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Estudo de caso Greve dos metroviarios 20171202 1818

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Tema 5 – Subsistemas de RH – Recrutamento e Seleção de Pessoal
Estudo de caso: Greve dos metroviários do GDF
Leia com atenção esta reportagem:
Metroviários querem negociação e diz que paralisação será por tempo indeterminado
08/03/2011 - Carlos Carone
Em meio a denúncias graves envolvendo parte da frota de ônibus do Distrito Federal, o serviço de transporte público sofrerá outro baque. Os metroviários anunciaram greve para a próxima segunda-feira, por tempo indeterminado. A paralisação afeta cerca de 150 mil usuários por dia. A categoria quer abrir negociações com o governo para que sejam cumpridas uma série de reivindicações.
A decisão de parar foi tomada durante uma assembleia realizada no domingo, na Praça do Relógio, em Taguatinga. No entanto, a categoria volta a se reunir no próximo domingo. Caso a direção do Metrô não acene com a intenção de negociar cerca de 70 cláusulas que fazem parte do acordo coletivo dos metroviários, a greve estará automaticamente mantida para começar no próximo dia 14.
De acordo com o diretor-geral do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô-DF), Israel Almeida, o acordo coletivo da categoria vence em 1º de abril e a direção do Metrô ainda não concordou em abrir as negociações. “Nossa classe está com benefícios defasados em relação a outros cargos dentro do GDF. A decisão de parar os serviços foi tomada depois que se esgotaram as conversações. Agora teremos que parar”, afirmou.
 Aumento
Entre as principais reivindicações dos metroviários está um reajuste salarial de 25%, além de um abono especial temporário que deseja equiparar os vencimentos mensais em relação a outros cargos dentro do GDF. “Precisamos dessa equiparação já que os salários estão defasados. Existem carreiras dentro do metrô que não recebem aumentos há anos”, disse o diretor-geral do Sindmetrô-DF.
Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/cidades/metroviarios-querem-negociacao-e-diz-que-paralisacao-sera-por-tempo-indeterminado/ 
RESPONDA:
1 – Explique o que é acordo coletivo. Para que ele serve? Quem participa deste acordo?
R: O acordo coletivo é um documento definido externamente, por mediação dos sindicatos que representam os patrões e o que representem os empregados (sindicato patronal e laboral); Esse documento serve para estipular, como por exemplo: a data do dissídio; o vale alimentação; o desconto de contribuição assistencial; a entrega de uniforme; o plano de saúde; o auxílio funeral; a jornada de trabalho em escala 12×36; o seguro de vida; o tempo de deslocamento para o trabalho; o labor aos domingos e feriados; o horário de intervalo, etc; Quem participa desse acordo são os patrões e empregados.
2 – Por que o acordo coletivo é citado nesta reportagem?
R: O acordo coletivo é citado na reportagem porque toda categoria profissional tem uma data-base. No caso dos metroviários o acordo coletivo da categoria venceu em 1º de abril e a direção do Metrô ainda não tinha concordado em abrir as negociações. Os Acordos Coletivos geralmente são fechados no final do mês (de acordo com a data base da categoria) ou no início de cada ano. O sindicato convoca a categoria por meio de um edital publicado em jornal, para participar da assembleia geral que discutirá a pauta de reivindicações que, depois de aprovada, será apresentada às entidades patronais. A partir disso são negociadas as bases para uma Convenção Coletiva de Trabalho, documento firmado entre as entidades sindicais de empregados e as patronais. Porém no caso dos metroviários, até a data da reportagem não ocorreu nenhum acordo coletivo.
3 – Se você estivesse negociando com os empregados, enquanto representante da empresa Metro, quais ações você sugeriria como as mais coerentes para analisar as reivindicações dos grevistas?
R: O retorno imediato de no mínimo metade da frota dos metroviários para que a população não fique tão prejudicada, verificar a porcentagem de aumento dado no ultimo acordo coletivo, e todas as demais reivindicações que estão sendo solicitadas e solucionar as possíveis.

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