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Esmalte dentário UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA DISCIPLINA DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA BUCAL PROF. GUILHERME MÁXIMO / PROFA. THAÍS GONZALEZ Esmalte Tecido mais mineralizado do corpo Alto conteúdo inorgânico, Hidróxiapatita (97%) Água (2%) Material orgânico, basicamente proteico (1%); Recobre a coroa dos dentes; Células epiteliais de origem ectodérmica; Tecido mineralizado acelular; Esmalte Extremamente friável; Aparência translúcida em decorrência de sua estrutura cristalina; Branco-acinzentado ao branco-amarelado; Espessura máxima de 2,5mm; http://www.sermaeetudo.com.br/2012/10/coluna-dente-de-leite-pela-dra-annelyze-kloster-9/ Dentição decídua Dentição permanente Esmalte Ameloblastos Epitélio interno do órgão do esmalte; Células responsáveis pela formação do esmalte; Diferenciação após a deposição da 1ª camada de dentina; São perdidas a medida que ocorre o irrompimento do dente; Amelogênese Desenvolvimento do esmalte; Pré-ameloblastos só completam a sua diferenciação após a deposição da dentina do manto; Ciclo vital dos ameloblastos Fase morfogenética, Fase de diferenciação, Fase secretora, Fase de maturação, Fase protetora; Fase morfogenética (Estágio de Pré-Secreção) Início do estágio de campânula Vértice das futuras cúspides e bordas incisais, Células do epitélio interno param de se dividir (dobras epiteliais), Morfologia da célula nesse estágio: Cúbicas, com núcleo ovoide, grande e central; Desenvolvimento de organelas; Fase de diferenciação As células do epitélio interno tornam-se cilíndricas altas; Inversão da polaridade Núcleos voltados para o estrato intermediário, Pré-ameloblastos Induzem a diferenciação das células da periferia da papila dentária, Organelas bem desenvolvidas (Complexo Golgens e RER); Pré-ameloblastos Ameloblastos; Fase secretora Órgão do esmalte Epitélio externo, Retículo estrelado, Estrato intermediário, Ameloblastos recém-diferenciados; Marca o início da amelogênese Retículo endoplasmático granular bem desenvolvido, bem como Complexo Golgens; Síntese de esmalte; Fase secretora Presença de um gradiente de ameloblastos, pré- ameloblastos e células indiferenciadas Inicialmente, a amelogênese ocorre nas regiões dos vértices das futuras cúspides e bordas incisais e progride em direção à alça cervical; Composição da matriz orgânica do esmalte Proteica Natureza não colágena Amelogeninas Abundantes, hidrofóbicas; Ricas em prolinas; Não amelogeninas Enamelinas e tufelinas Fosfoproteínas glicolisadas acídicas; Favorecem a nucleação de ineral; Ameloblastina (amelina e bainhalina) Glicoproteínas sulfatadas; A secreção pelos ameloblastos é constitutiva; isto é, ela é contínua e os grânulos de secreção não são armazenados por longos períodos. Fase Secretora Formação do processo de Tomes Após a deposição da 1ª camada de esmalte, com cerca de 30 a 40µm de espessura, aprismática; Ameloblastos afastam-se em direção ao estrato intermediário, desenvolvendo uma curta projeção cônica a partir do seu citoplasma distal; Início da 2ª parte da fase secretora; Células do estrato intermediário apresentam alta atividade da fosfatase alcalina; Fase Secretora Colapso do estrato intermediário, retículo estrelado e o epitélio externo, passando a compor uma só estrutura formada por duas ou três camadas de células; No final dessa fase as camadas superficiais de esmalte são aprismáticas; Fase de Maturação (Pré- eruptiva) Ameloblastos reduzem sua altura; Diminuem as organelas relacionadas com a síntese e secreção; Ameloblastos tornam-se células cilíndricas baixas e superfície distal lisa; Ocorre a degradação e a remoção da matriz orgânica; Crescimento dos cristais minerais; Ocorre de modo centrífugo; Fase de Proteção Ameloblastos em forma cúbica; Formação do epitélio reduzido do esmalte Protege a coroa do dente até o seu irrompimento na cavidade oral; Contribuirá para a formação do epitélio juncional da gengiva; Estrutura do Esmalte Estrutura cristalina Prismas Estruturas em forma de barra ou coluna; Estendem-se desde a camada estreita de esmalte aprismático que está em contato com a dentina do manto até a superfície externa do esmalte; Regiões interprismáticas Regiões periféricas dos prisma; Exibem inclinação progressiva; Um ameloblasto forma a cabeça do prisma, uma parte de dois ameloblastos forma o pescoço do prisma e a cauda é formado por um quarto ameloblasto. Prismas A unidade básica do esmalte é chamada prisma; Medindo de 4 μm - 8 μm de diâmetro, um prisma de esmalte é um pequeno agrupamento compacto de hidroxiapatita; A estrutura, quando vista com o auxílio da microscopia, lembra muito um buraco de fechadura; Prismas Em dentes permanentes, os prismas de esmalte próximos da junção amelo-cementária (JAC) inclinam-se levemente em direção à raiz do dente. Entender a orientação destes prismas é muito importante para a odontologia, principalmente quando vai se fazer um reparo ou restauração, porque o esmalte que não tem dentina subjacente torna-se muito mais vulnerável à fraturas. Prismas Cada prisma é um conjunto de cristais; Os da cabeça do prisma seguem o longo eixo do prisma e os da calda estão perpendiculares a cabeça; Os prismas estão quase perpendiculares à JAD e levemente curvado em direção às pontas das cúspides; PRISMASESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS Bandas de Hunter-Schreger Fenômeno óptico; Prismas de esmalte: trajeto não retilíneo, demonstram alternância regular de direções; Corte longitudinal / preparo por desgaste; Desvio da luz: bandas claras e escuras; Resistem a mais de 400ºC; Podem ser usadas para identificação humana (são únicas para cada pessoa Bandas de Hunter-Schreger Impressão dental Esmalte nodoso Vértices das cúspides; Entrecruzamento irregular dos prismas; Junção amelodentinária (JAD) até a superfície; Tufos Áreas levemente hipomineralizadas; São finas e curtas fias onduladas Lembram tufos de grama; JAD (1/3 da espessura do esmalte); Contém a proteína acídica tufelina; Gerada, possivelmente, nos momentos finais da maturação; Seguem a direção dos prismas; (melhor observado nos cortes transversais); Lamelas Áreas hipomineralizadas; Apresenam formato de fita; São mais longas do que o tufo; JAD – Superfície exerna; “Rachadura no esmalte” nas preparações por desgaste; Gerada, possivelmente, nos momentos finais da maturação; Seguem a direção dos prismas; (melhor observado nos cortes transversais); Fusos Surgem na fase de diferenciação Continuação dos túbulos dentinários; Vértice das cúspides; Perpendicular a JAD;
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