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REEMBASAMENTO DOS PREPAROS EM PT

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REEMBASAMENTO DOS PREPAROS EM PT 
Existem perspectivas como a prótese ficará na hora de ser instalada na boca do 
paciente, tanto por parte dos profissionais quanto por parte do paciente. 
Nos sempre devemos deixar claro ao paciente que a prótese não é como os dentes, 
onde haverá algumas limitações de uso, ou seja, o paciente não poderá comer de tudo, 
porém vamos fazer um trabalho que possa satisfazer o paciente. 
Essa expectativa é principalmente dos pacientes que nunca utilizaram a prótese, já os 
pacientes que usam e essa não é sua primeira prótese já sabe das limitações que a 
prótese apresenta. 
A primeira coisa que vamos fazer é a AVALIAÇÃO LABORATORIAL da prótese, onde a 
forma como ela chega ao paciente é num saco plástico com agua e estéril. 
Colocamos na agua porque além de manter a prótese hidratada, a agua protege de 
eventuais choques. 
Quando recebermos a prótese vamos abrir o pacote e vamos passar o nosso dedo na 
parte interna da prótese, onde vou ver se ela está bem polida/ como foi seu 
acabamento. 
A prótese é prensada na mufla e o material utilizado para construí-la é a resina acrílica 
termicamente ativada, onde a prótese é processada preservando suas qualidades 
físicas e químicas. 
As vezes quando a prótese é prensada, um pequeno pedaço de gesso cede, que muitas 
vezes não é visualizado. 
Então antes de instalar na boca do paciente temos que passar o dedo para 
encontramos irregularidades, que podem causar o desconforto ao paciente durante a 
prova. 
Outra coisa que temos que verificar é a disposição dos dentes, onde é possível que 
algum dente possa ter saído de lugar durante a acrilização da prótese. 
Outra coisa que vamos observar é a cor dos dentes e gengiva, onde eu tenho que 
comparar com a escala de cor dos dentes e gengiva se a cor pedida foi a cor que veio. 
Nos também vamos avaliar a eventualidade de porosidade da prótese. 
 
Quando a prótese apresenta bolhas significa que ela não foi bem polimerizada. 
Existe um ciclo de polimerização, onde não temos uma temperatura tao elevada 
durante um determinado período para depois elevar a temperatura chegar ao grau de 
fervura e depois esperamos o resfriamento espontâneo, assim o polímero e o 
monômero se envolvem perfeitamente e não teremos resíduos de monômero e assim 
não teremos bolhas. 
Porem se fizermos algo muito rápido, já colocamos no ponto de fervura, o polímero e 
o monômero não se envolvem perfeitamente e assim serão feitas ligações moleculares 
incompletas e com isso teremos sobra de monômero residual, que agindo em alta 
temperatura entra em ebulição rapidamente e se transforma em bolhas, então as 
bolhas significam que a prótese não foi devidamente polimerizada. 
 
O palato da prótese é conveniente que seja incolor/transparente porque assim 
conseguimos visualizar a qualidade da prótese, já num palato rosa não conseguimos, 
assim conseguiremos ver áreas que apresentam isquemias ou bolhas. 
Nos sabemos que a prótese foi ou não bem acrilizada quando vamos polir alguma 
região. 
Se ela foi bem acrilizada o som será mais agudo e se não foi o som será mais grave. 
 
Existem próteses que se pedirmos podem vir com rugosidades palatinas, onde ela se 
assemelha muito ao natural, então ela pode ser benéfica se for feita de forma 
elaborada, mas se não for o paciente pode vir a se incomodar muito. 
As rugosidades palatinas é causada pela estimulação da sucção, quando essa 
estimulação diminui elas também vão diminuindo. 
 
As vezes uma prótese porosa faz com que se acumule placa bacteriana se o paciente 
não tem uma higienização adequada, com isso a prótese pega um tom amarelado, 
ficando anti-estético, não sendo desejada uma prótese porosa. 
 
Quando vamos fazer próteses monomaxilares vamos tentar copiar a gengiva do 
paciente, porem se a prótese for dupla vamos tentar assimilar a cor da gengiva com a 
cor do lábio do paciente. 
 
Nos também temos que verificar a oclusão do paciente, onde é quase praticamente 
certo que depois da aplicação resina terá a necessidade de fazer o ajuste oclusal, onde 
vemos na mao primeiro se as próteses elas tem uma oclusão adequada (se se 
encaixam) e depois colocamos na boca. 
Onde devemos ver se há interferência das bases, para verificar se a prótese, quando o 
paciente fechar a boca, se toca ou se a parte posterior causa interferência. 
 
Se ao colocar e tirar a prótese o paciente tem dor, ou mesmo a utilizando ele tem dor, 
nos pegamos o lápis copia, circulamos a região que machuca e colocamos a prótese na 
boca do paciente, com isso o lápis copia vai marcar na prótese a região referente a 
lesão e ali eu desgasto com uma broca minicute e depois fazemos um polimento 
 
 
Uma das coisas mais importantes é o tempo que devemos esperar para que haja a 
acomodação muscular, porque quando tiramos a prótese ou o paciente não tem 
prótese nenhuma e ele coloca uma pela primeira vez, essa prótese nova por 
apresentar novas características de montagem, o paciente tem que se acostumar com 
a prótese. 
Cerca de 15 minutos de espera é o suficiente, onde ele deve se observar depois num 
espelho grande para se ver numa condição social e depois num espelho pequeno/ 
depois numa situação de intimidade. 
 
Outro fator que deve ser verificado é a assimetria facial, onde muitas vezes o paciente 
acha que o problema é a prótese mas na verdade a assimetria facial faz com que algum 
dente apareça mais que o outro, a gengiva apareça mais de um lado que o outro lado e 
etc. 
 
Na hora de verificar a oclusão a base da prótese tem que estar em posição e o carbono 
tem que ser extrafino. 
Lembrando que as cúspides funcionais/ VIPS não desgastamos que são as palatinas 
superiores e vestibulares inferiores, porem o dente artificial não tem raiz, nos não 
precisamos nos preocupar com as cúspides porque queremos uma distribuição de 
força igual em todos os dentes. 
Então em PROTESE TOTAL NÃO CONSIDERAMOS CUSPIDES VIPS OU CUSPIDES 
FUNCIONAIS, pois eu quero a mesma distribuição de força em todas as superfícies 
dentárias. 
 
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: 
-Impacto visual, individualização- quando o paciente recebe a prótese nova ele vai ter 
que se acostumar novamente mas para se acostumar, feliz com o resultado, a mesma 
tem que estar bem feita/ bonita. 
-Higienização bucal da peça- temos que explicar como o paciente vai higienizar a 
prótese e que deve continuar higienizando a boca 
-Eixo de inserção- quando formos inserir a prótese inferior não devemos força a 
prótese na região posterior pois pode vir a se fraturar. 
-Frequência de uso- indicado se usar o dia inteiro no começo mas depois que se 
ambientou deve ficar pelo menos 3 vezes por semana, de preferencia no período 
noturno, sem a protese 
-Alimentação- o paciente vai ter que tomar cuidado com o alimento que consome, 
onde tem que consumir alimentos mais leves/ mais delicados. 
-Treinamento fonético- onde deve falar em voz alta o paciente, se acostumar com a 
prótese, aprender a se comunicar bem com ela e verificar se ela não interfere na fala. 
-Comportamento frente a lesões- se o paciente está tendo lesões com a prótese, 
pedimos para que um dia antes de vir ao consultório use a prótese e quando chegar ao 
consultório fazemos o ajuste onde deve ser desgastado 
-Acompanhamento profissional- o paciente tem que vir para que haja uma verificação, 
onde vamos avaliar o paciente durante um determinado período para ver se está tudo 
bem, e depois de dispensado ele não deve demorar mais de 3 anos para voltar 
novamente para uma nova avaliação. 
 
 
Reembasamento é a produção de uma nova situação de adaptabilidade da nossa 
prótese. 
Existe o reembasamento puro e existe a trocatotal da porção resinosa, onde tiramos 
toda resina e só mantemos os dentes artificiais, então temos 2 tipos de 
reembasamento: 
-TROCA TOTAL DA PORÇÃO RESINOSA- red dense 
-CONFIGURAÇÃO DE UMA NOVA SUPERFICIE DE CONTATO COM A FIBROMUCOSA- red 
lise 
 
Então foi feita a moldagem individual definitiva e fazemos a prótese, mas quando 
vamos prova-la, caso não fique boa/ bem adaptada, então a opção que temos é de 
fazer um reembasamento para trocar somente a base. 
E se a prótese não estiver bem adaptada e o paciente não gostar da caracterização da 
prótese nos vamos fazer uma troca total da porção resinosa 
Ou seja, ou fazemos uma nova superfície de contato que é o mais comum ou eu troco 
toda base resinosa porque não está boa, seja na caracterização ou seja nas 
características físicas que acompanham a prótese. 
 
 
As contraindicações de reembasamento são: 
-Quando a prótese não se apresentar em condições físicas e estruturais de 
continuidade de uso. 
-Questões oclusais, como próteses que ocluem em excêntrica, e dentro das condições 
oclusais envolve: 
 Desgaste dos dentes artificiais 
 Perda significativa da dimensão vertical, onde conseguimos recuperar um 
pouco dessa dimensão vertical do paciente mas apenas poucos mm. 
 
 
Existem dois tipos de reembasamentos quanto sua execução: 
-REEMBASAMENTO IMEDIATO 
-REEMBASAMENTO MEDIATO 
 
O reembasamento imediato é aquele em que vou providenciar uma resina que não 
seja agressiva aos tecidos dentários, vou preencher a prótese com essa resina e eu 
farei como se fosse uma moldagem, com a própria resina, na boca do paciente, porem 
não fica bom porque a estrutura fica com porosidade e ali se acumula placa e bactérias 
e assim o paciente sofre. 
Então o recomendado é o reembasamento MEDIATO, como o próprio nome diz ele 
precisa ser mediado pela fase laboratorial, onde vamos ter que reter a prótese por no 
mínimo 8 horas, então pode-se, para pacientes que não tem prótese de reserva, 
chegar mais cedo ao consultório e enquanto isso é feito ele fica esperando. Porem se o 
paciente tiver uma prótese antiga nos a ajustamos e pegamos a prótese nova para 
fazer tudo com mais calma 
 
Como a prótese está desadaptada, muitas vezes é necessário fazer um preparo prévio 
de boca, onde vamos falar para o paciente usar as dedeiras; as vezes é necessário fazer 
o reembasamento na prótese antiga antes de se fazer o reembasamento propriamente 
dito. 
 
Em relação a prótese temos que fazer uma limpeza da peça protética antiga, tentando 
deixar essa prótese de forma mais integra possível, pois vamos fazer um trabalho 
sobre essa peça. 
 
Os materiais que podemos utilizar para moldar o paciente é: 
-SILICONAS- mucosa com baixa resiliência 
-GODIVA EM BASTAO/ DE BAIXA FUSÃO 
-PASTA ZINCO EUGENÓLICA- mucosa de boa resiliencia 
-MERCAPTANA 
-POLIETER 
 
 
O selamento periférico fazemos com a godiva e para moldagem podemos lançar mao 
de outro material, como a pasta zinco e eugenolica 
 
Em próteses antigas não fazemos o desgaste interno, pois ela já está desadaptada, nos 
so fazemos o desgaste em próteses novas quando queremos reembasar. 
Então não desgastamos, apenas asperizamos. 
Depois de colocarmos o material nos tracionamos a prótese em oclusão para ajusta-la. 
 
É indicado sempre verter o gesso quando fazemos moldagem com godiva, porque 
como o molde tem godiva se esquentar durante o caminho ao protético pode causar 
problemas/ distorções. 
 
Então eu coloco na mufla, aqueço em agua durante uns 5 minutos, com isso a godiva 
plasticiza e assim conseguimos remover o modelo. 
 
Pego uma lamina de estanho, deixo bem lisa, recorto na medida, onde sua espessura 
vai me dar o espaçamento de alivio necessário e não um espaço que pode causar 
proliferação tecidual como na câmara de vácuo. 
Sendo muito comum fazer isso no reembasamento por causa projeção vestibular do 
rebordo. 
 
 
 
 
 
PROTESE TOTAL IMPLANTO-RETIDAS 
 
É cada vez mais comum o profissional que trabalha com prótese também trabalhar 
com implante. 
Então temos as próteses totais implanto-suportadas e as próteses totais implanto-
retidas. 
Nos temos as próteses totais implanto-suportadas cujo suporte é fundamentalmente 
os implantes dentários, não tendo como adicional o apoio fibromucoso 
Já nas próteses totais implanto-retidas, nos temos alguns sistemas que se associam aos 
implantes e fazem a conjugação desses implantes e fazem a conjugação desses 
implantes com a prótese total propriamente dita. 
Então nos temos o sisteme: 
-BARRA 
-ESFÉRICO (bola) 
-MAGNETOS (imãs colocados no implante que por força do magnetismo conseguindo 
alguns resultados de retenção da prótese) 
 
Devemos ter em mente que o implante não apresenta as fibras periodontais, não 
apresentando a mobilidade que a membrana periodontal oferece para estrutura 
dentária. 
Então quando o individuo apresenta os dentes ele sente a força que está aplicando e a 
dureza do alimento; além disso qualquer interferência oclusal é percebida, podendo 
ser ajustada 
Porem no implante é mais difícil disso ser notado, com isso quem pode acabar 
sofrendo é o osso. 
 
O SISTEMA BARRA: 
O sistema barra é uma contenção entre os dois implantes anteriores. 
Então vamos pensar o seguinte, nos temos 2 implantes e queremos fazer uma 
dentadura. 
Antigamente era muito comum se fazer apenas o sistema barra porque se tinha a 
filosofia de unir os dois implantes, onde era colocado grampos para segurar essa 
dentadura. 
O sistema barra tem que apresentar alguns requisitos e são eles: 
REQUISITOS: 
- Absoluta rigidez: 
 Extensão- A primeira coisa que temos que pensar sobre esse sistema 
barra é a distancia entre os dois implantes. 
 
 Forma de secção transversal- então dependendo de como for, existem 
secções transversais que tem um modo de elasticidade maior ou não, 
porque o que eu preciso como requisito fundamental é que ela seja 
rígida. 
 
 Espessura- precisa ser espessa ou não dependendo da sua extensão 
 
 Propriedades físicas da liga utilizada- existem ligas que tem um modo de 
elasticidade menor e outras que tem um modo de elasticidade maior. 
- Mas obrigatoriamente tem que ser retilínea e como ela está ligada a dois implantes 
ela vai apresentar apenas um eixo rotacional 
- O sistema barra tem que ser sempre paralelo ao plano oclusal, pois se ela tiver uma 
posição de inclinação nos não teremos um eixo apropriado de inserção da prótese e 
consequentemente o seu comportamento biomecânico estará comprometido 
A barra pode ser na maioria tangencial ou elíptica, ou ainda circunferencial; 
A secção circular da mais liberdade da prótese se movimentar, se os implantes 
apresentam-se pequenos e finos e como eu não quero forçar esses implantes eu vou 
por uma secção circular porque assim a prótese não vai girar fazendo força sobre os 
implantes. 
Porem se os implantes são grossos e grandes eu posso dar mais conforto ao paciente 
usando uma secção transversal elíptica, porque haverá um impedimento a tendência 
de rotação. 
Se temos uma prótese sob implante que está assentada mais fixada a frente, se 
tivermos um eixo de apenas dois pontos, teremos uma tendência de podermos fazer a 
rotação, principalmente quando consumido um alimento aderente ou muito denso. 
Então precisamos de algo que impeça essa rotação, então o eixo de rotação é quando 
temos apenas dois pontos 
Então se tivermos dois pontos que seguram a prótese, mas temos outro ponto a frente 
que não está no mesmo eixo, de forma que se unirmos esses pontos dará um 
triangulo, onde esse será um impedimento da prótese desasentar, onde no caso doimplante eu não tenho isso, então o eixo de rotação acaba sendo dificultoso, onde 
esperamos colocar uma barra que dificulte a rotação e impeça o desassentamento 
posterior da prótese 
Lembrando que tudo isso forçará os implantes então temos que pensar se eles 
conseguiram resistir 
 
DESVANTAGENS: 
-Como eu tenho que confeccionar uma barra que apresente extrema precisão na 
junção entre os implantes nos precisamos ter uma boa acuidade técnica na confecção 
da barra/ uma boa fundição, ou seja precisa ser um trabalho muito bem elaborado. 
-Como vai se ter uma barra interna presente na prótese, eu não vou ter muito espaço 
físico para colocação dos dentes artificiais na prótese total como acontece de uma 
maneira tradicional, então limita a disposição dos dentes artificiais na região anterior 
-Desconforto 
 Maior volume da peça na porção anterior 
 Acúmulo de resíduos alimentares sob a barra 
 Comprometimento da retenção passiva, ou seja aquela prótese que encaixa e 
pela própria promoção da pressão atmosférica negativa nos temos alguma 
retenção, ficando nesse caso a retenção passiva comprometida. 
-Proliferação tecidual sobre a barra. 
 
 
 
 
Já nos RETENTORES ESFÉRICOS, nos não temos a presença de uma barra unindo esses 
implantes, então eles são dispositivos independentes, que vao ocupar muito menos 
espaço na região anterior e pela sua independência eles vao fornecer uma higienização 
muito mais fácil 
Sua principal vantagem são as resultantes biomecânicas das forças tangenciais, se 
contrapondo com a desvantagem de serem independentes, exigindo confiabilidade 
das estruturas de sustentação; são produtos independentes que não exigem a mesma 
acuidade técnica que o sistema barra 
Ela também facilita a simplicidade de confecção laboratorial 
Consequentemente apresenta menor tendência de acumulo alimentar 
E áreas de menor pressão negativa no tecido peri-implantar 
Exige menos volume na porção anterior da prótese 
Menor comprometimento do vedamento periférico e adaptação na fibromucosa. 
 
A CONTRAINDICAÇÃO que existe em relação ao sistema esférico é quando os 
implantes se encontram divergentes, onde essa divergência supera os 7°, assim 
começamos a inviabilizar a utilização do sistema esférico em condições convencionais. 
Essa divergência acontece quando os implantes não tem um paralelismo, onde eles 
apresentam divergência ou convergência, latero-lateral ou antero-posterior. 
Então a nossa saída é unir os dois implantes por um sistema barra e nessa barra eu vou 
conseguir ter o eixo para confecção da prótese. 
Só que o problema da barra é que precisamos colocar dispositivos no implante para 
fazer a junção com a barra e sobre essa barra teremos a retenção como se fossem com 
clips. 
 
Porem se eu preciso de espaço e eu não tenho, eu não posso ultrapassar por que se 
não saiu da DVR que estabeleci, por isso o sistema esférico facilita, porque é mais 
delicado, então ele atua de forma muito melhor que o sistema barra. 
 
 
Lembrando que quando faço moldagens com godiva é porque o paciente tem uma 
mucosa com boa resiliência. 
Ela também é indicada porque como eu quero estabelecer a área basal, a godiva tem 
consistência o suficiente para expulsar os tecidos e permitir uma boa moldagem 
 
 Lembrando que se a moldeira estiver bem adaptada não há a necessidade de se fazer 
o selamento periférico, porém, mesmo estando bem adaptada, eu sempre faço o 
selamento posterior, pois o palato na sua porção posterior apresenta mais glândulas 
salivares e por esse motivo é uma mucosa maior depressibilidade. 
Então nos fazemos o selamento posterior para que o material de moldagem possa fluir 
melhor e copiar fielmente o tecido. 
 
Lembrando que quando a moldeira está deslocando é porque ela está sobrextendida, 
sendo importante a utilização do afastador de acrílico porque eu vou verificando a 
área que está tendo inferência. 
Onde vamos pedir para o paciente fazer uma abertura mediana de boca e nessa 
abertura de boca mediana a prótese tem que se manter em posição, se o paciente 
fizer uma abertura muito grande a prótese vai acabar deslocando mesmo. 
Então depois vamos fazer o plano de orientação, onde iremos fazer em cima da base 
de prova. 
Depois do plano de orientação feito eu o coloco na boca do paciente com a cera 
plasticizada e oriento para o paciente morder o plano de cera. 
A posição que eu peço para o paciente iniciar o fechamento em RC, onde ele vai parar 
de fechar quando estiver na sua DVO, que foi obtido com o compasso de Willis. 
A DVO atual do paciente não é a mesma que a da antiga prótese, provavelmente 
sendo um pouco maior agora. 
Agora que eu amassei a cera eu vou cortar o excesso e onde falta cera eu acrescento, 
de maneira que os dois planos fiquem coincidentes e eles ficam coincidentes quando 
estão na DVO que eu quero e na relação centrica que me interessa. 
Então eu vou fazer o desgaste de parterson, onde vamos estabelecer a curva antero-
posterior e latero-lateral, obtendo assim o plano oclusal do meu paciente. 
O desgaste é feito se conciliando com a conformação da ATM do paciente, então a 
ATM e o plano oclusal do paciente estão relacionados. 
Na cera eu vou transferir uma inscrição que se concilie com a situação anatômica do 
paciente. 
Então eu flambo a cera, coloco um pouco de vaselina na oclusal para não grudar e o 
paciente vai fazer os movimentos antero-posteriores e latero-laterias. 
Então eu vou individualizar o trabalho com relação ao paciente que esta sendo tratado 
Depois de individualizar o plano de cera nos vamos fazer a montagem deles no 
articulador. 
Depois de montar no articulador vamos fazer a escolha dos dentes, onde vamos levar 
em consideração alguns requisitos: 
-Fotos antigas do paciente 
-Parentes que apresentam sorrisos muito parecidos com o sorriso antigo do paciente 
-Formato do rosto (oval, triangular e quadrangular) 
-O tamanho vai ser estabelecido de acordo com as linhas de referencia (linha do 
canino a canino e linha alta do sorriso), a linha média me indica como serão montados 
os dentes, a partir de que ponto começo a montar. 
Para estabelecer a linha do canino eu vou levar em consideração a comissura labial 
que consiste na mesma direção da distal do canino 
A partir disso vamos escolher a cor dos dentes e assim depois disso eu vou fazer a 
montagem dos mesmos no plano de cera/ orientação. 
Podemos deixar a disposição dos dentes toda alinhada como podemos caracterizar 
com algumas alterações de posição 
Depois que escolhi os dentes vamos fazer a escolha da cor da gengiva, de forma que se 
a prótese for unimaxilar vamos estabelecer a prótese de acordo com a cor da gengiva 
do arco oposto, porem se a prótese for dupla vamos escolher de acordo com a cor do 
lábio do paciente. 
Verificar como fazer a individualização no articulador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÓTESE TOTAL IMEDIATA 
A prótese total imediata é aquela feita quando precisamos fazer procedimentos 
cirúrgicos, como exodontias, onde vamos remover os dentes do paciente mas ele vai 
sair do consultório com dentes. 
Então a prótese total imediata é aquela que é instalada imediatamente após as 
avulsões dos últimos elementos dentais remanescentes 
 
Os pacientes candidatos a confecção de uma prótese total imediata são aqueles que 
não tem mais perspectivas de preservação dos elementos dentários, onde uma das 
primeiras iniciativas dos profissionais é a avulsao dos posteriores, pois aquela região 
cicatrizada permitirá as fases de confecção da prótese, e ela irá dar um predomínio de 
sustenção até quando sofrerem as avulsõesdas regiões anteriores. 
 
As vantagens que temos de confeccionar uma prótese total imediata é: 
-PERIODO DE REPARAÇÃO- Areas que ficarão cruentas mas que ficaram protegidas 
pela base de uma prótese, então o período de reparação acaba sendo menor, onde a 
mucosa cicatriza de maneira bastante adequada, porque a área cruenta ficara 
protegida pela base de uma prótese após a cirurgia de avulsão 
-SENSIBILIDADE DAS AREAS CRUENTAS- se a base da prótese estiver bem instalada ela 
vai oferecer menor sensibilidade nas áreas cruentas 
-POSSIBILIDADE UMA SITUAÇÃO DE EFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA-mesmo tendo perdido 
os dentes remanescentes que estavam em mal estado 
-REESTABELECIMENTO MORFOLÓGICO 
-REPRODUÇÃO E INDIVIDUALIZAÇÃO 
 
 
A DESVANTAGEM/ CONTRA-INDICAÇÃO: 
-IMPOSSIBILIDADE DO ATO CIRÚRGICO DE AVULSÕES SERIADAS, onde quem rege isso 
normalmente é o estado geral de saúde do paciente (diabéticos, problemas de 
coagulação e etc). 
-CONSTÂNCIA NA MANUTENÇÃO NAS FASES INICIAIS NA INSTALAÇÃO DA PRÓTESE, 
porque o tecido está cicatrizando e vao haver mudanças teciduais 
-TEMERIDADE DE INSUCESSO 
 
 
PROCEDIMENTOS DE MOLDAGEM: 
Pegamos uma moldeira de estoque e então moldamos todas as áreas desdentadas, 
podendo ser com cera, silicone, godiva. 
Complementamos a dicagem com cera utilidade nas áreas que apresentam dente 
E complementamos a moldagem com alginato 
O alginato vai proporcionar a moldagem dos dentes e a godiva vai proporcionar uma 
área basal de amplitude que eu pretendo, tendo como complemento de ajuda na 
moldagem alginato 
O alginato gruda na godiva porque existe um adesivo para o alginato, porem também 
podemos aquecer o lecron, riscar a godiva e passamos o algodão e esse algodão vai 
conseguir segurar um pouco do alginato. 
Posteriormente vamos verter o gesso e depois para remover o gesso eu coloco a 
moldeira na agua para aquecer a godiva e assim conseguimos remover o modelo. 
Depois dessa moldagem nos vamos fazer a base de prova. 
Numa prótese total imediata nos não simplesmente mantemos a DVO do paciente, nos 
medimos novamente para ver se não houve alterações e se houve fazemos a prótese 
imediata nessa nova DVO. 
Nos temos que fazer sempre estabeleceremos as relações horizontais de próteses 
totais uni ou bimaxilar pelo arco de fechamento em relação centrica. 
Depois vamos fazer a montagem do modelo no articulador. 
Os dentes artificiais agora serão selecionados levando como exemplo os dentes que o 
paciente tem na arcada. 
Então depois de acrilizar a prótese nos vamos copiar esse modelo na qual foram feitas 
as avulsões e fazemos um guia cirúrgico que apresenta a mesma base da prótese mas 
com uma transparência muito significativa que vai nos ajudar no momento que 
estivermos fazendo as avulsões, se vai ficar algo próximo daquilo que será a base da 
prótese. 
Depois a prótese pronta nos fazemos a instalação e os cuidados posteriores 
Devemos sempre orientar o paciente que incialmente ele só pode remover a prótese 
para higienização porque se ficar tirando o edema se instala e então não consegue 
colocar mais a prótese em posição e com o seu uso ela contem o edema.

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