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TATA 3 POLITICA PUBLICA

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Introdução
Conforme o exposto, confirmou-se que o modelo mais adequado de administração para sociedade brasileira é a efetivação da gestão pública democrática participativa, pois ela procura aproximar através da ‘participação’ a sociedade e o Estado. Porém, nem o Estado e a Constituição se atuarem sozinhos podem resolver estas complexas questões impostas pela sociedade atual. 
As políticas públicas socioambientais exercem importante papel na construção desta gestão participativa, pois promovem a sustentabilidade social, além da sustentabilidade ambiental. Assim como os ‘novos’ direitos consagrados pelo socioambientalismo resgatam e reforçam a dimensão democrática participativa das políticas públicas. 
Entende-se que a Constituição Brasileira de 1988, além de inovar no que tange á estruturação do Estado também traçou rumos novos à administração
pública no país. Os estudos mostram que é necessário oferecer aos cidadãos um leque maior de instrumentos de participação de decisões políticas de movimentos ambientalistas, ingressar em sindicatos, ajuizar ações populares, votar dentro de associações comunitárias, comparecer a plebiscitos. 
Entende-se que são os espaços de participação que se tornam cada vez mais, espaços de decisão política, desenvolvendo o poder a seu legítimo detentor, o povo e também para que os próprios instrumentos tradicionais de representação política possam aperfeiçoar-se. Conclui-se que o Estado Democrático de Direito tem a responsabilidade de cumprir a lei e de assegurar os direitos e garantias fundamentais. A partir do momento que os consagra como ‘valores primordiais’, o Estado torna-se o maior responsável pela efetivação desses direitos. 
A Constituição de 1988 aponta para um Estado Social e Democrático de Direito, que vai mais além, de caráter inovador que busca traçar novos horizontes à administração pública brasileira. Portanto, é este o modelo mais adequado que atenderá as necessidades da sociedade atual, pois através de mecanismos como a participação, rompe-se com as barreiras do Estado e da Sociedade aproximando-os. 
Portanto, não basta somente existir leis, é preciso ordenações estatais que se direcionem para concretização das necessidades sociais. Observa-se que não é suficiente que os direitos e garantias fundamentais estejam elencados nos mandamentos legais para modificar um Estado em Estado Democrático de Direito, mas sim atuar de maneira organizada e coordenadora dos cidadãos para exigir a concretização desses direitos aos poderes executivo, legislativo e judiciário. 
Percebe-se a dicotomia que existe entre o direito nos textos e o direito na prática da sociedade brasileira, pois ainda está cercada pelos anéis burocráticos e Segmentos tecnocráticos, frações das classes dominantes reproduzindo estruturas sociais discriminatórias. Isto se reflete na sociedade como um todo, em diversas áreas como no direito e na administração.
A pesquisa realizada permitiu perceber que muitos problemas de caráter socioambiental afetam diretamente os cidadãos, porém no Brasil se tem a dificuldade de visualizar isto. As questões de cunho ambiental e seus conflitos, por exemplo, são na maioria das vezes designadas como assuntos para as elites políticas e econômicas. 
O socioambientalismo permite desenvolver a sustentabilidade de maneira mais ampla possibilitando que num país denominado pobre, com diferenças sociais, desenvolvas e a sustentabilidade social, além da sustentabilidade ambiental, de espécies e ecossistemas. Verifica-se ainda um abismo entre as questões sociais e ambientais no Brasil. Necessita-se criar uma ponte para que possa unir estas duas questões fundamentais para a sustentabilidade social vista aqui de forma ampla. 
Neste texto, que inicia uma trilha de conteúdos sobre esse importantíssimo assunto, vamos explicar o que são políticas públicas e como elas são planejadas e implementadas. Continue conosco para conhecer mais sobre esse processo, por meio do qual se busca assegurar os seus direitos. As políticas públicas afetam a todos os cidadãos, de todas as escolaridades, independente de sexo, raça, religião ou nível social. 
Com o aprofundamento e a expansão da democracia, as responsabilidades do representante popular se diversificaram. Hoje, é comum dizer que sua função é promover o bem-estar da sociedade. O bem-estar da sociedade está relacionado a ações bem desenvolvidas e à sua execução em áreas como saúde, educação, meio ambiente, habitação, assistência social, lazer, transporte e segurança, ou seja, deve-se contemplar a qualidade de vida como um todo.
E é a partir desse princípio que, para atingir resultados satisfatórios em diferentes áreas, os governos (federal, estaduais ou municipais) se utilizam das políticas públicas. Conforme definição, políticas públicas são conjuntas de programas, ações e decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou municipais) com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados que visam assegurar determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. Ou seja, correspondem a direitos assegurados na Constituição.
Um programa da Prefeitura que esteja beneficiando seu bairro, por exemplo, é uma política pública. A educação, a saúde, o meio ambiente e a água são direitos universais, assim, para assegurá-los e promovê-los estão constituídas pela Constituição Federal as políticas públicas de educação e saúde, por exemplo.
O conceito de políticas públicas pode possuir dois sentidos diferentes. No sentido político, encara-se a política pública como um processo de decisão, em que há naturalmente conflitos de interesses. Por meio das políticas públicas, o governo decide o que fazer ou não fazer. O segundo sentido se dá do ponto de vista administrativo: as políticas públicas são um conjunto de projetos, programas e atividades realizadas pelo governo.
 Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/11365289/
Uma política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou uma política de governo. Vale a pena entender essa diferença: uma política de Estado é toda política que independente do governo e do governante deve ser realizada porque é amparada pela constituição. Já uma política de governo pode depender da alternância de poder. Cada governo tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas. É muito comum ouvirmos dizer que a política externa do país deve ser uma política de Estado, ou seja, uma política orientada por ideais que transcendem governos e que se mantêm no longo prazo. Políticas públicas eficientes que têm continuidade de um governo para outro podem se transformar em política de Estado. 
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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DUTRA, Ademar. Curso de Especialização em Administração Pública. Gestão de pessoas na área pública. 2009. 
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BUCCI, Maria Paula Dollari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.
CARVALHO, Edson Ferreira; BATISTA, Vanessa. Cidadania, crise do Estado e Reforma Constitucional. In: Revista do Curso de Direito de Cruz Alta. V.5.2000.
DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política social participativa. 4ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Http://slideplayer.com.br/slide/11365289/- Acessado em: 03 de Dezembro de 2017.
Sistema de Ensino Presencial MENSAL 
gestão pública 
ROSINEIDE SILVAPOLÍTICAS PÚblicaS 
Pontes e Lacerda/MT
2017
ROSINEIDE SILVA
POLÍTICAS PÚblicaS 
Trabalho Faculdade Gestão Pública, apresentado ao Instituto Mato-grossense de Pós Graduação e Serviços Educacionais Ltda - IMPACTOS, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Gestão de Recursos Humanos na Administração Publica.
Pontes e Lacerda/MT
2017

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