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Revisão Prova Prática 
 
Caso Clínico 1 
Paciente chega no PS com quadro de hematúria macroscópica, indolor e com história de tabagismo. 
 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Câncer de Bexiga 
 
Como pacientes com câncer de bexiga não entram em retenção urinária, não é caso de urgência, então 
será encaminhado para ambulatório, onde será realizado alguns exames. 
 
Qual exame é usado para diagnóstico definitivo? 
 
Citoscopia com biopsia (É passada uma microcâmera pela uretra, vai identificar a lesão e vai fazer uma 
biopsia) 
 
O que acontece na prática ? 
 
Entra com o aparelho de ressecção, faz a citoscopia e se for identificada a lesão, já “raspa” a lesão e manda 
para o patologista. Se a lesão for superficial, será feito a ressecção + o BCG, para a doença não voltar. 
Se invadir a musculatura, o tratamento é cistectomia radical + Linfadenectomia + Reconstrução do trânsito 
ureteral (pego os 2 ureteres, pego uma alça de ílio e jogo na pele), essa é a cirurgia de bricker 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Urologia 
Revisão Prova Prática – Cristiano Paiva 
(21/11/2016) 
Autor: Sérgio Augusto 
 
Caso Clínico 2 – Tumores Renais 
 
Há 2 tipos de tumores renais benignos: 
1. Angiomiolipoma (Sindrome da esclerose tuberosa) 
2. Cisto Renais 
Para os cistos renais, é importante saber a classificação de Bosniak. 
 
 
Tipo 1: Cisto de paredes finas, que é só uma bolinha preta, não tem septo, parede é fina, não tem 
vegetação dentro do cisto 
Tipo 2: Cisto tem septação fina 
Tipo 3: A parede é espessa e tem septação grosseira 
Tipo 4: É um tumor cístico, tem uma vegetação dentro do cisto. Geralmente são cistos maiores 
 
Dicas: Se o cisto é pequeno (até 2-3cm), até que provem o contrário, é tipo 1. Então se na TC aparecer 
um cisto pequeno todo preto, é tipo 1. 
 
Caso Clínico 3 – Tumor Renal (Adenocarcinoma de rim) 
 
O adenocarcinoma de rim predomina nos polos. Nesse tipo de doença, deve-se fazer cirurgia poupadora 
de nefrons. 
 
Toda massa renal com crescimento exofídico, ou seja, que mais da metade dele cresce para fora, com 
menos de 7 cm, o tratamento padrão é nefrectomia parcial videolaparoscópica. 
 
Qual a melhor conduta para esse caso (pacientes com tumores menores que 7 cm)? 
Nefrectomia parcial minimamente invasiva (Videolaparoscopia ou Robótica). 
 
Em tumor com mais de 7 cm, qual a conduta? 
Nefrectomia radical por via videolaparoscópica 
 
 
 
Caso Clínico 4 – Lítiase Renal 
 
Vai cair tomografia com o cálculo impactado no ureter, com ureter dilatado. 
 
Se o cálculo tiver até 5mm, qual o tratamento padrão inicial? 
Terapia Medicamentosa Expulsiva (TME)  tansilosina (alfa-bloqueador) + anti-inflamatório e repetir 
tomografia em 10-14 dias. 
Se o cálculo for > 5 mm, qual o tratamento padrão? 
Ureterolitripsia + implante de cateter Duplo J 
 
Com um ureteroscopio vc vai fragmentar os cálculos e com ajuda de um basket extratora (Um tipo de 
pinça), irá retirar os fragmentos. 
 
Um paciente com cálculo coraliforme que preenche todo sistema calicilar, qual o tratamento padrão para 
cálculo coraliforme? 
Nefrolitopercutânea  Punciona o rim, passa o fio guia, entra com o nefroscopio, quebra todo cálculo e 
tira os fragmentos. 
 
Geralmente o cálculo coraliforme é proveniente de infecções bacterianas, e essas bactérias (comum em 
bactérias do gênero Protheus) produzem enzima urease, que transforma uréia em amônia, deixando o PH 
alcalino, favorecendo o crescimento do cálculo. 
 
A principal bactéria produtora de uréase é o Protheus. 
 
Caso Clínico 5 – Hiperplasia Prostática Benigna 
 
Paciente entra no PS com bexigoma, muita dor e tem histórico de tratamento de HPB. 
 
Qual a primeira conduta? 
Sondagem Vesical 
 
Se não tiver quadro de hematúria: Sondagem com 2 vias 
Se tiver quadro de hematúria: Sondagem com 3 vias 
 
Quando o paciente tem HPB e vai iniciar a terapia medicamentosa, utiliza-se a seguinte regra: 
Se a próstata tiver menos que 40 g Utiliza-se somente o alfa-bloqueador (Doxazosina ou Tansilosina) 
Se a próstata tiver mais que 40 g Utiliza-se o alfa-bloqueador (Doxazosina ou Tansilosina) + inibidor da 
5-alfa-redutase (Dudasterida ou Finasterida) 
 
Porém, o paciente não evoluiu bem a terapia medicamentosa, e a próstata evoluiu para 50 g. 
Depois de passar a sonda e aliviar o paciente do quadro agudo. Paciente tem uma próstata de 50 g, 
tomando Tansilosina + Dudasterida ou Finasterida 
 
Regra para HPB quando há falha no tratamento medicamentoso: 
Qual a conduta para paciente com próstata com menos de 80 g e não responde ao tratamento clínico? 
Ressecção Transuretral (RTU) da Próstata. 
 
 
Qual a conduta para paciente com próstata com mais de 80 g e não responde ao tratamento clínico? 
Cirurgia aberta, é realizado uma prostatecomia retropúbica ou transvesical 
 
A cirurgia de Câncer de Próstata (CaP) é diferente da cirurgia do HPB 
 
Qual é a cirurgia de CaP usada para curar o paciente? 
Prostatectomia radical (Retirada de toda próstata + Vesículas seminais + Linfonodos 
Obturatórios/Pélvicos) 
 
Paciente 52 anos, com histórico familiar de câncer de próstata, faz um PSA total de 5.7 (Normal é menor 
que 2,5) e percebesse nódulo durante o toque retal. 
 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Câncer de Próstata 
 
Qual a conduta ? 
Biopsia transretal guiada por USG sob anestesia. Quantos fragmentos no mínimo ? De 12-14 (Não entendi 
essa parte) 
 
A Biopsia do paciente deu positiva, quais são os exames para estadiamento? 
RM da pelve ou da próstata (Especificar região do corpo) e Cintilografia Óssea (Ver metástase óssea) 
Obs: Não escrever somente RM!! Especificar RM de PELVE ou PRÓSTATA 
 
Quais as duas principais formas de tratamento para o CaP 
Prostatectomia radical e Radioterapia 
 
Qual a principal fonte de crescimento do CaP ? 
Testosterona  90% produzido nos testículos e 10% nas glândulas suprarrenais 
Infecção Urinária 
 
Caso Clínico 6 – Infecções do Trato Urinário 
 
Paciente gestante da entrada no PS com quadro de disúria, polaciúria e febre. No exame físico, apresenta 
punho-percussão dolorosa a direita. 
Curiosidade: E. coli é a bactéria mais comum em ITU 
 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Pielonefrite 
 
Qual a tríade da pielonefrite? 
Febre, dor lombar e calafrio 
 
Qual o tratamento para essa gestante? 
Antibioticoterapia, pode usar todas as cefalosporinas (Cefalexicina, ampicilina, amoxacilina, cefazolina, 
fosfomicina) 
 
Quais exames de imagens podem ser usada na gestante? 
Ultrassonografia e Ressonância magnética. 
 
Paciente, com 50 anos, entra no PS com quadro de dor perineal, febre alta com calafrio, disúria, 
polaciúria e diminuição do jato urinário. 
 
Qual a hipótese diagnóstica ? 
Prostatite 
Obs: Prostatite aguda bacteriana é grave, é uma das causas de sepse no homem. 
 
Caso Clínico 7 – Trauma 
 
Classificação de trauma renal (1 a 5)  É classificação é tomográfica 
 
Um paciente politraumatizado, com história de trauma lombar, com quadro hematúria, chega no PS 
e faz tomografia. 
Como classificar trauma renal? 
 Grau I: Contusão ou hematoma subcapsular não expansivo. Sem laceração parenquimatosa 
 Grau II: Hematoma perirrenal não expansivo. Laceração do córtex renal com extensão inferior a 1 
cm. Sem extravasamento urinário 
 Grau III: Laceração parenquimatosa superior a 1 cm (estende-se até a medula renal). Sem ruptura 
do sistema coletor ou extravasamento urinário 
 Grau IV: Laceração parenquimatosa maior que 1 cm atingindo córtex, medula e sistema coletor. 
Lesão da artéria ou das veias renais segmentarescom hemorragia contida; 
 Grau V: Várias lacerações de grau 4 ou rim completamente fragmentado e/ou avulsão do pedículo 
com desvascularização renal 
 
Lesão de bexiga 
Paciente com trauma em região hipogástrica, com quadro de hematúria, com imagem 
(provavelmente uma cistografia). 
Traumas de bexiga podem ser: 
Intraperitoneal  Qual o tratamento ? Laparatomia imediata, pois a urina escapa para a cavidade 
peritoneal. Deve-se fazer uma cistorafia da bexiga. 
Extraperitoneal Qual o tratamento ? Sondagem durante +/- 14 dias, depois repete a cistografia. Se 
continuar havendo extravasamento, ou mantem a sondagem por mais 15 dias, ou fazer cirurgia para 
corrigir lesão. 
 
Lesão de Uretra 
Paciente com história de queda em cavaleiro, chega no PS com retenção urinária aguda e 
hematoma em regiões pélvicas tipo em asa de borboleta. 
 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Trauma em uretra bulbar 
 
Qual a conduta nesse caso ? 
Cistostomia 
 
 
 
Paciente politraumatizado grave, sem cinto de segurança foi arremessado do carro, chega no PS 
com fratura complexa de bacia e sangue no meato. 
 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Lesão de uretra membranosa 
 
Qual a conduta nesse caso? 
Cistostomia 
 
Importante: Não passar sonda em pacientes com lesões de uretra!!!

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