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Hermenêutica Jurídica e Filosófica

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Hermenêutica 
Hermenêutica Filosófica – interpretação com algo de criativo, um ato pratico e não exclusivamente teórico.
 Observador: horizonte histórico/ pré-compreensão – é natural que o observador leve consigo um conjunto de tradições e valores.
Interpretação pratica – interpretar o direito é aplica-lo, o direito é aplicado quando interpretado.
Hermenêutica Jurídica
 Função da interpretação – ligada à função pratica, confere sentido à norma jurídica, retirando da aplicação uma função pratica. É um ato de interpretação decidir quais os casos concretos que são abrangidos pela norma. Portanto, a regra (norma) é o significado (pratico) da fonte (texto normativo), é o significado que permite o destinatário saber o que a fonte lhe permite ou não fazer.
 Interpretação e aplicação – concretiza a lei pelo conhecimento dos casos a que aquela fonte é aplicável, portanto, para se chegar à regra tem antes de passar pelo caso.
Fonte -> Caso -> Regra
Assim, impede-se que a interpretação leve a aplicação do texto a consequências praticas irreais ou absolutas (porque há vários casos a serem aplicados). Dessa forma, compreender uma fonte, saber aplicá-la e a hermeneutica jurídica é aplicativa além de neoconstrutiva.
 Subsunção – É um elemento da construção da regra aplicável porque, quando se chega à regra, já se passou pela solução do fato da vida que é juridicamente relevante a ser incluído na previsão da regra jurídica. A subsunção está, portanto, presa ao texto da fonte e às consequências praticas da interpretação (regra). É o carater analógico de raciocínio que permite subsumir o caso à lei. Se a subsunção é a comparação de um caso concreto com outro, a interpretação da fonte é a atividade de concretização dessa fonte (pela regra que é extraída da imputação). Portanto, a fonte se concretiza pq as regras são construídas no plano do caso.
Interpretação jurídica – o interprete deve adotar o ponto de vista interno ao sistema em que se inscreve a fonte a interpretar. O objeto é uma fonte que estabeleça obrigação, proibição ou pensão e possuem dificuldades interpretativas na previsão; o que pode ser duvidoso é a que casos ela é aplicável. Portanto, a interpretação vai da estatuição (elemento com significado determinado) porque o significado a ser atribuída a esta deve ser compatível àquela.
OBS: 
Pressuposto errôneo : de que a interpretação torna***********
 LEI INTERPRETATIVA: não exclui a necessidade de interpretar.
Dificuldades da Interpretação:
 Gerais:
Ambiguidade sintática – é um problema na estrutura do texto em que a construção da expressão deixa dúvidas quando ao seu significado.
Ambiguidade semântica – ou polissemia das palavras, ocorre quando uma palavra pode ter diversos significados dependendo o contexto em que é aplicada.
Vagueza – ou porosidade, verifica-se quando as palavras possuem significado indeterminado; é uma indefinição de limites pq discutem-se os objetos a que essas palavras sejam indiscutivelmente aplicáveis ou talvez aplicáveis ou, ainda, inaplicáveis.
 
Modificabilidade do significado – palavras podem variar de significado ao longo do tempo.
Ex: bons costumes, igualdade, liberdade ou responsabilidade parental. Esses termos também costumam ser vagos. 
Especificas
São complicações próprias da realidade jurídica devidas à proliferação legislativa porque a enorme produção legislativa dificulta a interpretação das fontes, uma vez que nunca se sabe se há outra fonte determinante para aquela interpretação.
CRÍTICA: Se os últimos destinatários são os cidadãos, a maioria das fontes não deveria ter uma linguagem que dificultasse a compreensão de não juristas.

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