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Prótese Total Aspectos anatômicos relacionados ao exame clinico em prótese total Performace mastigatória- 12 a 30% Conceito: é o ramo da prótese dental que se propõe a restaurar de maneira total o paciente desprovido de dentes; Objetivos da reabilitação com PT’s Restaurar a função mastigatória; Restaurar as medidas e os contornos da face segundo a estética; Corrigir os defeitos de fonético devido a perda dental; Restaurar de modo a não produzir lesões ao paciente. ; Modificações que ocorrem após a perda dos dentes e atrofia muscular Reabsorção óssea dos processos alveolares; Modificações da mucosa e submucosa; Modificação muscular; Modificação da ATM; Modificação fisiológica. Reabsorção óssea dos processos alveolares Mais rápida no inicio; Continua por toda a vida; Perda óssea em altura e largura; Maxila: perde tábua óssea vestibular (de fora para dentro- mais na vestibular que na palatina- centrípeta) - 2 a 4mm no primeiro ano e 0,1mm nos anos seguintes(em média); Mandibula: perde tabua óssea L e V 4 a 6 mm no primeiro ano e 0,4mm nos anos seguintes(em média). Como a perda é ambas as tábuas o osse se mantem mais estável em seu formato V-L, reduzindo verticalmente e a crista do rebordo se estreita e se afila) Esforços devem ser direcionados para os rebordos residuais; Em alguns casos a perda ossea é tao grande que e chega a exteriorizar o forame mentoniano; Confecciona a PT superior a partir da inferior(dimensão vertical -determina a posição dos dentes) Zonas de suporte de esforços Maxila: Zona principal de suporte: rebordo posterior bilateral Zona secundária de suporte: abóboda palatina(PT fica afastada e não deve receber esforços) Zona de vedamento periférico: zona de dicagem posterior(área de maior pressão da PT que vai garantir selamento) Zona de alívio: rebordo anterior, papila incisiva, rugosidade palatina e rafe palatina. Transmite menos força Mandíbula: 1-Zona principal de suporte: rebordo posterior bilateral* (dos freios laterais até o ligamento pterigomandibular incluindo a papila retromolar) 2-Zona secundária de suporte: rebordo anterior(entre os freios direito e esquerdo) 3-Zona de vedamento periférico: não tem uma área específica toda a prótese é vedada em toda sua extensão. 4-Zona de alívio toda a crista do rebordo. *Não reproduzir na PT uma área basal estreita no sentido V-L que permaneça só sobre a área do rebordo. A base deve se estender para recobrir o máximo possível a zona. Mandíbula tem menos área total se suporte aproveitável e ssua resistência as forças oclusais é diminuída. Não usar a crista do rebordo como suporte. Modificações da mucosa e submucosa Adelgaçamento da mucosa- ao invés de proteger a estrutura óssea/periodontal a mucosa se prepara para receber os esforços; Diminuição da espessura da submucosa Redução da superfície Diminuição da elasticidade da mucosa 1-Tecido conjuntivo denso -firmemente fixo ao osso adjacente- rebordo gengival 2-Tecido conjuntivo elástico- unido a musculatura- mucosa do vestíbulo 3-Tecido conjuntivo frouxo passível de mudar de posição- fundo de sulco(Fórnix) Exteroceptores: tecido nervoso especializado Terminação nervosa livre: dor Corpúsculo de Paccini: pressão Cosrpusculo de Meisner: tato Corpusculo Ruffini:calor Bulbo terminal de Krause: frio Alterações Musculares Perde dente=perde DVO. Retração Muscular; Retração dos ventre dos músculos da mastigação- perdeu a DVR-boca fecha mais do que deveria- músculos contraem mais; Encurtamento e atrofia dos músculos cutâneos(rugas e sulcos); Diminuição do tônus muscular(musculo trabalha menos), com perda de função. Pode haver atrofia muscular por isso, muitas vezes tem que ir aumentando a dimensão da PT, confeccionando uma prótese provisória para que, aos poucos, para que o paciente sofra readaptação muscular sem dor; Masseter: único musculo mastigatório que não é postural, por isso, muitos paciente que perdem DV tem dores cervicais; Anatomia Muscular Ventre e Tensão: ocorrem atrofias Músculos + SNC: desempenham a maior ação na retenção influindo na área basal da PT. Masséter, Temporal, Pterigoideo Medial e Pterigoideo Lateral* *Ação sinérgica com elevação da mandíbula e outros músculos da mastigação Masséter: origem: face externa do osso zigomático. A contração desse musculo pode exercer alguma influencia na borda da prótese total superior. Podendo afetar o ângulo distobucal da borda da pt mandibular quando a porção superficial vai se inserir no ramo da mandíbula. As fibras superficiais tem um componente obliquo relativamente maior que leva a essa contração. Temporal: origem: Soalho da fossa temporal e superfície medial e fáscia temporal A PT mandibular deve terminar exatamente no limite posterior da papila retromolar, ou pouco aquém desse limite. Quando o temporal se contraí, a disfunção das fibras que constituem o feixe profundo e terminam na altura do trígono, deslocam a prótese quando ela se estende muito além dessa área. Alterações Temporomandibulares (ATM) Condilos podem rotacionar mais, e acaba pressionando a zona bilaminar. Modificações Fisiológicas Ocorrem em pacientes edêntulos e com maior idade; Mastigação; Salivação; Deglutição; Respiração; Paladar e odor. Mastigação: Aumento do tempo de permanecia dos alimentos no estômago; Diminuição da eficácia mastigatória; Manutenção da pelicula não digestiva que prende os alimentos; Pelicula de celulose nos vegetais Tecido conjuntivo nas fibras musculares 12 semanas para atingir grau satisfatório após a instalação da PT; 12 a 18 meses para igualar o aparelho anterior; Prótese bem feita 12 a 30 % de performance mastigatória. Começa menos e vai aumentando; PT antiga já esta ajustada em oclusão balanceada bilateral(pelo próprio desgaste do acrílico) paciente acha mais confortável; Salivação: Modificação das reações mucossalivares, pela perda da estimulação proprioceptiva(ligamento periodontal)- condiz estímulo mais rápido qie o nociceptor; Desaparecimento da secreção de leucócitos no fluido gengival; A escolha de alimentos mais moles diminuem a secreção salivar pela parótida. Masseter estimula a secreção da parótida quando diminui a atividade muscular, diminui a secreção salivar; Com a idade a quantidade de mucina aumenta, tornando a saliva mais viscosa, diluindo menos os alimentos e diminuindo a retenção das PT’s; Sensação de boca seca, causando perda do apetite, tendendo a instalar carências alimentares, tornando um círculo vicioso; Deve- se fazer com que o paciente aumente a ingestão de líquidos para de certa forma equilibrar a diminuição da salivação; Instalação de nova PT causa uma hipersalivação reflexa que dura 15 a 21 dias. Isso permite o paciente suporta-la mais facilmente, Com o tempo essa secreção se autorregula e volta ao normal .Melhor lubrificar a prótese machuca menos; Condicionar o paciente para ingestão de água em maior quantidade para maior salivação e correta adaptação da PT; Menor a retenção das próteses e menor a lubrificação da mucosa, prejudica a retenção das próteses, causando Dor, Escoriação friccional, queimação. Tipo e Quantidade de Saliva Existente Saliva mucosa(mais grossa): + espessa, menor contato da PT com a fibromucosa e menos retenção.Dilui menos os alimentos. Saliva serosa: +fluida, maior efeito de capilaridade, maior a retenção e a adesão. Medida de velocidade do fluxo(ml/min) Média- 1 a 2ml/min Diminuída- 0,7ml/min Xerostomia-0,1ml/min Xerostomia Antidepressivos; Diuréticos; Antihistamínicos; Anticonvulsivantes; Deglutição Torna-se difícil e delicada pois o bolo alimentar é volumoso; Sensação de falsa rota, pela ausência dos dentes posteriores; Língua se interpõe entre os arcos para reequilibrar as tensões musculares cérvico-faciais, deixando de “colar” no palato. Inclinação da cabeça para a frente ao final da deglutição(alteração de DVO) Elongação dos músculos mastigatórios; Hipotensãodos músculos supra-hióides; Contração dos músculos infra-hióides, e contração reflexa dos supra-hióides para equilibrar; Tensão reflexa dos músculos cervicais, que ocasiona dores articulares na coluna cervical. Fonação Perde os dentes, perda a noção do correto posicionamento da língua; Fonação se da principalmente pelo contato da língua com os incisivos; Sibilos; Projeções salivares. Respiração Maior proporção de respostas brônquicas em pacientes sem restauração protética; Mais susceptível a problemas respiratórios. Paladar e Odor Os limiares de detecção de doce e salgado e percepção olfativa a aumentam com a idade e uso de PT’s; Percepção olfativa aumentada com a idade e uso de PT; Percebem menos a temperatura dos alimentos; A hipo ou hipersalivação modificam o gosto dos alimentos. “para as pessoas idosas, ter em média 20 dentes remanescentes é garantia de melhor saúde geral e maior sobrevida.” Proprioceptores Captam estímulos, sensação de localização; Existem no LP, na ATM e na mucosa oral; Pacientes desdentados, sem LP, sentem dificuldade para fazer os movimentos mastigatórios; Controlam a função estomatognática; Possuem menor limiar, são ativados rapidamente por pequenos estímulos; Captam fatores mecânicos. Anatomia Topográfica da Cavidade Bucal Moldeira Individual A resina acrílica deve ficar na boca do paciente de modo que não se mova, ajustando até que fique bem adaptada; Desgastar a moldeira de acordo com todas as estruturas anatômicas/musculares, de modo que não haja interferência, em seguida moldar, pois ela estará bem adaptada; Materias mediatos: pasta zinquenólica- polimeriza aos poucos; Não pode aumentar o tamanho da PT além da moldeira individual, pois haverá interferências musculares. Problema de moldagem em PT: reproduzir com fidelidade a fibromucosa que reveste o tecido de suporte ósseo e inserções musculares. Para compensar, se fazem duas moldagens: anatômica e funcional; Vestíbulo; Cavidade Bucal; Importância: ajuste da moldeira individual(modelo anatômico, modelo funcional); Musculatura e retenção das próteses Totais Bucinador(inserção na linha oblíqua externa) e orbicular dos lábios interferem muito na estabilização da PT. Orbicular atua com menos força se a inclinação V-L dos dentes anteriores é natural. Interferência Muscular na Retenção das Próteses Totais- Masseter, pterigoideo medial. Pterigoideo Medial: inserção na porção interna do ângulo da mandíbula, dessa forma, pode afetar a extensão posterior da borda da PT inferior nessa região. Músculo Temporal: pode ter inserção de fibras musculares até a região da papila retromolar, dessa forma, pode haver deslocamento da PT quando se estende demasiadamente nesta área. Músculo Milohiódeo- bordo curto da prótese- trauma-dor-mais curto menor a dor= perda de estabilidade e pressão na crista do rebordo, se insere na linha oblíqua interna. Linha oblíqua externa- inserção de fibras do masseter; Músculos da Língua: muito potentes, são importantes na manutenção do selamento anterior das PT’s, cuidar com interferências: Intrínsecos; Gênioglosso; Geniohióideo. A perda do tônus leva a perda do selamento labial. Músculos da Expressão Facial- nenhum tem inserção óssea. Modíolo- encontro dos músculos da expressão facial: Filtrum; Tubérculo do Lábio; Rima Oris; Comissura Labial; Sulco Nasolabial; Sulco Labiomarginal; Sulco Mentolabial; Sulco Geniolabial Referências Anatômicas: Trichion- início do cabelo; Canto interno do olho; Base do nariz; Comissura Labial; Nasio; Asa do nariz; Stomion-tubérculo do lábio; Pogonion- parte proeminente do mento. Exame do Paciente Edentado Diagnóstico: é a diferenciação ou separação de uma moléstia ou situação anormal das demais existentes Prognóstico: é a previsão da duração ou evolução de uma situação de um trabalho a ser realizado em condições normais; Exame Biológico Geral: -Saúde Geral; -Idade; -Estado Psíquico; Exame Biológico Local CONSIDERAR O PACIENTE COMO UM TODO Exame Clínico: -Fatores Sistêmicos; -Fatores Locais. Exame Psicológico e Emocional: -Tipo Emocional; -Gostos; -Antipatias; -Esperanças. Tipo Emocional Receptivo: aceita, confia e auxilia; Cético: lamenta, descrente, influenciado por insucessos de outros; Histérico: várias próteses, desesperançado, inquieto e nervoso; Passivo: indiferente a condição de desdentado, faz o tratamento por insistência de outros; Iatrosedação- técnica para eliminar os medos odontológicos. “fazer o paciente ficar calmo pelo comportamento do CD”. Exame Clínico- Objetivos Detectar, identificar e avaliar estados mórbidos comuns as estruturas orais e suas variações adaptadas as condições de desdentados; Avaliar as dificuldades associadas as citadas variações em relação ao tratamento e resultado final; Detectar e avaliar distúrbios funcionais do SE; Detectar e avaliar moléstias sistêmicas com reflexos bucais; Avaliar as necessidades do paciente; Determinar profissão, atividade social e idade do paciente; Determinar as necessidades de tratamentos prévios; Certificar-se da atitude mental e da cooperação do paciente; Determinar o raciocínio, experiência e tempo de tratamento; Planejar o trabalho; Alertar o paciente sobre as dificuldades do caso; Possibilitar o prognostico; Estabelecer honorários justos; Registrar numa ficha os dados obtidos, os quais poderão ser uteis futuramente. Ficha do Paciente: é o elemento no qual todas as informações são gravadas de modo a permitir que o profissional tenha de maneira fácil todos os dados clínicos colhidos no exame clínico. Requisitos: Fácil manejo e conservação Conter todos os dados necessários Conter espações para futuras anotações Devem harmonizar com as ideias do profissional Devem ser objetivas, sintéticas e claras Ser o mais simples possível; Finalidades: Individualizar o paciente Conhecer o estado clinico da boca; Anotar as fases do tratamento Anotar honorários. Exame Extra Bucal Harmonia entre os terços superior médio e inferior da face; Exarcebação dos sulcos nasolabial, geniolabial e mentolabial; Quantidade de rugas do terço inferior é compatível com o conjunto; Relação do musculo orbicular dos lábios com a base do nariz(comprometimento do perfil); Presença ou não que queilite angular; Espessura e vermelhidão dos lábios; Exame da capacidade de excursão da mandíbula. EXAME DA CAVIDADE BUCAL Espaço Maxilo-Mandibular Favorável: 40mm anterior (22mm anterior e 18mm inferior) 16mm posterior(8mm superior e 8 mm inferior) Limitado: pouco espaço pode ser indicativo de perda de DVO Desfavorável: muita reabsorção do rebordo alveolar; Relação Lábio Alveolar Labio longo- características do sexo masculino; Labio médio Lábio curto: características do sexo feminino. Relação entre os rebordos Classe I- mesmo nível; Classe II- mais difícil resolver, maxila projetada; Classe III- mais em PT, mandíbula projetada Paralelismo dos Rebordos(quadrado melhor) Divergentes; Inclinado para a direita; Inclinado para a esquerda; Paralelos(melhor); Tamanho dos Arcos Grandes- 50mm (maiores mais favoráveis, maior área basal, maior retenção; Médios- 45mm Pequenos:40mm Forma do Arco(plano horizontal) Quadrado- maior área, melhor pois mais favorável a distribuição das forças; Triangular- menor área, menos favorável, necessita de mais alívios funcionais; Ovóide: maior área. Forma do Rebordo Alveolar(plano horizontal) Forma de “U”(arredondado)- melhor Forma de “V” (triangular) ou lamina de faca, fazer alívios na crista Forma de “C” invertido- tecido mole que não da estabilidade- remover cirurgicamente. Tamanho do rebordo alveolar(plano horizontal) Proeminente- muitas vezes não retertivos ou divergentes; Médio- melhor Atrófico Formato da abóboda palatina Forma em U- ideal; Forma em V- pior Plana- rasa- perde toda a altura do rebordo, boa para dissipar forças. Profundidade do Arco- dissipaçãodas forças Profundo V- desfavorável; Médio U- favorável; Raso- plana- favorável, perdeu toda a altura do rebordo, boa para dissipar forças; Inclinação do palato mole Suave; Médio; Abrupto. Linha do Ah(linha do palato vibrátil): é onde terminamos a PT. Localiza-se entre as fóveas palatinas e a junção clínica do palato duro emole-posterior a esta. Quanto mais rasa a abóboda platina, mais posterior é a linha do “ah” e maior é a PT. Quanto mais angulada a abóboda palatina, mais anterior é a linha do “ah” e menor a PT. Classificação de House Classe I Palato horizontal Termino a mais de 5mm da JC Classe II Ângulo de 135º Termino de 2 a 5 mm da JC Classe II Ângulo de +- 110º Término a menos de 1mm da JC Resiliencia da Fibromucosa(estabilidade) Muito resiliente: flácida; Pouco resiliente: firme; Média:firme-melhor Presença de lesões hiperplásicas Hiperplasia fibrosa inflamatória; Hiperplasia papilar inflamatória; Épulis fissurado (prótese mal adaptada); Aumento volumétrico da tuberosidade. Presença de áreas Eritematosas Candidíase Trauma Estomatite protética, hiperemia maior de 30% do volume do rebordo. Exame Radiográfico Panorâmica: raízes residuais, dentes inclusos, cistos residuais. Avaliar crista do rebordo em relação ao Seio Maxilar e ao canal mandibular. Avaliar forma e qualidade do osso alveolar; Periapical; Oclusal. Contra Indicação das PT’s Permanentes (Formais) Lesão maligna; Senilidade; Incapacidade motora; Debilidade Mental. Temporárias Lesões benignas que serão tratadas; Necessidade cirúrgica pré-protética; Raízes Residuais; Dentes Inclusos. Fatores Físicos Da Retenção e Estabilidade em Prótese Total Retenção: resistência oposta feita pela PT ao desprendimento de sua base; Estabilidade: PT tem estabilidade quando forças horizontais ou tangencias são aplicadas a ela, e esta não se desloca. A estabilidade é o que gera conforto ao paciente; Dificilmente há retenção em PT inferior; Forças Mastigatórias: Aumentando a área basal(zona de suporte) Aumenta a quantidade de forças mastigatórias que a PT suporta Ação da Gravidade: Não exerce nenhum papel de retenção e estabilidade nas PT’s, nem superior nem inferior; Retenção Pressão Atmosférica: Principal Fator Físico para Retenção de uma PT 1Kg/cm²- no nível do mar Coração e pulmão bombeiam o sangue fazendo com que a pressão atmosférica seja anulada/equilibrada; Diferença de pressão interna com pressão externa faz com que haja retenção; Empurrando a PT contra o palato, expulsa o ar, fazendo com que a pressão interna fique menor que a pressão externa. Se houver um bom vedamento há manutenção dessa diferença de pressão e consequentemente a retenção. Pierre Fouchard, 1728: Materiais daquele tempo não tinham boa capacidade de vedamento, então para se conseguir retenção fazia -se câmaras de vácuo, onde o paciente ficava comprimindo a prótese contra o palato para fazer vácuo e retenção. A pressão na mucosa causava hiperplasia gengival (hiperplasia papilar inflamatória) no interior das câmaras de vácuo, o que diminui a retenção pelo vácuo, mas funcionava como retentor mecânico. Snyder: pacientes em câmara de descompressão causavam a diminuição da retenção da PT; Conclusão: A pressão atmosférica é vital para a retenção das PT’s; Maior a área protética, maior a retenção; O vedamento periférico é imprescindível para a retenção das PT’s(mais vedamento periférico, amis retenção. Fatores que ajudam na Retenção Adesão: Atração física das moléculas diferentes entre si; Fatores Dependentes: perfeita adaptação para que haja capacidade de molhamento( saliva serosa possue melhor retenção pois forma uma fina película que evita o deslizamento) capacidade de molhamento; viscosidade da saliva: melhor saliva mais fluida, mucosa vai se adaptar melhor na resina acrílica, maior aproximação. Saliva é essencial a adesão, porem muita saliva é desfavorável; Coesão: Atração física das moléculas iguais de uma mesma substância; Força retentiva da saliva entre base da prótese e mucosa; Lamina Interfacial:formada pela saliva, resistência a penetração do ar, grau de tensão superficial da saliva ajuda no recobrimento da prótese. Muita saliva: a pressão externa(meio bucal), se assemelha a pressão interna (saliva entre mucosa e resina acrílica) diminuindo a retenção; Tensão superficial interfacial- é a resistência a separação, que possui uma película de líquido, entre as duas superfícies bem adaptadas; Shulter(1921): K- força de fixação=retenção da prótese total; A-coeficiente de tensão superficial=grau de tensão superficial do fuido salivar; Y-superfície das bases= área recoberta pela PT; B- distância entre as bases= espessura da película de saliva. Atração Capilar ou Capilaridade- é uma força (originada pela tensão superficial) que causa uma elevação ou depressão do nível de um líquido quando se acha em contato com um sólido. Menisco Salivar- quando se remove a prótese o menisco nunca rompe onde há contato com a mucosa ou com a resina acrílica(capilaridade), rompe no centro. É uma camada fina de saliva que se forma nas bordas da prótese quando comprimida contra a mucosa. Mais mais grossa a borda da prótese mais longe da área basal ficara o menisco saliva; Borda das PT’s:melhor bordas mais grossas, porque a película de saliva(menisco) se estenderá por uma área maior do que se a borda fosse mais fina. Maior a área de contato da prótese com a mucosa; Estabilidade A retenção de uma PT não influi tanto na estabilidade quanto a estabilidade influi na retenção. (Prótese Estável é retentiva) Estabilidade assegura conforto fisiológico; Influencia do plano inclinado=desvia forças=instabilidade Confecção da PT= forças em ângulo reto; Estabilidade: 12 Fatores 1)Direção das Forças de Fechamento Movimentos simples de abertura e fechamento Movimentos que permitam mais conforto ao pc. 2) Ação dos músculos sobre os dentes e superfícies das PT’s Conformação triangular: dentes posteriores; Grau de inclinação dos incisivos= se forem muito inclinados há muita pressão dos músculos do lábio. Se muito vestibularizados, orbicular se desloca; Superfície Palatina da PT= côncava para acomodar a língua; Superfície lingual da PT inferior= aconcavada( força da língua sujeita a prótese para baixo de encontro ao rebordo gengival. Língua como componente de força. Limite de borda em contato com o assoalho bucal; 3) Efeitos da Terceira Lei de Newton- ação e reação “Em toda a natureza deve haver dois corpos, um que exerce a força e outro que resiste. Para cada ação de uma força há outro reação igual e de sentido oposto.” Preferir mastigar em movimentos verticais do que horizontais/lateralidade. 4)Superfície Articular da ATM: Para haver estabilidade os côndilos devem estar centrados na cavidade glenóide(RC) Nas relações excêntricas a mandíbula é desviada em direção vertical pelo plano inclinado da cavidade articular produzindo movimentos horizontais, deslocando a prótese. 5)ângulo de cobertura formado pelas superfícies de oclusão Superficies oclusais ideias= paralelas Superfícies divergentes= deslocamento das próteses 6) Ação de Alavanca Interferências entre as próteses e a mucosa promovem instabilidade 7) Angulos formados pelos planos oclusais Bloqueio das PT’s em antagonismo da função Oclusão balanceada Bilateral Protrusão: pelo menos um toque de cada lado nos dentes posteriores; Lateralidade: pelo menos um toque de dentes no lado de trabalho 8) Compressibilidade se suporte Tecidos de suporte passíveis de deformação Maxima extensão da área basal= maior apoio ósseo= elimina-se a instabilidade dos tecidos de suporte 9)Efeitos do alívios Alivios entre a prótese e a mucosa Não recomendável- porém necessário 10) Pressão sobre as bordas Bordas excessivamente longas, interferindo em fundo de vestíbulo e ou soalho bucal promovem instabilidade; 11)Alturada linha de oclusão Quanto menor o transpasse vertical maior a estabilidade das próteses 12) Magnitude das forças mastigatórias Dentes naturais: 70Kg Próteses Totais= 2,3 a 23KG Eficiência Mastigatória das PT’s: 1/6 dentes naturais; Moldagem em Prótese Total 1ª Moldagem: Anatômica: estática. Para conseguir extensão máxima basal, para fazer a moldeira individual; 2ªMoldagem: Funcional(através de moldeira construída no laboratório), constrói a prótese total; Objeitivo do uso da moldeira individual: Deteminar a área chapeavel e seus limites, obtendo assim o vedamento periférico da base da prótese qu e promove confinamento da película de saliva= retenção da prótese por ação das forças de coesão, adesão e pressão da atm; Objetivo da moldagem: reproduzir as inserções musculares e reproduzir a resiliência fs boca móvel em um modelo de gesso que é uma estrutura fixa; Técnicas de Moldagem: Quanto a pressão exercida Sob Pressão Máxima: material denso, só um molde, quando mastigar tem retenção, quando cessa a mastigação, desfaz o menisco e afrouxa a prótese na fala;Só funciona quando a PT está ocluindo, em repouso ela salta do rebordo; Sob Pressão Mínima: utiliza menos força para realizar a moldagem, a prótese não possui adaptação marginal, ela fica frouxa e a prótese possui subextensão, sem menisco para vedar; Perde extensão da área basal, fica curta pois não distende o tecido na moldagem; Sob Pressão Seletiva: Pressão Funcional de Moldagem: Areas de mais ou menos pressão com o intuito de preservar o rebordo; Pressão diferente em diferentes áreas da boca; Lei de LERICHE POLICARDE: Compressão gera aumento da circulação (hiperatividade circulatória), sequestro de cálcio se mantem a compressão, e começa a reabsorver o osso; O osso basal apresenta um complexo suprimento sanguíneo originário de duas fontes: -Periósteo; -Sistema Interno Arterial A pressão excessiva da base da prótese sobre o osso do rebordo residual, acelera a reabsorção. Um dos fatores dessa pressão é o tipo de oclusão criado pelo dentista. Técnica da Minima Pressão Equalizada: pressão seletiva, menos pressão no rebordo mas excelente vedação marginal do menisco. Moldadem anatômica: distende a musculatura e expõe a área basal, respirar so pelo nariz. Godiva, moldeira não pode tocar o fundo de sulco. Material deve moldar fundo de sulco. Fazer alívios na godiva(rafe mediana, rebordo anterior) para aumentar a espessura da pasta zinquenólica que vai pressionar menos a fibromucosa. Vaza o gesso e tem o modelo anatômico, para contruit a moldeira individual em resina Acrílica. Modelo anatômico. Moldagem Funcional- com zinquenólica faz a moldagem funcional, vaza gesso e se tem o modelo funcional para construir a placa base. Delimitação da área basal; Alívios em cera Confecção da moldeira individual Correção da borda(godiva de baixa fusão) Moldagem funcional propriamente dita(pasta) Encaixotamento e vazamento do molde Objetivos: Mínima deformação dos tecidos de suporte(moldagem anatômica e funcional) Extensão correta da base da prótese(ajustar a moldeira individual) Vedamento periférico funcional(espessura e contorno corretos da base da PT) Contato adequado da base com o rebordo(perfeita reprodução dos tecidos) -pelo material de moldagem Moldagem anatômica(godiva) A moldeira individual é confeccionada ajustando ao modelo anatômico com finalidade de preservar na moldagem funcional a forma dos tecidos obtidos na moldeira antômica em especial quando há mucosa flácida. Moldagem preliminar Moldagem de Repouso Objetivos: obter todos os detalhes da antomia topográfica da área basal maxilar e mandibular; Preparo do Paciente (Iatrosedação) Deve colaborar Acreditar que o profissional esta seguro do que faz Que ele não sera queimado Que as náuseas serão controladas Qua o material não obstruirá a garganta Que o sugador de saliva funcionará Posição do Paciente Paciente sentado; Cadeira ligeiramente inclinada Operador atrás do paciente para a maxila Operador ao lado e a frente do paciente para a mandíbula Materiais Utilizados Moldeiras Estoque para desdentados Materiais de Moldagem Composto para impressão- Godiva Pasta Zinquenólica Alginato, em casos de : Fibromucosa flácida Fibromusoca hiperatrofiada Menor compressibilidade Alginatos Moldagem preliminar em 60% das escolas americanas 93% utilizam moldeiras de acrílico na moldagem funcional Silicones de Condensação ou Adição Passos Moldagem com Godiva; Recortes e Alívios Retenções Moldagem com material Fluido (pasta Zinquenólica/alginato) Caracteristicas Das moldeiras Abranger todo o arco com folga de 3 a 4mm Bordas não devem se estender ao fundo de sulco Deve proporcionar espessura uniforma ao material de moldagem; Não devem interferir com os freios e bridas musculares; Sequencia para moldagem com Godiva 1)Preparo da godiva; 2)Manipulação da Godiva; 3)Colocação na moldeira; 4)Conformação na moldeira; 5)Nova plastificação; 6)Inserção na Boca Centralização, pressão, movimentos, endurecimento e remoção. A godiva tem capacidade de afastar os tecidos e musculaturas inserida no rebordo, mas tende a comprimir e deformar os tecidos mais do que outros materiais; Defeitos da moldagem de godiva que pode ser corrigido Falta de material nas regiões de selado periférico posterior Defeitos da moldagem de godiva que não podem ser corrigidos Moldagem descentralizada; Moldagem com báscula Falta de material no fundo de sulco; Falta de material na abóbada palatina Moldagem com excesso de compressão Moldagem com falta de compressão Recortes e Alívios Superior Rugosidades Palatinas Papila Incisiva Crista do rebordo anterior Rafe Palatina Inferior Crista do rebordo Retenções Refinamento Corrigir imperfeições com a Godiva; Compensar alterações dimensionais da Godiva; Diminuir a compressão dos tecidos* Obter riqueza de detalhes Finalidade da 2ª impressão Moldeira Individual Ideal: deve se adaptar controlando os tecidos moles ao redor da moldagem. Se a moldeira for maior, deformará os tecido ao redor das bordas da moldagem e se menor os tecidos ficarão sob a borda. Sequencia na moldagem com Pasta Zinquenólica Isolamento do rosto do paciente; Espatulação e preenchimento da moldeira; Inserção na boca; Centralização Pressão Movimentos Remoção Opção- Alginato( mucosa flácida oi hipertrofiada) Sequencia na Moldagem com Alginato(técnica do alginato adensado) Espatulação do alginato mais firme, duas medidas de pó para 1,5 medidas de água. Inserção na Boca Centralização Pressão Movimentos Endurecimento Remoção Remoção de Retenções Espatulação do alginato mais fluido(2 agua para 1 de pó) Inserção na boca Centralização Pressão Movimentos Endurecimento Remoção Sequencia na Moldagem da Técnica da Mínima Pressão Equalizada 6 Etapas: Delimitação da área basal- identificar e riscar o modelo preliminar, os limites da ares onde pretendemos instalar a nossa prótese total, levando em consieração o tipo e mobilidade da mucosa e áreas de suporte de esforços; Alívios em Cera Confecção da moldeira individual Correção da Borda Moldagem funcional propriamente dita Encaixotamento e vazamento do molde Tipos de Mucosa- Quanto a sua Constituição Mastigatória Revestimento Especializada(língua) Mucosa Mastigatória Recebe a maior parte das pressões da base da PT Rebordos alveolares superiores e inferiores e palato duro Características: Unida ao osso basal por tecido conjuntivo fibroso Espessura Variável: Reduzida nos rebordos e na rafe palatina e mais espessa no palato mole e porções laterais do palato duro Mucosa de Revestimento Não está sujeita a mesma intensidade de atrito e pressão sofrida pela mucosa mastigatória; Cobre os lábios, bochechas, fórnix, palato mole e assoalho de boca. Características: Epitélio Delgado e pouco queratinizado; Submucosa rica em tecido conjuntivo frouxo; Cor vermelho vivo devido a vascularização, com exceção do palato mole(maissuave) Mucosa Especializada Avança-se para a de revestimento pois caso contrário perde área e retenção; Localizada no dorso da língua; Importante função gustativa Quanto a mobilidade Zona Estacionária Palato duro e rebordos, até próximo ao fundo de sulco Não apresenta movimentos, e sua resiliência é variável Zona Móvel Mucosa que parte do limite da mucosa estacionária, recobre o fundo de sulco, palato mole e se continua com a mucosa de revestimento da face interna dos lábios, regiões geniana e assoalho da boca Apresenta mobilidade durante os movimentos funcionais Quanto a Resistência aos Esforços Zona de suporte primário: rebordo posterior bilateral Zona de suporte secundário: abóboda palatina e rebordo anterior; Zona de selado periférico Zona de Alívio: rebordo anterior/ max: crista palatina Características dos Modelos Apresenta-se de tal forma que possamos fazer a leitura de toda a anatomia topográfica, tal qual se apresenta a cavidade bucal Limites da Área Basal Não existe regras claras para limites máximo e mínimo Criterio profissional Melhor pecar por excesso(pois moldeira será reajustada na boca) Limites do Modelo Superior Fundo de sulco, de um ligamento pterigomandibular ao outro Posterior até o limite do palato mole 2) Alívios(funcional): cera 7 aplicado sobre a superfície do modelo em áreas com características específicas Onde fazer? Areas que não devem suportar esforços; Áreas de tecidos flácidos Areas de retenções mecânicas( vestibular anterior, tuberosidade e Rugosidade palatina) Material: Cera 7, excesso de cera provoca afastamento muito grande da moldeira na região do fundo de sulco, prejudicando a correção de borda(selado periférico) 3) Moldeira Individual( R.A. Autopolimerizável) Superior(1 cabo) Inferior(3 cabos) Características: Mais resistentes Mais estáveis dimensionalmente Limites da moldeira Individual 1 a 2 mm acima dos limites da área basal- para a godiva copiar a região do fundo de sulco e posteriormente a pasta zinquenólica copie com mais fidelidade Porção Posterior Maxila- até fóveas palatinas(limite entre palato duro e mole) Mandíbula- envolver a papila retromolar Ajuste da moldeira superior- movimentos de tração dos lábios e bochechas e movimentos extremos da língua não devem deslocar a moldeira: Porção Anterior( Freio Labial e Arco Anterior/ Superior) Borda Lateral D/E (Freio lateral e processo zigomático da maxila) Borda Posterior( musculo constritor superior da faringe, musculo palatoglosso, ligamento pterigomandibular e palato mole) Como marcar o limite posterior Dissolver lápis tinta em álcool; Molhar a ponta da espátula de inserção Riscar o limite do palato vibrátil( linha do A- Fóveas Palatinas) Levar a moldeira na boca Tampar o nariz do paciente Com a boca fechada pedir para o paciente soprar o ar pelo nariz. Vai ficar marcado na moldeira. Limpar a marca do lápis Moldeira Inferior Evita a sobre extensão no fundo do sulco; Tocar levemente o assoalho da boca por lingual; Cobrir a papila retromolar 4)Correção da Borda Correção nas bordas da moldeira que é usda para confeir extensão e espessura as vertentes e se obter retenções através do selado periférico Selado Periférico É o contato das bordas da Pt com os tecidos adjacentes e subjacentes para evitar a passagem de ar e outras substancias; Promove o confinamento da película de saliva gerando a retenção da prótese a mucosa por ação das forças de coesão, adesão e pressão atmosférica. A área basal pe considerada desde onde há o contato com o menisco salivar. Confina película de saliva e retém a PT. Material: Godiva em bastão Lamparina a álcool Lamparina de chama dirigida Estilete Técnica: (inicia corrigindo o selado posterior) Secar a moldeira Plastificação da godiva Aplicar a godiva na borda da moldeira Molhar em agua quente Levar a boca Realizar movimentos Esperar esfriar Remover os excessos na porção interna, exceto a área de selado posterior superior Movimentos(durante correção de borda): Pedir ao paciente para fazer sucção, mantendo a moldura firme na posição Pedir para o paciente movimentar a língua Tração dos lábios e bochechas Finalidade do Selado Posterior Corresponde a ares de tecido mole ao longo da união do palato duro com o palato mole, sobre o qual a pressão fisiológica pode ser aplicada para favorecer a retenção; Colabora e completa o selado periférico, pois sob ação de torque mantem o contato dos teciso moles com a borda da PT Se o contato for com os tecidos duros, haverá ruptura do selado sob forças de torção Ajuda a compensar as alterações dimensionais da resina na polimerização Impede a penetração de alimentos O contato firme diminui a tendência a náusea A zona espessada fornece maior resistência A pressao aplicada aos tecidos torna a borda distal percebida pela língua; Como conseguir a pressão: não se faz desgaste na porção interna da correção de borda posterior. Sequencia para maxila Porção posterior- desgasta as áreas do ligamento pteriomandibular Borda lateral direito ou esquerdo Porção anterior Sequencia para a mandíbula Porção interna posterior toral Bordo lateral direito e esquerdo Bordo anterior Caracteristicas da Correção de Borda Espessura adequada Contorno arredondado Superfície lisa e brilhante Sem dobras ou rugosidades Problemas Causas e Soluções Borda fina- material insuficiente-acrescentar mais material Bordas rugosas- falta de plastificação- plastificar com chama dirigida Aparecimento da moldeira-sobre extensão da moldeira- remover a godiva e desgastar: moldeira encostando na mucosa(desgasta moldeira, pois sobre extensão causa trauma) Moldagem Funcional Propriamente Dita- Dupla Impressão com Pasta Zinquenólica( ou poliéter: dentro dessa técnica pois precisa de pouca espessura(fluida) sem pressionar Finalidades Obter uma uniformidade do assentamento da base da PT,fazendo com que a fibromucosa receba uma pressao mínima e de mesma intensidade em todos os sentidos Copiar com fidelidade todos os detalhes anatômicos Comprimir zonas de compressão e aliviar zonas de alívio Vantagens da pasta zinquenólica Facilidade de trabalho Reproduz bem os detalhes anatômicos Bom escoamento Tempo de presa rápido alta estabilidade(subproduto água) Material aneslástico Técnica Secar a moldeira Isolar o rosto do paciente Espatulação da pasta Carregamento da moldeira Introdução na boca Compressão(até completar o escoamento) Movimentos Remoção da boca Lavar em agua corrente Secagem Alivio de áreas de compressão Aquecer a placa(pasta mais fluida, porem acelera o tempo de presa) Espatulação da pasta Carregamento da moldeira Inserção na boca Compressão Movimento Remoção da boca 2ª impressão: Objetivo: Corrigir e equalizar a pressão exercida sobre a fibromucosa da área basal, através da utilização de um material mais fluido que cause mínima deformação dos tecidos, para realizar poucos ajustes pós operatórios MAterias Usa-se pasta zinquenolica aquecida Silicones de adição de baixa viscosidade Poliéter de baixa viscosidade Exame do Molde Bolhas nas bordas- falta de escoamento ou material- refazer a moldagem Moldeira ou selado aparecendo- excesso de compressão-aplicar zinquenólica uma 3ª vez(desgasta e aplicar) ou remoldar Falta de estabilidade- refazer a moldagem Encaixotamento e vazamento do molde Tira de cera utilidade em volta do molde, pouco abaixo da borda Lamina 7 circundando todo o modelo Vazar com gesso pedra ou tipo IV Relações InterMaxilares RC; MIH; Dimensão Vertical; Espaço Funcional Livre. São relações posicionais que ocorrem entre a maxila e a mandíbula e que são registradas sob condições específicas;Dependente das características do paciente, tipo de rebordo; As relações maxilomandibulares serão registradas no plano de orientação DVO- é perdida quando perde o dente; Ocorre contração muscular, pela ação dos músculos elevadores. DVR-não perde, pois independe dos dentes, nãohá contração muscular. Vai do 1/3 inferior da face até um ponto superior( fixo- asa do nariz, ponta ou base, canto do olho) DVR-EFL=DVO Se maior a DV menor o EFL Relação Centrica: situa a posição mandibular em relação a maxila em caráter horizontal; Dimensão vertical- estabelece o grau de separação entre a maxila e a mandíbula. Portanto é uma relação de caráter vertical; Base do nariz até o mento; Relações Verticais É o espaço maxilomandibular para uma determinada posição da mandíbula; Esta distancia sustenta a altura facial vertical Establece o grau de separação entre a mandíbula e a maxila Importância: Mastigação: Não totalmente perfeita até completa reabsorção; Estética: Manutenção do contorno harmonioso da face; Complexo da ATM: mantem as estruturas de suporte em posição normal, permite a flexibilidade dos ligamentos; A perda da dimensão pode causar dos pré auricular por sobrecarga, ruídos, limitação. Anatômica- preserva as estruturas de suporte. Ex:LP; Fisiológica: favorece a deglutição e a fonação Dimensão Vertical de Repouso- não há contração muscular(usado para determinar a DVO) Dimensão Vertical de Oclusao- ocorre contração muscular(só em pacientes dentados) DVR-tônus muscular DVO- oclusão dentária DVR- posição postural- determinada pela musculatura do paciente; Fatores que influenciam na DVR Postura corporal; Frequência respiratória Estado geral de saúde Posição do corpo e cabeça Temperatura Ansiedade e medo Fadiga e sono Hipertonicidade muscular Idade Dor/espasmos musculares Propriocepção DVO- posição dentária Quando há intercuspidação Varia com: Perdas dentárias e Desgastes Dentais DVO= rebordos paralelos- medida impossível de atingir Anatomia Macroscópica Gengiva inserida Coloração- rosa pálido, superfície opaca, consistência firme Limites- ranhura gengival livre e linha mucogengival Gengiva inserida x Ceratinizada Aumenta gengiva inserida com a idade Gengiva Ceratinizada Quantidade determinada geneticamente Largura de 1 a 9 mm(varia dente por dente) Aumento da faixa com a idade Influenciada pela inserção de freios e bridas Linha mucogengival permanece estável, o que aumenta é a gengiva inserida (bruxismo) DVO: O plano oclusal fica estável o que aumenta é a faixa de gengiva inserida Perda- ou compensação- quando perde DVO ocorre compensação, chamado erupção passiva, então os rebordos ficam paralelos; Erupção passiva: linha mucogengival permanece no desgaste, o que aumenta é a gengiva inserida- aumento para compensar a erupção passiva devido ao desgaste; EFL- entre a dimensão vertical de repouso (DVR) e a dimensão vertical de oclusao(DVO) existe um espaço de alguns milímetro, denominado espaço funcional livre, e que se localiza entre as arcadas superior e inferior; DVR-DVO=EFL +-3mm; Importância fonética evitando que dentes se toquem durante a função Promove o relaxamento muscular quando os dentes não estão em função EFL determina a DVO Som “M”- avalia DVR/EFL Aumento Indevido da DVO Redução do EFL Sensação de fadiga muscular Desconforto e dor devido a pressão nas estruturas de suporte Desgaste precoce dos dentes Reabsorção óssea Prejuízo estético-sorriso permanete Dificuldade na fonação, deglutição e mastigação, dificuldade de selar os lábios Diminuição indevida da DVO Alterações estéticas Projeção do mento Rugas e sulcos acentuados Invaginação dos lábios Lesoes comissurais Causadas por umedecimento excessivo das comissuras por saliva- queilite angular Dor nas ATMs- pela compressão exagerada sobre o menisco; Aumento do EFL- hipotonicidade muscular; Cinco aspectos característicos dde um paciente que podem ser associados a DVO Diminuída: Perda de suporte posterior A falta da dentição posterior pode causar uma atrição excessiva dos elementos anteriores da maxila e mandíbula= desgaste dos anteriores; Historico de desgaste dentário Normalmente quando o paciente apresenta um desgaste contínuo consequentemente ira apresentar uma extrusão simultânea, tornando-se facilmente detectável clinicamente- erupção passiva/extrusão. Avaliação fonética Em posição mandibular normal durante a pronuncia do som de “S” os incisivos inferiores se posicionam cerca de 1 mm de distância em direção apical e lingual dos incisivos superiores. Quando uma medição maior que 1mm se apresentar, pode-se estar diante de um caso de alteração de DVO. Distancia interoclusal O EFL médio varia de 2 a 3mm, então qualquer discrepância absurda, pode ser considerada como indicativo de uma DVO fora do normal Aparência Facial Aspectos como contorno facila diminuído=rugas e sulcos Técnicas de Obtenção Métodos com utilização de registro prévio(ainda há remanescentes) Métodos sem utilização de registros prévios(dentes já foram perdidos) Métodos com utilização de registro prévio Mensuração direta Radiografias de perfil Fotografia de perfil Contorno de perfil Contorno de perfil com fio de chumbo Mascara facial Modelos frontais com os dentes em oclusão(máscara) Métodos sem utilização de registros prévios Técnica das proporções faciais (mais usadas) Técnica da fonética ( M) Técnica da máxima potência muscular Técnica da deglutição Técnica métrica Técnica das proporções áureas Técanida de Little modicado por Tamaki Proporções Faciais Base do nariz ao mento = pupila a comissura labial (13% de validade), não pode ser usada isoladamente, pois os pacientes não possuem o rosto igual, devemos associar as técnicas para obter a DV do paciente Técnica Fonética Deve permitir ligeiro afastamento entre incisivos, pronunciando sons de S - Som S comprimento dos incisivos centrais - Som M Mississipi, Fóssula e Fóvea Técnica Métrica - Pontos de referencia do nariz e mento. - Contar pausadamente de sessenta a setenta ou pronunciar som M por 3 vezes - Medir com paquímetro por 3 vezes enquanto o paciente conta - Fazer a média das medições - Subtrair 3mm do resultado (EFL) e teremos a DVO. `Proporções Áureas Proporções divinias Sectia Aurea Baseada em estudos matemáticos da natureza Proporção de 1:1,618 A única maneira de dividir um segmento em partes desiquais que ainda assim pareçam harmoniosas entre si Essa proporcionalidade é expressa pelo número 1,618 (Número áureo). Tal proporção foi extensivamente utilizada por renascentistas em seus trabalhos e ficou conhecida como proporção ou secção divina, devido a crença em sua relação com aspectos da beleza. Proporções áureas Trichion (Começo do coutro cabelulo – Asa do nariz – pogonion (ponta do mento). Canto interno do olho – Asa do nariz – Stomion – área onde os dentes se encontram Método de little modificado por Tamaki (1983) Deixa-se o paciente completamente a vontade para agingir a posição de repouso muscular. Com o compasso de Willis, mede-se a distância que vai do mento a base do nariz. Diminuem-se 3mm (EFL) do valor encontrado, calibra-se o compasso de willis com esse novo valor, o qual corresponderá a dimensão vertical de oclusão do paciente. Confeccionam-se os planos de cera com a dimensão vertical de oclusão do compasso de Willis. Faz-se a reavaliação da DVO com os planos de cera instalados no paciente, levando-se em conta os fatores estéticos e fonéticos. Obtenção da DVO a partir de referências anatômicas Papila retromolar – 2/3 Altura dos molares inferiores Linha úmida do lábio Borda incisal dos incisivos inferiores Bordo lateral da língua Borda ocluso-língual dos dentes posteriores inferiores Correta postura labial Localização vestíbulo-língual dos dentes anteriores 1 a 2mm do bordo do lábio superior Bordo incisal dos incisivos superiores Plano de Camper e linha bipupilar Paralelismo do plano oclusal superior Ajusta-se os planos de orientação de acordo com as referencias anatômicas Confirmação com: Testes fonéticos Testes de deglutição Proporções faciais Porção visível dos dentes Tubérculo do lábio em indivíduos dentados Acima – 20% acima do tubérculo do lábio No nível – 43,3%Abaixo – 36% Porção visível dos Dentes Mulher jovem – 3mm abaixo do lábio em repouso Homem jovem – 2mm abaixo do lábio em repouso Meia idade – 1,5mm abaixo da linha do lábio em repouso Velhice – 0 a 2mm acima da linha labial em repouso Com a idade a perda de tônus muscular leva a um alongamento do lábio superior e maior cobertura dos dentes. O tônus muscular mais fraco do orbicular dos lábios leva a queda do lábio inferior e consequentemente maior exposição dos dentes inferiores. Considerações Técnicas para confecção dos planos de orientação Bases de prova, devem ser rígidas, estáveis, retentivas e bem adaptadas ao rebordo residual. São confeccionados a partir dos modelos obtidos pela moldagem funcional. Bases de prova com resina termo ou autopolimerizável Rodetes de cera 7 ou 9 totalmente fundida em um conformador – resulta em plano de cera mais resistente. COLOCAÇÃO DOS RODETES DE ORIENTAÇÃO SOBRE AS BASES DE PROVA – A colocação dos planos de orientação sobre as bases de prova devem seguir certas regras com o objetivo de diminuir a quantidade de ajustes com o paciente. Plano de Orientação inferior Rodete de cera aquecido e modelado de acordo com o formato do rebordo Rodete de cera colocado sobre a crista do rebordo Superfície oclusal posterior na altura do terço superior da papila retro molar Superfície superior do rodete paralelo ao berdo Plano de Orientação superior Rodete de cera superior aquecido e remodelado para acompanhar o perímetro do rebordo Angulação anterior de aproximadamente 75º Rodete de cera posicionada a frente do rebordo residual cerca de 12mm da borda posterior da papila incisiva Plano de orientação Mandibular Linhas de Orientação para o ajuste Inferior Correta postura labial 3º ajustando até chegar Acompanhar o bordo lateral da língua 4º Linha úmida do lábio 2º 2/3 superiores da papila retromolar 1º Linhas de força – Determina a largura do rebordo. Traçar no modelo uma linha póstero-anterior que passe pela crista do rebordo ( maior extensão do rebordo) e alcance a região da bossa canina Fazer uma projeção no plano de orientação da linha póstero-anterior que passa pela crista do rebordo e alcança a região do rebordo da bossa canina, riscada anteriormente. Riscar no modelo uma linha que passa pela crista do rebordo anterior e alcance a região da bossa canina Projetas no plano de cera a l linha que passa pela crista do rebordo anterior. Traçar linha a 3mm cada lado e remover a cera que estiver para fora, por lingual e vestibular. Com o conformador de plano oclusal determinar a curva na superfície do plano. Plano de orientação Maxilar Linhas de Orientação para o ajuste superior. Correta postura labial Paralelo a linha 9nterpupilar Paralelo ao plano de Camper Linha incisal na altura ou até 2mm abaixo do lábio superior. - Remover os excessos de cera V e L do plano de cera superior até ficarem coincidentes.
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