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21 DNA forense

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Marcadores Moleculares 1
DNA FORENSE
Marcadores Moleculares 2
Uso forense do DNA
• Esfera criminal:
– Investigação policial, p. ex.
• Esfera cível:
– Investigação de paternidade
Marcadores Moleculares 3
O DNA forense
• Aplicabilidades:
– Identificação de suspeitos em casos de crimes sexuais 
(estupro, atentado violento ao pudor, ato libidinoso 
diverso da conjunção carnal)
– Identificação de cadáveres carbonizados, em 
decomposição, mutilados, etc.
– Relação entre instrumento lesivo e vítima
– Identificação de cadáveres abandonados
• Aborto provocado
• Infanticídio
• Falta de assistência durante o estado puerperal
Marcadores Moleculares 4
O DNA forense
• Aplicabilidades (cont.):
– Investigação de paternidade em caso de 
gravidez resultante de estupro
– Estudo de vínculo genético:
• Raptos, seqüestros e tráfico de menores
• Anulação de registro civil de nascimento
Marcadores Moleculares 5
Trabalho Pericial
• Caracterização da ocorrência de um delito
• Identificação da autoria de um crime 
através de vestígios
• Qualificação de um crime
Marcadores Moleculares 6
A identificação -
características individuais
• Características comportamentais:
– área de atuação,
– tipo de delito,
– modus operandi,
– parceiros, ...
Marcadores Moleculares 7
A identificação -
características individuais
• Características físicas:
– aparência:
• altura;
• cor dos olhos;
• cor do cabelo;
• peso; ...
– voz
– impressões digitais
– íris, ...
Marcadores Moleculares 8
A identificação -
características individuais
• Características “biológicas”:
– tipo de sangue (ABO, MN, Rh, ...)
– proteínas
– sistema HLA (transplante)
– DNA
Marcadores Moleculares 9
O exame do DNA para 
a identificação criminal
• Identificação pelo DNA
– cerca de 99,9% do DNA genômico é idêntico 
entre pessoas diferentes
– análise dos POLIMORFISMOS: regiões que 
variam com certa freqüência entre os indivíduos
• variações individuais ⇒ identificação
• objetivo da Investigação Policial
Marcadores Moleculares 10
O DNA na Investigação Pericial
• Importância e vantagens
– Valor da prova material X testemunhal
– Possibilidade de resolução de investigações
– Maior poder de discriminação em relação ao 
exame sorológico tradicional
– Molécula mais resistente à degradação
– Possibilidade de identificação a partir de uma 
única célula
Marcadores Moleculares 11
O DNA na Investigação Pericial
• Vantagens X Desvantagens
- resolução;
- pequena 
quantidade;
- grande 
conservação;
- custo;
- tempo;
Marcadores Moleculares 12
Limitações do exame de DNA
• Quanto ao material:
– Qualidade
– Quantidade
• Amostra(s) de referência
– “Caso completo”: Vestígio, Vítima, Suspeito
• Duração do exame
– 3 semanas (estupro) a 6 meses (ossada)
• Custo do exame
– R$ 1.000,00 a R$ 10.000,00 (ou mais)
Marcadores Moleculares 13
Extração do DNA
• A extração do DNA pode ser realizada por 
diversos métodos, como por exemplo:
– CHELEX (resina).
– SALTING OUT (Proteinase k, solução de lise de 
células brancas e vermelhas).
– MÉTODO ORGÂNICO (mancha de sangue, swab, 
tecidos, pêlos etc)
• Proteinase K, DTT,TE (Tris-HCl+EDTA), 
• Tampão de Extração de Manchas (TE+NaCl).
– NaOH (sangue ou swab bucal)
• Tris HCl +NaOH
Marcadores Moleculares 14
Extração do DNA
• Extração diferencial do DNA
– Separação das frações chamadas
“Não-Espermatozóide (FNE)” e 
“Espermatozóide (FE)”
– Características citológicas:
• Membrana celular com resistência diferente a 
“detergentes”
Marcadores Moleculares 15
Caso de Estupro
• Separação de espermatozóides e células 
descamativas
• Extração do DNA
– Vestígio: swab coletado da vítima no IML
– Vítima e Suspeito: sangue 
– Comparação do perfil genético obtido dos 
espermatozóides com o do suspeito
Marcadores Moleculares 16
Caso de estupro
fne fe v s
fne - fração não-espermatozóide
fe - fração espermatozóide
Marcadores Moleculares 17
Análise dos Resultados
• Conhecimento do histórico da amostra (se 
existe consangüinidade entre os 
envolvidos);
• Problemas de contaminação (perfil das 
pessoas envolvidas no trabalho);
• Leitura: feita por no mínimo 2 especialistas;
• No caso de qualquer dúvida, repetição de 
todo o processo (equipe diferente);
Marcadores Moleculares 18
O exame do DNA para 
a identificação criminal
• Polimorfismos
– Quantos indivíduos na população apresentam:
• Estatura superior a 1,90m?
• Olhos azuis? Verdes?
• Peso inferior a 60kg?
• Sangue tipo AB+?
• Alelo 24 na região D1S80?
• Alelo 3.2 no locus F13A01?
– Freqüências de ocorrência na população!
Marcadores Moleculares 19
Freqüências alélicas
Marcadores Moleculares 20
Estatística
• Análise dos resultados obtidos;
• Regiões polimórficas (cromossomos 
diferentes);
• Alelos observados para cada locus;
• Comparação das amostras referência com as 
questionadas.
Marcadores Moleculares 21
Estatística
• Subestruturação populacional;
• Análise de misturas;
Marcadores Moleculares 22
O DNA na Investigação Criminal
• Banco de dados criminal
– Comparação dos perfis genéticos obtidos de 
suspeitos com os cadastrados no banco
– Identificação de criminosos a partir de outros 
crimes
– Sistema CODIS (Combined DNA Index
System) - FBI / EUA (todo o país) – 13 regiões 
de STR
Marcadores Moleculares 23
EXAME DE PATERNIDADE
Recomendações internacionais e nacionais
Análise por STR:
EXCLUSÃO: no mínimo três regiões
INCLUSÃO: no mínimo 98%
Marcadores Moleculares 24
Casos de “paternidade” criminal
• Identificação de autor de estupro após 
nascimento da criança;
• Identificação de autor de estupro após 
realização de aborto legal;
• Identificação de mãe, autora de aborto 
(maternidade reversa, a partir do feto);
Marcadores Moleculares 25
Análise de paternidade
• O Índice de Paternidade é verificado por meio da razão entre a 
probabilidade das bandas pertinentes ao perfil genético da criança e 
que estejam em coincidência com o perfil do suposto pai, serem 
oriundas desse suposto pai, e a probabilidade delas serem oriundas de 
qualquer indivíduo na população. Seu cálculo é baseado nos perfis 
genéticos apresentados pela mãe, criança e suposto pai.
• A Probabilidade de Paternidade é calculada a partir do Índice de 
Paternidade, e representa a probabilidade de o suposto pai ser o pai 
biológico e a Probabilidade de Exclusão indica a probabilidade de não 
encontrarmos um outro indivíduo, selecionado ao acaso na população, 
que possua um perfil genético compatível para ser o pai biológico da 
criança. Para esta análise considera-se somente os alelos da mãe e da 
criança.
Marcadores Moleculares 26
EA M C SP EA M C SP CN CP
Casos de “paternidade” criminal
Marcadores Moleculares 27
Fórmulas utilizadas para cálculo 
do índice de paternidade
Alelos Fórmulas
Mãe Criança Sup. Pai Índice de Paternidade Índice de Exclusão
P P P 1/P 1-(P(2-P))
P P PQ 1/2P 1-(P(2-P))
P PQ PQ 1/2Q 1-(Q(2-Q))
PQ PQ PQ 1/(P+Q) 1-(2(P+Q)-(P+Q)2)
PQ P P 1/P 1-(P(2-P))
PQ PQ P 1/(P+Q) 1-(2(P+Q)-(P+Q)2)
PQ P PQ 1/2P 1-(P(2-P))
P PQ Q 1/Q 1-(Q(2-Q))
PQ QR R 1/R 1-(R(2-R))
P PR QR 1/2R 1-(R(2-R))
PQ QR PR/RS 1/2R 1-(R(2-R))
PR PR QR 1/(2(P+R)) 1-(2(P+R)-(P+R)2)
PR QR QR 1/2Q 1-(Q(2-Q))
PR R QR 1/2R 1-(Q(2-Q))
As letras P, Q, R, S representam os alelos do perfil genético da mãe, criança e suposto pai em cada loco
analisado. Os alelos utilizados para o cálculo do índice de paternidade são os alelos paterno-obrigatórios.
Quando não se pode determinar um alelo paterno-obrigatório, coso em que mãe e criança são heterozigotos e
iguais, o cálculo é feito considerando-sea freqüência dos dois alelos da criança.
Marcadores Moleculares 28
ÍNDICE DE PATERNIDADE
- Como analisar se pai ou mãe 
não estão presentes?
Marcadores Moleculares 29
Fórmulas para cálculo do índice 
de paternidade na ausência da mãe
Alelos Fórmulas
Mãe Criança Sup. Pai Índice de Paternidade Índice de Exclusão
Ausente PQ QR 1/4Q 1-(2(P+Q)-(P+Q)2)
Ausente PQ Q 1/2Q 1-(2(P+Q)-(P+Q)2)
Ausente PQ PQ (P+Q)/4PQ 1-(2(P+Q)-(P+Q)2)
Ausente Q QR 1/2Q 1-(Q(2-Q))
Ausente Q Q 1/Q 1-(Q(2-Q))
As letras P, Q, R, representam os alelos do perfil genético da criança e suposto pai em cada loco analisado. O
mesmo cálculo pode ser feito considerando-se o pai ausente (para comprovação da maternidade).
– São utilizadas as mesmas fórmulas quando se deseja determinar o Índice 
de Maternidade na ausência do pai.
– Usadas na identificação de cadáveres, por exemplo, quando só se tem 
amostra-referência de um dos genitores.
Marcadores Moleculares 30
PATERNIDADE REVERSA
- Identificação de cadáveres havendo amostra 
de pai e mãe;
- Exame para verificação de supostas trocas 
de bebês em hospitais.
Marcadores Moleculares 31
Fórmulas utilizadas para 
paternidade reversa
Alelos da criança Fórmula - Índice de Paternidade Reversa
A (X)*(Y)/fA2
AB (X)*(Y)/2*fA*fB
Os valores atribuídos a X e Y no numerador, variam de acordo com os perfís genéticos do supostos pai e mãe,
sendo - 0,5 se for heterozigoto e 1 se for homozigoto.
A letra "f" indica a freqüência do alelo da criança (pessoa).
• Usadas na determinação de paternidade e maternidade em casos como 
troca de bebês em hospitais, por exemplo.
Marcadores Moleculares 32
ÍNDICE DE PATERNIDADE
- O que fazer com uma região de 
EXCLUSÃO e as demais indicando 
INCLUSÃO?
Marcadores Moleculares 33
Cálculo de paternidade em casos 
com ocorrência de mutação
• Nos casos de mutação em um loco deve ser considerada a 
"Média de Mutação", que é a razão entre a taxa de mutação 
paterna no loco e a probabilidade média de exclusão no 
loco (n2(1-2nH2)), sendo "H" o número de homozigotos e 
"n" o número de heterozigotos no loco, na amostra da 
população analisada para confecção do banco de dados.
Média de Mutação = Taxa de Mutação Paterna / (n2(1-2nH2))
A média de mutação obtida deve ser multiplicada pelo índice de paternidade obtida após todos os locos
analisados.
• A taxa de mutação é determinada experimentalmente, a partir da observação de 
ocorrências em uma população estudada; no caso de não se ter o valor para um 
locus, utiliza-se a menor taxa de mutação já observada para aquela população.
Marcadores Moleculares 34
Reconstituição de perfil genético
• Tipo de análise necessário em casos em que se necessita 
identificar um indivíduo, suspeito ou cadáver a partir de 
parentes consangüíneos, quando os pais estão ausentes.
• Para tanto, procura-se obter amostras-referência do maior 
número possível de parentes consangüíneos, a exemplo do 
que se faz em casos de paternidade.
• Tais análises estatísticas possibilitam a conclusão de casos 
criminais sem a necessidade de proceder à exumações.
Marcadores Moleculares 35
Reconstituição de perfil alélico
 
Tabela 1: Perfil alélico das partes. 
Partes POWERPLEX 1.1 FFFL MPX-I 
 CSF TPOX TH01 vWA D16 D7 D13 D5 F13A01 FES F13 FPS D1S80 D12 D3 D18 HPRTB 
Mãe 12 12 11 12 7 9.3 16 16 9 10 8 11 10 13 10 11 4 7 11 12 6 9 11 12 18 24 18 26 18 22 14 17 13 14 
Filha 12 12 8 12 7 9 16 17 9 12 10 11 12 13 10 11 4 6 11 11 6 8 11 12 18 24 24 26 19 22 14 16 13 14 
Mãe do 
Suposto pai 10 12 8 9 6 8 16 17 11 14 10 10 12 12 10 12 5 6 10 11 8 8 11 11 18 18 20 27 15 19 14 16 13 14 
Pai do 
Suposto pai 8 11 8 9 7 9 17 18 12 12 10 10 12 12 9 14 3.2 6 11 11 8 9 12 12 18 24 20 24 17 18 14 16 12 12 
Os quadros hachurados representam os alelos paterno-obrigatórios identificados no perfil genético da criança. 
Marcadores Moleculares 36
Reconstituição de perfil alélico
• Para a verificação da condição estabelecida, calculou-se o índice de 
paternidade tomando-se os valores de freqüências dos alelos 
identificados pelos marcadores utilizados, segundo os seus bancos de 
dados específicos. Após realizadas todas as possíveis combinações 
alélicas entre os pais biológicos do suposto pai, foi calculada, para 
cada loco, a probabilidade do suposto pai apresentar em seu perfil 
genético o alelo paterno-obrigatório identificado na amostra da criança, 
estabelecendo-se um fator de conversão (calculado para cada loco 
baseando-se nas probabilidades das combinações alélicas possíveis 
entre os pais do suposto pai, cujos valores variaram de 0,25 a 1) para 
os índices de paternidade obtidos. O valor do índice de paternidade 
combinado encontrado é de 10.957. A probabilidade de paternidade
encontrada, baseando-se nos mesmos parâmetros, é de 99,9909% e a 
probabilidade de exclusão é de 99,9997%.
Marcadores Moleculares 37
ÍNDICE DE 
VEROSSIMILHANÇA
- Casos criminais:
- Busca-se a identidade entre o vestígio 
analisado e alguma amostra-referência 
(perfis idênticos)
Marcadores Moleculares 38
Análise de casos criminais
• A análise estatística em casos criminais é feita para 
determinar a freqüência de ocorrência do perfil obtido. 
A freqüência de ocorrência representa o número de vezes 
que um determinado perfil ocorre na população. Este valor 
é calculado tomando-se os valores de freqüências dos 
alelos identificados pelos marcadores utilizados, segundo 
os bancos de dados específicos.
• Os resultados são expressos como “a probabilidade de se 
encontrar ao acaso um(a) homem (mulher) apresentando o 
mesmo perfil é de 1 em ...”.
Marcadores Moleculares 39
Índice de Verossimilhança
• O índice de verossimilhança (Match 
Probability) é obtido a partir do produtório
das freqüências alélicas parciais, ou seja, a 
freqüência de ocorrência para cada uma das 
regiões onde os perfis das amostras 
analisadas são idênticos.
Marcadores Moleculares 40
Freqüência Alélica Parcial para 
as Probabilidades de Match
Perfil Alélico em Cada Loco Fórmula
PP 1/P2
PQ 1/2PQ
A freqüência combinada é o produtório das freqüências parciais.
Marcadores Moleculares 41
ANÁLISE DE MISTURAS
• Por vezes ocorre presença de mistura de 
DNA na amostra amplificada:
– estuprador e parceiro consentido;
– dois autores de estupro;
– vítima e criminoso;
– etc...
Marcadores Moleculares 42
Análise de Misturas
• Na análise de mistura de material genético é calculada a 
razão onde se considera a probabilidade de, na mistura 
considerada, encontrar-se DNA da pessoa suspeita, da 
vítima e de qualquer pessoa na população. Esta análise é
individualizada, dependendo do caso de na mistura conter: 
DNA da vítima e do suspeito; DNA do suspeito e de uma 
pessoa desconhecida, DNA de dois suspeitos, DNA da 
vítima e/ou suspeito, etc.
• Neste caso o resultado obtido é expresso na forma de uma 
razão entre o perfil genético da pessoa em análise estar 
incluído naquela mistura e a probabilidade dele não estar 
presente.
Marcadores Moleculares 43
Análise de Misturas
– Nos casos de mistura de material genético 
proveniente de dois indivíduos, se houver 
diferença suficiente de intensidade entre os 
alelos de cada pessoa, de modo a possibilitar a 
identificação de cada um deles, a análise dos 
alelos não é feita como se fosse uma mistura. 
Analisa-se individualmente cada um dos perfis 
como se tivesse sido amplificado 
separadamente.
Marcadores Moleculares 44
Exemplo de caso com mistura
• HISTÓRICO
– Neste caso, a vítima foi um menor de idade que 
sofreu abuso sexual; a amostra questionada analisada 
pelo laboratório (Q) foi uma coleta de provável 
amostra de saliva na região genital da vítima (V), 
onde presumia-se encontrar células oriundas do 
suspeito (S).
– Pornão haver presença de espermatozóides, não foi 
feita a extração diferencial de DNA; a amostra 
analisada apresentou perfil genético de duas pessoas, 
com intensidades iguais na leitura por fluorescência.
Marcadores Moleculares 45
Exemplo de caso com mistura
V S Q V S Q• Após análise do perfil alélico que compõe a 
mistura foi calculada a razão entre duas 
probabilidades: P1- de que a referida 
mistura teria sido produzida pelo suspeito e 
a vítima - e P2- de que a amostra em 
questão teria sido originada da união de 
fluidos biológicos da vítima e outra pessoa 
ao acaso. O valor encontrado para a razão 
P1/P2 foi de aproximadamente 113.400.000 
para 1. Este resultado significa dizer que a 
probabilidade da amostra ter sido produzida 
pelo suspeito e a vítima é de cerca de cento 
e treze milhões e quatrocentas mil vezes 
maior do que a probabilidade da mesma 
amostra ter sido produzida pela vítima e 
outra pessoa ao acaso.
Marcadores Moleculares 46
Considerações sobre estatística 
na análise de misturas
• Nas análises estatísticas aqui explanadas 
considera-se que:
– Não há subestruturação populacional 
significativa;
– Os alelos analisados são independentes; e
– Todos os contribuidores do perfil da mistura 
pertencem à mesma população.
Marcadores Moleculares 47
Caso de estupro com dois 
suspeitos consangüíneos
• Resultado da análise em forma numérica (número de 
repetições de DNA nas regiões analisadas):
• pode-se verificar a inclusão do suposto pai 1 e exclusão 
do suposto pai 2 nas regiões CSF1PO, TH01 e vWA.
P ow e r P l e x 1 . 1 MPX - I F F v
Partes
CSF1PO TPOX TH01 vWA D16 D7 D13 D5 D12 D3 D18 F13A01 FESFPS vWA
Mãe 9 10 8 11 6 8 14 19 11 14 10 10 11 12 11 11 12 20 16 19 16 18 6 7 10 12 14 19
Filho 10 12 8 8 7 8 19 19 13 14 8 10 11 12 11 12 20 21 16 17 16 17 6 7 8 12 19 19
Suposto pai
1
10 12 8 11 7 10 18 19 9 13 8 8 12 12 12 12 21 23 17 19 15 17 7 7 8 12 18 19
Suposto pai
2
10 11 8 9 6 10 18 18 12 13 8 10 12 12 11 12 20 21 17 18 16 17 6 7 8 12 18 18
Marcadores Moleculares 48
Caso de Homicídio 
com suspeito foragido
• Cadáver encontrado esfaqueado em sua 
residência (chácara)
– Vestígio: bermuda do suspeito impregnada com 
sangue
– Suspeito: foragido
– Vítima: sepultada no dia seguinte, sem coleta de 
sangue para referência
– Amostras-referência: 4 irmãos e 2 filhos
Marcadores Moleculares 49
Caso de Homicídio 
com suspeito foragido
• Analisando-se os perfis genéticos de irmãos e filhos, a reconstiutição
do genótipo da vítima foi possível a partir da verificação de todas as 
possíveis combinações alélicas de maternidade em relação aos dois 
filhos e de comparação quanto à probabilidade de apresentar os 
mesmos genitores que os quatro irmãos estudados.
• Foi calculada, para cada loco, a probabilidade da vítima apresentar os 
alelos compatíveis com as condições estabelecidas, estabelecendo-se 
um fator de conversão (calculado para cada loco baseando-se nas 
probabilidades das combinações alélicas possíveis para os pais da 
vítima, cujos valores variaram de 0,25 a 1), bem como a inclusão da 
vítima como possível mãe para os filhos analisados.
Marcadores Moleculares 50
Caso de Homicídio 
com suspeito foragido
Pela análise do perfil 
genético dos irmãos e 
filhos da vítima, foi 
possível calcular a 
possibilidade de que o 
DNA extraído do sangue 
encontrado no vestígio 
(bermuda) fosse de um 
parente próximo. A 
semelhança encontrada 
foi de 99,9%.
I1 I3 I2 F1 I4 F2 I1 I3 I2 F1 I4 F2 
Marcadores Moleculares 51
Qualificação de homicídio a 
partir de vestígios
• Histórico:
– Vítimas encontradas no porta-malas de um 
veículo queimado.
– Perícia no local:
• coleta de projéteis de arma de fogo no solo (terra) 
próximo ao local onde o veículo fora encontrado.
– Perícia no IML:
• constatação da morte em conseqüência de disparos de 
arma de fogo antes do carro ser incendiado. 
Marcadores Moleculares 52
Qualificação de homicídio a 
partir de vestígios
– Versão dos três indiciados:
• teriam levado dinheiro e trancado o casal no porta-
malas do veículo, ainda vivos.
• argumentavam que alguém teria passado 
posteriormente e incendiado veículo.
– Perícia Balística:
• constatação de que os projéteis 
encontrados teriam partido da 
arma de um dos indiciados.
Marcadores Moleculares 53
Qualificação de homicídio a 
partir de vestígios
– Nova versão dos indiciados:
• teriam efetuado disparos como intimidação ao casal, 
mas insistiam que não os teriam ferido e que estavam 
vivos no interior do porta-malas quando foram 
deixados.
– Exame de DNA:
• os projéteis disparados pela arma de um dos 
indiciados foram encaminhados ao laboratório para 
verificação da presença de material biológico que se 
prestasse à análise genética.
Marcadores Moleculares 54
Qualificação de homicídio a 
partir de vestígios
– Amostras referência:
• Pai e mãe de ambos os estudantes.
– Resultados:
• O perfil genético obtido a partir do material 
encontrado no projétil era compatível com o de um 
descendente direto de um dos casais de referência.
Marcadores Moleculares 55
Qualificação de homicídio a 
partir de vestígios
• Conclusão:
– Uma das vítimas havia sido atingida por um 
projétil disparado por um dos indiciados antes 
do casal ser colocado no interior do porta-
malas do veículo !
Marcadores Moleculares 56
	DNA FORENSE
	Uso forense do DNA
	O DNA forense
	O DNA forense
	Trabalho Pericial
	A identificação - �características individuais
	A identificação - �características individuais
	A identificação - �características individuais
	O exame do DNA para �a identificação criminal
	O DNA na Investigação Pericial
	Limitações do exame de DNA
	Extração do DNA
	Extração do DNA
	Caso de Estupro
	Caso de estupro
	Análise dos Resultados
	O exame do DNA para �a identificação criminal
	Freqüências alélicas
	Estatística
	Estatística
	O DNA na Investigação Criminal
	EXAME DE PATERNIDADE
	Casos de “paternidade” criminal
	Análise de paternidade
	Fórmulas utilizadas para cálculo do índice de paternidade
	ÍNDICE DE PATERNIDADE
	Fórmulas para cálculo do índice de paternidade na ausência da mãe
	PATERNIDADE REVERSA
	Fórmulas utilizadas para paternidade reversa
	ÍNDICE DE PATERNIDADE
	Cálculo de paternidade em casos com ocorrência de mutação
	Reconstituição de perfil genético
	Reconstituição de perfil alélico
	Reconstituição de perfil alélico
	ÍNDICE DE VEROSSIMILHANÇA
	Análise de casos criminais
	Índice de Verossimilhança
	Freqüência Alélica Parcial para as Probabilidades de Match
	ANÁLISE DE MISTURAS
	Análise de Misturas
	Análise de Misturas
	Exemplo de caso com mistura
	Exemplo de caso com mistura
	Considerações sobre estatística na análise de misturas
	Caso de estupro com dois suspeitos consangüíneos
	Caso de Homicídio �com suspeito foragido
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	Qualificação de homicídio a partir de vestígios
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