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Faculdade Estácio de Sá – Vila Velha
Graduação em Direito
Disciplina de História do Direito
Profª. Aline Vasconcellos
2
AULA SEMANA 5 – Aspectos Relevantes do Direito no Brasil no Período Regencial e nas primeiras décadas do Segundo Reinado
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Antecedentes Históricos do Período:
-Morte de D. João VI em 1826.
-Envolvimento de D. Pedro I na sucessão do trono português (passa a ser criticado pela elite brasileira).
-Falta de sentimento de nacionalidade.
-1830: assassinato de Líbero Badaró, opositor de D. Pedro I (questiona-se o Poder Moderador e o próprio D. Pedro).
-Crise de baixa produção agrícola e encarecimento do custo de vida da população.
-Noite das Garrafadas: 
No dia 20 de novembro de 1830, o jornalista Líbero Badaró, que denunciava o autoritarismo do imperador D. Pedro I, é assassinado - e supõe-se que foi a mando do próprio governante.
Em fevereiro de 1831, D. Pedro I viaja para Minas Gerais, sendo hostilizado pelo povo mineiro. No dia 11 de março ele retorna ao Rio de Janeiro, onde volta a encontrar oposição aberta nas ruas da cidade. O conflito culminou na noite do dia 13, quando os portugueses organizavam uma grande festa para recepcionar o governante, mas os brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas
-07/04/1830: abdicação de D.Pedro I.
Regência Trina Provisória (1830)
Inicia-se um processo de descentralização do poder, com maior poder às províncias.
Regência Trina Permanente (1831-1834)
José da Costa de Carvalho, João Bráulio Moniz, Francisco de Lima e Silva.
-Criação da Guarda Nacional (1831):
Organizada por lei no Brasil durante o período regencial, em agosto de 1831, para servir de "sentinela da constituição jurada", e desmobilizada em setembro de 1922. Teve como característica a participação das elites locais, representada por grandes proprietários de terras, que passaram a exercer sua influência sobre a população local, surgindo desde este período o poder dos coronéis. 
- A Lei para inglês ver (1831): 
Por essa lei o Brasil se comprometeria a eliminar, definitivamente o comércio de escravos de sua economia. Esta lei não teve efetividade devido ao contexto histórico daquele momento, contudo serviu de alerta para os escravistas que passaram a “estocar” escravos, comprando escravos apesar da proibição da lei, visto que entre os escravista passa a existir a percepção de que o fim da escravidão era inevitável. 
- Criação do Código de Processo Criminal de 1832:
Este código trouxe elementos como os juízes de paz que eram eleitos pela população, contando com a influência dos coronéis neste processo. O juiz de paz teria quantos inspetores quantos fossem os quarteirões. Esses juízes exerciam sua atividade utilizando-se da força e da violência.
- Ato Adicional de 1834:
Alterações na Constituição de 1824, dando maior autonomia às províncias (podiam criar assembleias, divisão da renda pública) porém seus presidentes continuavam sendo escolhidos pelo Imperador.
Extinção do Conselho de Estado.
Manutenção do Poder Moderador.
A Regência Una de Feijó (1835-1837)
Regressistas X Progressistas.
Reversão da descentralização jurídico-política.
Surgimento de revoltas e movimentos locais em diferentes regiões do país.
Feijó renuncia ao cargo.
Regência Interina de Araújo Lima (1837):
Regência Permanente de Araújo Lima (1837-1840)
Esta regência enfrenta várias revoltas, algumas iniciadas no período da regência de Feijó:
Cabanagem (1835-1840)
Guerra dos Farrapor (1835-1845)
Revolta dos Malês (1835)
Sabinada (1837)
Balaiada (1838-1841)
Golpe da Maioridade (1840)
Diante do cenário turbulento vivido pelo Império, devido às medidas descentralizadoras do período regencial, o Partido Liberal articula o Golpe da Maioridade, pressionando o Senado a declarar a maioridade do Imperador em 23 de julho de 1840, aos 14 anos, tendo fim o período regencial.
Referências:
WOLKMER, Antonio Carlos. História do direito no Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 11.
CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito: Geral e Brasil. 10ª ed. Rio de Janeiro: Lume Juris, 2014.

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