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RESUMOS DE PROTESE TOTAL

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2023 
 
 
 
 
 
O que é uma prótese? 
Peça ou dispositivo artificial utilizado para 
substituir um membro, um órgão, ou parte dele, 
como, por exemplo, prótese dentária, ocular, 
articular, cardíaca, vascular etc. 
 
Na odontologia não seria diferente: 
 
 
Entretanto. Para toda reabilitação protética é 
primordial passar pelo pré-requisito cientifico 
dos procedimentos clínicos que visam a 
recuperação dos tecidos comprometidos pelos 
processos patológicos. 
As próteses totais ainda são uma excelente 
opção reabilitadora para determinados casos! 
Definição 
Prótese total destinada para casos onde houve 
perda total dos elementos dentários de um ou 
ambos os arcos. 
Contraindicações para PT 
• Pacientes com problemas motores 
• Hábitos de higiene inadequado 
• Pacientes sem rebordo alveolar 
As Próteses Totais são próteses MUCOSO-
SUPORTADAS, pois ficam assentadas e retidas 
sobre os rebordos alveolares desdentados, 
graças a ação dos fenômenos físicos naturais, 
como a ADESÃO, a COESÃO, a TENSÃO 
SUPERFICIAL e a PRESSÃO ATMOSFERICA. 
Dessa forma, estas próteses participam das 
funções fisiológicas próprias do sistema 
estomatognático sem se deslocarem das suas 
posições. 
O edentulismo total é um grande desafio na 
reabilitação oral, pois todas as referencias 
foram perdidas 
 
• Repercussões do edentulismo total: 
→ A perda dentária ocasiona uma repercussão 
negativa na face dos pacientes 
→ Terço inferior 
 
✓ Perda do suporte labial 
✓ Aumento do suco nasolabial 
✓ Queda do nariz 
✓ Redução da largura e altura do isso de 
suporte 
✓ Diminuição da mucosa queratinizada 
✓ Inserção muscular próxima à crista do 
rebordo 
✓ Repercussão estética negativa no 1/3 
inferior da face 
✓ Rotação do mento para frente 
✓ Aumento do tamanho da língua 
Objetivo final da PT: 
• Conseguir devolver uma plenitude facial 
para o paciente. 
 
Exame da boca para dentadura completas 
O exame do paciente com finalidade protética 
deve orientar-se pelo seguinte esquema: 
• Exame da boca: 
a) exame clínico; 
b) exame radiográfico; 
c) exame do modelo de estudo. 
• Exame dos fatores biológicos: 
a) fator geral; 
b) fator local. 
• Indicação e contraindicação 
• Prognóstico 
EXAME DA BOCA 
Nos desdentados completos, 0 exame clínico da 
boca não deve restringir-se apenas ao 
levantamento amplo e minucioso das 
características anatômicas da área chapeavel, 
mas, também, devem ser analisadas a natureza 
do revestimento fibromucoso dessa área e as 
estruturas museu lares que a envolvem, como 
lábios. bochechas e língua. 
Exame clinico 
• O exame clínico da boca compreende: exame 
da boca, da bochecha, da área chapeavel, do 
espaço intermaxilar e da língua. 
• Começar pela área externa e depois interna 
da cavidade oral. 
BOCA 
Examinamos 
• Amplitude da abertura bucal e a tensão dos 
músculos orbiculares dos lábios. 
• A finalidade desse exame e verificar o grau 
de dificuldade que iremos enfrentar no ato 
da moldagem, ou, mais propriamente, na 
introdução da moldeira na moldagem. 
BOCHECHA 
• Atribui-se, atualmente, um papel muito 
grande a ação das bochechas na retenção de 
uma dentadura completa. 
• Antes de examinarmos a ação da bochecha. 
posiciona-se o polegar por fora e introduz-se 
0 indicador na boca, e realizam-se palpações 
para avaliar a espessura e consistência da 
mesma. 
• Verificar a interferência ou não do musculo 
bucinador durante a abertura e fechamento 
da boca. 
ÁREA CHAPEÁVEL 
Inspecionamos 
• 0 aspecto e a coloração da fibromucosa de 
revestimento da região. 
• palpação, examinamos a consistência da 
fibromucosa que reveste 0 rebordo alveolar 
superior e inferior. 
• Verificamos depois a altura e a espessura 
dos rebordos. 
• Certificamos ainda se há alguma formação 
patológica que indique a remoção cirúrgica, 
ou a de confecção dos aparelhos 
• Avaliar a presença de tórus palatino ou 
mandibular, hipertrofia da mucosa. 
RELAÇÃO INTERMAXILAR 
• Conhecer o espaço livre entre os rebordos 
superior e inferior para saber de antemão se 
teremos dificuldade ou não na montagem dos 
dentes. 
 
LINGUA 
• A língua influi na estabilidade da dentadura 
inferior pelo seu grau de mobilidade, 
tamanho e consistência. 
• Durante os movimentos fisiol6gicos normais, 
como na mastigação, fonação, deglutição, 
tosse, bocejo etc., todo o corpo da língua se 
movimenta. Devido a esses movimentos, o 
assoalho da boca (ação dos músculos milo-
hioideo) se eleva e, em consequência, provoca 
o deslocamento da base da dentadura. 
• Língua muito solta: mobilidade da prótese 
• Língua muito presa: adaptação na região 
anterior também será difícil 
• Língua muito volumosa: também pode 
provocar deslocamento 
Exame radiográfico 
Radiografia oclusais: tem-se uma noção geral do 
estado dos ossos alveolares, e, também, 
possibilita certificar-se da possível presença de 
raízes residuais, cistos, dentes inclusos, 
extranumerário, odontoma etc 
Radiografia periapical da região suspeita, para 
examinar, diagnosticar e localizar a natureza do 
corpo estranho. 
Exame do modelo de estudo 
Permitem uma visão geral das áreas chapeáveis 
e auxiliam, no diagnóstico e planejamento do 
tratamento. 
EXAME DOS FATORES BIOLÓGICOS 
Estudam-se os fatores gerais e locais, os quais 
podem interferir, direta ou indiretamente, no 
sucesso de uma dentadura completa. Cada um 
dos itens, relativos aos fatores biologicos, 
devem ser ponderados, e os resultados anotados 
na ficha clínica de maneira objetiva, clara e 
sintética. 
Fator biológico geral 
• ESTADO DE SAUDE: saúde geral do 
paciente, porque a boa disposição do 
paciente cria condições favoráveis para tudo 
• IDADE: a capacidade de adaptação do 
paciente em relação a prótese diminui com o 
avançar dos anos 
• ESTUDO PSÍQUICO: Saber e conhecer o 
estado psicológico do paciente é muito 
importante para o resultado final. 
• MOVIMENTOS MANDIBULARES: 
conhecimento das características individuais 
dos movimentos de abertura e fechamento, 
assim como os de lateralidade, São 
importantes para se poder confeccionar a 
dentadura que mais se adapte as condições 
atuais, sob os pontos de vista fisiológico e 
anatômico. 
• ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: o 
exame da articulação temporomandibular 
(ATM) deve ser feito como rotina. Dos sinais 
e sintomas que indicam a presença de 
distúrbios da ATM, são mais frequentes: 
ruido dos côndilos durante a abertura e 
fechamento da boca, dor na região da 
articulação, desvio da mandíbula, vertigens 
etc. 
• VÍCIOS: uso de cachimbo, de piteira, 
cigarro ou charuto, deve ser conhecidos. 
(Hábitos parafuncionais) 
Fator biológico local 
Os fatores biológicos locais já foram 
devidamente considerados e ponderados no 
exame da boca, isto e, nos exames clínicos, 
radiográfico e dos modelos de estudo. 
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO 
São exemplos de fatores favoráveis: rebordo 
alveolar de forma normal; revestimento 
fibromucoso do tipo resiliente; movimentos 
mandibulares regulares; sem distúrbio da 
ATM; idade não avançada; bom estado de saúde 
etc. 
• São fatores desfavoráveis aqueles que se 
contrapõem ao êxito da prótese. São 
exemplos de fatores desfavoráveis: 
rebordos alveolares reabsorvidos; 
inserções musculares invadindo a zona de 
suporte principal; volume excessivo da 
língua; distúrbios da ATM; assimetria 
facial; prognatismo; idade muito avançada 
etc. 
Prognóstico 
Uma vez feita a indicação, o prognóstico ou a 
estimativa da probabilidade de sucesso ou 
insucesso do trabalho é, também, obtido com 
base no mesmo critério acima referido. Desse 
modo se a soma dos pesos dos fatores pender 
para o lado dos fatores favoráveis, então, o 
prognóstico é bom, podendo-se antever sucesso 
do trabalho. Se verificar um equilíbrio entre os 
pesos dos fatores favoráveis e desfavoráveis,então, o progn6stico e regular. Por outro lado, 
se o resultado pender para o lado dos fatores 
desfavoráveis, o prognóstico é duvidoso ou 
reservado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
Tem como objetivo copiar as estruturas bucais 
de interesse, afastando os tecidos moveis para 
possibilitar uma visão geral da área do rebordo 
alveolar. 
• Conseguir um modelo que reproduza 
rigorosamente a extensão, forma e 
textura da área basal, copiando a 
localização fisiológica das estruturas 
musculares. 
• Buscamos uniformidade de impressão, 
bordas arredondadas marcado regiões de 
freios, bridas e centralização 
Seleção das moldeiras 
 
 
Modelo de Gesso 
Objetivos 
• Delimitação da área chapeavel 
• Auxiliar no exame oral 
• Confecção da moldeira individual 
 
Delimitação da área basal 
Área chapeável 
É a área da mucosa bucal que é coberta pela 
prótese total. É aquela onde pode e deve 
assentar-se uma prótese, de acordo com a 
qualidade dos tecidos que a integram e a 
necessidade de satisfazer as condições de 
retenção suporte e estabilidade. 
A extensão máxima que a prótese vai poder 
ocupar na boca do paciente, onde ela vai 
recobrir esse rebordo - Essa delimitação é 
importante para que não haja interferência do 
aparelho protético com as inserções 
musculares, com os freios e as bridas. 
✓ Quando o paciente estiver em função, é 
importe o respeito à essa área basal 
para que essa prótese tenha 
estabilidade e retenção. 
✓ Quando ocupamos a área basal de uma 
forma adequada, a gente vai conseguir 
obter um suporte adequado para essa 
prótese 
• Modelo maxilar e mandibular 
 
• Modelo superior mostrando o limite 
interior, assinalando a extensão da zona de 
alívio e o limite externo, bem como a 
extensão máxima da área basal pretendida. 
• Modelo inferior visto de frente, tendo 
completada a linha e demarcando, por 
vestibular, o limite mais amplo da área 
basal. 
Obs: para confecção da moldeira individual 
exclui-se bridas e freios. 
Em regiões de alivio e de retenção adicionar 
cera 7 
PLANEJAMENTO 
• Delimitação da área basal 
• Delimitação das áreas de alivio (nervos 
algumas alterações anatômicas que paciente 
possa ter fibromucosa multo flácidas/essas 
precisam ser aliviadas para que durante o 
ato da moldagem funcional agente não 
comprima excessivamente esses tecidos) 
• Definir as áreas de compressão (que é a 
área do selado periférico e selado 
posterior) 
ZONA DE PENDLETON MAXILA 
• Pendletom dividiu o rebordo alveolar em 
zonas e cada uma delas vai ter sua função.7 
 
Zona de suporte principal 
• Recebe diretamente as cargas 
mastigatórias. Na maxila e na mandíbula, 
corresponde à crista do rebordo superior e 
inferior. (local onde foram extraídos os 
dentes) 
Zona de suporte secundário 
• Atua como coadjuvante na recepção das 
cargas mastigatórias. Na maxila, 
compreende as porções laterais do palato 
duro; na mandíbula, envolve também as 
vertentes vestibulares e linguais do 
rebordo. 
• Imobiliza a PT no sentido horizontal 
• Corresponde as vertentes vestibulares e 
platinas dos rebordos. 
Área de alivio 
• As áreas de alívio não podem ser 
comprimidas pela prótese. Na maxila, há o 
forame incisivo, a papila incisiva, as 
rugosidades palatinas, a sutura palatina e o 
tórus, quando presente. Em relação à 
mandíbula, devem ser aliviados os forames 
mentuais, as cristas ósseas afiladas, as 
exostoses, o tórus, os rebordos em forma 
de faca e os rebordos flácidos. 
Zona de selado periférico 
• Compreende uma faixa entre 2 e 3 mm que 
acompanha o fundo do sulco vestibular e 
lingual. É a área de vedamento, que 
corresponde às bordas da prótese. 
Zona de selado periférico posterior 
• Na maxila, localiza-se na área limite entre o 
palato mole e o duro. 
• Tem a função de selar a porção porterior 
• Corrige a deficiência do material de 
moldagem na região 
Zonas de selado: São áreas de compressão – vai 
impedir a entrada de as e rompimento da 
película de saliva, dos fenômenos de adesão e 
coesão, tendo uma interferência direta na 
retenção dessa prótese 
ZONA DE PENDLETON MANDÍBULA 
 
Confecção da moldeira individual superior 
1. Seleção da moldeira e do material 
2. Individualização da moldeira 
3. Considera-se que os modelos representando 
a maxila e a mandíbula já estão com as 
regiões limítrofes demarcadas para a 
extensão das moldeiras. 
4. Inserção de cera 7 nas áreas de alivio e 
áreas retentivas 
 
5. Isolamento do modelo. Pincela-se o líquido 
isolante em toda a área basal, inclusive 
sobre a monoalbase. 
 
6. Manipulação da resina acrílica 
• Sequência de preparo da resina acrílica na 
proporção indicada pelo fabricante (4a 
fase). Inicialmente, parece que o polímero 
não englobou totalmente o monômero, mas 
não se deve adicionar mais monômero, e sim 
aguardar de 3 a 4 min, dependendo da 
temperatura ambiente. 
 
 
 
7. Após cerca de 4 min, manipular a resina 
acrílica com a espátula n. 36, até esta 
“embolar-se” na espátula, desprendendo-se 
das paredes do recipiente 
Manipular com os dedos até obter 
consistência de “massa de vidraceiro”. 
 
8. Adicionar a resina acrílica entre duas placas 
de vidro para criar um lençol 
 
9. Ajuste da placa de resina acrílica, obtida 
após a prensagem sobre o modelo e 
recortam-se os excessos e adapta-se com 
os dedos antes da completa polimerização 
da resina acrílica. 
 
10. Antes da polimerização da resina acrílica, 
construir o cabo da moldeira que, para a 
moldeira superior, é único. 
 
11. Após a completa polimerização realizar os 
ajustes 
 
Confecção da moldeira individual inferior 
Segue os mesmos passos descritos para a 
superior, podendo ser vistos a seguir 
1. A e B. Modelo inferior mostrando a 
conformação da monoalbase, dentro dos 
limites da zona de alívio, visto por 
vestibular. 
 
2. Antes de ser adaptada ao modelo, a placa 
de resina acrílica obtida após a prensagem 
será recortada com uma espátula no 5 “Le 
Cron”. 
 
 
 
3. Recorte fino do modelo com a espátula n. 5 
“Le Cron”. 
 
4. Enquanto, para a moldeira superior, o cabo é 
único, para a moldeira inferior recomendam-
se três cabos: um na região mediana (entre 
o freio do lábio e o lingual) e dois nas 
regiões correspondentes entre os primeiros 
e segundos pré-molares (próximos aos 
freios laterais, um pouco para trás). Esses 
cabos deverão ter 1 cm altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOLDAGEM FUNCIONAL 
• Moldagem mais delicada onde interessa 
reproduzir os detalhes anatômicos da área 
chapeavel, comprimindo as zonas de 
compressão, aliviando as zonas de alivio, e 
registrando as inserções musculares que 
vem terminar na área chapeavel. 
• O objetivo final dessa moldagem, quando 
bem executada é obter o nosso modelo de 
trabalho (modelo funcional), pois é em cima 
desse modelo que o laboratório de prótese 
irá executar todas as etapas laboratoriais 
do processamento da prótese total. 
 
Objetivos do modelo de Gesso 
✓ Obter retenção de PT 
✓ Uniformidade e assentamento da PT 
✓ Satisfazer o conforto do paciente 
✓ Obter detalhes anatômicos da área 
chapeavel 
✓ Comprimir as zonas de compressão 
✓ Aliviar as zonas de alivio 
Técnicas e Materiais de moldagem 
Confecção da moldeira individual 
→ A moldeira individual vai nos permitir 
trabalhar com materiais mais fluidos, ou 
seja, são materiais que irão trazer uma 
fidelidade de cópia melhor. 
→ Moldagem funcional: Fidelidade de 
cópia: importante para conseguir atingir 
os meios de retenção da PT como 
adesão, coesão bom selamento 
periférico (fina película de saliva) 
Seleção do material 
Pasta zinca-enólica 
• Permite moldagem não compressiva 
• Boa fluidez 
• Alto escoamento 
• Grande fidelidadede cópia 
• Não distende os tecidos 
Silicona de condensação – LEVE 
• Boa fluidez 
• Alto escoamento 
• Grande fidelidade de copia 
As técnicas de moldagem variam de acordo com 
o grau de compressão que exercem. Podem ser 
compressivas, com mínima compressão ou com 
pressão seletiva 
Compressiva: 
• Fibromucosa de resiliência normal 
• Sem alivio no modelo anatômico 
• Pasta de oxido de zinco e eugenol ou 
godiva 
Compressiva seletiva: 
• Fibromucosa de resiliência normal e 
flácida no mesmo arco; 
• Alívios no modelo anatômico nas áreas 
de flacidez 
• Pasta de oxido de zinco e eugenol 
Mínima compressão: 
• Fibromucosa flácida 
• Alívios no modelo anatômico 
• Pasta de oxido de zinco e eugenol/ 
silicona 
ATENÇÃO 
A compressão excessiva distorce os tecidos, 
prejudicando a retenção da prótese 
Técnica adequada: é importante que a 
moldagem das bordas seja sempre executada 
em função, em movimento dinâmico, nunca 
estática. 
Moldagem dinâmica 
• Movimentamos a musculatura do 
paciente para que o musculo faca 
movimentos. Além disso, podemos pedir 
ao paciente para que ele faça um bico e 
de um sorriso durante a moldagem, para 
moldar adequadamente. 
• Tem como objetivo: Reproduzir a área 
basal e obter retenção de maneira 
confortável para a futura prótese. 
• A moldagem funcional é dividida em duas 
fases: a primeira é o selamento 
periférico e a segunda, a moldagem 
funcional propriamente dita. 
SELAMENTO PERIFÉRICO 
Esse procedimento consiste em permitir que os 
tecidos estabeleçam suas próprias relações de 
contato com o material de moldagem, moldando 
seus requerimentos funcionais (TELLES 
HOLLWEG BARBOSA, 2003) 
• O selamento periférico deve ser 
realizado em etapas, de posterior para 
anterior por último deve ser realizado o 
término posterior na região do palato 
mole. 
 
• No arco inferior, o selamento periférico 
deve ser iniciado na região posterior, 
seguindo para a área vestibular, área 
Ingual e finalizado com o freio lingual. 
 
SELAMENTO PERIFÉRICO PASSO A PASSO: 
1. Ajustar a moldeira individual, lembrando-se 
de fazer alívios na borda da moldeira, de 1 a 
2 mm distante do fundo de vestíbulo e 3 
mm nos freios. 
2. Realizar o selamento periférico por partes, 
de acordo com a arcada correspondente, 
3. Para realizar o selamento periférico com 
godiva em bastão, plastifique a godiva 
aproximando-a da lamparina e deposite 
sobre a borda da moldeira. Lembre-se de 
molhar a moldeira em uma cuba com água em 
temperatura ambiente, a fim de reduzir a 
temperatura da godiva antes de levá-la a 
boca do paciente. 
4. Com a moldeira na boca do paciente, 
tracione os lábios e as bochechas, peça para 
o paciente tentar morder, fazer 
movimentos de sucção e lateralidade. 
5. A godiva deve apresentar superfície fosca e 
espessura uniforme, sem dobras ou 
rugosidades e contorno arredondado.

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