a luz que ultrapassa a folha é polarizada já que somente o campo elétrico paralelo ao alinhamento das moléculas nesta, consegue prosseguir o caminho. Podemos, portanto, fazer a afirmação de que a luz que passa por um filtro polarizador torna-se polarizada, jáque temos a componente perpendicular ao alinhamento das moléculas no filtro absorvida e a componente paralela prosseguindo viagem, oscilando o campo elétrico da onda a partir daí numa única direção, tal que esta é coincidente com o alinhamento das moléculas no filtro ou com a direção de polarização deste. Quando utilizamos um filtro polarizador temos o objetivo de polarizar uma onda, e isto, com os mais variados fins, no entanto, o que observamos quando valemo-nos de tal procedimento é que a intensidade do campo elétrico e da mesma forma a intensidade luminosa para o caso da luz é reduzida quando a onda atravessa o polarizador. Podemos ter duas situações básicas para a polarização de uma onda eletromagnética, as quais são onde aquela onda não é polarizada e quando já é polarizada. No primeiro caso em que temos uma onda não polarizada sabemos que o seu campo elétrico oscila em todas as direções de forma aleatória, ou seja, uma onda oscilante no plano xy por exemplo apresenta a soma das componentes x do campo iguais a soma das componentes y do mesmo. Quando por ocasião da passagem da onda por um filtro polarizador temos a ocorrência do fenômeno em que metade do campo elétrico é absorvido e metade emerge do filtro. Citando novamente o exemplo da onda não polarizada oscilando no plano xy, teríamos em qualquer situação, seja naquela em que a direção de polarização do filtro é paralela a x ou paralela a y, ou mesmo onde a direção da polarização do filtro é intermediária entre os eixos x e y a absorção, bem como a emissão de metade do campo elétrico, ou no caso de uma onda luminosa teríamos a queda da intensidade da luz à metade já que independendo da direção de polarização do filtro como citado sempre ocorre em quantidades iguais a absorção e a emissão da luz. Tal resultado que pode ser comprovado experimentalmente é conhecido por Regra da Metade, fazendo referência à metade da intensidade luminosa da luz não polarizada que ultrapassa o polarizador e pode ser descrita em termos matemáticos da seguinte forma: 𝐼 = 1 2 . 𝐼𝑜 O que nos mostra claramente o comportamento apresentado pela luz em casos tais como estes. O segundo caso é aquele que ocorre quando temos qualquer onda eletromagnética polarizada ou luz polarizada e fazemos com que esta passe por um filtro polarizador. Podemos pensar por exemplo na situação em que uma onda apresenta uma direção de polarização intermediária entre os eixos x e y do plano cartesiano. O que ocorre aí é que quando a direção de polarização do filtro é paralela a polarização da onda, toda a intensidade inicial permanece, quando a direção da polarização no filtro é perpendicular a intensidade emitida torna-se nula, e no caso em que a direção da polarização do filtro é intermediária, de modo a não ser nem perpendicular, nem paralela a direção da polarização da onda, temos intensidades intermediárias da luz que atravessa o filtro, a qual varia de acordo com o ângulo entre as direções de polarizações da onda e do filtro conforme critérios geométricos. Usando o exemplo de uma onda luminosa como a citada no parágrafo anterior e um filtro polarizado paralelamente ao eixo y teríamos que somente a componente do campo elétrico paralelo a y seria transmitida pelo filtro, enquanto que a componente perpendicular x seria absorvida. Assim podemos escrever a seguinte equação para demonstrar quanto do campo elétrico seria transmitido ao atravessar o polarizador: 𝐸𝑦 = 𝐸 𝑐𝑜𝑠 𝜃 Onde, percebe-se a relação trigonométrica estabelecida e que demonstra que somente a componente paralela do campo elétrico ultrapassa o polarizador, portanto o valor deste cai, sendo maior o caimento quando o ângulo entre a direção da polarização do filtro e a direção de polarização da onda é maior, e sendo por sua vez menor este caimento quando o ângulo formado é menor. Sabe-se que a intensidade de uma onda eletromagnética é proporcional ao quadrado do campo elétrico, de modo que podemos dizer usando o caso do exemplo anterior que 𝐸𝑦 ² = 𝐼 e 𝐸² = 𝐼0, ou seja, a intensidade da onda que emerge do polarizador é igual ao quadrado do campo elétrico na direção y em que trabalha o mesmo, e a intensidade da onda que incide no polarizador é igual ao quadrado do campo elétrico incidente em todas as direções. Disto, chegamos a seguinte relação: 𝐼 = 𝐼𝑜. 𝑐𝑜𝑠 𝜃² Conhecida como Lei de Mallus a qual nos diz que a intensidade de qualquer onda eletromagnética que passa por um polarizador é igual a intensidade original da onda multiplicada pelo cosseno ao quadrado do ângulo entre a direção de polarização do polarizador e a direção de polarização da onda. Em geral a polarização de ondas eletromagnéticas, das quais mais frequentemente temos as ondas luminosas, ocorre por meio da utilização de dois filtros, dos quais ao primeiro chamamos de polarizador e ao segundo analisador, os quais cumprem os respectivos papeis de polarizar a luz não polarizada de determinada fonte e polarizar então novamente em alguma direção específica a onda já polarizada reduzindo ainda mais sua intensidade. São usados dois filtros devido ao primeiro chamado polarizador cumprir a tarefa de polarizar a luz não polarizada em certa direção reduzindo sua intensidade à metade e o segundo chamado analisador cumprir com a outra tarefa de polarizar novamente a luz já polarizada e diminuir a intensidade da luz proveniente do primeiro filtro entre valores que variam desde 0 até 50% da intensidade original da onda antes de passar pelo primeiro filtro, o que em geral cumpre bem com os objetivos esperados de diminuir a intensidade da luz e mantê-la polarizada. Se fosse utilizado somente um filtro seria possível polarizar a luz na direção desejada, mas somente poderia ser mantida uma intensidade equivalente à metade do original, o que em geral não é útil, de modo que ao pretender-se diminuir ainda mais a intensidade da onda lança-se mão do uso de um segundo filtro. Figura 02: Esquema de um processo de polarização envolvendo filtros polarizadores Fonte: Google Imagens Figura 03: Filtros polarizadores dispostos. Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/luz-polarizada-nao-polarizada.html 3. PRÁTICAS Procedimento Experimental a) Materiais utilizados Fonte emissora de luz branca; Fonte emissora de laser; Duas fontes emissoras de micro-ondas (interferômetro de Mychelson); Dois filtros polarizadores; Dispositivo para medição. Figura 04: Montagem da fonte emissora de luz branca Fonte: Autoria própria Figuras 05 e 06: Montagem da fonte emissora de laser e alinhamento dos filtros polarizadores Fonte: Autoria própria b) Procedimento O experimento se deu de modo que procurou-se realizar a verificação da Lei de Mallus por meio da utilização das três fontes emissoras citadas na descrição dos materiais, as quais são, em respectiva utilizada, a fonte emissora de luz branca, de laser e por último a fonte que emite micro-ondas. Para a execução das duas primeiras etapas do experimento referentes ao trabalho feito com as fontes que emitem luz branca e laser procedemos da maneira, conforme seguem descritos os passos realizados, bem como a descrição da montagem dos aparatos utilizados. A montagem se deu sobre uma plataforma, de modo a direcionar as ondas por eles emitidas fazendo-as incidir sobre dois filtros polarizadores, atrás dos quaishavia um aparato que permitia visualizar quanto da luz emitida ultrapassava os dois polarizadores, bem como podia-se também executar a leitura da intensidade da onda que ali incidia por meio do uso de um dispositivo para medição da mesma. Também podia-se alterar os ângulos de direcionamento relativo entre as direções de polarização dos dois filtros, para alterar a intensidade da luz que poderia ultrapassá-los. O experimento foi realizado de modo que obtivemos um total de 9 medidas para as intensidades das ondas emergentes dos dois filtros referentes aos ângulos entre as direções de polarização dos mesmos, que variamos seguindo um passo de 10°, iniciando em 0° onde a intensidade que emerge dos filtros é máxima e finalizando as medidas para 90°, onde a intensidade é mínima. Para a montagem do terceiro experimento fizemos o seguinte processo Resultados e Discussões Apresentamos a seguir os resultados obtidos com a realização da experiência juntamente com breve discussão sobre a mesma. A tabela a seguir apresenta os dados colhidos destas duas primeiras etapas do experimento, respectivamente para a fonte emissora de laser e luz branca: Laser ϴ(°) (cos ϴ²) I (medidor) I/Im 0 1 109 1 10 0,97 78 0,71 20 0,88 55 0,5 30 0,75 40 0,36 40 0,59 32 0,29 50 0,41 23 0,21 60 0,25 13 0,12 70 0,12 10 0,09 80 0,03 6 0,05 90 0 0,04 3,6X10^-4 Luz Branca ϴ(°) (cos ϴ²) I (medidor) I/Im 0 1 265 1 10 0,97 252 0,95 20 0,88 221 0,83 30 0,75 178 0,67 40 0,59 138 0,52 50 0,41 88 0,33 60 0,25 50 0,19 70 0,12 23 0,09 80 0,03 2 7,5X10^-3 90 0 0 0 Nas duas tabelas encontram-se os dados relativos a intensidade da onda emergente medida com auxílio do aparelho, bem como os valores calculados para verificação da Lei de Mallus referentes ao quociente 𝐼 𝐼𝑚 que fornece o valor em termos percentuais da intensidade da onda que atravessa os filtros comparada a intensidade inicial da onda incidente nestes, e também o termo (cos ϴ²) extraído da lei e calculado em termos do valor de ϴ que variava-se alterando as angulações entre os polarizadores. Realizou-se então a partir do uso dos dados das tabelas a construção de dois gráficos, em que colocava-se os valores das intensidades emergentes dos filtros em relação a intensidade inicial 𝐼 𝐼𝑚 em função do termo (cos ϴ²), de modo que deveria ser obtido nestes gráficos uma linha reta pela relação estabelecida a partir da Lei de Mallus, onde: 𝐼 = (𝐼𝑚 (𝑐𝑜𝑠 ϴ2) Portanto, 𝐼 𝐼𝑚 = (𝑐𝑜𝑠 ϴ2) Sendo a equação de uma reta com: 𝑦 = 𝐴 + 𝐵. 𝑥 Onde A=0 e B=1. Sendo assim pudemos obter os seguintes gráficos: A tabela obtida com os dados extraídos do último experimento com uso das microondas foi a seguinte: Microondas ϴ(°) (cos ϴ²) V V/Vm 0 1 2,05 1 10 0,97 2,0 0,97 20 0,88 1,89 0,92 30 0,75 1,67 0,81 40 0,59 1,35 0,65 50 0,41 0,98 0,47 60 0,25 0,55 0,26 70 0,12 0,15 0,07 80 0,03 0,04 0,01 90 0 0 0 A partir dos dados da tabela construiu-se um gráfico do mesmo modo que foi realizado nos dois casos anteriores, somente com o diferencial de que ao invés de tomar-se a intensidade da onda foi tomada a voltagem, devido as circunstâncias já mencionadas. Segue gráfico obtido: Podemos a partir da interpretação dos gráficos obtidos por meio da utilização da Lei de Mallus verificar qual o erro percentual individual que temos em relação a cada medida, bem como o erro percentual médio relacionado a todas as medidas conjuntamente. Laser Valor esperado Valor medido Erro percentual (%) 1 1 0 0,97 0,71 36,61 0,88 0,5 76 0,75 0,36 108 0,59 0,29 103 0,41 0,21 95 0,25 0,12 108 0,12 0,09 33 0,03 0,05 40 0 0 0 Média erro percentual 59,96%, Luz Branca Valor esperado Valor medido Erro percentual (%) 1 1 0,00 0,97 0,95 2,06 0,88 0,83 5,68 0,75 0,67 10,67 0,59 0,52 11,86 0,41 0,33 19,51 0,25 0,19 24,00 0,12 0,09 25,00 0,03 0,0075 75,00 1 1 0,00 Média erro percentual 11,86% Microondas Valor esperado Valor medido Erro percentual (%) 1 1 0,00 0,97 0,97 0,00 0,88 0,92 4,55 0,75 0,81 8,00 0,59 0,65 10,17 0,41 0,47 14,63 0,25 0,26 4,00 0,12 0,07 41,67 0,03 0,01 66,67 0 0 0 Média erro percentual 4% 4. CONCLUSÃO Dos três procedimentos realizados pode-se verificar que aquele que apresentou maior discordância em relação ao esperado teoricamente foi o com o qual utilizamos o laser, cujo próprio gráfico distanciou-se muito de uma linha reta, assumindo uma forma de natureza mais exponencial. Para as medidas feitas com uso da luz branca e das micro-ondas, pela simples análise gráfica observa-se que os pontos no gráfico praticamente adaptaram-se a forma de uma reta, e os erros foram bem inferiores ao apresentado pelo laser, onde tivemos em respectiva ordem de sucesso quanto a realização da prática experimental, de modo a obter dados próximos dos esperados o experimento com micro-ondas, seguido da luz branca e por fim o laser que apresentou maior índice de erro. Uma simplificação que fizemos nos três experimentos foi a de considerar o valor da intensidade para as últimas medidas igual a zero, embora nenhuma destas tenha sido exatamente igual a zero, mas aproximou-se por valores muito próximos da ordem de grandeza de décimos ou centésimos da milésima parte de uma unidade de intensidade da onda. Um outro ponto a considerar é o de que os erros obtidos foram relativamente aceitáveis em função de que os polarizadores não eram ideais, de maneira que apresentavam falhas o que deixou de contribuir para resultados mais condizentes com os teóricos. 5. REFERÊNCIAS TIPLER, P. A.; LLEWELLY, R. A.; Física Moderna, 3° edição, editora LTC, 2006. BEISER, A.; Conceitos de Física Moderna, 1° edição, editora Polígono (USP), 1969.
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