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RESUMO DE ANATOPATO (bruna)

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RESUMO	DE	ANATOMIA	PATOLÓGICA	M3	DA	BRUNA	COSTA	DIGITADO	POR	MONIQUE	BANDEIRA	
	
		
PATOLOGIA	Estudo	da	doença	por	métodos	científicos.	Explica	o	mecanismo	da	doença.		
• Patologia	geral	-	Estuda	os	processos	patológicos	comuns	das	doenças.	
• Patologia	especial	-	Estuda	a	alteração	morfológica	nos	diferentes	sistemas	
• No	processo	patológico	é	necessário	saber:	
o Etiologia	=	Causa	
o Patogênese	=	fisiopatologia:	como	a	doença	agride	o	organismo	
o Alterações	morfológicas	(estruturais)	
o Significado	clínico	(tratamento)	
• Processos	patológicos	básicos:	
o Adaptações	
o Lesão	celular	
o Inflamação	
o Neoplasias	
o Distúrbios	Hemodinâmicos	
v Métodos	de	estudo:	
o Biópsias-	exame	invasivo	que	retira	um	pedaço	de	tecido	para	estudo.	
§ Excional-	retira	a	lesão	toda,	inclusive	tecido	normal.	
§ Incisional-	retira	uma	parte	da	lesão.	
o Necrópsias/Autópsias-	analisa	alterações	orgânicas	pós-morte.	
o Citologia	-	coleta	de	células.	Pode	ser	por	raspagem	de	superfície,	asporação	por	agulha,	líquidos	como	urina,	líquor...			Ex:	papanicolau	(citologia	cervico	vaginal)	
o Peça	cirúrgica	-	retira	orgão	inteiro	durante	cirurgia	
o Congelação	-	exame	perioperatório,	durante	a	cirurgia,	para	estabelecer	a	natureza	da	lesão	(benigna	ou	malígna),	analise	das	bordas	cirúrgicas.	
v Análise	Histopatológica	-	Cliva	o	material	em	pequenos	fragmentos,	desidrata	o	fragmento	passando	álcool,	coloca	parafina	e	corta	ainda	mais	o	material,	os	cortes	vão	para	banho	maria	e	são	colocados	nas	lâminas	com	HE.	
v Métodos	de	biopsia	ou	peça	cirurgica:	
o Imunofluorescência	
o Biologia	molecular	
o Microscopia	eletrônica	
o Imuno-histoquímica	
§ Subtipagem	de	neoplasias	
§ Característica	e	origem	dos	carcinomas	
§ Caracteristicas	dos	produtos	de	secreção	das	células	neoplásicas	
§ Maligno	ou	Benigno	
§ Diagnostica	neoplasias	morfologicamente	indiferenciadas		
ADAPTAÇÕES	DO	CRESCIMENTO	E	DIFERENCIAÇÃO	CELULAR	
	
Adaptação	São	respostas	estruturais,	funcionais,	reversíveis	alcançadas	para	manter	a	sobrevivência	da	célula,	dentro	de	um	limite.	Se	da	por	acúmulos	intracelulares,	calcificação	e	patologia	do	envelhecimento	celular.	
v Hipertrofia	-	Aumento	do	tamanho	da	célula	que	leva	ao	aumento	do	orgão.	Podem	ocorrer	hipertrofia	e	hiperplasia	juntas.	Pode	ser	fisiológica	(Ex:	útero	gravídico)	ou	patológica	(HVE).	É	resultado	do	aumento	do	número	de	proteínas	celulares	induzido	por	trabalho	mecânico,	hormônios	e	fatores	de	crescimento.	Pode	ocorrer,	também,	hipertrofia	de	organelas,	como	a	do	REL	(ação	do	álcool)	
v Hiperplasia	-	Aumento	do	número	de	células	resultando	no	aumento	da	massa	do	orgão	ou	tecido.	
o Fisiológica-	Hiperplasia	hormonal	(maior	capacidade	funcional)	e	hiperplasia	conservatória	(aumento	da	massa	do	tecido	após	lesão).	Ex:	Epitélio	glandular	mamário	na	gestação	(acompanhado	de	hipertrofia),	regeneração	do	fígado.	
o Patológica-	Excesso	de	hormônio	e	fator	de	crescimento.	Não	há	descontrole,	é	só	cursar	o	estímulo	hormonal	que	a	célula	regride,	não	há	mudança	na	expressão	genética,	logo	é	diferente	do	câncer,	mas	pode	desenvolver	câncer....																													Ex:	Hiperplasia	prostática	benigna,	endometrial,	verrugas	do	HPV.	
v Atrofia	-	É	a	diminuição	do	número	e	tamanho	das	células,	ou	seja,	é	uma	hipotrofia,	mais	hipoplasia	juntas.	
o Fisiológica-	Ex:	útero	pós	parto	
o Patológica-	Célula	diminui	seu	tamanho	e	das	suas	organelas,	exigindo	menos	necessidade	metabólica	para	permitir	sobrevivência.	Pode	progredir	para	morte	celular.	Ex:	atrofia	do	desuso,	atrofia	por	denervação,	atrofia	senil,	menor	suprimento	sanguíneo,	nutrição	inadequada,	perda	de	estimulação	endócrina,	pressão	(compressão	tecidual	causa	atrofia	de	tecidos	adjacentes)	
v Metaplasia	-	Alteração	reversível	no	qual	um	tipo	celular	já	diferenciado	é	substituido	por	outro	tipo	celular.		É	uma	substrituição	adaptativa	onde	há	uma	reprogramação	das	células	tronco	do	tecido	induzida	por	citocinas.	Ex:	Substituição	do	tecido	colunar	do	epitélio	para	pavimentoso	estratificado	em	fumantes.	Esôfago	de	Barret	(epitélio	colunar	do	esôfago	troca	para	colunar	intestinal	sob	influência	do	refluxo	gástrico.	Adenocarcinoma.	
v Calcificação	patológica	-	Deposição	tecidual	anormal	de	sais	de	Ca+2	junto	com	Fe+2,	Mg+	e	outros	minerais.	
o Calcificação	distrófica	-	Ocorre	em	tecido	lesado	e	necrosado.	
o Calcificação	metastática	-	Acontece	em	tecidos	normais	em	que	há	hipercalcemia.	
v OBS:	
o Displasia	-	Alteração	morfológica	difusa	do	epitélio.		
o Neoplasia	-	Aumento	do	número	de	células	visível	e	arredondado.	
o Displasia	acompanha	neoplasia.	
o Tumor	benigno	-	Comprime	o	parênquima	adjacente.	
o Tumor	maligno	-	Infiltra	o	parênquima	adjacente.			
LESÃO	CELULAR	E	MORTE	CELULAR	A	lesão	celular	ocorre	por	agentes	lesivos	ou	estresse,	privação	de	nutrientes,	mutações	que	afetam	os	constituintes	essênciais	da	célula.	Pode	ser	por:	privação	de	oxigênio,	agentes	físicos,	químicos	e	infecciosos,	reações	imunológicas,	alterações	genéticas,	desequilíbrios	nutricionais.	A	necrose	é	a	persistência	do	estímulo	nocivo,	sendo	uma	lesão	irreversível.	Se	associa	a	baixa	de	ATP,	ruptura	da	membrana	plasmática	e	lisossomas.					` 	
NECROSE	Morte	celular	de	parte	de	um	organismo	vivo	seguida	de	autólise.	Aspectos	morfológicos	gerais:	sempre	há	inflamação	adjacente	e	observa-se	aumento	da	eosinofilia.	As	alterações	nucleares	são:	
• Picnose	-		Retração	celular,	alta	basofilia	(condensação	da	cromatina).	
• Cariorrexe	-	Núcleo	picnotico	se	fragmenta.	
• Cariólise	-	Núcleo	some.	
v Tipos	de	necrose:	
o Coagulativa	-	Ocorre	em	tecidos	isquêmicos	(exceto	no	cérebro	que	em	isquêmia	promove	a	necrose	liquefativa).	A	lesão	desnatura	as	proteínas	estruturais	e	enzimas	bloqueando	a	proteólise	da	célula	morta,	então,	as	células	permanecem	por	dias.	As	células	mortas	são	retiradas	por	fagocitose	(infiltração	de	leucócitos).	Área	de	necrose	coagulativa	é	chamada	de	infarto.	Área	atingida	é	amarela	e	esbranquiçada.	
o Liquefativa	-	Há	digestão	das	células	mortas.	Observa-se	em	cérebro	isquêmico,	infecções	bacterianas	e	fúngicas.	O	material	necrótico	é	amarelo	e	cremoso	(PUS)	pela	presença	de	leucócitos	mortos.	
o Caseosa	-	É	semelhante	ao	queijo,	fica	com	aparência	esbranquiçada.	Comum	por	infecção	por	tuberculose,	inflamação	conhecida	como	granuloma	(apresenta	células	rompidas	e	fragmentos).	Há	uma	borda	inflamatória	nítida.	Picnose	e	cariorrexe	na	periferia	e	cariólise	no	centro.	
o Fibrinóide	-	Observada	em	reação	imune	que	envolve	o	vaso	sanguíneo,	vasculite,	resposta	auto-imune,	depósitos	de	complexos	imunológicos	(antígeno	-	anticorpo)	nas	artérias	combinadas	a	fibrina	extravasada	dos	vasos.	Aparência	amorfa	rósea-brilhante.	
o Gordurosa	(liquefativa)	-	Ocorre	em	pancreatite	aguda	(alcóolica,	auto-imune,trauma).	Liberação	de	lipases	ativadas	que	necrosa	adipócitos	peri-pancreáticos	e	peritoneais.	Forma	depósito	esbranquiçado,	"pingo	de	vela".	
o Gangrena	-	Pode	acontecer	por	isquêmia	(sendo	um	tipo	de	necrose	coagulativa)	ou	pode	também	acontecer	pela	presença	de	microorganismos	(sendo	um	tipo	de	necrose	liquefativa).	Geralmente	é	um	termo	aplicado	a	um	membro.		
APOPTOSE	Morte	celular	programada,	as	células	destinadas	a	morrer	ativam	enzimas	para	degradar	seu	DNA.	Proteínas	nucleares	e	citoplasmáticas.	A	membrana	da	célula	fica	intacta,	mas	se	tornam	alvo	de	fagócitos	que	as	devoram	rapidamente.	Antes	que	haja	extravasamento	do	conteúdo,	as	células	são	fagocitadas,	então,	não	induz	a	inflamação.					
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
INFLAMAÇÃO	AGUDA	A	inflamação	é	uma	habilidade	de	sobrevivência	dos	organismos	para	se	livrar	dos	tecidos	necróticos,	danificados	e	invasores.	Pode	ser	aguda	que	é	rápida	e	curta	e	podem	progredir	para	a	longa	que	é	a	forma	crônica.	Tem	como	características	a	exsudação	de	flúidos	e	proteínas	do	plasma	(edema),	migração	de	leucócitos	e	neutrófilos.	Os	5	sinais	cardinais	da	inflamação	aguda	são	o	
rubor,	calor,	dor,	tumor	(edema)e	perda	de	função.	A	inflamação	aguda	é	uma	resposta	rápida	que	serve	para	levar	leucócitos	e	proteínas	do	plasma	para	o	local	desejado,	ou	seja,	é	uma	resposta	vascular	e	celular.	O	estímulo	para	a	inflamação	aguda	ocorrer	podem	ser:	infecções,	necrose	tecidual,	corpos	estranhos	ou	reação	auto-imune.	
• Tipos	de	inflamação	aguda:	
o Serosa	-	Ex:	Queimadura	(bolha)	-	fluido	seroso	liberado.	
o Fibrosa	-	Acontece	em	cavidades	e	o	exsudato	está	cheio	de	fibrina.	Ex:	inflamação	na	pleura,	pericárdio,	espaço	subaracnóideo.	
o Supurativa	ou	Purulenta	-	Exsudato	purulento	.Ex:	Apendicite.	
v Reações	dos	vasos	sanguíneos:	
o Exsudato	-	Fluído	extravascular	que	tem	maior	concentração	protéica,	restos	celulares,	alta	gravidade	específica	e	maior	permeabilidade	vascular.	
o Transudato	-	Fluído	com	baixo	conteúdo	protéico,	pouco	ou	nenhum	resto	celular,	baixa	gravidade	específica.	
o Obs:	Um	edema	pode	ser	exsudato	(identifica	inflamação)	ou	transudato	(problema	na	drenagem).	Processos:	Com	a	manifestação	inicial	tem	a	vasodilatação	por	indução	da	histamina	e	óxido	nítrico.	Inicialmente,	aumenta	o	fluxo	sanguíneo	local	justificando	o	calor	e	eritema	local.	A	dilatação	do	vaso	é	seguida	do	aumento	da	permeabilidade,	tendo	extravasamento	do	fluído.	Com	a	perda	do	fluído,	o	diâmetro	ainda	aumentado,	o	sangue	entra	em	estase	(fluxo	sanguíneo	lento),	causando	vermelhidão	local.	Assim,	há	ligação	das	moléculas	de	adesão	e	ocorre	transmigração.	
v Natureza	do	infiltrado:	
o 6	a	24h	-	Neutrófilos	(3	núcleos),	são	mais	numerosos,	respondem	mais	rápido	as	quimiocinas	e	aderem	mais	a	integrina,	mas	tem	vida	curta.	
o 24	a	48h	-	Monócito	(1	núcleo),	vida	maior,	capazes	de	proliferar.	
o Resultados	possíveis:	
§ Resolução	completa	-	Neutralização	e	eliminação	do	agente	agressor	com	restauração	local.	
§ Progressão	para	inflamação	crônica.	
	
INFLAMAÇÃO	CRÔNICA	É	a	inflamação	de	duração	prolongada,	pode	seguir	de	uma	inflamação	aguda	ou	já	começar	de	maneira	crônica	(baixo	grau	e	latente).	Sua	causas	são	infecções	persistentes,	doenças	auto-imunes,	exposição	prolongada	a	agentes	tóxicos.	
v Características	morfológicas:	
o Infiltrado	de	células	mononucleados:	Macrófagos,	linfócitos	e	células	plasmáticas	(Pode	ter	eosinófilo	se	for	doença	auto-imune	alérgica).	
o Lesão	tecidual	causada	pelo	agente	agressor	persistente	ou	células	inflamatórias.	
o Tentativas	de	cura:	substituição	do	local	afetado		por	tecido	conjuntivo(fibrose)	e	angiogênese.	
o OBS:	Na	inflamação	crônica,	o	acúmulo	e	recrutamento	de	macrófagos	é	continuo,	por	isso	a	cronicidade,	pois	ele	tem	alto	poder	de	lesão	e	destruição.	Pode	ter	neutrófilos	devido	aos	agentes	persistentes.	
v Inflamação	Granulomatosa	-	O	granuloma	é	um	esforço	celular	para	conter	o	agente	agressor	difícil	de	erradicar.	Tem	forte	ativação	de	células	T	que	leva	a	ativação	de	macrófagos	que	podem	causar	a	injúria	tecidual.	Um	granuloma	é:	foco	da	inflamação	cercado	de	macrófagos	que	se	transformam	em	células	epitelióides,	rodeadas	por	um	colar	leucocitário	de	linfócitos	e	por	fim,	fibroblástos	(nos	granulomas	mais	velhos).	As	células	epitelióides	se	fundem	e	formam	células	gigantes	de	Langhans	na	periferia.										
o Granuloma	imune	(tuberculose)	-	Agente	que	ameaça	estimular	resposta	imune	e	é	persistente	ao	auto-antígeno.	Macrófago	reconhece,	apresenta	para	linfócito	T	que	produz	citocinas.	O	granuloma	tem	necrose	caseosa	central	que	irá	ser	trocada	por	fibrose.				
o Granuloma	de	corpo	estranho	-	Não	tem	necrose	caseosa.	Incitados	por	corpos	estranhos	inertes.	Células	epitelióides	gigantes	na	superfície	do	corpo	estranho.							Ex:	Suturas,	botóx,	silicone...		
REPARO	TECIDUAL	É	o	final	do	processo	de	inflamação,	então	a	inflamação	conteve	o	agente	patogênico	e	o	tecido	precisa	ser	reparado.	Pode	ser	por:	
• Regeneração	-	O	tecido	volta	ao	normal	e	recompõe	os	componentes	danificados.	Fica	idêntico	ao	original.	Ocorre	em	tecidos	com	alta	capacidade	proliferativa.	
• Cicatrização	-	O	tecido	lesado	não	consegue	o	restabelecimento	completo	ou	quando	o	dano	é	muito	grande	que	se	deposita	tecido	fibroso	(forma	cicatriz).	Na	pele	é	cicatrizacão,	e	em	outros	tecidos	é	reparo	por	fibrose.	
v Capacidade	de	proliferação	dos	tecidos:	
o Lábeis	-	tecido	de	clivação	contínua,	presente	no	epitélio	da	pele,	cavidade	oral,	vagina,	cérvix,	TGI,	glândulas,	medula	óssea,	tecidos	hematopoiéticos	e	trato	urinário.	
o Quiescente	-	Tem	baixa	(moderada)	capacidade	proliferativa,	mas	conseguem	se	proliferar	em	resposta	a	lesão.	Constituem	o	parênquima	de	muitos	tecidos	sólidos	como	fígado,	rim	e	pâncras,	células	endoteliais	(fibroblástos),	e	célula	muscular	lisa.	Ex:	lesão	hepática	que	se	regenera.	
o Permanente	-	Não	sofre	divisão	na	vida	pós	natal.	Lesão	irreversível	que	gera	cicatriz	no	local.	São	os	neurônios	e	células	musculares	esqueléticas.			
v Célula	tronco	-	Ficam	localizadas	em	nichos	específicos:	lâmina	basal,	limbus	do	olho	(entre	a	córnea	e	a	esclera),	no	fígado	a	célula	é	oval,	e	é	a	segunda	usada	em	situação	especiais:	repõe	hepatócitos	e	células	biliares.	São	secundárias	porque	hepatócitos	são	quiescentes.	Estimulada	quando	a	proliferação	celular	é	bloqueada	ou	lentificada.	
	
FATOR	DE	CRESCIMENTO	Gera	proliferação	celular.	São	polipeptídeos	que	se	ligam	a	receptores	específicos	na	superfície,	citoplasmas	ou	núcleo	e	aumenta	a	síntese	protéica	para	realizar	mitose.	Além	de	estimular	a	proliferação	celular,	estimula	também	a	locomoção,	contratibilidade,	diferênciação	e	angiogênese.	
• HGF	-	Fator	de	crescimento	de	hepatócito	
o Origem:	células	mesênquimais	
o Função:	favorece	a	proliferação	de	células	epiteliais	e	endoteliais	dos	hepatócitos,	aumenta	a	motilidade	celular.	
• VEGF	-	Fator	de	crescimento	de	célula	endotelial	-	Isoformas:	A,	B,	C	e	D	
o Origem:	células	mesênquimais	
o Função:	Aumenta	a	permeabilidade	vascular,	mitogênica	para	as	células	endoteliais.	
• FGF	-	Fator	de	crescimento	de	fibroblástos	
o Origem:	macrófagos,	mastócitos,	LT,	célula	endotelial,	fibroblásto.	
o Função:	quimiotática	aos	fibroblástos,	mitogênica	para	os	fibroblástos	e	queratinócito,	estimulação	e	migração	de	queratinócitos,	angiogênese,	contração	da	ferida	e	depósito	de	matriz.	
• TGF	beta	-	Fator	de	crescimento	transformador	beta	
o Origem:	plaqueta,	LT,	macrófagos,	célula	endotelial,	queratinócito,	fibroblásto	e	células	musculares	lisas.	
o Função:	quimiotáticos	a	macrófagos,	linfócitos,	fibroblástos	e	células	musculares	lisas.	Angiogênese	e	fibroplasia,	regula	a	produção	de	integrina	e	outras	citocinas.		
PROCESSOS	ENVOLVIDOS	NO	REPARO	POR	FIBROSE	Lesão	>	Inflamação	>	remoção	do	tecido	danificado	(recruta	macrófagos	para	fazer	limpeza)	>	formação	do	tecido	de	granulação	(angiogênese	e	proliferação	fibroelástica),	síntese	de	mátriz	(óssea)	extracelular,	remodelação	tecidual,	contração	da	ferida,	aquisição	de	resistência	(deixa	de	ser	cicatriz	fina	para	resistência.	
	
ANGIOGÊNESE	Formação	de	novos	vasos	em	adultos	-	brotos	capilares	de	vasos	já	existentes.	Recruta	células	projenitoras	endoteliais	da	MO	para	o	local	da	lesão.	Ramifica	vasos	adjacentes.	Estímulo	pela	VEGF	(aumenta	a	permeabilidade	do	vaso).	
• Tipos	de	granulação	-	5	componentes:	vaso	sanguíneo	neoformado,	edema,	células	inflamtatórias	(macrófagos),	fibroblástos	e	MEC	frouxa,	popularmente	chamada	de	carne	esponjosa.	TGF-beta	é	o	príncipal	fator	de	crescimento.	
	
CICATRIZAÇÃO	DE	FERIDAS	CUTÂNEAS	
• Primeira	intenção	-	Incisão	cirúrgica,	limpa,	não	infectada,	com	bordas	aproximadas	por	sutura:	Sangue	coagula	>	Tecido	de	granulação	>	Novo	epitélio.	
• Segunda	intenção	-	Maior	perda	tecidual,	maior	fibrina	e	tecido	necrótico	a	ser	removido,	maior	tecido	de	granulação	formado:	Contração	da	ferida	(constitui	rede	de	fibroblastos	nas	margens)	>	Forma	mais	cicatriz	do	que	epiderme.	
v Coisas	que	prejudicam	a	cicatrização:	Infecção,	baixa	vitamina	C,	fatores	mecânicos,	oferta	de	sangue	inadequada,	diabetes	mellitus	(microangiopatia	e	baixa	irrigaçãoperiférica)...	
v Complicações:		
o Cicatrização	hipertrófica	-	Segue	o	trajeto	da	ferida.	Tecido	de	granulação	específico.	
o Quelóide	-	Ultrapassa	os	limites	da	cicatriz.	Falha	no	remodelamento.	
	
NEOPLASIA	Novo	crescimento.	Um	turmor	surge	de	uma	célula	que	sofre	mutação.	Ele	depende	de	nutrição	e	suprimento	sanguíneo	do	hospedeiro.	
• Tumor	benigno	-	É	localizado,	não	gera	metástase	e	geralmente	é	removido	por	cirurgia	local.		
o Nomenclatura:	No	geral	recebem	o	sufixo	"OMA"	á	celula	de	origem,	principalmente	em	tumores	mesênquimais.	Ex:	Fibroma,	condroma...	Os	tumores	epitéliais	benignos	seguem	as	células	de	origem	ou	padrão	microscópio	ou	arquitetura	macro.	Ex:	Adenoma	(deriva	de	glândulas),	papiloma	(	projeções	visíveis	macro	e	micro	semelhantes	a	verrugas	na	superfície	epitelial),	cistodenomas	(	formam	massas	císticas)...	
• Tumor	maligno	-	São	coletivamente	chamados	de	câncer	porque	se	aderem	a	qualquer	região,	é	uma	lesão	com	capacidade	invasora	e	consegue	destruir	estruturas	adjacentes,	capaz	de	metástisar	e	seguem	curso	mortífero.	
o Nomenclatura:		
§ Sarcoma	-	Vem	do	tecido	mesênquimal.	Ex:	Fibrosarcoma,	condrosarcoma...	
§ Carcinoma	-	Derivado	de	qualquer	uma	das	3	camadas	germinativas	(endoderma,	mesoderma	e	ectoderma).	
§ Adenocarcinoma	-	Lesão	em	que	as	células	epiteliais	neoplásicas	crescem	em	padrão	glândular.	
• Tumor	misto	-	Quando	uma	célula	da	prole	das	células	cancerígenas	se	diferencia	e	se	percebe	2	linhagens.	
• Teratoma	-	Se	origina	de	células	totipotentes,	pode	mimetizar	osso,	epitélio,	músculo,	gordura,	nervo,	etc...	
o Benigno	(maduro)	-	Diferencia	as	partes	que	o	compõem.	
o Maligno	(imaturo)	-	Menos	diferenciado.	
v OBS:	Melanoma,	linfoma,	mesotelioma	e	seminoma	são	malignos	com	o	sufixo	OMA.	
v Parênquima	-	São	as	células	neoplasicas	clonais	
v Estroma	-	É	feito	de	tecido	conjuntivo,	vasos	sanguíneos,	macrófagos	e	linfócitos.	
v Diferenciação	-	É	a	extensão	com	que	as	células	neoplásicas	se	diferem	das	células	normais	correspondentes,	tanto	em	função	quanto	na	morfologia.	
v Anaplasia	-	É	a	falta	de	diferenciação.	Os	tumores	benignos	são	bem	diferenciados	e	com	baixo	índice	mitótico.	Anaplasia	é	sinal	de	malignidade,	já	que	na	diferenciação	retém	as	capacidades	funcionais	da	célula	original.	
v Carcinoma	insitu	-	A	lesão	permanece	confinada	a	membrana	basal	e	envolve	toda	a	expessura	do	epitélio.	Caso	rompa	a	membrana	basal,	o	tumor	é	invasivo.	
v Estaciamento	-	Estratificação	de	risco	da	neoplasia	maligna.	Considerar:	grau	de	infiltração,	tamanhoe	extensão	da	lesão.	
o TNM:	
§ T	-	para	tumor	primário	
§ N	-	para	linfonodos	com	células	cancerígenas	
§ M	-	para	metástases			
o OBS:		
§ Tx	=	não	pode	ser	encontrado/avaliado	
§ T1/T2/T3/T4	-	descreve	o	tumor	
§ To	=	não	encontrou	o	tumor	
§ Mo	=	sem	metástase	
	
	
	
	
ONCOGÊNESE	A	base	da	carcinogênese	é	uma	alteração	genética	não	letal.	A	massa	tumoral	consiste	na	expansão	clonal	de	uma	única	célula	projenitora	que	sofre	lesão	genética.	Portanto,	os	tumores	são	inicialmente	monoclonais.	Todas	as	células	tem	os	seguintes	genes	(	príncipais	alvos	da	mutação	)	que	quando	são	mutados,	perdemos	o	controle	desses	genes	e	dai	ocorre	a	neoplasia	:	
• Classe	dos	protoncogênes	-	Controlam	a	divisão	e	proliferação	celular.	São	os	genes	que	dizem	que	as	células	tem	que	entrar	no	ciclo	celular,	sair	do	ciclo,	se	dividir,	e	se	diferenciar.	
• Classe	dos	genes	supressores	do	crescimento	celular	-	Genes	que	freiam	o	crescimento	celular.	
• Classe	dos	genes	que	regulam	a	apoptose	-	Fazem	com	que	as	células	entrem	em	apoptose	ou	que	a	célula	perca	a	capacidade	de	realizar	a	apoptose.	
• Classe	dos	genes	de	reparo	de	DNA	danificado	-	São	ativados	quando	acontece	lesão	no	DNA	da	célula.	
v Existem	alterações	fundamentais	na	fisiologia	celular	que	juntas	dão	o	fenótipo	do	tumor:	
o Autossuficiência	de	sinais	de	crescimento	-	Genes	oncogene	que	vieram	de	uma	mutação	dos	protoncogenes	promovem	o	crescimento	autônomo	das	células	cancerosas,	fazendo	com	que	a	mesmas	não	precise	de	estímulos	externos	para	se	proliferar.	
§ Oncogenes	-	produzem	oncoproteínas:	capacitam	a	célula	a	autossuficiência	de	crescimento	
§ Gene	RAS	-	Papel	na	cascata	de	sinalização	transdutora	de	sinal	e	regula	o	ciclo	celular	(ativação	de	ciclinas)	-	proteínas	RAS.	Sua	mutação	gera	oncoproteínas	RAS	que	ativa	de	forma	patológica	a	via	de	sinalização	mitogênica.	
o Insensibilidade	aos	sinais	inibidores	do	crescimento	-	As	células	neoplásicas	não	respondem	ás	moléculas	que	são	inibidoras	da	proliferação	celular	normal.	A	falha	nos	genes	supressores	de	tumor	gera	carcinogênese,	já	que	eles	geram	proteínas	que	freiam	a	proliferação	celular	por	algum	dano	percebido	no	DNA.	
§ Gene	RB	-	A	proteína	produzida	por	este	gene	quando	está	ativa,	as	células	estão	quiescentes,	e	quando	estão	inativas,	as	células	vão	da	fase	G1-S.	A	proteína	inibe	o	fator	de	crescimento.	Sua	mutação	desregula	os	freios	moleculares	no	ciclo	celular	e	ocorre	a	proliferação	exagerada.	
§ Gene	P53	-	Guardião	do	genoma.	Percebe	o	estresse	celular	(	dano	ao	dna,	encurtamento	do	talômero	e	hipoxia).	Funciona	como	fator	de	transcrição:	Sua	proteína	pode	parar	o	ciclo	celular	ou	gerar	apoptose.	Em	caso	de	lesão	no	DNA,	para	a	célula	em	G1	e	induz	a	transcrição	de	proteínas	de	reparo,	e	não	corrigindo	leva	a	célula	a	apoptose.	Sua	mutação	faz	com	que	o	dano	ao	DNA	não	seja	reparado	e	as	mutações	se	acumulam	o	que	leva	a	uma	transformação	maligna.	
o Evasão	da	apoptose	-	Os	tumores	resistem	a	morte	celular	programada	pela	inativação	de		do	gene	P53	ou	ativação	de	genes	antiapoptóticos	como	o	BCL-2.	
§ Gene	BCL-2	-	Sua	superexpressão	protege	os	linfócitos	da	apoptose,	acumulando	linfócitos	B.	Causadora	dos	linfomas.	
o Defeitos	no	reparo	do	DNA	-	As	lesão	ao	DNA	são	causadas	por	agentes	ambientais,	erros	na	replicação	e	mutação	hereditária.	Genes	mutados	na	síndrome	do	câncer	colorretal	hereditário	em	polipose:	MSH2,	MLH1,	M5H6	e	PHS2.	
§ Não	corrigem	os	erros	de	replicação.		
o Potencial	de	replicação	ilimitado	-	Células	tumorais	evitam	a	senescência	celular	e	aumentam	a	telômerase	que	impede	que	o	telômero	se	encurte,	dando	possibilidade	proliferativa	ilimitada.	
§ Angiogênese	mantida	-	Os	tumores	devem	induzir	a	angiogênese	porque	não	são	capazes	de	crescer	sem	suprimento	vascular.	Fatores	angiogênicos	produzidos	pelo	tumor	ou	por	células	inflamatórias	que	infiltram	o	tumor,	sendo	o	príncipal	o	VEGF.	
§ Capacidade	de	invasão	e	metástase.	
	
DISTÚRBIOS	HEMODINÂMICOS	2				(Trombose,	Embolia	e	Infarto)	
	
TROMBOSE	Tríade	de	Virchow	-	3	príncipais	alterações	para	a	formação	de	um	trombo:	
• Lesão	endotelial	-	Príncipal	formador	de	trombo	no	coração	e	na	circulação	arterial.	A	lesão	endotelial	expõe	MEC	subendotelial,	o	que	leva	a	adesão	plaquetária,	depleção	de	PGI,	e	ativação	do	plasminogênio.	Causas	para	injúria	endotelial:	hipertensão,	lesões	por	radiação,	hipercolesterolemia...	
• Estase	ou	turbulência	do	fluxo	sanguíneo	-	A	turbulência	contribui	para	a	trombose	arterial	e	cardíaca	causando	lesão	ou	disfunção	endotelial.	A	estase	é	o	fator	principal	do	trombo	venoso.	Rompem	o	fluxo	laminar	-	plaqueta	fica	em	contato	com	o	endotélio,	tem	uma	ativação	endotelial	e	maior	atividade	pró	coagulante	e	influxo	dos	fatores	inibidores	de	coagulação.	Causas:	Placas	de	ateroma,	aneurisma,	anemia	falciforme,	estenose	da	válvula	mitral,	AE	dilatado	(estase).	
• Hipercoaguabilidade	-	Alteração	nas	vias	de	coagulação	podendo	ser	primário	ou	secundário:	
o Desordem	primária	-	Causas	genéticas	:	Mutação	do	gene	do	fator	5	ou	no	gene	da	pró-trombina.	
o Desordem	secundária	-	Causas	adquiridas	:	Repouso	no	leito,	tabagismo,	obesidade	e	neoplasias.	
v Macroscopia	do	trombo:	
o Trombos	arteriais	ou	cardíacos	-	Locais	de	turbulência	e/ou	lesão	endotelial.	
o Trombos	venosos	-		Ocorrem	em	locais	de	estase.	Os	trombos	arteriais	vão	em	direção	retrógrada	do	ponto	de	ligação	e	os	venosos	vão	em	direção	aofluxo	sanguíneo	(ambos	vão	em	direção	ao	coração).	Apresentam	macro	e	micro	laminações	aparentes	chamadas	de	linhas	de	Zahn.	São	compostos	de	fibrina,	plaquetas,	hemácias.	
• Trombo	arterial	-	São	oclusivos	e	mais	comuns	nas	coronárias,	artérias	cerebrais	e	femorais.	Tem	plaquetas,	fibrina,	globulos	vermelhos	e	leucócitos	degenerados,	geralmente	sobrepostos	a	placa	aterosclerótica	rompida.	
• Trombo	venoso	-	Tem	muitos	eritrócitos,	poucas	plaquetas,	por	isso	são	chamados	de	trombo	vermelho.	
v Destino	do	trombo:	
o Propagação	-	Acúmulo	de	plaquetas	e	fibrinas	adicionais.	
o Embolização	-	Trombo	desalojam	e	percorrem	outros	locais	na	vasculatura.	
o Dissolução	-	Resultado	da	fibrinólise	que	faz	diminuir	ou	desaparecer	o	trombo.	
o Organização	e	recanalização	-	Trombos	mais	velhos	tornam-se	organizados	pela	entrada	de	células	endoteliais,	músculo	liso	e	fibroblástos.	Substituição	do	trombo	por	tecido	conjuntivo	vascularizado.	
	
	
EMBOLIA	É	uma	massa	intravascular	solta,	sólida,	líquida	ou	gasosa	que	é	transportada	pelo	sangue	até	parar	em	um	local	distante	da	origem.	
• Embolia	pulmonar	-	Se	origina,	normalmente,	de	TVP.	
• Tromboelismo	sistêmico	-	Embolos	na	circulação	arterial.	Causa	infarto	do	tecido	afetado	(depende	da	vulnerabilidade	da	isquêmia,	calíbre,	se	o	vaso	está	ocluído	e	da	circulação	colateral).	
• Embolia	gordurosa	e	de	macrófagos	-	Ocorre	após	fratura	de	ossos	longos	ou	raramente,	em	tecidos	moles	e	queimaduras.	
• Embolia	gasosa	-	Bolhas	gasosas	dentro	da	circulação	e	podem	coalisar	para	formar	massas	espumosas	que	obstruem	o	fluxo	vascular	-	lesão	isquêmica	distal.	Mergulhadores	mudam	muito	a	Pa,	as	bolhas	gasosas	nos	pulmões	causam	edema,	hemorragia	e	atelectasia	pulmonar.		
INFARTO	É	uma	área	de	necrose	isquêmica	causada	pela	oclusão	do	suprimento	arterial	ou	da	drenagem	venosa.		Se	classificam	de	acordo	com	a	cor:	
• Infarto	vermelho-		Hemorrágicos,	ocorrem	por	oclusão	venosa	em	tecidos	frouxos	onde	o	sangue	pode	acumular-se	no	na	zona	infartada.	Pode	acumular-se	em	tecidos	com	
circulação	dupla	que	permite	o	fluxo	sanguíneo	de	um	vaso	paralelo	desobstruído,	na	zona	necrótica,	ou	em	tecidos	previamente	compostos	pelo	fluxo	venoso	lento.	Ex:	Intestino.	
• Infarto	Branco-		Anêmicos	ou	isquêmicos,	ocorrem	por	oclusão	arterial	em	orgãos	
sólidos	com	circulação	arterial	terminal.	Ex:	coração,	baço	e	rim.	
v Microscopia	do	infarto:	
o 4	a	12	horas-	Sem	alteração	do	tecido	
o 1	a	2	dias-	Inflamação	aguda	nas	margens	do	infarto	
o 2	semanas-	Aparece	cicatriz	(na	maioria)	na	periferia	-	fibroblasto	chega	pelo	vaso	com	o	fluxo	normal.	Se	o	tecido	for	lábil,	regenera.		
o 10	semanas	em	diante-	Não	da	para	se	saber	se	o	indivíduo	infartou	a	11	semanas	ou	11	anos,	pois	as	características	da	fibrose	são	as	mesmas.	
• Infarto	Séptico-	Embolização	de	vegetação	em	valva	cardíaca	infectada	ou	quando	o	microorganismo	se	instala	no	tecido	necrótico.	Infarto	convertido	em	abcesso.	
o Vegetação	-	Plaqueta,	fibrina,	hemácia	e	bactéria.	
o Verruopsidade	-	Sem	bactéria.	
v Fatores	que	influenciam	o	desenvolvimento	de	um	infarto:	
o Natureza	do	suprimento	vascular	-	disponibilidade	de	um	suprimento	sanguíneo	alternativo	determina	se	causa	danos	ou	não.	
o Taxa	de	desenvolvimento	da	oclusão	(	Circulação	colateral	pode	aumentar	o	suficiente	para	evitar	o	infarto).	
o Vulnerabilidade	a	hipoxia:	
§ 3	a	4	min-	Neurônios	sofrem	lesões	irreversíveis.	
§ 20	a	30	min-	Miócitos	morrem.	
o Teor	de	oxigênio	sanguíneo	anêmico	-	Obstrução	parcial	de	um	pequeno	vaso	que	não	apresentaria	nenhum	efeito	em	um	indivíduo	normal,	pode	causar	um	infarto	em	um	paciente	anêmico	ou	cianótico.		
	
	
	
DISTURBIOS	HEMODINÂMICOS	2	(	Edema,	Hiperemia,	congestão	e	hemorragia)		
EDEMA	O	movimento	de	H2O	corpóreo	é	controlado	pela	pressão	hidrostática	e		coloidosmótica.	pressão	coloidosmótica			=	 líquido	intersticial		
• líquido	acumulado	no	interstício	é	edema,	acumulado	nas	cavidades	é	hidrotórax,	hidropertônio	(ascite)	e	hidropericárdio.	
• Anasarca-	Edema	generalizado	e	grave	com	amplo	aumento	tecidual	subcutâneo.	Edema	inflamatório	é	exsudato.	
• Transudato-		Causado	pelo	aumento	do	PH	no	vaso	ou	diminuição	da	pressão	osmótica	no	vaso	por	problemas	na	drenagem.	
v Causas	de	edema	não	inflamatórias:	
o Aumento	da	P4	-	Resulta	em	uma	drenagem	deficiente.	O	aumento	generalizado	da	pressão	venosa	causa	edema	sistêmico.	Ex:	Insuficiência	congestiva	-	VO	com	baixa	função	acumula	sangue	na	circulação	venosa.	
o Redução	da	Po	plasmática	-	Perda	de	albumina	(excretada	ou	não	produzida).	Ex:	Insuficiência	hepática,	desnutrição.	O	líquido	vai	para	o	interstício	e	diminui	volume	pbo,	diminuindo	perfusão	renal,	o	que	estimula	o	SRAA,	absorve	H2O	e	sais.	
o Retenção	de	Na+	e	H20	:	
§ Ph	aumenta	porque	aumenta	o	líquido	intravascular	
§ Po	diminui	porque	sangue	está	+	diluído	(pessoa	ingere	mais	H2O)	
§ Ex:	Aldosteronismo	secundário-	ativa	SRAA.	Retém	Na+	e	H20.	
o Obstrução	linfática-	Drenagem	deficiente	causa	linfodema.	Ex:	Dano	por	radiação	e	agentes	infecciosos	(filariose),	tumor	malígno	invasivo.	
v Morfologia	do	edema:	
o Microscopia-		Clareamento	e	separação	da	MEC	e	tem	aumento	celular.	
o Edema	subcutâneo-	Difuso	ou	mais	evidente	em	locais	com	alto	PH.	
o Edema	pulmonar-	Pulmões	com	maior	peso,	tem	líquido	espremoso	com	sangue	(ar,	edema	e	hemácias	extravasadas)	-	líquido	nos	septos	e	nos	alvéolos,	cria	ambiente	favorável	a	infecção.	
o Edema	cerebral	-	Localizado	ou	generalizado.	Aumento	dos	giros	e	diminuição	dos	sulcos.	
o Edema	de	disfunção	renal	-	Sistêmico	(anasarca).	
	
HIPEREMIA	&	CONGESTÃO	Ocorre	por	um	aumento	local	de	volume	sanguíneo.		
HIPEREMIA	Processo	ativo	que	resulta	da	dilatação	arteriolar	que	leva	ao	aumento	do	fluxo	sanguíneo	
• Hiperemia	fisiológica	-	Músculo	estriádo	esquelético	durante	exercício,	TGI	na	digestão,	pele	em	ambientes	quentes.	
• Hiperemia	patológica	-	Inflamação	aguda.	
• MACRO-	Tecido	fica	vermelho	(eritema)	-	sangue	oxigenado	aumenta	a	temperatura.	
• MICRO-	Capilares	repletos	de	sangue		
	
	
	
CONGESTÃO	Processo	passivo	pela	redução	do	fluxo	sanguíneo.	Pode	ser	sistêmica	(Insuf.	Caridíaca)	ou	local	(Obstrução	venosa	isolada)	-	Tecido	cianótico	(	acúmulo	de	Hb	desoxigenada	e	estase	dos	glóbulos	vermelhos).	Maior	volume	e	pressão	causa	edema.	Crônica	pode	levar	a	lesão	isquêmica.	
v Morfologia	da	congestão:	
o Congestão	pulmonar	aguda-	Capilares	alveolares	congestionados,	hemorragia	intra-alveolar	local	e	edema	septal	alveolar.	
o Congestão	pulmonar	crônica-	Septos	espessados	e	fibróticos	-	macrófagos	cheios	de	hemossiderinas.	
o Congestão	hepática	aguda-	Veia	central	e	sinosóides	distendidos,	hepatócitos	isquêmicos	com	alteração	gordurosa.	
o Congestão	hepática	passiva	crônica-	Reg.	Centrolobular	cor	vermelho,	células	deprimidas	e	zona	circundante	amarelo	castanho.	Fígado	em	nóz	moscada,	degeneração	dos	hepatócitos	e	o	centro	com	necrose	insquêmica.	
	
	
HEMORRAGIA	Extravasamento	de	sangue	no	espaço	extravascular.	Pode	ser	por	vários	motivos	como	trauma,	aterosclerose,	inflamação.	Pode	também	ser	hemorragia	externa	ou	confinada	a	um	tecido.	
• Petéquias-	Pequenas	hemorragias	na	pele,	membrana	mucosa	ou	sup.	serosa	-	associada	a	plaquetopenia	e	aumento	da	pressão	intravascular.	
• Púrpuras-	Hemorragias	maiores,	associadas	também	a	plaquetopenia	e	aumento	da	PV,		trauma,	vasculite...	
• Equimoses-	Hematoma	subcutâneo	maior.	Glóblulos	vermelhos	fagocitados	por	macrófagos	e	a	conversão	da	Hb	que	altera	a	cor.		
Hemostasia	e	Trombose	Hemostasia	normal	é	consequência	de	um	processo	altamente	regulado	(mantém	o	sangue	líquido	no	vaso,	porém,	forma	tampão	plaquetário	na	lesão.)	Hemostasia	patológica	é	a	trombose	-	forma	um	coágulo	sanguíneo	(trombo)	dentro	de	vasos	intactos.	Envolvem:	parede	vascular,	plaquetas	e	cascata	de	coagulação.	
• Hemorragia	por	REXE	-		Rompe	parede	do	vaso	do	coração,	causa:	traumatismo,	enfraquecimento	da	parede	(vasculite,	hipertensãoarterial	crônica,	úlcera	péptica,	invasão	por	neoplasia)	e	crise	hipertensiva.	
• Hemorragia	por	Diapedese	-	Hemácias	entre	as	células	endoteliais	pelo	afrouxamento	da	membrana	basal.	Não	há	lesão	vascular	aparente	á	microscopia.		
• Diátese	hemorrágica	-	tendência	á	sangramento	sem	causa	aparente	ou	hemorragia	mais	intensa	de	prolongamento	pós-traumatismo.	Causas:	distúrbios	da	parede	vascular,	alterações	plaquetárias,	fatores	de	coagulação,	aumento	da	fibrinólise.		
Distúrbios	da	parede	vascular	
• Idoso	tem	menos	fibras	colágenas	nos	vasos.	Escorburo...	
• Alterações	plaquetárias	-	Trombocitopenia.	
• Fatores	de	coagulação:	
o Defeito	congênito:	hemoffilia	A	(menor	atividade	do	fator	8	-equimose	em	partes	moles	e	articulações),	doença	de	Von	Willebrand	-	sangria	pós	trauma.	
o Defeito	adquirido:	deficiência	de	vitamina	K,	doença	hepática	grave	(diminui	fatores)	
• Aumento	da	fibrinólise	-	aumento	congênito	de	ativadores	ou	de	inibidores	da	fibrinólise.	-Sangramento	após	lesões	vasculares	muito	discretas.	
v Consequências:	
o Anemia-	perda	de	Fe	(ferropriva)	
o Choque	hipovolêmico	
o Hemorragia	pulmonar	
o Tamponamento	cardíaco-	IAM-	rompimento	da	parede	cardíaca	-	hemopericárdio-	menor	enchimento	diastólico	-	menor	choque	cardiogênico.	
o Hemorragia	intracraniana-	aumento	da	Pi-	isquemia	-	necrose	liquefativa.

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