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Danilo Reitor – Gabriel Foroni
Jislene Faustino - Louine Henrieth
Lucas Daniel - Lucimeri Modesto
Maria Cini – Marline Silva - Mirian Granzotto
Prof. Gisele Kliemann
“Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que 
aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com 
facilidade a importância das experiências informais nas 
ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das
escolas, nos pátios dos recreios, em que variados 
gestos de alunos, de pessoal administrativo, 
de pessoal docente se cruzam cheios 
de significação” (Freire, 1997).
Segundo Gohn (2006), a educação pode ser dividida em
três diferentes formas:
 Educação formal, desenvolvida nas escolas.
 Educação informal, que decorre de processos naturais
e espontâneos.
 Educação não formal, que ocorre quando existe a
intenção de determinados sujeitos em criar ou buscar
determinados objetivos fora do ambiente escolar.
 É sistema de educação precisamente institucionalizado,
cronologicamente graduado e hierarquicamente estruturado,
desde os primeiros anos de escola primária aos últimos anos
do Ensino Superior. Está relacionado às Instituições Escolares
da Educação Básica e do Ensino Superior, definidas na Lei
9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional2 . É a
escola, com todas as suas dependências: salas de aula,
laboratórios, quadras de esportes, biblioteca, pátio, cantina,
refeitório.
 É o espaço onde é possível adquirir e agregar conhecimento e
novas habilidades, através de experiências diárias e relações com
o meio. Sendo um processo espontâneo e que não é intencional.
A educação informal possui muitas significações distintas.
Autores como Brandão (1985), definem como sendo aquela que
está relacionada com o processo “livre” de transmissão de certos
saberes, tais como: a fala comum a um dado grupo, as tradições
culturais e demais comportamentos característicos das diversas
comunidades presentes em uma sociedade.
Educação não formal é definida como qualquer atividade
educativa organizada e realizada fora do âmbito oficial,
facilitando assim tipos específicos de aprendizagem. É
natural e espontânea, se realiza fora dos quadros do sistema
formal de ensino e tem seus objetivos educacionais bem
definidos.
É um tipo de ensino presencial ou a distância, que está em
posição intermediária, entre a educação informal e a
educação formal.
 Organizada, estruturada e sistemática, efetivada fora
do sistema formal.
 Difusa, disseminada, que se espalha em diversas
direções.
 Menos Hierárquica, não sendo formada por ordens que
priorizam normas, categorias, poderes, membros, etc.
 Menos Burocrática, sem uma estrutura organizada que
compõe-se a partir de regras e procedimentos pré
estabelecidos.
 Flexibilidade de tempo, sequência de aprendizagem,
múltiplos espaços.
 Tempo de aprendizagem individual, respeito às
diferenças e as capacidades individuais.
 Atividade educacional organizada e sistemática, mas
levada a efeito fora do sistema formal.
 Destaque nos campos da cognição e relações sociais.
 Evolução da atenção, comunicação, organização e 
convivência.
 Maior cooperação, dialogo, integração e empatia. 
Elementos relevantes para a cidadania.
“toda atividade educacional organizada, sistemática, 
executada fora do quadro do sistema formal para oferecer 
tipos selecionados de ensino a determinados subgrupos da 
população” 
(La Belle, 1986).
“...surgiu, como conceito e como resposta educativa, para 
superar os problemas não resolvidos do sistema formal de 
ensino.’’ (PINTO, 2008) 
“...os espaços não formais relacionam-se com instituições cuja 
função básica não é a educação formal e com lugares não 
institucionalizados”. (JACOBUCCI, 2008).
Para Jacobucci, espaço não formal é todo local onde pode
ocorrer uma prática educativa. Espaços não formais podem ser
“instituições” e “não instituições”.
São ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de
estruturação institucional, mas onde é possível adotar
práticas educativas.
Nessa categoria podem ser incluídos Teatro, parque, casa,
rua, praça, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de
futebol, dentre outros inúmeros espaços.
Não dispõe de uma estrutura preparada para este fim,
contudo, bem planejado e utilizado, poderá se tornar um
espaço educativo de construção científica
Podem ser incluídos os espaços que são regulamentados
e que possuem equipe técnica responsável pelas
atividades executadas.
Sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques
Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos,
Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários,
Zoológicos, etc.
Dentro do ensino não formal, as oportunidades de
trabalho para o Arte-educador são amplas. Entretanto os
docentes nem sempre são conhecidos por sua profissão,
sendo chamados de oficineiros, monitores, mediadores,
animadores culturais entre outros; e raramente são
nomeados como professores.
O papel do Arte-educador nestes espaços obviamente
está ligado a educação além da função exercida. O
docente deve prover o encontro entre a arte e o contexto.
Como por exemplo em museus, o papel do educador é
relacionado ao de curador. Assim nasceu o termo
“curadoria educativa”.
“Ao arte-educador compete ajudar o público a encontrar 
seu caminho interpretativo e não impor a intenção do 
curador, da mesma maneira que a atitude de adivinhar a 
intencionalidade do artista foi derrogada pela 
priorização da leitura do objeto estético por ele 
produzido. As atividades da arte-educação e do curador 
são complementares: interpretar uma exposição é tão 
importante quanto instalá-la! São atividades que têm 
como suporte teorias estéticas, conceituação de espaço e 
de tempo.” (Barbosa, 1999)
Jornal Futura: Iniciativas que trazem diversas oportunidades 
no campo da educação não formal - 17/04/2009 .
 Espaço que além dos eventos oferta diversas oficinas 
de curta duração.
Curso de Iniciação em Dança para
formação de futuros profissionais,
para difundir a arte e a cultura da
dança com vistas a incrementar a percepção artística da
sociedade geral com ênfase na valorização pessoal, e com
isso, agregar valor cultural e intelectual aos participantes e ao
município como um todo, oportunizando a jovens e adultos.
 Mediado por Sandra Regina Braz Choinski, os encontros ocorrem
segundas e quintas-feiras, na Associação de Moradores do bairro
da Costeira e sábado na Ilha dos Valadares
 O Projeto está desenhado para atender até 80 pessoas
com as oficinas, e ao público em geral para as
apresentações de palco:
▪ 2 Turmas de 20 alunos cada, com jovens de 12 a 17 anos;
▪ 2 Turmas de 20 alunos cada, com adultos a partir de 18
anos;
 Além do trabalho com as turmas do Projeto existe
também uma parceria com a secretaria de Educação do
Município de Paranaguá realizando oficina de
capacitação aos professores da Rede de como trabalhar
a dança em sala de aula, oficinas no CRAS e
participação nos eventos da cidade.
 O Projeto está no 2° ano de atividade, e tem a intenção de
oferecer a jovens e adultos a prática de atividades de
dança, proposta por um profissional especializado, com
foco primário na agregação de valores concretos, como
desenvolvimento físico motor- corporal, cognitivo, afetivo
e social, assim como o incremento de valores subjetivos,
tais como a elevação de autoestima, socialização, respeito
próprio e ao outro.
 art. 205. Constituição Federal de 1988 : “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.”
 Art. 6º. da mesma Constituição define: a Educação
como o primeiro direito social, abrangendo desde os
princípiose regras da administração pública até as
diretrizes que regem os currículos da educação escolar.
“Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que 
aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com 
facilidade a importância das experiências informais nas 
ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das
escolas, nos pátios dos recreios, em que variados 
gestos de alunos, de pessoal administrativo, 
de pessoal docente se cruzam cheios 
de significação” (Freire, 1997).
 BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Editora Perspectiva, 1999.
 BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa .São
Paulo: Paz e Terra. 1997.
 GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação,
2006.
 JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de
educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia, 2008.
 LA BELLE, Thomas. Nonformal Education in Latin American and the Caribbean.
Stability, Reform or Revolution? New York, Praeger, 1986.
 PINTO, Luís Miguel Castanheira dos Santos - Educação não-formal. Um contributo para
a compreensão do conceito e das práticas em Portugal. Lisboa: ISCTE, 2008.
 Vídeo Iniciativas de Educação não Formal - Jornal Futura: Iniciativas que trazem
diversas oportunidades no campo da educação não formal – vistos em 14/06/2016,
disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=pHAKz5hKnqg >

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