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Sistema digestório de ruminantes

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10/04/2017
1
 Conjunto de órgãos responsáveis pela captação,
digestão, absorção de substâncias nutritivas;
 Boca, esôfago, estômago – (pré-estômagos e
abomaso), alças intestinais, reto, ânus;
 Órgãos anexos: glândulas salivares, pâncreas,
fígado, vesícula biliar.
 Rúmen
 Retículo
 Omaso
 Abomaso
 Intestinos
Ruminare (latim): mastigar mais uma vez
3
 Ruminação:
- Diminuição do alimento com fibras grossas,
regulação do pH, obtenção de energia;
- Início 30 minutos a 1 hora após a alimentação;
- Movimento do bolo alimentar pelo esôfago,
mastigação, deglutição, novo ciclo.
 Eructação:
- Vital para os ruminantes;
- 600 litros de gás por dia;
- Presença de gás livre – ativação dos receptores
próximo ao cárdia – contração do rúmen –
relaxamento do cárdia – liberação para o
esôfago;
- 15 a 20 eructações/hora a pasto;
- 60 a 90 eructações/hora em capim brotos,
leguminosas.
10/04/2017
2
 Rúmen:
 Trânsito da ingesta
- Ingestão  rúmen  contração do saco dorsal e
relaxamento do saco ventral  contração do saco
ventral e relaxamento do saco dorsal  contração
dos sacos dorsal e ventral  eructação e
remastigação  abertura do orifício ruminoreticular
 reticulo  contrações  orificio reticulomasal e
relaxamento do omaso  omaso
 Rúmen:
- Localização: 7º EICE até a 
entrada da pelve;
- Inspeção 
- Palpação abdominal;
- Palpação retal;
- Auscultação.
 Rúmen:
- Percussão;
- Colheita do suco ruminal: verificação de distúrbios
digestórios.
 LOCALIZAÇÃO: 7a costela – pelve
 INSPEÇÃO: flanco esquerdo
- côncavo: anorexia
- tenso: normal
- protuberante: superior (timpanismo)
inferior (sobrecarga)
 PALPAÇÃO: superficial, profunda e retal
 PERCUSSÃO: dorsal: som timpânico
ventral: som sub-maciço
 PERCUSSÃO-AUSCULTATÓRIA
 AUSCULTAÇÃO: 10 a 14 movimentos / 5 min
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3
 Retículo:
- Localização: 5º ao 7º EIC sobre o apêndice xifóide;
- Percussão.
Revisão anatômica
15
Revisão anatômica
16
Revisão anatômica
17
 Retículo:
 Provas de sensibilidade:
- Objetivo: Verificação da reação de dor e 
sensibilidade (gemido) – mais intenso em casos 
agudos;
a) Prova da cernelha;
b) Prova do bastão;
c) Percussão dolorosa;
d) Palpação dolorosa;
e) Subir e descer morro.
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4
 Retículo:
 Provas de sensibilidade:
a) Prova da cernelha: puxar a pele sobre a
cernelha, comprimindo o dorso do animal para
baixo – efetuada levemente e depois com mais
força, associar;
 Retículo:
 Provas de sensibilidade:
b) Prova do bastão: 
 Retículo:
 Provas de sensibilidade:
c) Percussão dolorosa:
d) Palpação dolorosa: forte pressão com o punho ou
palma da mão na área do retículo, podendo
apoiar o cotovelo no joelho.
 Retículo:
 Provas de sensibilidade:
e) Subir e descer morro: gemido ao levantar-se –
pressão sobre o diafragma;
 Retículo:
 Provas complementares:
- Ferroscopia: aparelho detector de metais – corpos
estranhos metálicos perfurantes ou não, associá-lo
as provas de dor;
- Palpação interna (ruminotomia)
- Laparoscopia do retículo;
- Radiografia (animais pequenos).
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 Omaso:
- Órgão de absorção de água, minerais, ácidos 
graxos;
- 80 mL em cada etapa – 100 litros/dia.
 Omaso:
- Localização: 7º a 9º EIC, lado direito, região média
do abdômen.
 Abomaso:
- Localização: dobro do tamanho do rúmen no
recém – nascido e no adulto um nono do volume
ruminal;
- 7º ao 11º EIC, lado direito, porção ventral;
- Secreção de quimosina (bezerros - clivagem das
proteínas lácteas), pepsina, ácido clorídrico –
dissociação das proteínas e lipídeos.
 LOCALIZAÇÃO: ventral direita, entre o 7º 
até o 11º EIC do lado direito, metade 
sob o gradil costal e outra fora
 INSPEÇÃO:
- assimetria no contorno abdominal 
direito
 PALPAÇÃO:
- Externa: só em pequenos ruminantes e
bezerros (quando repleto por areia, gases,
leite – decúbito lateral esquerdo)
Adultos: balotamento
- Avaliação Indireta: punção (pH normal:
2 – 4)
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 PERCUSSÃO: terço-inferior do abdômen 
do 7º ao 11º EIC do lado direito
- Jovens: digito-digital
- Adultos: martelo-pleximétrica
 Som normal: sub-maciço em virtude da 
presença de líquido e gases no seu 
interior
 AUSCULTAÇÃO:
- Borborigmos (mas há sobreposição da
crepitação do omaso e o peristaltismo
intestinal)
- Auscultação mais minuciosa: ruídos
metálicos e agudos
 Coloração de mucosas, TPC
 FC (adultos: 50-70bpm, jovens: 90-110bpm)
 Temperatura corporal (37,5-38,5°C)
 FR (adultos: 24-36mrm, jovens: 30-45mrm)
 Grau de desidratação
 Características das fezes
 Assimetria do contorno abdominal:
- Unilateral ou bilateral
- Dorsal, ventral ou ambos
› Gás
› Líquido
› Alimento
› Feto
NATUREZA DO ABAULAMENTO
 - comumente em compartimento
retículoruminal como é frequentemente
observado nos casos de timpanismo e de
indigestão vagal. Na fase inicial tende a abaular
as porções mais superiores do flanco esquerdo,
mas com o acúmulo gradativo do gás, vai
também deformando as regiões mais ventrais ;
36
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7
 - Como observado nos casos de ascites
(verminose, insuficiência cardíaca congestiva),
uroperitônio ( urolitíases em pequenos
ruminantes) e hidropsia dos anexos fetais,
fazendo com que o abdome adquira um
aspecto de abdome caído ou de rã.
37
 - Principalmente pela ingestão acidental de grandes
quantidade de grãos de uma só vez, alterando toda a
microbiota ruminal (sobrecarga / acidose ruminal). Tende a
deformar as porções mais ventrais do abdome esquerdo nas
fases iniciais. Com a produção contínua de gás e a não
completa eliminação do mesmo, o abaulamento também
atinge a porção mais superior do flanco esquerdo. As
compactações de abomaso também são exemplos.
38
 - A presença de um feto grande ou de dois fetos
no útero, principalmente no terço final de
gestação, tende a abaular as porção direita
ventral do abdome, de forma assimétrica. A
palpação esclarecerá tal condição.
39
 - O abaulamento do contorno abdominal por
fezes ocorre nas mais variadas formas de
obstrução ou de impedimento a passagem
normal do conteúdo digestivo (intussuscepção,
volvulo, torções, ectopias)
40
 Fezes
 Líquido rumenal
 Líquido peritoneal
 Laparotomia e Ruminotomia 
exploratória
 Avaliação macroscópica: tamanho das
partículas
 Presença: muco, fibrina, sangue
 Exame coproparasitológico
 Bacteriológicos específicos
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8
Exame das características físicas
 Cor: Varia com a natureza do alimento
• Normal: pastagem (verde oliva)
feno (verde oliva / acastanhado)
grãos ou silagem (castanho
amarelado),
• Patológico:acidose ruminal (cinza/verde leitoso)
decomposição da ingesta (verde
enegrecido)
 Odor:
Normal: Característico – Aromático ou Sui generis
Odores anormais: inodoro, odor ácido, pútrido ou
amoniacal
 Consistência:
Normal: levemente viscoso
Patológico: aquoso, espumoso
 Tempo de Sedimentação e Flotação
- Partículas finas tendem a sedimentar
- Componentes grosseiros/fibrosos tendem a flutuar
- Tempo da atividade de sedimentação e flotação – 4
a 8 minutos
Suco inativo (aquoso) => rápida sedimentação com
flotação retardada ou ausente
Consistência espumosa
CONCENTRAÇÃO HIDROGENIÔNICA – pH
- Normal: 5,5 a 7,2
- Alto: jejum e intoxicação por amônia
- Baixo: acidose ruminal, fermentação 
excessiva de carboidratos ou refluxo 
abomasal
 pHmetro ou papéis indicadores
Microbiota ruminal
BACTÉRIAS
47
PROTOZOÁRIOS
- Ciliados (principais) e flagelados
- São sensíveis as mudanças no suco 
rumenal Gota fresca em lâmina e microscópio
 Densidade
 Motilidade (% vivos e mortos)
48
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9
Microbiota ruminal
PROTOZOÁRIOS
Entodinomorfos
E. bursaE. caudatum Ophryoscolex 49
Holotríquios
Dasytrichia rubinantium
Microbiota ruminal
PROTOZOÁRIOS
50
Holotríquios
Isotrichia intestinalis Isotrichia prestoma
Microbiota ruminal
PROTOZOÁRIOS
51 52
 Processos inflamatórios da cavidade 
abdominal
 Colheita mais próximo do local afetado
 Diagnóstico diferencial: ascite, uroperitôneo, 
hidropsia dos envoltórios fetais
53
Timpanismo (meteorismo)
É o acúmulo de gás da fermentação, livre
(gasoso) ou em bolhas (espumoso), no rúmen
e retículo, devido à impossibilidade de
eructação.
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10
 Atribuído a um bloqueio motor com
desaparecimento da contração eructativa do
saco dorsal do rúmen.
 Causas:
- atonias congênitas e adquiridas da
musculatura lisa do rúmen e retículo,
- insuficiências funcionais que inibem a
contração complementar do rúmen. Ex: nível
aumentado de líquido rumenal, obstrução do
cárdia.
- inibição do centro bulbar da eructação e
alterações vagais,
- em casos de intoxicação por ácido cianídrico e
por uréia,
- A causa mais comum é a obstrução do esôfago
ou cárdia por corpos estranhos ou tumores.
 À inspeção, há abaulamento da fossa
paralombar esquerda.
 Há acúmulo de bolhas, formando
espuma.
Para a formação excessiva de espuma há
necessidade inicialmente, de grande
quantidade de água e gás.
Nessas condições, as substâncias
espumógenas atuam aumentando o pH, a
tensão superficial e a viscosidade do meio.
 Causas:
- produção insuficiente de saliva (contém
muscina)
- crescimento de bactérias anti-muscínicas
- alteração da micropopulação rumenal
- ingestão excessiva e rápida de leguminosas
(ricas em pectina).
 Causas:
- estenose de esôfago, consequente a
compressões por linfonodos aumentados,
corpos estranhos e neoplasias.
- destruição da micropopulação do rúmen
devido a erros na dieta.
- paralisias do nervo vago.
 Sintomatologia
Nos casos agudos (gasoso ou espumoso):
- gasoso: aparecimento rápido, aumento de
volume na fossa paralombar esquerda.
- espumoso: aparecimento rápido, aumento de
volume na fossa paralombar esquerda e na
região ventral direita.
Nos crônicos: além desses sinais clínicos, também
haverá desvio das apófises transversas das
vértebras lombares para cima.
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 Sintomatologia geral
-Apatia, animal para de comer
e ruminar 
- Incômodo (olhar para o flanco)
- Percussão: som timpânico a hipersonoro
- No início os movimentos ruminais estão 
aumentados mas a tendência é a diminuição
- Em casos avançados pode haver dispnéia e 
cianose pela compressão do diafragma pelo 
rúmen dilatado.
 Diagnóstico
É fácil, baseado nos sinais clínicos.
 Diagnóstico diferencial
Timpanismo gasoso: sucesso na sondagem e
na rumenocentese, com saída de gás.
Timpanismo espumoso: pouco ou nenhum
sucesso na sondagem e rumenocentese (as
bolhas de espuma não deixam drenar o gás
rumenal).
Timpanismo crônico: pouco ou nenhum
sucesso na sondagem e rumenocentese
 Tratamento
Timpanismo gasoso: sondagem ou
rumenocentese.
Timpanismo crônico: realização de fístula
ruminal.
Em todos os casos: procurar eliminar o agente
causal.
 Tratamento:
Timpanismo espumoso: substâncias 
antiespumantes por via intra-ruminal. 
Casos graves = ruminotomia Ruminotomia;
- Administração de surfactantes
(poloxaleno – 44 mg/Kg) ou óleos minerais
(250 a 500 mL);
- Trocartização com trocarte de 2,5 cm de
diâmetro;
- Estimular a salivação (freios).
 Prevenção e controle:
- Utilização de surfactantes na dieta,
pulverizados ou aplicados nos animais;
- Ionóforos (rumensina – 1 mg/Kg/dia), -
redução dos timpanismos gasosos por
inibição da atividade dos protozoários;
- Fornecimento de quantidade adequada
de fibras na dieta.
 Sinonímia: Síndrome de Hoflund, Estenose
funcional
 Hoflund reproduziu experimentalmente o quadro
clínico, através de secções do nervo vago.
 Estenose funcional : o orifício retículo-omasal se
fecha, determinando a sobrecarga e dilatação
do rúmen e retículo, permanecendo vazios o
omaso e o abomaso.
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 É uma afecção secundária a processos que 
comprometam a inervação vagal.
 Possíveis causas:
- reticulite traumática
- aumento de linfonodos
- neoplasias regionais
- hérnia diafragmática
- traumas, procedimentos cirúrgicos
- etc...
 Sinais Clínicos:
- Inapetência ou anorexia por vários dias, perda
de peso;
- Abdômen aumentado, em formato de pêra-
maçã. Distensão da parte superior;
- Desidratação, desequilíbrio eletrolítico;
- Fezes escassas, presença de partículas não
digeridas;
- Abomaso aumentado, impactado por ingesta ou
distendido por líquido;
- Inadequada resposta a tratamentos;
- Bradicardia se houver lesão vagal.
Abdômen em
formato pêra-maçã
(lado direito – lado
esquerdo)
Indigestão Vagal
 Exames complementares:
- Hemograma: leucocitose por neutrofilia com
desvio á esquerda, monocitose – RPT,
hiperproteinemia;
- Exame do líquido peritonial – peritonites;
- Bioquímicos: alcalose metabólica, hipocloremia,
hipocalemia – impactação do abomaso;
- Prova da atropina: administração por via SC de
30 mg de sulfato de atropina/500 Kg – se houver
lesão – aumenta em 16% o valor da freqüência
após 15 minutos. Se não houver lesão a
freqüência não muda ou aumenta pouco.
 Tratamentos:
- Lavagem ruminal;
- Fluidoterapia eletrolítica, óleo mineral por via oral
(5 – 10 litros);
- Ruminotomia.
 Comum em bovinos e pequenos ruminantes –
fatores fisiológicos;
 Perfuração da parede do retículo por corpo
estranho pontiagudo;
 Localizada ou generalizada.
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 Fisiopatogenia:
- Hábitos de ingestão, mucosa do retículo;
- Alojamento do corpo estranho na porção inferior
do saco ventral do rumen;
 Fisiopatogenia:
- Através da contração ruminal, os mesmos se
direcionam para o reticulo – ambiente favorável:
a) Penetração no retículo:
- Laceração sem ruptura da serosa –
assintomática, poderá ser corroído;
- Laceração da serosa ou mucosa – reticulite,
podendo ou não haver peritonite.
 Fisiopatogenia:
b) Peritonite local aguda:
- Sinais aparecem 24 horas após a perfuração;
- Desenvolvimento de aderências fibrosas –
recuperação;
- Desenvolvimento de aderências fibrosas graves –
diminuição da motilidade reticular – abscessos;
- Sem aderências – peritonite local persistente –
sinais clínicos evidentes.
 Fisiopatogenia:
c) Peritonite generalizada e extensão da doença:
- Geralmente em animais com a lesão e que foram
deslocados, forçados a andar;
- Corpo estranho pode perfurar o saco pleural ou
pericárdico – pericardites, indigestão vagal,
hérnia diafragmática, abscessos hepáticos e
esplênicos;
- Disseminação por via hematógena –
endocardite, artrites, nefrites, abscessos
pulmonares.
SEQUELAS 
COMUNS
Perfuração
SEQUELAS 
INCOMUNS
Peritonite 
Aguda 
Difusa
Peritonite Local Aguda
Ruptura da artéria gastroepiplóica
Recuperação
Peritonite 
Local 
Crônica
Abscesso esplênico, hepático, 
diafragmático, pleurisia e pneumonia, 
abscesso mediastínico, endocardite, artrite, 
nefrite
Pericardite 
aguda
Pericardite 
crônica
Indigestão 
Vagal
Morte 
por ICC
Hérnia 
Diafragmática
Ruptura da artéria coronária 
ou parede ventricular
 Sinais Clínicos:
- Relutância em andar, subir ou descer planos
inclinados;
- Queda na produção de leite;
- Dorso arqueado;
- Abdução dos cotovelos;
- Febre;
- Anorexia;
- Taquicardia;
- Diminuição da freqüência ruminal;
- Dorabdominal;
- Parada da ruminação.
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 Diagnóstico:
- Provas de sensibilidade do retículo;
- Hemograma: normal em casos iniciais, leucocitose
por neutrofilia com desvio a esquerda
regenerativo em casos mais avançados,
hiperproteinemia;
- Abdominocentese, pericardiocentese;
- Radiografias do retículo;
- Ferroscopia.
 Tratamento:
- Conservativo: 
Ímas enjaulados;
Antibioticoterapia (penicilina, antibióticos de amplo
espectro;
Confinamento;
- Ruminotomia;
- Drenagem dos abscessos (US).
O abomaso pode se mover da sua posição normal na 
parte ventral do abdome para:
O lado esquerdo: deslocamento do abomaso à 
esquerda (DAE),
O lado direito: deslocamento do abomaso à direita 
(DAD),
Ou girar ao redor do seu eixo mesentérico (vólvulo ou 
torção).
 Etiologia
Atonia abomasal + acúmulo de gás =
deslocamento
- ingestão de dietas ricas em concentrado e
pobres em forrageiras (aumento da produção
de gás e redução da motilidade abomasal)
- hipocalcemia e doenças concorrentes
(mastite, metrite, cetose), também podem
diminuir a motilidade do abomaso.
DAE
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15
 Sinais Clínicos:
- Inapetência, anorexia, queda na produção
leiteira, cetose;
- Diminuição dos movimentos ruminais, presença
de sons metálicos altos (pings);
- Dor, distensão abdominal, aumento de volume
na fossa paralombar esquerda.
 Exames complementares:
- Aumento nos níveis sanguíneos de AST e -
hidroxibutirato (lesão hepática e cetose);
- Abomasocentese: entre 10 e 11 EIC, terço médio
da parede abdominal esquerda (pH ácido e
ausência de protozoários);
- Palpação retal: vazio na porção ventral direita do
abdômen, rúmen diminuído de tamanho e
abomaso deslocado á esquerda.
 Tratamento:
- Abomasopexia paralombar direita;
- Abomasopexia paralombar esquerda;
- Abomasopexia paramediana
- Omentopexia paralombar direita;
- Técnica de sutura fechada;
- Rolamento da vaca – recidivas;
- Laparoscopia
 Causas semelhantes ao DAE;
 Geralmente associada ao vôlvulo abomasal;
 Causadas pela atonia abomasal, com
consequente dilatação e deslocamento, e
vôlvulo – produção excessiva de gases e AGV
após alimentação rica em grãos;
 Acometem vacas leiteiras adultas, três a seis
semanas após o parto, intensamente
alimentadas.
 Patogenia:
2) Vôlvulo:
- O abomaso distendido pode-se torcer no sentido
horário ou anti-horário, num giro de até 270º.
 Sinais Clínicos:
1) Dilatação e deslocamento:
- Inapetência, queda na produção leiteira, fezes
reduzidas;
- Depressão, desidratação, fraqueza muscular;
- Mucosas secas e pálidas;
- Atonia ruminal, com conteúdo pastoso;
- Aumento de volume abdominal direito;
- Pings na percussão auscultatória, aumento do
órgão por palpação retal.
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16
 Sinais Clínicos:
2) Vôlvulo:
- Aparecimento dias após o deslocamento;
- Abdomen altamente distendido;
- Fraqueza, depressão, desidratação, taquicardia,
taquipnéia;
- O abomaso tenso e distendido pode ser palpado
no abdomen direito por palpação retal;
- Fezes escassas, moles, escuras;
- Morte em 48 a 96 horas – choque e desidratação,
ruptura do órgão.
 Exames Complementares:
- Bioquímica sérica: hiperproteinemia, alcalose
metabólica, hipocloremia, hipocalemia;
- Hemograma: leucopenia com neutropenia e
desvio degenerativo á esquerda – necrose e
peritonite inicial;
- Abomasocentese: grande quantidade de líquido,
pH de 2 a 4, com sangue, quando há vôlvulo.
 Tratamento:
a) Tratamento clínico:
- Gluconato de cálcio 25%: 500 mL IV;
- Feno de boa qualidade;
- Reposição hidro e eletrolítica IV ou VO;
- Administração de soluções isotônicas de cloreto
de potássio e cloreto de amônio IV (20 litros em 4
horas/450 Kg – monitorar para evitar acidose).
 Tratamento:
b) Tratamento cirúrgico:
- Laparotomia para
liberação do gás e
correção do vôlvulo.

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