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DÉBITO CARDÍACO FISIOTERAPIA CARDIOFUNCIONAL Débito cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. DC= FC x VS EX: o coração bate 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de aproximadamente 4.900 ml/minuto. Este valor é típico para um adulto médio em repouso Quando o débito cardíaco aumenta em um indivíduo saudável, mas não treinado, a maior parte do aumento pode ser atribuída à elevação da freqüência cardíaca. Em adulto deitado é cerca de 5 litros/min. Em adulto andando é cerca de 7 litros/min. Em exercícios pode chegar até 20 a 25 litros/min. Regulação do Débito Cardíaco 1 – A eficácia do bombeamento do próprio coração. 2 – Facilidade com que o sangue pode fluir pelo corpo e voltar ao coração. Lei do Coração A quantidade de sangue que é bombeada pelo coração é, normalmente, determinada pela quantidade de sangue que chega ao átrio direito, trazido pelas grandes veias. Pressão Sanguínea Força que o sangue exerce contra as paredes do vaso (distensão do vaso) Importante para o movimento sanguíneo. Pressão arterial pulsátil (PA= débito cardíaco x resistência periférica total). � Pressão Sanguínea O fluxo sanguíneo no interior dos vasos depende diretamente da pressão arterial: quanto maior a pressão, maior é o fluxo. Importante ter uma adequada pressão arterial pois, se esta for muito baixa, o fluxo será insuficiente para nutrir todos os tecidos; Uma pressão excessivamente elevada pode, além de sobrecarregar o coração, acelerar o processo de envelhecimento das artérias e aumentar o risco de um acidente vascular (do tipo derrame cerebral). Para que a pressão arterial não seja nem elevada demais nem baixa demais, existem alguns sistemas que visam controlar a pressão arterial. MECANISMO NEURAL Como o próprio nome diz, envolve a importante participação do Sistema Nervoso. Não é o mecanismo mais importante, porém é o mais rápido em sua ação. Situado no tronco cerebral - um circuito neuronal funciona a todo momento ( acordados ou dormindo, em pé ou sentados ou mesmo deitados) controla a freqüência cardíaca, força de contração do coração e tônus vascular de grande parte dos vasos. Tal circuito denomina-se Centro Vasomotor. Quanto maior a atividade do centro vasomotor, maior é a freqüência cardíaca, maior é a força de contração do coração e maior é a vasoconstrição em um grande número de vasos. Aumento da freqüência cardíaca e da força de contração provocam um aumento no Débito Cardíaco; O aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência ao fluxo sanguíneo. Lembremos da seguinte fórmula: PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA. Na parede da artéria aorta e nas artérias carótidas - conjunto de células auto-excitáveis que se excitam especialmente com a distensão dessas grandes e importantes artérias. A cada aumento na pressão no interior dessas artérias, maior a distensão na parede das mesmas e, consequentemente, maior é a excitação dos tais receptores. Estes receptores são denominados baroceptores (receptores de pressão). Esses baroceptores enviam sinais nervosos inibitórios ao Centro Vasomotor, reduzindo a atividade deste e, consequentemente, reduzindo a pressão arterial. Quando a pressão naquelas importantes artérias aumenta (ex.: no momento em que deitamos), os baroceptores aórticos e carotídeos se tornam mais excitados e, com isso, inibem mais intensamente o nosso Centro Vasomotor, localizado no tronco cerebral. Com isso a nossa pressão arterial diminui; por outro lado, quando a pressão naquelas artérias diminui (ex.: no momento em que nos levantamos), os tais baroceptores se tornam menos excitados e, com isso, inibem menos intensamente o nosso Centro Vasomotor, o que provoca um aumento na pressão arterial. MECANISMO RENAL Este é o mais importante e pode ser subdividido em 2 mecanismos: hemodinâmico e hormonal. Hemodinâmico: Um aumento na pressão arterial provoca também um aumento na pressão hidrostática nos capilares glomerulares, no néfron. Isto faz com que haja um aumento na filtração glomerular, o que aumenta o volume de filtrado e, consequentemente, o volume de urina. O aumento na diurese faz com que se reduza o volume do nosso compartimento extra-celular. Reduzindo tal compartimento reduz-se também o volume sanguíneo e, consequentemente, o débito cardíaco. Tudo isso acaba levando a uma redução da pressão arterial. Hormonal: Uma redução na pressão arterial faz com que haja como conseqüência uma redução no fluxo sanguínea renal e uma redução na filtração glomerular com conseqüente redução no volume de filtrado. Isso faz com que umas células renais liberem uma maior quantidade de uma substância denominada renina. A renina age numa proteína plasmática chamada angiotensinogênio transformando-a em angiotensina-1. A angiotensina-1 é então transformada em angiotensina-2 através da ação de algumas enzimas. A angiotensina-2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência vascular e, consequentemente, aumento na pressão arterial; A angiotensina-2 também faz com que a glândula supra-renal libere maior quantidade de um hormônio chamado aldosterona na circulação. A aldosterona atua no rim fazendo com que ocorra uma maior reabsorção de sal e água. Isso acaba provocando um aumento no volume sanguíneo e, consequentemente, um aumento no débito cardíaco e na pressão arterial. Controle pressão Arterial A. Neural Curto prazo da pressão Reflexos nervosos (ex: barorreceptor). B. Renal Controle a longo prazo 2 mecanismos: hemodinâmico = (PA, (filtração renal, (excreção de sais = diminui quantidade de sangue. C. Hormonal Curto e longo prazo Ex: renina-angiotensina do rim = ( pressão, secreção renina (produção angiotensina), vaso constrição ( pressão. Pressão aumenta durante a sístole e diminui na diástole. A. A pressão máxima = sistólica 120 mmHg B. A pressão mínima = diastólica 80 mmHg C. Variam com a idade (aumento com idade)
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