Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GMA – Departamento de Matema´tica Aplicada VS de Ca´lculo 1A – Prof. Alan Muniz 17/07/2017 Nome: ATENC¸A˜O: Respostas sem justificativas NA˜O sera˜o aceitas. 1. (1 pt) Considere a seguinte func¸a˜o: f(x) = { cos(x− 1), x ≥ 1 −x4 + 4x3 − 5x2 + 2x− 1, x < 1 . Esta func¸a˜o e´ diferencia´vel em x = 1? Por queˆ? 2. (2 pts) Seja f uma func¸a˜o cont´ınua definida em uma vizinhanc¸a de 0 ∈ R. Sabendo que, nesta vizinhanc¸a, x− x2 + x3 − x4 ≤ f(x) ≤ ln(x+ 1), (a) (1 pt) calcule f(0); (b) (1 pt) verifique que f e´ diferencia´vel em 0 e calcule df dx (0). 3. (1,5 pt) Considere a curva abaixo dada pela equac¸a˜o (x2 + y2) 2 − 10 (x2 − y2) = 4 (uma Oval de Cassini). Encontre a equac¸a˜o da reta tangente a esta curva no ponto P = (1, 1). −1 1 1 2 3−1−2−3 x y b P 4. (1 pt) Dentre todos os retaˆngulos com 4m de per´ımetro, determine o de maior a´rea. 5. (1,5 pt) Deˆ o polinoˆmio de Taylor de ordem 3 de f(x) = sen(x2) em torno de x = 0. 6. (3 pts) Considere a func¸a˜o f(x) = 1 x+ 1 + 2 ln(x+ 1). (a) (0,5 pts) Determine o domı´nio, as intersec¸o˜es com os eixos e as ass´ıntotas; (b) (1 pt) Determine os pontos cr´ıticos e os intervalos de crescimento e decrescimento; (c) (1 pt) Determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos onde a concavidade e´ para cima ou para baixo; (d) (0,5 pts) Esboce o gra´fico de f . Dica: f ′′(x) = −2x (x+ 1)3 . SOLUC¸O˜ES 1) Na˜o, pois se f fosse diferencia´vel em x = 1, ela seria cont´ınua neste ponto e podemos ver que os limites laterais na˜o coincidem. lim x→1+ f(x) = lim x→1+ cos(x− 1) = cos(0) = 1 lim x→1− f(x) = lim x→1− −x4 + 4x3 − 5x2 + 2x− 1 = −1 + 4− 5 + 2− 1 = −1 Alternativa (pela definic¸a˜o de derivada): Para que f seja diferencia´vel em x = 1, preci- samos que lim x→1 f(x)− f(1) x− 1 exista. Temos que f(1) = cos(0) = 1. Pela esquerda, temos que lim x→1− f(x)− f(1) x− 1 = lim x→1− (−x4 + 4x3 − 5x2 + 2x− 1)− 1 x− 1 = +∞, pois o numerador tende a −2 e o denominador tende a 0 por valores negativos. 2a) Pelo Teorema do Confronto, 0 = lim x→0 x− x2 + x3 − x4 ≤ lim x→0 f(x) ≤ lim x→0 ln(x+ 1) = 0. Pelo fato de f ser cont´ınua em 0, segue que f(0) = lim x→0 f(x) = 0. 2b) Queremos calcular lim x→0 f(x)− f(0) x− 0 = lim x→0 f(x) x . Se este limite existir, f sera´ diferencia´vel em 0 e o resultado do limite sera´ exatamente f ′(0). Manipulando a desigualdade x− x2 + x3 − x4 ≤ f(x) ≤ ln(x+ 1), temos 1− x+ x2 − x4 = x− x2 + x3 − x4 x ≤ f(x) x ≤ ln(x+ 1) x para x > 0, e ln(x+ 1) x ≤ f(x) x ≤ 1− x+ x2 − x4 para x < 0. Como lim x→0 ln(x+ 1) x = lim x→0 (1− x+ x2 − x4) = 1, pelo Teorema do Confronto (em cada limite lateral), temos que lim x→0− f(x) x = lim x→0+ f(x) x = 1. Portanto, f e´ diferencia´vel em 0 e f ′(0) = 1. 2) A equac¸a˜o da reta tangente a C em P e´ dada por y − 1 = m(x− 1), onde m pode ser encontrado como a inclinac¸a˜o da reta tangente ao gra´fico de uma func¸a˜o dada implicitamente pela equac¸a˜o de C. Derivando (x2 + y2) 2 − 10 (x2 − y2) = 4 implicitamente, obtemos 2(x2 + y2)(2x+ 2yy′)− 10(2x− 2yy′) = 0. No ponto P = (1, 1) fica 0 = 4(2 + 2y′(1))− 10(2− 2y′(1)) = −12 + 28y′(1) Logo, m = y′(1) = 12 28 = 3 7 e a equac¸a˜o da reta tangente e´ y − 1 = 3 7 (x− 1). 3) Dado um retaˆngulo qualquer de lados x e y, temos que seu per´ımetro e´ 2x + 2y e sua a´rea e´ xy. Fixando o per´ımetro como 4, temos que 2x+ 2y = 4, donde segue que a a´rea pode ser escrita como A(x) = x(2− x) = 2x− x2. Temos que A′(x) = 2− 2x e A′′(x) = −2, o que nos diz que A tem um ponto de ma´ximo global em x = 1. Logo, y = 2− 1 = 1 e o retaˆngulo de a´rea ma´xima e´ o quadrado de lado 1m. 4) Temos que f ′(x) = 2x cos(x2), f ′′(x) = 2 cos(x2) − 4x2 sen(x2) e f ′′′(x) = −12x sen(x2) − 8x2 cos(x2). Logo, P (x) = f(x0) + f ′(x0)(x− x0) + f ′′(x0) 2! (x− x0) 2 + f ′′′(x0) 3! (x− x0) 3 = 0 + 0x+ 2 2! x2 + 0 3! x3 = x2 5a) Como so´ podemos tomar o logaritmo de nu´meros positivos precisamos que x > −1, logo Dom(f) = (−1,+∞). O gra´fico intersecta o eixo das ordenadas em f(0) = 1 0+1 +2 ln(0+1) = 1 e na˜o intersecta o eixo das abscissas (pode conferir isto depois com o ponto de mı´nimo global). Temos que lim x→−1+ 1 x+ 1 + 2 ln(x+ 1) = lim x→−1+ 1 + 2(x+ 1) ln(x+ 1) x+ 1 = +∞, pois o numerador tende a 1 e o denominador tende a 0 por valores positivos.Logo, {x = −1} e´ uma ass´ıntota vertical. Como lim x→+∞ 1 x+ 1 + 2 ln(x+ 1) = 0 +∞ = +∞, na˜o temos ass´ıntota horizontal. 5b) A primeira derivada de f e´ f ′(x) = −1 (x+ 1)2 + 2 x+ 1 = 2x+ 1 (x+ 1)2 . Da´ı, temos ponto cr´ıtico quando x = −1 2 . Ale´m disso, f ′(x) > 0 se x > −1 2 e f ′(x) < 0 se −1 < x < −1 2 . Portanto, f e´ crescente no intervalo ( −1 2 ,+∞ ) , e´ decrescente no intervalo( −1,−1 2 ) e x = −1 2 e´ ponto de mı´nimo (global). 5c) A segunda derivada de f e´ f ′′(x) = 2(x+ 1)2 − 2(x+ 1)(2x+ 1) (x+ 1)4 = 2x+ 2− 4x− 2 (x+ 1)3 = −2x (x+ 1)3 . Logo, o u´nico ponto de inflexa˜o e´ x = 0. Ale´m disso, f ′′(x) < 0 se x > 0 e f ′′(x) > 0 se −1 < x < 0. Assim, f tem concavidade para baixo no intervalo (0,+∞) e para cima no intervalo (−1, 0). 5d) O gra´fico: 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5−0.5−1.0 x y b (0, 1) b (−1 2 , 2− 2 ln(2))
Compartilhar