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Prof. (a)- Pâmella Grasielle Vital Dias de Souza Disc. Imunologia Clínica CONCEITO- AUTOIMUNIDADE • PROCESSO FISIOLÓGICO DO ORGANISMO, LEVA À TOLERÂNCIA; • PERCA DA AUTOIMUNIDADE A RESPOSTA DEIXA DE SER NORMAL E PASSA A TER EFEITOS DELETÉRIOS, JÁ QUE OCORRE DE FORMA ERRADA OU EXCESSIVA, CAUSANDO LESÃO EM TECIDOS OU ÓRGÃOS Doença autoimune Continua acontecendo por toda a vida, como mecanismo responsável por cessar as resposta imunológica POR DEFINIÇÃO!!! Doença autoimune: Doença de origem desconhecida (idiopática), Etiologia: Multifatorial Podem acontecer de forma secundária a outras doenças (forma secundária) Genético Ambiental Imunológica Doenças autoimune IMUNOLÓGICOS GENÉTICOS AMBIENTAIS Artrite reumatoide FATORES ETIOPATOGÊNICOS • ASSOCIAÇÃO DE 3 FATORES Translocação e inversão cromossômica na sinóvia Rearranjos gênicos em linfócitos na sinóvia Aparecimento de novo TCR Linf. com novo TCR deixa de reconhecer o próprio Ac’s contra Epstein-Barrsinóvia doença reumatoide Ac’s contra Sarampomielina panencefalite Ac’s contra Streptococcus pyogenes miosina miocardite reumática Aparecimento da doenças após Estresse crônico Medicamentos Radiações ultravioleta Reação cruzada Semelhança entre o epítopo e o próprio Ac’s contra micro- organismo FATORES ETIOPATOGÊNICOS • ASSOCIAÇÃO DE 3 FATORES Doenças autoimune IMUNOLÓGICOS GENÉTICOS AMBIENTAIS Formação de novos epítopos Medicamentos haptenos que unem-se a carreadores Excesso de radiação formação de novos Ag’s Reações cruzadas/ Mimetismo Devido a semelhança entre imunógenos e componentes próprios Ao combater infeções o S.I. produz Ac’s similares a componentes próprios Ex.: Epstein-Barr componente da sinóvia Vírus do sarampo mielina S. pyogenes proteínas da vávula cardíaca Contato com Ag’s sequestrados Se alguns componente do corpo não for apresentado no momento da indução da tolerância. Podem ativar clones de linfs autorreativos São chamados Ag’s sequestrados Aumento da síntese de Ig (IgG; M e A) Reações de hipersensibilidade ( II e III ) Distúrbio da tolerância central e periférica Aumento da expressão de HLA Associação de desequilíbrio da R.I. (Estresse crônico) Ação direta do micro- organismo Infecções intracelular Ativação do SI (macrófago) Produção de Ac’s de forma desordenada Pela persistência da infecção Produção de Ac’s autorreagentes Vírus Síntese IL-10 e TNF Outros Fatores CRITÉRIOS PARA DOENÇAS AUTOIMUNES Prova Direta Prova definitiva transferência de autonticorpo ou linfócitos autoreativos para um hospedeiro Não se faz em seres humanos por questões éticas!!! Exceção transferência de autoanticorpo da mãe para o feto por via placentária em condição como miastenia grave neonata. Transferência de células “T”, para humanos raramente é viável Necessidade de compatibilidade das moléculas do MHC Como devemos proceder? - OBS.: Estabelecer o potencial patogênico da população celular - Camundongos com Imunodeficiência combinada (SCID) - Transferência de linfócitos periféricos de paciente com lúpus - Observação: Lesão renal por ativação do complexo imune Porque? Não possui resposta imune Funcional como “frasco de cultura” CRITÉRIOS PARA DOENÇAS AUTOIMUNES Evidências Indiretas Identificar o antígeno-alvo em humanos Isolar o antígeno homólogo no modelo animal Reproduzira doença em animal experimental Administração do antígeno agressor Após Exemplos: Indução da tireoidite tiroglobulina Indução de miastenia grave receptor de acetilcolina Lesões aparecem, porém não existe modelo animal adequado Onde normalmente atuam um conjunto de vários fatores Para causar a doença Além dos antígenos serem desconhecido Uso de animais geneticamente predisposto Camun. Preto Nova Zelândia desenvolve anemia hemolítica autoimune Camun. Branco Nova Zelândia Não apresenta esta doença Dão origem ao modelo LES Cruzamento Isolamento de Ac’s ou “T” autoreativos Ac’s antiteritrocitário de eritrócitos (pacientes com AHA; Ac’s anti-DNA de paciente com nefrite de lúpus; L “T” da tireóide (pacientes com doença de Graves). CRITÉRIOS PARA DOENÇAS AUTOIMUNES Evidências Circunstanciais i. Indícios clínicos ii. Tendências familiares iii. Infiltração por linfócitos associados ao MHC iv. Melhoria clínica após tratamento com drogas imunossupressoras Anemia Hemolítica autoimune Reação de Ac’s contra eritrócitos Causando do Nº de células, por remoção ou destruição MECANISMO Lise do eritrócitos Complemento liberação da hemoglobina hemoglobinúria Opsinização induzida por Ac e C3b Ac’s causadores da AHA são divididos em 2 tipos: Auto Ac quente e frio Miastenia Grave Ac’s contra receptor de acetilcolina na junção neuromuscular Reação entre AC-receptor bloqueio do impulso nervoso RESULTADO Fraqueza muscular Dificuldade em mastigar, deglutir e respiração Evoluindo para óbito por dificuldade respiratória Desenvolvimento ligado ao timo ( hipertrofia) Passagem de IgG da mãe para o feto fraqueza muscular transiente Doença de Graves Manifestação: Super ativação da tireoide (Hipertireoidismos) Mecanismo: Ac’s direcionado contra o receptor do hormônio ativando o receptor Desenvolvimento: Ac’s contra o receptor estimulante da tireoide (TSH) interação do receptor e AC Ativação da célula como se fosse o TSH Estimulação por longo tempo Hipertireoidismo Evidências: Predisposição familiar, associação genética com genes do HLA-II Correlação: Hipertireoidismo transiente em neonato Púrpura trombocitopênica idiopática Produção de anticorpo específicos para Ag de plaquetas Causando destruição das plaquetas ATRAVÉS Complemento Células fagocitárias Resultado das plaquetas Síndrome de Goodpasture Ac’s contra colágeno de membrana basal Afeta pulmão e rins Causada reação cruzada dos Ac’s anti-membrana basal glomerular ATIVA COMPLEMENTO Pênfigo vulgaris Ac’s contra Ag da epiderme Crônica grave vesículo-bolhosa Lúpus Eritematoso Sistêmico Erupção cutânea avermelhada na face Ataca vários órgãos , causa febre, dor na articulação... Dano ao SNC, coração e rins MECANISMO Pessoas normais: produzem Ac anti-DNA IgM de baixa afinidade Pessoas com LES Cél. B sofrem troca de isótopo e mutações Produção de AC IgG de alta afinidade Qual o motivo da sensibilidade a Luz??? Atividade de CD4 Falha da regulação de L.B Dificuldade em eliminar Imunocomplexos Formação de imunocomplexos solúvel Liberado Durante a desintegração de tecido normal Sensibilidade a luz Agravamento da lesão São filtrados pelo rins ficando depositado Ainda podem ficar retidos nas articulações e arteríolas Ativam complemento Causam inflamação Provoca proteinúria e hematúria Além da predisposição de cada indivíduo... Exposição a luz; Influência de hormônios Indução de sintomas por drogas IMUNOPATOLOGIA Aumento da produção de AC’s de sobrevivência Produção de citocinas Produção de IFN FATORES DE RISCO Não está claro ainda resposta autoimune Esclerose Múltipla (MS) Causa desmielinização do tecido do SNC Podendo causar paralisia crônica Lesão causada por infiltrado de Th1 (hipersensibilidade tipo 4) Resposta imune Falha na deleção clonal Sensibilização com Ag neural Pode aparecer após infecção viral Indícios da natureza autoimune Associação com HLA-II Suscetibilidade à doenças da resposta de células T Resposta específica a componentes da mielina Cél. T ativadas Barreira hematoencefálica Produção de metaloproteases Permitem a passagem de mais células Contribuição para lesão Aumento da expressão de Faz/FasL pela cél. do SNC Teste realizados em laboratórios da expressão de molécula de adesão Apoptose 2X mais comum em ♀ Incidência aos 35 anos Em gêmeos idênticos(30%) Bivitelinos (2-5%) Diabetes Melito do Tipo 1 (IDDM) Destruição crônica e inflamatória das ilhotas β do pâncreas Fatores genéticos Genes localizados no cromossomo 11 Genes localizados nas regiões classe II 11 outros genes não ligados ao HLA Ex.: Haplótipos de classe II predispõem a doença 50% dos IDDM são heterozigotos p/ HLA- DR3/DR4 Haplótipos protegem contra a doença Indivíduos HLA-DQB1*0602- não desenvolve Cél.T (CD8) Citocinas Auto-anticorpos Cél. β pancreáticas da expressão de Fas e coestimuladores Fase Inflamatória Cél. T Tireoidite de hashimoto Formação de bócio ou hipotireoidismo Evoluindo para a perca da função da glândula Antígenos alvo Tireoglobulina hormônio produzido Ag microssomais derivados de cél. Epiteliais da tireoide Pessoas portadoras detecção de AC’s contra essas proteínas. Cél.T h1 Células B Macrófagos Nos folículo da glândula Destruição progressiva dos folículos da tireoide Destruição do folículo a níveis expressivos Produção de tireoglobulina Sintomas do hipotireoidismo Aparecimento dos sintomas Pele ressecado Rosto inchado Cabelos e unhas fracos Sensação de frio constante Artrite Reumatóide Inflamação crônica da sinóvia Presença de grande de nº de linfócitos Levando a uma destruição da cartilagem e ossos Complexo Ac-Ac Complemento Neutrófilos Eventos Imunopatológicos TNF-α e IL-1 Cél. T CD4 Cél. T CD8 Macrófago Cél. NK Lesão articular AC’ anormais= Fator reumatoide (IgM) Reconhece a porção FC de IgG do paciente Muitos fatores podem contribuir para a AR Cél. B infectada pelo vírus Erpstein-Barr ♀ 3x mais afetadas ♂ Idade mais afetada 40 e 50 anos Associação de Alelos para AR HLA-DRB1 encontrou variações para grupos étnicos diferentes (norte americanos, Israelitas, caucasianos e Índios ) Imunoterapia: Drogas inibidoras de TNF, AC’s anti-TNF Depósito impróprio de Complexo Imunes pode ocorrer 1. Formação excessiva de I.C, superando o mecanismo de remoção 2. Deficiência da resposta humoral pouca atividade do complemento 3. Deficiência hereditária dos componentes do complemento C1, C2 ou C4 deficiência na ativação C4b, C3b falha na eliminação dos complexos pelos macrófagos 4. Anormalidades nos receptores celulares para FC ou complemento LES Ocorre em 80% dos indivíduos com deficiência de C1, C2 e C4. 1. Fator Reumatóide/ AC antiglobulina humana (FR) - Usado para diagnóstico de AR - Formam- se a partir de uma células danificada que expõem o DNA, levando a produção de Anti-DNA (IgG) em resposta: há formação de IgM anti- anti-DNA 2. Anticorpos Antinucleares (FAN) - Observado em várias doenças autoimune - LES, esclerodermia 3. Anticorpo Antiacetilcolina - Aparece na miastenia grave 4. Depósito de IC - Constituídos por IgG, IgM ou IgA e complemento - Os I.C depositados podem ser encontrados em biopsia por imunofluorescência 5. Pesquisa de I.C. circulantes (Crioprecipitado) - Formados por Ag’s + Ac’s + Complemento - Podem ser observados in vitro , após separação do soro de sangue periférico 6. Valores séricos de complemento - Nas doenças autoimune diminuição do complemento - Diminuição de C3 ou C4 sugerindo doenças autoimune por imunocomplexos.
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