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1 Anais do I Simpósio sobre Estudos de Gênero e Políticas Públicas, ISSN 2177-8248 Universidade Estadual de Londrina, 24 e 25 de junho de 2010 GT 5. Gênero e Violência – Coord. Sandra Lourenço Mulheres no crime: análise psicossocial dos contextos de vulnerabilidade de adolescentes do sexo feminino de classes populares no cometimento de atos ilícitos Adriana Ridão1 Filipe Menck Gercicleide Silva Jéferson Cardoso Juliana Melo Karen Kurokawa Flávia Fernandes de Carvalhaes2 Estamos vivendo um momento de mudanças cada vez mais intensas em nossa sociedade, nos valores, significados, costumes, entre outros. Nem foi possível ainda superar alguns paradigmas consolidados na modernidade, e já vivenciamos a expressão de uma geração, que tem possibilitado a emergência de novo um mosaico de configurações estéticas e existências. Num encontro de indivíduos construído em tempos diferentes é comum ouvirmos a frase, “no meu tempo não era assim”, e práticas sociais de jovens de hoje chocam os costumes de indivíduos de tempos anteriores. No Brasil, a Ditadura quis calar a voz do povo e a militância estudantil se organizou no combate as exclusões e silêncios impostos, 1 Os seis primeiros autores são discentes do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Londrina. Seus respectivos endereços eletrônicos são: adrianaridao@hotmail.com; lipemenck@hotmail.com; gerci70@hotmail.com; jefersonploc13@hotmail.com; ju.melos@hotmail.com; karen_kurokawa@hotmail.com 2 Docente e Mestre em Psicologia - Faculdade Pitágoras de Londrina. Email: carvalhaes1@yahoo.com.br 2 contudo, esse movimento reivindicatório potente, parece não fazer sentido algum na geração atual que, geralmente, se ocupa a estudar com fins cada vez mais individualistas. O mercado comprou a voz de muitos pensadores que, ironicamente, respondem criticamente à lógica do consumo, sendo que Che Guevara virou estampa de blusas da Fórum, e os jovens que as usam não apreendem a dimensão da importância da luta histórica desse médico. A história perde o sentido na pós-modernidade, onde diante de infinitas informações diariamente e velozmente transmitidas, o passado é o último noticiário. Com o encurtamento do tempo, as distancias perdem seus significados, tudo acontece agora em um espaço não geográfico, o cidadão agora se sente pertencente a um todo, assim como analisa Outeiral (2005, pg. 1). Na sociedade humana (escrevem vários autores, como Bertrand Russel) desde os seus primórdios, sempre foi assim: durante um certo espaço de tempo, às vezes, abrangendo alguns séculos, uma série de elementos sociais, econômicos e culturais permanecem, aparentemente, estáveis até em um determinado momento, que poderá ocupar algumas gerações, ocorre uma “ruptura”, surgindo momentos de instabilidade , incertezas e mudanças bruscas, e após uma nova etapa se estabelece. Foi assim, por exemplo, ao final do medievo, em torno dos séculos XV e XVI, quando a modernidade começou a se estruturar. Não só apenas através da informação, a globalização cria a espécie de um mercado mundial, onde uma sociedade começa assumir características generalizadas. Posso experimentar alimentos tradicionais de diversas outras nações como Índia, China, Japão no mesmo shopping, neste, aliás, vende moda dos anos 80 e ainda podemos assistir filmes com tecnologia de ficção cientifica que já não impressionam. Nesta conjuntura, percebemos a disseminação de informações, contudo, geralmente essas são transmitidas de forma sucinta e carregada de ideologias, há o incentivo exacerbado ao consumo, verifica-se a efemeridade dos relacionamentos afetivos, quase sempre descartáveis, e uma nítida necessidade da população de se anestesiar frente às dificuldades vivenciadas no cotidiano. Essa conjuntura atravessa os processos de subjetivação da humanidade, sendo que nesta pesquisa, ressaltam-se, prioritariamente, certos efeitos na adolescência. O conceito de adolescência surgiu no inicio do século XX, e embora seja um termo recente na história da humanidade, é compreendido nas representações sociais contemporâneas como uma etapa natural do desenvolvimento humano, marcada por conflitos e rebeldia. Contudo, para a psicologia sócio-histórica, a adolescência é construída em um plano 3 discursivo, através das relações sociais, e passa a fazer parte da cultura enquanto significado. (BOCK, 2001, p. 168) Segundo as perspectivas construídas neste período, a adolescência apresenta características, tais como: a busca de si mesmo e da identidade adulta, tendência grupal, necessidade de intelectualizar e fantasiar, crises religiosas, deslocação temporal, evolução sexual, atitudes sociais reivindicatórias, contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta, separação progressiva dos pais, constantes flutuações do humor e do estado de ânimo, entre outros. Este período era impactado por rituais que marcavam o crescimento e preparação do individuo para enfrentar mudanças, medos e ansiedades diante de uma nova etapa da vida. Esses rituais podiam ser o baile de debutante, o primeiro emprego, a primeira relação sexual etc. (PAULILO e GONÇALVES, 2002) Porém, no período histórico denominado pós-modernidade, está havendo um enfraquecimento dos ritos sociais tradicionais que amenizavam muitos dos conflitos, medos e ansiedades que se faziam presentes no momento de transição da infância a adolescência, assim como observa Douglas (apud JEOLÁS, 1999). Portanto, os discursos negativos contemporâneos sobre a adolescência produzem uma série de comportamentos e práticas sociais que, aliado ao enfraquecimento dos laços sociais e rituais na contemporaneidade e ao incitamento constante ao consumo e ao prazer imediato, contribuem significativamente para ampliar os contextos de vulnerabilidades de muitos jovens no cometimento de atos ilícitos. Vemos que os adolescentes têm uma grande necessidade de aceitação, sendo que muitos deles se inserem em grupos e/ou gangues, com o objetivo de reconhecimento social e aceitação, como cita a Abramovay (1999): (...) as gangues como grupos mais ou menos estruturados que desenvolvem desde atividades lúdicas até atos de delinqüência, cujos membros mantêm relações de solidariedade à base de uma identidade compartilhada. O sentimento de pertencer, auto-estima, e proteção são as razões que fazem o jovem se integrar em uma gangue. Através dessa inserção, e de uma série de outros fatores que serão ainda analisados, fomenta-se o aumento acelerado da criminalidade aliado à violência, onde muitos adolescentes se tornam protagonistas dessa trajetória. Neste sentido, a presente pesquisa qualitativa em andamento busca compreender quais os contextos de vulnerabilidades que produzem a inserção e manutenção de adolescentes do sexo feminino, de classes populares, no cometimento de atos ilícitos. Para tanto, é utilizado o 4 referencial teórico-metodolológico da abordagem psicossocial e, como instrumento de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas, que serão realizadas com adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa de internação provisória no Centro de Sócio-Educação 1 de Londrina. Na análise dos dados coletados, o conceito de vulnerabilidade será fundamental, pois, segundo Ayres (1995), esse conceito revela a complexidade de aspectos científicos e as implicações de caráter sociopolítico que atravessam um determinado fenômeno. Para apreender a complexidade das trajetórias de mulheres no crime, há que se analisar quais os aspectos individuais, sociais e/ou programáticos presentes. Esta proposta de pesquisa parte-se do pressuposto de que as questões relacionadas à sexualidade produzem papéis sociais,discursos e práticas sociais distintas entre homens e mulheres. Segundo Carvalhaes (2008), as questões relacionadas ao corpo e à sexualidade na história da civilização ocidental estiveram, por muito tempo, na pauta das discussões religiosas e da filosofia moral, tornando-se, a partir do século XIX, com a sistematização do pensamento científico clássico (pautado em leis gerais, experimentação, observação e mensuração), objeto de estudo de especialistas, médicos e psicólogos. Foucault (1988) e Laqueur (2001) são referências importantes de autores que desenvolveram estudos sobre as perspectivas históricas de construção do conceito de sexualidade, pois analisaram as complexidades de relações e fatos que colocam a diferença anatômica entre os sexos e as práticas sexuais como questões centrais em nossa sociedade. Pois existem diferentes discursos (históricos, culturais, sociais, científico de gênero, etc.) que atravessam a construção dos conceitos de sexualidade, assim como afirma Weeks (2001, p.40), […] a sexualidade é na verdade uma 'construção social ', uma invenção histórica, a qual naturalmente, tem base nas possibilidades do corpo: o sentido e o peso que lhe atribuímos são entretanto, modelados em situações sociais concretas . Isso tem profundas implicações para nossa compreensão do corpo, do sexo e da sexualidade. Segundo Louro (1999, p.24), papeis sociais são, basicamente, padrões ou regras arbitrárias que uma sociedade estabelece para seus membros e que definem seus comportamentos, suas roupas, seus modos de se relacionar ou de se portar. Através do aprendizado de papéis, cada um (a) deveria conhecer o que é considerado adequado (e inadequado) para um homem ou para uma mulher numa determinada sociedade, e responder a essas expectativas. 5 Na construção social dos sexos e gêneros, a mulher, muitas vezes, tem se apresentado de forma invisível, isso porque, historicamente, sua sexualidade foi negada, excluída e velada, e associada a imagens de sensibilidade, imperfeição, passividade e à reprodução, enquanto o homem sempre esteve em foco, considerado ativo, forte, viril, magnânimo (LAQUEUR, 2001 apud CARVALHAES, 2008, p. 10). Os impactos das construções culturais relacionadas ao feminino e ao masculino se tornam nítidas na análise das complexidades que envolvem o mundo do crime, pois, historicamente, mulheres e homens não estiveram envolvidos da mesma forma nas práticas ilícitas. A criminalidade sempre esteve fortemente associada aos homens, devido, principalmente, a associação do sexo masculino à violência, virilidade e transgressão, frutos de produções discursivas que reforçam habilidades masculinas associadas a essas práticas e características. Contudo, essa realidade está em transição, pois na sociedade contemporânea, há o aumento da incidência de mulheres envolvidas no cometimento de atos ilícitos e práticas de violência. (CAMPOS, A; TRINDADE L.; COELHO, L, 2008). Segundo Faria (2008), a maioria dos discursos de gestores de segurança pública e pesquisa acadêmicas, agenciam o envolvimento de mulheres em atos ilícitos a vínculos afetivo-conjugais com parceiros que cometem crimes, sendo esses geralmente os líderes da transação e elas apenas “mulas”, “burros de carga”, meios de transporte (aviãozinho) de mercadorias ilícitas. Contudo, atualmente verificamos o aumento da incidência de mulheres envolvidas em assaltos, usuária de drogas, chefe de boca de tráfico, liderança de seqüestros, comandante de brigas (individualmente ou em gangues) homicídios, entre outros, o que ressalta diferentes posições subjetivas delas no crime. A Idéia de mulher criminosa, nos leva sempre a concepção de lidarmos com uma exceção, a mulher sempre foi marcada pelo estigma da docilidade, a imagem da mãe, dona de casa, esposa e musa inspiradora do marido. Contudo, o crescimento da inserção da mulher na criminalidade demonstra mudança em um universo considerado tipicamente masculino até pouco tempo, contudo, ainda a sua participação é proporcionalmente menor que a dos homens. Os primeiros sinais de desobediência das mulheres à lei surgem por volta do século XI, não que anterior a essa época as mulheres não tenham delinqüido, o que ocorre é que por volta dos anos de 1210, surgem tipos específicos da delinqüência feminina. Ao longo da história, as condutas femininas são diretamente vinculadas à sexualidade e ao mundo privado e as primeiras notícias da criminalidade feminina estão estritamente relacionadas 6 com a bruxaria e com a prostituição, comportamentos que iam de encontro a padrões sociais estabelecidos do papel pré-determinado à mulher. A prática da feitiçaria sempre esteve relacionada intimamente à expressão do feminino e, por extensão, à idéia de que toda a mulher era uma feiticeira em potencial. Esse estereótipo surgiu por volta de 1400, e manteve-se, pelo menos no direito criminal, até final do século XVII. No século XVI e XVII a mulher tinha quatro vezes mais possibilidades do que o homem de ser acusada do crime de feitiçaria e de ser executada por essa razão (CAMPOS, 1995). Quando a Igreja, sentindo-se ameaçada frente ao crescimento de novas concepções que contestavam os dogmas, a riqueza e a castidade, resolve tomar atitudes mais severas, inicia-se o processo de "caça as bruxas". São Domingos de Gusmão foi incumbido de algumas missões e, em 1216, Inocêncio III entregou-lhe a presidência de um Tribunal. Dessa forma, aos poucos, foi nascendo o que se passou depois a designar por inquisição, como uma instituição oficial e permanente para toda a Igreja, consolidando- se em 1231, através do Papa Gregório IX (CAMPOS, p. 10. 1995). Com o passar do tempo, a análise da criminalidade feminina sempre se limitou ao que se pode chamar de "delitos de gênero", como infanticídio (art.123 CP), aborto (art.124 CP), homicídios passionais (art. 121 CP), exposição ou abandono de recém nascido para ocultar desonra própria (art.134 CP), furto (art. 155 CP), além da idéia de que a conduta criminosa estivesse estritamente relacionada com os delitos dos companheiros e maridos, ou seja, há poucos estudos, referências e políticas criminais direcionadas às mulheres, fazendo com que a idéia da menor delinqüência feminina seja vista com inferioridade ou tontice. (ZAFFARONI, 1995). A menor incidência de mulheres no mundo do crime é entendida como especificamente relacionada com um contexto social, pautado em um determinismo ideológico, que, via de regra, reflete toda uma cultura social de que a mulher pertence a uma esfera doméstica, privada e não pública. Ao longo da história, a desvalorização da mulher, esteve enraizada no argumento da diferença anatômica sexual, sendo o papel social da mulher restrito a esposa, mãe e guardiã da casa. Contudo, recentemente o número de mulheres adultas e adolescentes no crime aumenta, o que justifica a presente proposta. No capitalismo impera à normativa do “produza e compre”, e esta ideologia vende a utópica idéia de que todos podem ter acesso a bens de forma igualitária, contudo, é fato que vivemos marcados pelas desigualdades sociais e econômicas e a produção, entre outros fatores, de um individualismo exacerbado. Neste contexto, muitos adolescentes vivenciam 7 uma série de situações que, muitas vezes, os colocam em contextos de vulnerabilidades e que podem incitá-los ao mundo do crime. As vulnerabilidades são diversas, como as relações de intolerância, processos de criminalização da pobreza, falta de oportunidades, miséria, violência, abandono, falta de atenção, envolvimento com drogas, entre outros. O mercado ilegal, muitas vezes, se torna atrativo como alternativa para que alguns adolescentes encontrem satisfação imediata de seus desejos de visibilidade e consumo. Acredita-se que a jovem que entra no mundodo tráfico busca a mesma legitimação que a sociedade capitalista exige, como status, poder, dinheiro, astúcia, competição e etc. A diferença é que no tráfico, as normas e procedimento são diferentes dos demais, pois, quando o indivíduo não age de acordo com as regras, pode pagar pelas conseqüências, inclusive, com a própria vida, como analisa Ferffermann: (...) os trabalhadores em todas as etapas de produção, são sacrificados, e passam por idêntica dominação e pelos sofrimentos advindos das condições sociais injustas reproduzidas na sociedade (...) a punição para o desrespeito de uma regra pode ser a morte.”(2006, pág. 51) Muitas meninas acabam saindo de casa muito cedo para se livrar de abusos sexuais e maus tratos ocorridos dentro dos seus próprios lares. Pesquisa desenvolvida por Athayde e Bill (2007), narra à trajetória de vida de adolescentes que saíram de suas casas aos treze anos devido a essas queixas e que se casaram com pessoas ligadas ao mundo do crime, essas jovens buscaram em seus parceiros provisão financeira, proteção, cuidado e status. Parte dos adolescentes brasileiros convive, desde muito cedo, com a violência, sendo a construção de suas subjetividades atravessada por diversos fatores de risco e produção de sofrimento. Segundo Athayde e Bill (2007), muitas dessas jovens naturalizam e banalizam a violência, contudo, passam a reproduzir essa realidade no cotidiano. De acordo com Drapkin (1978), percebe-se também que a proporção da criminalidade feminina aumenta à medida que aumenta a participação da mulher na vida social, política e econômica do país em que vive. Com o desenvolvimento social no mundo contemporâneo, ocorreu também o aumento excepcional da carga de violência em todos os ramos, e desconsiderar a presença da mulher neste panorama, seria uma análise preconceituosa e reducionista. Portanto, ao tentar aprofundar um pouco mais nossos estudos em relação às vulnerabilidades que incitam cada vez mais mulheres a cometer crimes, esbarramos com as novas mudanças sociais. (FEFFERMANN, 2006) Existem diferenças substanciais entre a criminalidade feminina e masculina, e a investigação destas diferenças nos leva a caminhos que 8 reconhecem as circunstâncias que levam as mulheres a transgredirem a lei. Muitas vezes, a inserção acontece por causa da óbvia influência masculina, que iniciam as mulheres no crime, contudo, por vezes, acontece devido ao protagonismo feminino, que justifica sua participação em atividades ilícitas assumindo total responsabilidade pelas suas escolhas. De acordo com pesquisa realizada recentemente no Rio de Janeiro, com o intuito de investigar a forma como algumas mulheres justificam sua entrada e permanência no trafico de drogas, constatou-se que algumas delas se posicionam ao mesmo tempo como agentes em suas decisões e como vitimas de um sistema (social, econômico e de gênero), que não lhes dá outra oportunidade senão o caminho da criminalidade. Na pós-modernidade, há o surgimento de expressões de novos discursos e configurações subjetivas, em que limites tão bem definidos na sociedade moderna, como masculino/feminino, ativo/passivo, público/privado, se encontram, nos dias de hoje, borrados e contraditórios. Estamos, diante da pluralidade de expressões da singularidades/coletividades, combinações imprevisíveis, possibilidades contraditórias e identidades múltiplas. (MANSANO, 2009) Portanto, os fatores que atravessa os processos de construção da subjetividade do indivíduo, como os marcadores de gênero, raça, cultura, desigualdade social, o incitamento ao consumo e a espetacularização e virtualização da vida social, dentre outros fatores, concorrem simultaneamente para o desenvolvimento de processos como a violência e aumento da criminalidade entre adolescentes. Pois, o movimento paradoxal das novas inserções do sexo feminino no crime é um caminho para refletir sobre os efeitos desses nos processos de subjetivação, afinal assim como afirma Campos, Trindade e Coelho (2008, p.4), “(...) alguns crimes cometidos por mulheres esclarecem melhor as ambigüidades de uma sociedade e seus conflitos”. Bibliografia ABRAMOVAY, Mirian e FEFFERMAN, Marisa. Se ficar o bicho come. Revista Super. São Paulo: Ed. Abril 2008. ATHAYDE, Celso; BILL, Mv. Falcão- Mulheres e o Tráfico. Rio de Janeiro: Ed.Objetiva, 2007 AYRES, J. R. C. M. Epidemiologia e emancipação. 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