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AV Direito do Consumidor

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Avaliação: ​CCJ0023_AV_2000000000» DIREITO DO CONSUMIDOR 
Tipo de Avaliação: ​AV 
Aluno: 
Professo: NELSON CARLOS TAVARES JUNIOR Turma:​ 9016/AP 
Nota da Prova: ​ 6,5 ​ ​Nota de Partic.:​ 0​ ​Av. Parcial​ 2​ ​Data:​ 07/11/2017 19:29:25 
 
 
 
 1​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402590418) Pontos:​ ​0,0​ / ​1,0 
 
Lucimar Batista ajuizou ação em face da Caixa de Assistência à Saúde Caberj, com a qual tem um 
plano de saúde há mais de 20 anos, pleiteando que seja a ré compelida, liminarmente, a autorizar a 
sua internação imediata no Hospital X e condenada a custear a cirurgia de que necessita com urgência 
(transplante de pâncreas). A ré sustenta não haver no caso relação de consumo por ser uma entidade 
filantrópica, sem finalidade lucrativa (entidade fechada e de autogestão), e que o plano de saúde da 
autora não cobre transplante. Dando os fatos como comprovados, indique se há relação de consumo no 
caso. Resposta fundamentada. 
 
 
 
 
Resposta: Exise relação de consumo, tendo em vista que Lucimar contratou os serviços de sáude da 
Caixa de Assistência à saúde Caberj. 
 
 
Gabarito: Não basta ser uma entidade filantrópica, sem finalidade lucrativa, para estar fora da 
incidência do CDC. É preciso também que o serviço que presta não seja remunerado, direta ou 
indiretamente, que seja inteiramente gratuito, consoante art. 3º, § 2º do CDC. Ora, não há plano de 
saúde gratuito; todos são remunerados por algum agente do mercado, pelo que os beneficiários do 
plano, destinatários final do serviço, são consumidores. Não é por outra razão que a Lei 9656/98 
manda aplicar subsidiariamente o CDC às associações sem fins lucrativos e de autogestão que prestam 
assistência à saúde. Conseqüentemente, há relação de consumo no caso em exame, aplicável o CDC, 
não obstante seja a ré uma entidade sem fins lucrativos. O serviço que presta é remunerado.(Ver 
ementa do REsp nº 519310). 
 
 
 
 
 2​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402579869) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
O cliente tem direito ao acesso à gravação de sua conversa com o atendimento da operadora de 
telefonia? Caso a operadora não forneça a gravação o que poderá acarretar para o fornecedor? 
 
 
 
 
Resposta: O cliente tem o direito ao acesso à gravação de sua conversas com o atendimento da 
operadora de telefonia, por isso é gerado um numero de protocolo e caso a operadora não venha a 
fornecer a gravação numa eventual ação poderá ser considerado como verdadeiro o alegado pelo 
cliente. 
 
 
Gabarito: O cliente tem o direito de solicitar o áudio da gravação à operadora sempre que julgar 
necessário, com base no Decreto nº 6253, de 2008, que encontra-se em vigor. Mais do que 
disponibilizar o áudio, as empresas de telefonia estão obrigadas a enviar o arquivo ao consumidor por 
CD ou e-mail em um prazo máximo de dez dias. ¿Se ela não enviar, os fatos alegados pelo consumidor 
serão dados como verdadeiros¿. A lei garante também direito a receber o histórico das chamadas. 
Nesse caso, o prazo máximo para recebimento é de 72 horas. 
 
 
 
 
 3​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402591247) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma 
lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um 
fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura 
jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 
 Somente a II está correta; 
 Somente a afirmativa I está correta; 
 
 
Somente a II e a III estão corretas. 
 Nenhuma afirmativa está correta; 
 
 
 
 
 4​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402591227) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa 
correta. 
 
 
 
 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
 
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do 
que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. 
 
 
 
 
 5​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402591272) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC 
 
 
 
 
 
A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio 
 A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja 
efetivamente adquirido o produto anunciado. 
 A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final. 
 A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo. 
 
 
 
 
 6​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402629201) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de 
Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, 
hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela 
seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça 
severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, 
sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, 
que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las 
Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: 
 
 
 
 O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora 
simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de 
insurgir em carência da ação. 
 O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de 
contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de 
venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes 
 
 
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço 
tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
 O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo 
responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado 
por outra empresa. 
 
 
 
 
 7​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402591306) Pontos:​ ​0,0​ / ​1,0 
 
Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto 
à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos 
aos consumidoresque o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer 
infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar: 
 
 
 
 
 
nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum 
dano efetivo para o consumidor. 
 não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si 
só, apresenta um risco inerente. 
 a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor 
já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios. 
 
 
o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do 
consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
 
 
 
 8​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402588101) Pontos:​ ​1,0​ / ​1,0 
 
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
 O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, 
coletivos e difusos. 
 É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e 
serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, 
qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços. 
 É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do 
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a 
alegação ou quando ele for hipossuficiente. 
 
 
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem 
excessivamente onerosas. 
 
 
 
 
 9​a​ Questão ​ ​(Ref.: 201402591236) Pontos:​ ​0,5​ / ​0,5 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir 
do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a 
menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 
dias depois que recebe o produto. 
 Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet. 
 
 
 
 
 10​a​ Questão​ ​(Ref.: 201402629203) Pontos:​ ​0,0​ / ​0,5 
 
A respeito do que preconiza a Lei n.º 8.078/1990 em relação à proteção contratual, assinale a opção 
correta. 
 
 
 
 
 
Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento de compra previsto no CDC, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, no 
prazo de até trinta dias, monetariamente atualizados. 
 
 
Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, com tamanho de fonte não inferior ao corpo doze, de modo a facilitar 
sua compreensão pelo consumidor. 
 O termo de garantia contratual ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira 
adequada, em que consiste a garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser 
exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo esse termo ser preenchido pelo 
consumidor, no ato do fornecimento, e ser acompanhado de manual de instrução, de 
instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações. 
 Nos contratos de adesão, não se admite cláusula resolutória. 
 O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de dez dias a contar de sua assinatura ou 
do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento do 
produto ou serviço ocorrer fora do estabelecimento comercial, como por telefone ou em 
domicílio.

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