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Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Profª Ms Enf Celia Santos Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia Primeiro Estágio – O cliente responde a estimulo doloroso Segundo Estágio – Ocorre abertura de olhos ao comando verbal Terceiro Estágio – O cliente responde a perguntas simples Quarto Estágio – O cliente apresenta boa orientação no tempo e no espaço Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Fatores que influenciam a regressão da anestesia: Medicação utilizada no pré-anestésico. Anestesia geral/anestesia inalatória. Anestesias regionais. Segurança do Cliente ASA 1 – cliente sadio ASA 2 – cliente com doença sistêmica leve ASA 3 – cliente com doença sistêmica severa ASA 4 – cliente com doença sistêmica severa que é um constante risco para a vida ASA 5 – moribundo que não se espera sobreviver sem a cirurgia ASA 6 – cliente com morte cerebral declarada cujos órgãos estão sendo removidos para doação Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Pós-operatório Imediato – da admissão no setor de RPA até as primeiras 24 horas de pós-operatório. Mediato – período que vai de 24 à 48 horas de pós- operatório. Tardio – a partir de 48 horas de pós-opratório e persiste enquanto o indivíduo necessitar de atenção especial. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Posições Cirúrgicas Posição dorsal ou supina Posição ventral ou prona Posição lateral ou sims Posição Ginecológica Posição de Trendelemburg Posição de litotomia ( posição para exames) Posição de fowler/semi-fowler Posição de Jacknif ou canivete Posição de Trendelemburg reverso Posição de genitopeitoral Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Índice Aldrete & Krolik Critérios para seleção dos pacientes a serem admitidos na SRPA São preestabelecidos pelo regulamento do hospital. Principais critérios: Recebeu anestesia Geral. Teve períodos de hipotensão. Teve grandes hemorragias ou que esteja na iminência de tê-las novamente. Sofreu acidentes graves no ato operatório. Foi submetido à operação demorada. Clientes infectados não devem ser admitidos na SRPA . Neste caso, a recuperação deve ocorrer na própria sala de cirurgia Clientes provenientes de área de recuperação dispersa (como unidades ambulatoriais, departamento angiografia e radiografia), que necessita de cuidados de recuperação adicionais. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Transferências do paciente da SO para a SRPA: É de responsabilidade do anestesiologista, bem como a alta para outras unidades. Cuidado na remoção do cliente da mesa cirúrgica para cama ou maca. Observar posicionamento de sondas, drenos e cateteres. Em caso de pacientes entubados ou com monitoração invasiva, informar a SRPA previamente. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Admissão e permanência na SRPA: Roteiro para admissão: Avaliação dos sinais vitais. Avaliação do nível de consciência. Avaliação da força muscular. Avaliação da intensidade e localização da dor. Monitorização dos parametros invasivos e não-invasivos. Diagnóstico, técnica anestésica e cirurgia realizada. Agentes anestésicos, incluindo relaxantes musculares, narcóticos e agentes reversores. Posição cirúrgica. Uso do bisturi elétrico e local da placa dispersiva. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Roteiro para admissão: Duração da anestesia. Intercorrências durante a cirurgia. Presença de drenos, sondas e cateteres. Estado geral do paciente ao deixar a sala de operação. Recomendações especiais sobre o pós-operatório. Controle da quantidade, localização e condições dos curativos, drenos, sondas e vias venosas. Mensuração da diurese e secreção gástrica. Colocação de máscara facial com oxigênio contínuo. Parâmetros monitorados devem ser reavaliados a cada 15 min na primeira hora de permanência na SRPA. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Complicações no Pós-Anestesia: Dor. Náusea e vômitos. Distúrbios hidroeletrolíticos. Complicações pulmonares e renais. Hipotermia/hipertermia. Complicações cardio-vasculares e hemorrágicas. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Sistematização da Assistência de Enfermagem: Receber e identificar o paciente. Verificar a saturação de oxigênio e a permeabilidade das vias aéreas superiores, adotar manobras necessárias para sua manutenção e instalar oxigenioterapia contínua através de máscara facial simples ou com venturi ou de uma peça em forma de T para facilitar a expiração de gases anestésicos e inalatórios. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Sistematização da Assistência de Enfermagem: Verificar sinais vitais como temperatura, pulso, respiração, pressão arterial e dor com periodicidades de quinze minutos na primeira hora, trinta em trinta minutos por duas horas e depois de hora em hora. A temperatura uma vez de quatro em quatro horas e quando for necessário. Manter a cabeceira lateralizada em posição levemente inferior ao corpo para evitar aspiração de secreção, em caso de vômito. Restringir o paciente se for necessário. Manter o paciente aquecido utilizando foco de luz, manta térmica, entre outros. Verificar nível de consciência e reflexos. Observar conexões de drenos e sondas, controle do funcionamento e tipos, aspecto e quantidade da drenagem. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Sistematização da Assistência de Enfermagem: Controlar eliminação vesical (quantidade e coloração). Controlar perfusão venosa e gotejamento de soluções medicamentosas. Observar sinais e sintomas de choque. Administrar medicamentos conforme prescrição. Avaliar condições do curativo, e se for necessário também a linha de sutura. Avaliar a força e as respostas musculares. Verificar condições e coloração da pele. Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Sistematização da Assistência de Enfermagem: Checar o preenchimento dos impressos do prontuário, principalmente com relação à anestesia e cirurgia. Registrar todos os procedimentos realizados com relação à anestesia e cirurgia. Registrar todos os procedimentos, intercorrências e recomendações de cuidados especiais. Encaminhar rotina relativa a alta do paciente. Após a recuperação da consciência, informar ao paciente o término da cirurgia, atendendo as suas solicitações. Recuperação Pós-Anestésica (RPA)
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