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Aula 3 Grupo sanguíneo Rh

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Grupos sanguíneos 
Sistema Rh 
SISTEMA Rh 
 O fator Rh é um dos dois grupos de antígenos 
eritrocitários de maior importância clínica, 
estando envolvido nas reações transfusionais 
hemolíticas e na Doença Hemolítica do Recém-
Nascido (DHRN ou Eritroblastose fetal) 
 
 Os antígenos do sistema Rh são de natureza 
glicoproteica, de grande variabilidade. 
 
 Com o avançar das pesquisas, o sistema se 
revelou na prática bem mais complexo do que a 
tipificação simplesmente em Rh Positivo e Rh 
negativo. 
 
SISTEMA Rh 
 A teoria de Fischer-Race (1944) estabeleceu sua 
determinação pelos pares de alelos autossômicos D,_, 
C,c e E,e , resultando em um conjunto de variações 
genotípicas desde o CCDDEE até o cc _ _ ee , 
correspondendo cada variação genética a uma 
expressão antigênica diferente. 
 
 Combinações gênicas de Fischer Race- cDe, CDe, cDE, 
CDE, cde, Cde, cdE e CdE. 
 
 o antígeno correspondente ao alelo d do gene D, nunca 
foi encontrado é considerado inexistente. 
 
 
 
Sistema Rh 
SISTEMA Rh 
 Esse sistema foi descoberto com 
experimentos envolvendo macacos do 
gênero Rhesus, espécie classificada hoje 
como Macaca mullata. 
 
 Pesquisadores verificaram que ao injetar 
sangue do macaco em cobaias, essas 
produziam anticorpos. 
 Por volta de 1940, Landsteiner e Wiener , injetando 
sangue desse macaco em cobaias, verificaram que elas 
produziam anticorpos a algum antígeno do sangue do 
macaco. 
 Desse experimento esses pesquisadores 
concluíram que no sangue do macaco reso havia 
um antígeno que induzia a produção de 
anticorpos na cobaia. Esse antígeno foi 
denominado fator Rh e o anticorpo, anti-Rh. 
Os sangues que aglutinaram em 
presença do fator Rh (que 
correspondem aproximadamente 85% 
da população) foram denominados Rh 
positivos (Rh+) e os 15% que não 
apresentaram reação foram 
denominados negativos (Rh-) por não 
possuírem fator Rh. 
 
Reações Rh 
 O fator Rh é 
encontrado nas 
hemácias, 
verificando esses 
pesquisadores que 
ele obedece às leis 
da hereditariedade, 
sendo o Rh positivo 
um fator dominante 
em relação ao Rh 
negativo. 
Fenótipos Genótipos 
Rh+ RR, Rr 
Rh- rr 
D Fraco 
ANTICORPOS 
 
Praticamente todos os anticorpos do Sistema Rh resultam de alo-
imunização feto-materna ou transfusional 
Quase sempre são IgG 
Há raros anticorpos naturais IgM com especificidade anti-Cw e anti-E 
 
Anti-D 
 
- Anticorpo de maior frequência no soro humano. 
- Determina casos graves de reação transfusional e doença hemolítica peri-
natal. 
- Trata-se de uma potente IgG, ativa a 37o C, 
- Cerca de 10% dos doadores de sangue são D negativos. 
 
ANTICORPOS 
 
Anti-C 
 
- Identificar anti-C sozinho é raro. Comumente o encontramos 
associado ao anti-D. 
- Determina reação transfusional e doença hemolítica peri-natal. 
- Geralmente é uma IgG imune, 
- 44% dos doadores de sangue são C negativos. 
 
 
 
 
ANTICORPOS 
 
Anti-E 
 
- Anti-E geralmente é uma IgG ativa a 37o C 
- Este anticorpo determina reação transfusional, mas raramente está 
associado à doença hemolítica peri-natal. 
- Cerca de 74% dos doadores de sangue são E negativos. 
- Em indivíduos c negativos é comum a ocorrência da associação do anti-
E com anti-c. 
ANTICORPOS 
 
Anti-c 
- Anti-c é um anticorpo frequente em indivíduos c negativos. 
- Está associado a casos de reação transfusional e doença hemolítica 
peri-natal. 
- Trata-se de uma IgG ativa a 37o C 
- Cerca de 12% dos doadores de sangue são c negativos. 
 
Anti-e 
- Este é um anticorpo incomum no soro humano. Pode causar reação 
transfusional e doença hemolítica peri-natal. 
-Trata-se de uma IgG imune, ativa a 37o C, 
-Cerca de 2,5% dos doadores de sangue são e negativos. 
 
ANTICORPOS 
 
Anti-G 
- Anti-G é um anticorpo raro, porém pode determinar reação 
transfusional e doença hemolítica peri-natal. 
-Geralmente é uma IgG ativa a 37o C 
-Cerca de 14% dos doadores de sangue são G negativos, sendo 
todos também D negativos 
Importância do Fator Rh 
 A importância do fator Rh em populações humanas reside 
no aparecimento, em certas condições, da doença 
hemolítica do recém-nascido (DHRN) ou eritroblastose fetal 
(EF). 
 A condição primordial para a ocorrência dessa anomalia é a 
seguinte: 
Rh+ Rh- 
Rh+ 
ERITROBLASTOSE FETAL 
UM CASO PARTICULAR 
 Essa doença é também chamada de 
Doença Hemolítica do Recém-Nascido. 
 
 Caracteriza-se pela destruição das 
hemácias do feto ou do recém-nascido. 
 A Eritroblastose ocorre quando mulheres 
Rh- sensibilizadas anteriormente têm um 
filho de sangue Rh+ 
 
 Essa sensibilização ocorre por transfusão 
de sangue ou gestação anterior, ambas 
com sangue Rh+ envolvido. 
 Na gestação ocorre passagem, da mãe 
para o filho e vice-versa, pela placenta 
apenas de substâncias presentes no 
plasma. 
 
 Porém, no momento do parto, a placenta 
se descola e as hemácias do feto podem 
passar para o sangue da mãe, fazendo 
com que entre 15 e 20 dias a mãe comece 
a produzir anticorpo. 
 Desse modo, a única probabilidade do 
primeiro filho pegar a doença é se a mãe 
participou de transfusão recebendo 
sangue Rh+, anteriormente. 
 A partir da segunda gestação, se o filho 
for Rh+ novamente, a mãe já se encontra 
sensibilizada com o anticorpo Anti-Rh no 
seu plasma que irá passar para o feto 
provocando a destruição de suas 
hemácias. 
Profilaxia 
Administração de imunoglobulina anti-D (RhIg) 
-Administração do produto na 28ª semana de 
gestação (hemorragia feto materna – 2 a 3 % 
sensibilização durante o primeiro trimestre de 
gestação) 
 
- Até 72 h após o parto em mulheres não 
sensibilizadas confere uma proteção superior a 
95% dos casos. 
 
DETERMINAÇÃO DO TIPO Rho (D) 
 
Tipagem rotineira do Rh refere-se somente ao antígeno 
Rho (D) e, quando esta é negativa, à técnica para 
detecção do Fator Du (variação do antígeno D, 
denominado D fraco atualmente). 
 
Denomina-se Rh positivo o indivíduo Rho (D) positivo e Rh 
negativo aquele em que a tipagem para Rho (D) e Du foi 
negativa. 
 
Contrariamente ao sistema ABO, não há prova reversa. Os 
indivíduos não apresentam naturalmente anticorpos 
séricos contra o antígeno D. 
 
O soro anti-Rho (D) contém anticorpos imunes, IgG, anti-Rho (D) e 
potencializadores que provocam aglutinação rápida e visível desses anticorpos 
com os antígenos D. Em virtude desse meio com alto peso molecular, podem 
ocorrer reações falso positivas. Por isso a determinação do tipo Rho (D) exige a 
utilização em paralelo, de um controle negativo, o controle Rh. 
D 
Ctl 
D 
Ctl 
Controle Rh: é um reagente que contém o meio macromolecular 
utilizado na fabricação de soro anti-Rho (D), mas que é 
imunologicamente inerte (isto é, não contém anticorpos). 
 
Os meios macromoleculares contidos no soro anti-D, variam de 
fabricante a fabricante e portanto o controle de Rh também varia. 
Como este é um testemunho negativo, ele deve ser do mesmo 
fabricante do anti-D utilizado. 
DETERMINAÇÃO DO TIPO Rho (D) 
DETERMINAÇÃO DO TIPO Rho (D) 
1. Identificar dois tubos de ensaio, como D e CTL. 
2. No tubo identificado como D, colocar uma gota de soro anti Rho (D) e no 
tubo identificado como CTL, uma gota de Controle Rh; 
3. Aos dois tubos adicionar uma gota de suspensão de GV a 5% em solução 
salina. Essa suspensão, pode ser feita no próprio plasma ou soro; 
4. Misturar bem e centrifugar os doistubos a 3400 rpm por 15 segundos ou 
1000 rpm por 1 minuto; 
5. Ressuspender o sedimento, agitando delicadamente os tubos e ler 
macroscopicamente a aglutinação; 
6. Se o teste for negativo (aglutinação ausente), proceder conforme indicado no 
teste para pesquisa de D fraco. 
Ctl 
 
 
 
 
D Ctl 
D 
Pesquisa de D fraco 
 
1. Incubar ambos os tubos (D e CTL) por 15 minutos em banho-Maria a 370C; 
2. Lavar os GV de cada tubo por três vezes, em solução salina fisiológica. 
Decantar completamente por inversão rápida dos tubos, após a última lavagem; 
3. A cada tubo, acrescentar duas gotas de soro anti-globulina humana de amplo 
espectro ou soro de Coombs; 
4. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos ou 1000 rpm por 1 minuto; 
5. Ressuspender o "botão" de GV, por agitação delicada e examinar para 
aglutinação macroscópica; 
6. Anotar os resultados 
 
Ctl 
D 
D 
 
 
 
 
D Ctl 
D 
Ctl 
Ctl 
D 
Ctl 
D 
D 
Ctl 
Ctl 
D 
Ctl 
D 
Ctl 
D 
Ctl 
D 
Ctl 
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
Ausência de aglutinação 
nos 2 tubos anti-D e Ctl 
Realizar pesquisa de D 
fraco 
Aglutinação com anti-D 
e ausência de 
aglutinação no reagente 
Ctl. 
 
Rh positivo 
D 
Ctl 
Ausência de aglutinação 
nos 2 tubos anti-D e Ctl 
 
Rh negativo 
Aglutinação com anti-D 
e ausência de 
aglutinação no reagente 
Ctl. 
Rh positivo fraco 
(D fraco) 
Aglutinação com o 
reagente Controle 
invalida a interpretação 
dos resultados

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