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GUIA DE ESTUDO UNIDADE III Metodologia Científica 1 UNIDADE 3 DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA SUMÁRIO 2 PALAVRAS DO PROFESSOR 3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA 4 DESENVOLVIMENTO 11 ANÁLISE DA SITUAÇÃO PESQUISADA 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 SíNTESE DA UNIDADE 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 PALAVRAS DO PROFESSOR Olá! Parabéns pela construção do seu projeto de pesquisa, na unidade anterior, que servirá de balizador, ou seja, de instrumento de planejamento para a execução da sua pesquisa cientí- fica. Além disto, você também irá utilizar partes de seu projeto na confecção da sua monografia. Não esqueça então de fazer todos os ajustes necessários do projeto após a correção do seu tutor e guardá-lo muito bem, com cópias de segurança inclusive (BACKUP), para que ele possa servir na próxima disciplina na SALA DE ORIENTAÇÃO MONOGRÁFICA. Nesta unidade você terá subsídios para compreender o que é uma monografia. Aqui também vamos abordar sobre como fazer um diagnóstico e o desenvolvimento da sua pesquisa científica, bem como as formas de apresentação dos resultados da aplicação do projeto de pesquisa. Avan- çaremos, nesta etapa, sobre a elaboração das conclusões e propostas de soluções das situações -problema indicados no seu projeto de pesquisa. Vamos adiante? E compreender melhor como se faz uma monografia? O que é uma monografia? Como primeira análise diríamos que, a monografia é o documento que mostra como o projeto foi executado, que dados foram coletados, como esses dados foram analisados e que resultados pode-se extrair deles. Sendo assim, o projeto deve ser retomado na monografia, não mais como proposta de trabalho, mas como relato da realização desse trabalho. Salomon (1999) afirma que: O relatório de pesquisa, fundamentalmente, se destina a demonstrar a realização de um estudo científico ou a prestar contas de uma atividade. Por essas razões, a ênfase do relatório deve, de modo geral, se situar sobre os resultados, sobre as aplicações da pesquisa. (SALOMON, 1999, p2) O objetivo de uma monografia é demonstrar a realização de um estudo. Dessa maneira, a mono- grafia pode apresentar formas diversas, de acordo com o tipo de estudo. Mas podemos apresentar de maneira geral as partes que devem compor uma monografia. É o que veremos no decorrer desta unidade. ??? 3 EStRutuRA DA MOnOgRAFiA Figura 1: Estrutura da monografia Fonte: Produção do autor ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Capa (obrigatório) Introdução Referências ou Referências bibliográficas (obrigatório) Folha de rosto (obrigatório) Desenvolvimento Glossário (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Conclusão Apêndice (opcional) Dedicatória (opcional) Anexo (opcional) Agradecimento (opcional) Índice (opcional Epígrafe (opcional) Resumo (obrigatório) Abstract (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de abreviaturas (opcional) Sumário (obrigatório) Folha de rosto Capa 4 Acompanhe no quadro a seguir, o que pode ser aproveitado do seu projeto para a construção da sua monografia que deverá ser acompanhada pelo seu orientador quando ocorrer a abertura da sala de orientação. Quadro 1: Comparação entre as estruturas de um projeto e uma monografia. Fonte: Do autor Veja, agora, detalhadamente as etapas de uma monografia que não tiveram a possibilidade de se- rem tratados de forma detalhada na unidade anterior quando ainda estávamos falando do projeto. DESEnVOLViMEntO Esta parte da monografia traz os dados básicos do objeto de estudos, foco da pesquisa, e a descrição da situação observada em relação ao problema escolhido. A caracterização do objeto de estudos tem por objetivo familiarizar o pesquisador com a situação observada. A unidade de análise está relacionada com a definição do que o caso é e ela pode ser um indivíduo, uma decisão, um programa, uma lei, uma situação social, uma ação, enfim... A definição da unidade de análise está ligada à maneira pela qual as questões de estudo foram definidas. 5 Para facilitar o desenvolvimento desta etapa no diagnostico do objeto de estudo, podemos dividir em três sub-etapas: • contexto histórico do objeto pesquisado. • dados gerais atuais do objeto pesquisado. • descrição da situação pesquisada. É nesta etapa que tabulamos os dados coletado através dos instrumentos de coleta escolhidos e aplicados. De posse das informações coletadas, segundo Amboni e Amboni (2005), você deve organizar o material, subdividi-lo se necessário para no capítulo seguinte proceder a sua interpre- tação à luz dos objetivos definidos para a pesquisa. O diagnóstico deve apresentar a descrição da situação pesquisada em relação ao tema escolhido. O que significa diagnóstico no contexto da Pesquisa? Você deve responder à pergunta “Como o tema escolhido para a pesquisa ocorre na minha área e/ou meio pesquisado, seja para gestão, saúde, educação, tecno- logias, etc.? Aqui o pesquisador deve apenas descrever a situação pesquisada, sem ainda emitir juízos de valor (isto será feito na análise do problema). Observe que nem o diagnóstico e nem a análise futura do problema pode ser feita com base em “achismos”. Todas as afirmações devem ter fundamento nos dados e informações coletados sobre o objeto pesquisado, ou ainda na literatura especializada. No diagnóstico você nÃO PODE EMitiR JuÍZOS DE VALOR acerca da situação e/ou da forma como objeto de estudos se comporta no meio social. Você deve descrever a situação da forma como ela se encontra. Não compete a você, neste momento, julgar se a situação descrita está certa ou errada. Isto se aplica a qualquer objeto de estudos, seja: 1. humano, natural ou social; 2. leis, tratados ou jurisprudências; 3. fatos, atos ou ações; 4. teorias, práticas ou doutrinas; 5. órgãos públicos ou privados; etc. 6. salas de aulas ou tecnologias educacionais; 7. 7. Procedimentos e insumos da saúde, etc. ??? 6 Perceba que numa monografia tudo é passível de DESCRIÇÃO E DIAGNÓSTICO. Assim, no fundo não importa se a monografia é, organizacional, humana ou tecnológica. Esta regra aplica-se a qualquer tipo de monografia. Na apresentação do diagnóstico você pode organizar os dados levantados em quadros, tabelas ou gráficos se a natureza dos dados assim permitir. Veja o exemplo a seguir da área de gestão: Contexto histórico A organização onde se desenvolve o estudo de caso caracteriza-se pelos seguintes da- dos básicos: A história da empresa Hoteleira Alfa iniciou suas atividades em 1999, conforme contrato de sociedade limitada 64277, de 06/12/1999, devidamente registrada na Junta Comer- cial, em 07/12/99, arquivado sob o nº o número 4110058016-9. Dados básicos da organização Alfa destaca-se pela facilidade de acesso e é reconhecido pelo requinte e conforto de suas excelentes acomodações. Possui apartamentos e suítes climatizados, equipados com ar condicionado, TV à cabo, frigobar, banheiro privativo e aquecimento central; telefone com discagem direta e cofre individual. Atualmente está situada a Rua Maré Mansa, 2007, Bairro do Mar, Recife, PE e conta com 45 funcionários diretos e 10 indiretos. Estrutura Organizacional Administrador geral Hospeda gem Diretoria de Recursos Humanos Eventos Lazer Vendas Marketing Diretoria Financeira Reustaura nte Recepção Recepção 7 Figura 10 - Organograma Geral. Fonte: Empresa Alfa (2007) Atenção! Na sua construção defina em linhas gerais cada um destes níveis hierár- quicos, com as respectivas funções e cargos. Nada muito extenso apresente em linhas gerais: Ex.: Dispõe, também, de um Restaurante que satisfaz os mais exigentes palada- res, com os deliciosos pratos da cozinha nacional e internacional. Possuem, também, completa estrutura e amplos espaços para realização de convenções os mais diversos eventos com salas de apoio e equipamentos. Descrição darealidade observada A Alfa é uma empresa de pequeno porte em fase de crescimento, mantém uma rede de serviços adicionais, votados a satisfação dos clientes, tais como: translado aeroporto / hotel / aeroporto cortesia. Recepcionistas bilíngues, room service, lavanderia, capitão porteiro, mensageiros e estacionamento com manobristas. Importante assinalar, que a oportunidade de mercado foi amplamente aproveitada pela empresa que se aprimorou como fornecedora de espaço para eventos. Atualmente a empresa dispõe de dois salões de eventos para atender o publico interessado. O crescimento extremamente significativo, em poucos anos, foi obtido graças ao aten- dimento diferenciado, pois a empresa, procura receber o cliente de forma especial e cercado pelos melhores serviços de hotelaria, entretanto, a empresa vem deixando de lado o aparato tecnológico, que é fator essencial no atual ambiente competitivo. A formatação da apresentação dos dados pode prever 3 formas diferentes de apresentar os mes- mos dados, parece ser redundante, mas é importante neste momento. • Tabelas, • Gráficos, • Textos. A seguir veja o exemplo de apresentação da situação observada a partir da tabulação dos dados da pesquisa com questionário: Tabela 1: Tempo de docência na escola XXXXXX Fonte: Pesquisa do autor, 2011. Menos de 1 ano 0 1 a 2 anos 2 2 a 4 anos 1 4 a 5 anos 1 Mais de 5 anos 0 8 Gráfico 3: Tempo de docência na escola XXXXXX Fonte: Pesquisa do autor, 2011. Dos entrevistados, 75% tem menos de quatro anos de atuação como docente e 25% entre 4 e 5 anos. Isso demonstra que poderá ser mais fácil realizar um trabalho de reflexão com docentes que ainda não estão acostumados aos “maneirismos” da profissão. Gráfico 2: Exerceu ou exerce atividades docentes em outras instituições? Fonte: Pesquisa do autor, 2011. A maioria dos entrevistados nunca trabalhou em outra instituição de ensino além da escola xxxxxxxxxx. Isso possibilita realizar com os mesmo treinamentos sem “vícios” adquiridos em ou- tras escolas. Tabela 2: Participou de Cursos complementares na área pedagógica? Fonte: Pesquisa do autor, 2011 Sim Não 0 4 9 Sabemos que o docente não deve ser apenas um repassador de conteúdo, deve agir de forma crítica e reflexiva, e para isso necessita ser capacitado. Segundo Inbernón (2000), O eixo fundamental é o desenvolvimento de instrumentos intelectuais para fa- cilitar as capacidades reflexivas sobre a prática docente, cuja meta principal é aprender a interpretar, compreender e refletir sobre a educação e a realidade social de forma comunitária. O objetivo da formação deve ser o de criar profis- sionais reflexivos ou investigadores, sendo que o contato com a prática enri- quece o professor. (Inbernón, 2000 p.38). Antes de se lançar na aventura de dar aulas, conforme salienta Oliveira (2008), o professor de qualquer área deve fazer uma capacitação pedagógica, uma licenciatura. Ele questiona: por que haveria de ser diferente no caso da educação profissional? Uma hipótese levantada pelo autor seria o alto nível de abstração exigido pela academia em confronto direto com a urgência da prá- tica na educação profissional. Tabela 3: Você sente a necessidade de capacitação na área pedagógica? Fonte: Pesquisa do autor, 2011 Todos os docentes desejam realizar capacitação na área pedagógica. Conforme vimos nas tabe- las 2 e 3, eles possuem apenas o conhecimento técnico das disciplinas, mas sentem falta de um repertório educacional que os permita planejar e ministrar suas aulas para além das informações tecnicistas. Tabela 4: Quais necessidades de aperfeiçoamento você considera importante para sua atuação na escola XXXX Fonte: Pesquisa do autor, 2011 Sim Não 4 0 Formação pedagógica complementar 2 Área correlata ao cargo admitido na instituição 3 Formação superior 1 Em outra área diferente da que atuo na instituição 0 Área de informática 0 10 Gráfico 3: Necessidade de Aperfeiçoamento Fonte: Pesquisa do autor, 2011 Além da necessidade de capacitação pedagógica, os docentes entrevistados também querem se atualizar na área correlata ao cargo admitido na instituição. Nota-se, inclusive, que esse desejo é até maior do que se capacitar em estratégias pedagógicas. Apenas um dos docentes entrevista- dos, que não tem curso superior, quer realizar esse curso. Uma hipótese para isso é que muitos docentes não encontram aplicação do que estudam quando realizam capacitações pedagógicas. Segundo Oliveira (2008), o nível de abstração acadêmico afu- genta os docentes, que necessitam de algo mais prático relacionado ao seu cotidiano na educação profissional, à realidade das técnicas e tecnologias. Tabela 5: Participação em treinamentos na instituição Fonte: Pesquisa do autor, 2011. Gráfico 10: Participação em treinamentos na instituição Fonte: Pesquisa do autor, 2011. Conforme vimos no gráfico e tabela anteriores, os docentes entrevistados não possuem formação pedagógica complementar. Neste gráfico e tabela podemos perceber que nem como docentes da escola xxxxx estes professores realizaram formação pedagógica. No período em que estão como docentes participaram apenas de treinamentos em sua área de atuação. Segundo Oliveira (2008, Formação pedagógica complementar 0 Área correlata ao cargo admitido 4 Informática 0 Treinamento na área comportamental 0 Outros 2 11 p. 63), “os docentes de disciplinas técnicas parecem não sentir atração pelos congressos de edu- cação”. E será sob este viés que abordaremos no próximo capítulo a proposta de intervenção para estes professores. AnáLiSE DA SituAçÃO PESquiSADA Entre os vários itens de natureza metodológica, do estudo objeto de pesquisa, o que apresenta maior carência de sistematização é referente à análise e interpretação dos dados. É a base sobre a qual a análise do trabalho será feita, relacionando-se as informações obtidas com as proposi- ções estabelecidas no início da elaboração do projeto de pesquisa. Com relação aos critérios para interpretação dos dados, as análises e inferências são feitas por analogia de situações e buscam responder às questões por que e como inicialmente formuladas. Como a monografia vale-se de procedimentos de coleta de dados os mais variados, o processo de análise e interpretação pode, naturalmente, envolver diferentes modelos de análise. Todo pesquisador deve possuir um conjunto bem-delimitado de procedimentos para analisar os dados obtidos nas ciências sociais e para elaborar o relatório empírico. É importante registrar que a análise dos dados é de natureza predominantemente qualitativa. Ao desenvolver estes componentes do Projeto de Pesquisa, o investigador é for- çado a construir uma teoria inicial relativa ao estudo a ser empreendido. Esta teoria deve ser formulada antes do início da coleta de dados e ela irá ajudar a cobrir de forma incremental as questões, a proposições ou o propósito do estu- do, as unidades de análise e possibilitará a ligação dos dados às proposições e fornecerá os critérios para a análise dos dados. (YIN, 2005). Vale destacar que, o mais importante na análise e interpretação de dados numa monografia é a preservação da totalidade da unidade social. Um dos maiores problemas na interpretação dos dados na monografia deve-se à falsa sensação de certeza que o próprio pesquisador pode ter sobre suas conclusões. Convém, portanto, que o pesquisador desenvolva logo no início da pesquisa um quadro de referência teórico com vista em evitar especulações no momento de análise. Uma recomendação que se faz é escrever e reescrever. Quanto mais se reescre- ver, especialmente em resposta aos comentários dos outros, melhor a pesquisa científica provavelmente ficará. 12 Figura 13 – Análise de dados. Fonte: Amboni e Amboni (2006, p. 63) A partir dos dados analisados nesta etapa você deve partir para o prognóstico. Yin (2005) aponta que é necessário, para se fazer esta análise se ter uma estratégia geral para a análise. Não esquecendo que o objetivo final daanálise é o de tratar as evidencias de forma ade- quada para se obter conclusões analíticas convincentes e eliminar interpretações alternativas. Voltemos ao exemplo do Hotel Alfa, a partir do diagnóstico apresentado devem-se reconhecer os pontos fracos e fortes e justificá-los. Acompanhe a sequência do exemplo de análise do diagnós- tico que pode ser feito em cada curso no quadro que segue. Proposta de solução da situação-problema Nesta etapa, você pode colher informações sobre outros casos que foram investigados em outras situações ou localidades, mas que sejam consistentes, para testar generalizações no seu próprio estudo. Essa capacidade de unir um novo estudo de caso a pesquisas anteriores é inestimáveis, semelhantes à capacidade de rememorar resultados experimentais anteriores ao se ler sobre um novo conjunto de experimentos. (YIN, 2005). Análise pessoal do pesquisador em relação ao assunto pesquisado. Checagem da análise pessoal do pesquisador em relação ao assunto pesquisado com a metodologia da pesquisa Confronto da teoria com a prática observada Problema de pesquisa Ponto Forte Ponto Fraco Justificativa - Qual o nível de motivação dos funcionários do Hotel X, do município de Recife, PE? Empresa oferece be- nefícios relacionados a motivação dos fun- cionários. Desconhec imento do nível de motiva- ção e satisfação dos funcionários Falta de mapeamen- to da motivação e satisfação no traba- lho Assim, em um estudo de caso, você deve aprender a integrar acontecimentos do mundo real às necessidades do plano traçado para a solução do problema levantado. 13 O aspecto crítico desta etapa, segundo Bressan (2006), reside na necessidade, por parte do pes- quisador, de estar aberto para ao fato de muitas das suas generalizações não serem muito gerais, mas circunscritas a situações particulares e para tratar as desconformidades como um estímulo para o desenvolvimento de novas generalizações ou de modificações nas já realizadas. É a etapa onde se apresentam, quando for o caso, propostas de melhoria ou resignificações para a situação estudada. O prognóstico compreende, assim, as estratégias ou ações recomendadas para a maximização dos pontos críticos observados na situação analisada. Deve-se descrever quais os resultados esperados se a proposta de melhoria ou resignificação for implementada. Quando for possível pode-se também apresentar esboços da implementação da proposta de modo a exemplificar os tipos de resultados previstos. Se a proposta já está em fase de aplicação, pode-se apresentar resultados preliminares. É também neste momento que você deve procurar mostrar ao leitor as estratégias e ações, ou seja, a proposta de melhoria apresentada é viável ao objeto de estudo. Para Amboni e Amboni (2006) a viabilidade das estratégias propostas deve levar em consideração a realidade social no qual a pesquisa está inserida. Lembre-se! Que cabe a você considerar outros aspectos que influenciarão a implementação da proposta sugerida! Uma proposta pode ser apresentada em 3 partes distintas: Proposta de melhoria para a realidade estudada; resultados esperados e a viabilidade da proposta. Logicamente obedecendo a característica de cada área, em alguns casos na área da saúde pode exemplo, ou confirme a escolha do método de pesquisa. Assim segundo o método escolhido a descrição a seguir pode não se encaixar com a área ou o método. Fique atendo! Veja como se organiza e se estrutura cada uma das partes para o exemplo referente ao Hotel Alfa: Proposta de melhoria para a realidade estudada É a etapa onde se apresenta a proposta de melhoria para a realidade estudada. O prognóstico compreende, assim, as estratégias ou ações recomendadas para a maximização dos pontos críti- cos observados na realidade analisada. Para lhe auxiliar nesta tarefa, o quadro a seguir apresenta uma síntese de ações recomendadas, dentro de cada exemplo que vem sendo citado, ao longo deste guia, tendo por base os pontos críticos, levantados na seção anterior, que pode ser útil na elaboração do prognóstico de seu Estudo. 14 Resultados esperados Deve-se descrever quais os resultados esperados se a proposta de solução for implementada. Quando for possível pode-se também apresentar esboços da implementação da proposta de modo a exemplificar os tipos de resultados previstos. Se a proposta já está em fase de aplicação, pode- se apresentar resultados preliminares. Se a proposta para a solução de um problema for o estudo e modelagem de processos organizacionais, na proposta poderão ser incluídos exemplos de pro- cessos já modelados na forma de fluxogramas. Isso só será possível, entretanto, se o projeto amadurecer o suficiente para que se atinja tal resultado. Isso depen- derá também da complexidade do tema/problema abordado. Viabilidade da proposta Nesta etapa o aluno deve procurar mostrar ao administrador/proprietário da organização estuda- da que as estratégias e ações, ou seja, a proposta de melhoria apresentada é viável ao objeto de estudo. Para Amboni e Amboni (2006) a viabilidade das estratégias propostas deve levar em con- sideração a realidade da empresa, assim nas sugestões alguns aspectos devem ser considerados tais como: recursos financeiros disponibilizados pela empresa; recursos humanos qualificados à execução das ações; recursos materiais e tecnológicos que facilitarão a implementação das es- tratégias; a infra-estrutura física da empresa. Lembre-se! Que cabe a você considerar outros aspectos que influenciarão a implementação da proposta sugerida! Cabe a você justificar a necessidade de implementações das ações recomen- dadas, conforme a necessidade da organização estudada. Lembre-se você está “vendendo” a proposta de melhoria ao administrador, assim, precisa ser o mais convincente possível. Portanto, exponha por que sua proposta é necessária a empresa, por que ela é viável do ponto de vista, financeiro, humano, tecnoló- gico etc. Pode ainda, acrescentar em sua argumentação as possíveis melhorias advindas com a implantação sua proposta. Pontos críticos Ações recomendadas Desconhecimento do nível de motivação e satisfação dos fun- cionários com o trabalho Realizar pesquisas periódicas de motivação. Criar política motivacional de benefícios para os funcionários. Fazer confraternizações entre chefia e funcionários para for- talecer o relacionamento inter- pessoal. 15 O exemplo a seguir apresenta algumas questões que poderá servir de base para você considerar ao fazer a viabilidade da sua proposta, contudo as particularida- des de cada área devem merecer especial atenção. O exemplo a seguir, por pura conveniência é a seguência do exemplo já apresentado sobre o Hotel Alfa, pois facilita o entendimento do todo. • Infra-estrutura física: a empresa possui infra-estrutura física suficien- te para implementação ações propostas? • recursos financeiros: a empresa Alfa possui os recursos financeiros que darão sustentação a viabilidade da proposta; • Recursos humanos: os funcionários da empresa estudo de caso Alfa têm funcionários qualificados para viabilização das ações propostas? • recursos tecnológicos: Os recursos tecnológicos da empresa Alfa faci- litam ou dificulta a implementação da proposta? • Estrutura organizacional: A estrutura organizacional é apropriada para implementação das ações propostas? COnSiDERAçÕES FinAiS As considerações finais envolvem o momento de sintetizar o trabalho. Significa descrever suas constatações e resultados para a conclusão. Deve-se responder o problema demonstrando que os objetivos propostos foram alcançados. Recomenda-se que se utilize o termo “considerações finais” ao invés de “conclusão” já que é um resgate dos pontos principais do estudo apresentado. As considerações finais devem contemplarduas questões importantes: a) Apresentar os resultados encontrados no estudo e demonstrar como os objetivos inicialmen- te propostos foram atingidos. Observe que os objetivos inicialmente definidos devem agora ser retomados e avaliados, prestando contas ao compromisso inicial de atingi-los; b) Descrever quais os dados e obstáculos que você encontrou no desenvolvimento do Projeto Integrador e como eles foram superados ou contornados. c) Elencar possíveis estudos futuros sobre o objeto de estudos, pois sua pesquisa não teve a pretensão de esgotar o assunto. Sendo assim, ao longo de sua caminhada, provavelmente outros questionamentos nasceram, a medida que você desenvolveu sua pesquisa. É neste mo- mento que podemos externar estes pontos, e deixar como sugestão a outros pesquisadores so- bre a possibilidade de buscar novas respostas aos novos questionamentos que surgiram. Assim sua pesquisa torna-se uma espiral crescente, que pode sempre ser retomada, resignificada e complementada com estudos futuros. d) Finalmente você deverá preencher os elementos pré-textuais que faltam no início do traba- lho para que este seja finalizado. Inclua agradecimentos, local e data do trabalho nas partes que lhes cabem no modelo. 16 Segue mais algumas dicas: • as conclusões embora tragam o fechamento com uma retomada no tema e nos objetivos, não representam um resumo do trabalho feito. Também, não representam a repetição da introdução; • as conclusões consistem no enunciado que foi exposto no desenvolvi- mento do trabalho; • as conclusões podem ser escritas de forma mais livre e independente do tipo de abordagem que tem a pesquisa (qualitativa ou quantitati- va), você pode emitir juízos de valor sobre os resultados obtidos sem perder, é claro, a elegância literária de um texto científico. Nas conclu- sões você, também, pode fazer julgamentos a partir dos fatos apresen- tados, discutidos e interpretados. Por este motivo, oriento a não inserir citações nas conclusões; • nas considerações finais você precisa demonstrar todo o seu potencial criativo e talento empreendedor para ficar evidenciado que consegue relacionar os assuntos como se estivesse driblando as ondas do mar; Referências, Apêndices e Anexos As referências já foram explicadas na Unidade 2 e 3, quando descrevemos a estrutura de um pro- jeto, siga as mesmas orientações para construir as Referências do seu relatório. Neste item vamos então focar nas explicações sobre Apêndices e Anexos. Aqui é importante o pesquisador conhecer quais são as informações que devem ser destinadas como apêndice e/ou anexo e não ficam no corpo do trabalho. É importante também que você sempre tenha presente que no corpo do trabalho devem ser colo- cadas as informações extremamente relevantes para o leitor compreender com mais facilidade o que está lendo (AMBONI; AMBONI, 2005). As informações que são importantes e que necessitam registro, mas que não impedem a continuidade da leitura podem ser colocadas em apêndices ou anexos. O que é o apêndice? Os apêndices representam os documentos elaborados por você, ou seja, pelo autor da pesquisa. Podemos citar como exemplo, os roteiros de entrevistas que você utilizou para a coleta de dados. Estes documentos foram elaborados por você para fins de pesquisa e devem compor o trabalho para documentá-lo e es- clarecer melhor como se deu a coleta de dados. ??? 17 Entretanto, lembre-se que toda informação que o leitor precisar no momento da leitura do texto e/ ou para facilitar a sua compreensão, como por exemplo, algum gráfico, deve ser apresentado no corpo do trabalho e não como apêndice. O que é um anexo? Os anexos representam todos os documentos produzidos por outro autor ou pela organização e que não foram elaborados por você. Evite o uso excessivo de ane- xos. Apenas as informações consideradas extremamente relevantes devem ser colocadas como anexos. SÍntESE DA uniDADE Nesta unidade você estudou a forma como se faz uma descrição detalhada da situação observada (diagnóstico), além de dar subsídios para o pesquisador (a) analisar os pontos fortes e fracos desta realidade observada. Depois da análise, você teve oportunidade de estudar, o quanto é importante apontar uma solução viável para diminuir a incidência dos pontos fracos eviden- ciados na análise. Cabe ressaltar ainda, após estudar esta unidade, reunirá condições para também criar suas considerações finais, se preocupando sempre em apontar as formas com que ele alcançou seus objetivos específicos de pesquisa. Acompanhe a seguir a estrutura formal para desenvolver uma monografia. O do- cumento a seguir deve servir de balizador para a construção de sua monografia ao final de seu curso, portanto retome estas etapas e os exemplos descritos para auxiliar a sua construção quando você estiver na sala de orientação monográfica. Até a próxima unidade. ??? 18 REFERÊnCiAS bibLiOgRáFiCAS AMBONI, N; AMBONI, M. F. Pesquisa de avaliação. Palhoça: Unisul Virtual, 2006. BOOTH, Wayne, COLOMB, Gregory, WILLIAMS, Joseph. A arte da pesquisa. Martins Fontes: São Paulo: 2000. FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: 4 ed. 2003. FURASTÉ, Pedro Augusto. normas técnicas para o trabalho científico – Nova ABNT, 13. ed. Porto Alegre: (s.e.), 2004. MARCONI, M. A. LAKATOS, E. M. técnicas de pesquisa: planejamento e exe- cução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. RAUBER, J. (Coord.) et al. Apresentação de trabalhos científicos: normas e orientações práticas. Passo Fundo: UPF Editora, 2002. VIEIRA, L. A. Projeto de pesquisa e monografia. 2 ed. Curitiba: Do autor, 2004. 2015 PÓS-GRADUAÇÃO DA UNINASSAU Procedimentos acadêmicos: elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso-‐ TCC 2015 PÓS-GRADUAÇÃO DA UNINASSAU Do trabalho de Conclusão de Curso – tCC O TCC é uma atividade de caráter didático-pedagógico, integrante do currículo do curso de pós- graduação, que tem como objetivo, desenvolver no aluno sua capacidade de trabalho e aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, incentivar-lhe a criatividade e o espírito críti- co, permitindo ainda a avaliação da qualidade e desempenho do curso de pós-graduação. O TCC poderá ser desenvolvido sob as seguintes formas: Monografias, Projetos, Análise de Caso, Artigo Científico, Protótipos, Performances, Diagnósticos, Desenvolvimento de Instrumentos, Equipamentos, entre outros, de acordo com a natureza da área profissional e os fins do curso de pós-graduação, forma esta estabelecida no PPC. Para o EaD os TCC também podem ser derivados de Projetos, análises de Caso, Artigo Científico, Protótipos, Diagnósticos, Desenvolvimento de Instrumentos, Equipamentos, entre outros. No en- tanto, devida a característica da metodologia a distância, deverão ser apresentados no formato gráfico de Monografias. Conforme descrito na disciplina de metodologia científica, pré-requisito básico a produção científica na Pós. O TCC deve propiciar aos acadêmicos de cada curso a ocasião de demonstrar o grau de habilita- ção adquirido, o aprofundamento temático, o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua aplicação, e o estímulo à produção científica e à consulta de bibliografia especializada. O TCC consiste em uma pesquisa individual, orientada pelo coordenador do curso, abrangendo área do seu curso de pós-graduação. Dentro do previsto nas normas da ABNT, nos casos não previstos neste Capítulo, poderá o PPC regular a elaboração dos TCCs. As atividades relativas à elaboração TCC compreendem as seguintes fases, concomitantes ou sucessivas: 1. Aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias; 2. Escolha do tema; 3. Adotar o modelo padrão estabelecido pela instituição, conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT; 4. Elaboração do trabalho,respeitado o cronograma estabelecido no calendário do curso; 21 5. Elaboração da versão preliminar do TCC, para discussão e análise com o coordenador/ Orientador; 6. Entrega do TCC deverá ocorrer no prazo de 03 (três) meses após o término das aulas pre- senciais do curso de pós-graduação, (No caso do EaD, após a data final de oferta on-line das disciplinas), podendo ser prorrogado por igual período, desde que solicitado pelo aluno através de requerimento no atendimento CRA presencial ou via portal acadêmico; 7. O requerimento de que trata o inciso acima deverá ser feito dentro do prazo da entrega do TCC, estipulado no calendário do curso; 8. O TCC deverá ser entregue na pós-graduação mediante para avaliação do coordenador do curso, em 01 (uma) via impressa, no período determinado no cronograma de aulas do curso pós-graduação; No caso do EaD postado no Ambiente Virtual de Aprendizagem, na sala virtual de orientação de TCC. 9. Devido a característica do método de Educação a Distância, o acadêmico da Pós em EaD, precisará defender sua monografia perante uma banca examinadora, onde o es- tudante deve provar a sua originalidade e produção mediante ao orientador e mais um arguidor escolhido pelo instituição. A defesa deverá ser agendada pela instituição, na sala de orientação monográfica do Ambiente virtual de aprendizagem, após ser consi- derada APTA pelo orientador. A duração da banca terá entre 20 a 30minutos, e pode ser feita nos pólos de ensino com suporte de ferramentas de Webconferência. 10. Após a correção da coordenação/Orientador o aluno deverá retirar a versão corrigida na sede da pós-graduação e realizar as correções indicadas pela coordenação. No caso do EaD a correção será postada também no Ambiente Virtual de Aprendizagem, na sala virtual de orientação de TCC. 11. O depósito da versão final deverá ser feito em mídia (CD-ROM), padronizado por esta IES, e realizar o depósito na Central de Relacionamento com o aluno. No caso do EaD a versão final também será postada no Ambiente Virtual de Aprendizagem, na sala virtual de orientação de TCC. Caso o tipo de TCC produzido seja uma monografia, deverá conter no mínimo 30 páginas na sua parte textual. Quando emitido um parecer negativo ao TCC, deve ser oferecida, ao aluno, oportunidade de corre- ção das falhas, cabendo a coordenação do curso proporcionar todos os meios ao seu alcance para que o estudante possa concluir, com êxito, suas tarefas relativas ao TCC. Caso o aluno não entregue o TCC no devido prazo, ou tenha obtido média abaixo de 7,0 (sete) deverá matricular-se, novamente na disciplina de metodologia científica, arcando com os custos da reposição. Parágrafo único. No caso previsto neste artigo o aluno terá o prazo de 03 (três) meses após o término da disciplina para entrega do TCC. 22 No que tange à elaboração do TCC, compete ao coordenador/orientador: 1. Cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento; 2. Disponibilizar ao aluno as normas de elaboração do TCC, bem como modelo de arquivo em mídia para depósito; 3. Orientar o discente na elaboração; 4. Corrigir e avaliar o TCC no prazo de até 30 dias após o recebimento; No que se refere ao TCC, compete ao aluno: 1. Frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador/orientador; 2. Manter contato com o coordenador, para discussão do trabalho acadêmico em desen- volvimento; 3. Cumprir o calendário divulgado pela coordenação do curso, para entrega do TCC; 4. Depositar a versão final do seu TCC, obedecendo às normas e instruções deste Regula- mento. A avaliação do TCC será realizada pelo coordenador. Para efeito de cômputo da nota do TCC, serão obedecidos os seguintes critérios: 1. O aluno será aprovado na disciplina se possuir nota igual ou superior a 7,0 (sete); 2. Será considerado reprovado o aluno que obtiver nota inferior a sete ou não depositar o TCC nos prazos previstos neste Regulamento. • O aluno reprovado na disciplina de Metodologia da Pesquisa não poderá realizar a en- trega do TCC. • O aluno reprovado na disciplina de metodologia Pesquisa e/ou TCC, deverá dar entrada em requerimento na secretaria solicitando a reposição da disciplina. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – FORMATO DE ARTIGO CIENTIFÍCO E/OU MONOGRAFIA ELABORAÇÃO DA PARTE PRÉ-TEXTUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A parte pré-textual deve ser composta por: • Capa • Folha de rosto • Folha de aprovação • Dedicatória (opcional) • Agradecimentos (opcional) 23 • Epígrafe (opcional) • Resumo • Resumo em língua estrangeira • Lista de Ilustrações (opcional) • Lista de siglas (opcional) • Sumário FORMATAÇÕES PARA TODOS OS ITENS DA PARTE PRÉ-TEXTUAL E PÓS TEXTUAL: 1. Tipo de fonte: ARIAL ou TIMES NEW ROMAN. 2. Tamanho da letra: 12 para o texto e 11 para as citações diretas com mais de três linhas. 3. Papel formato A4: 210mm X 297mm. 4. Tipo de Papel: Branco ou Reciclado. 5. Margens 5.1 Superior 3cm 5.2 Inferior 2cm 5.3 Esquerda 3cm 5.4 Direita 2cm 2015 PÓS-GRADUAÇÃO DA UNINASSAU FORMATAÇÕES PARA TODOS OS ITENS DA PARTE PRÉ-TEXTUAL E PÓS TEXTUAL: 1. Tipo de fonte: ARIAL ou TIMES NEW ROMAN. 2. Tamanho da letra: 12 para o texto e 11 para as citações diretas com mais de três linhas. 3. Papel formato A4: 210mm X 297mm. 4. Tipo de Papel: Branco ou Reciclado. 5. Margens 5.1 Superior 3cm 5.2 Inferior 2cm 5.3 Esquerda 3cm 5.4 Direita 2cm A Capa deve conter (APEnDiCE A): Cabeçalho com o nome da faculdade e do curso centralizado, tamanho da fonte 12, negrito, espa- çamento 1,5, caixa alta; • Nome do aluno (alinhado a centralizado, tamanho da fonte 16, negrito, após dois es- paços 1,5 do cabeçalho, quando tiver mais de um aluno, os nomes serão separados por espaço simples, caixa alta; • Titulo centralizado tamanho da fonte 16, negrito após quatro espaços 1,5 do nome do aluno, caixa alta; • Local e ano, na parte inferior da página, centralizado, fonte 14, negrito, caixa alta. A folha de rosto (APÊnDiCE b) deve conter o(s) nome(s) do(s) aluno(s), o título, a natureza do trabalho, local e data, fonte 12, sem negrito. • Quando estiver mais de um aluno, os nomes deverão ser separados por espaços simples; • O titulo será centralizado, caixa alta, após seis espaços 1,5 do nome do último Autor; • Natureza do trabalho: deve conter a área de concentração do trabalho e nome do orien- tador. Localiza-se no centro da mancha gráfica do papel para a margem direita, letras maiúscula e minúsculas, espaçamento simples; • Local e ano, na parte inferior da página, centralizado, caixa alta. 25 A Folha de aprovação (APEnDiCE C) deve conter a natureza do trabalho, data da aprovação e nomes dos membros da banca e instituições a que pertence, centralizado, letras maiúsculas e minúsculas, espaçamento simples. O Sumário (APEnDiCE D) deve ser em caixa alta, centralizado, fonte 12, negrito. O texto dever ser fonte 12, espaçamento simples. Os títulos devem ser em caixa alta, fonte 12, sem negrito, numerados até a conclusão. A página de identificação deve seguir as normas da revista escolhida pelos alunos e orientador. Agradecimentos e Dedicatória (APEnDiCE E) o titulo deve ser em caixa alta, centralizado, fonte 12, negrito. O texto dever ser fonte 12, espaçamento simples (opcional). Resumo e Resumo em língua estrangeira deve ser centralizado, espaçamento simples, fonte 12. Deve conter entre 100 e 500 palavras. ELABORAÇÃO DA PARTE TEXTUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A parte textual deve seguir as normas da ABNT/NBR 14.724/2011, bem como as normas contidas neste regulamento. Deve constar dela a introdução, o desenvolvimento e a conclusão ou as con- siderações finais Na parte textual do desenvolvimento o subcapítulo metodológico deve conter as seguintes sub- seções: tipo de Pesquisa ou tipo de Estudo. • Local da Pesquisa • População e Amostra • Critérios de Inclusão e Exclusão • Instrumento de Coleta de Dados • Procedimento de Coleta de Dados • Processamento e Análise dosDados • Aspectos Éticos (seguem as diretrizes da Resolução 196/96 CNS/MS). Obs. caso o autor do trabalho venha a optar em elaborar revisão bibliográfica, os itens resultados e discussão podem ser opcionais. ELABORAÇÃO DA PARTE PÓS-TEXTUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. Apêndices o titulo deve ser em caixa alta, fonte 12, negrito, centralizado. Apresentação dos for- mulários, questionários elaborados para a pesquisa ordenados por letras. 26 Anexos o titulo deve ser em caixa alta, fonte 12, negrito, centralizado. Deve conter: • Aprovação do comitê de ética; • Aprovação da comissão de ética em pesquisa da FMN MONOGRAFIA – ORIENTAÇÕES QUANTO À FORMA itEnS SituAçÃO PAginAçÃO ELEMEntOS PRÉ-tEXtuAiS Capa OBRIGATÓRIO Não contada Folha de rosto OBRIGATÓRIO Contada / não numerada Folha de aprovação OBRIGATÓRIO Contada / não numerada Dedicatória(s) OPCIONAL Contada / não numerada Agradecimento(s) OPCIONAL Contada / não numerada Epígrafe OPCIONAL Contada / não numerada Resumo em língua portuguesa OBRIGATÓRIO Contada / não numerada Resumo em língua estrangeira OBRIGATÓRIO Contada / não numerada Lista (Ilustração, Tabelas, Abreviatu- ras e Símbolos) OPCIONAL Contada / não numerada Sumário OBRIGATÓRIO Contada /não numerada ELEMEntOS tEXtuAiS 1. introdução ObRigAtÓRiO numerada Contexto/apresentação do tema OBRIGATÓRIO Numerada Justificativa OPCIONAL Numerada Objetivos (Geral e Específico) OBRIGATÓRIO Numerada Problema OPCIONAL Numerada Hipótese(s) (Caso haja) OPCIONAL Numerada Apresentação do trabalho por capítu- los OBRIGATÓRIO 2. Desenvolvimento numerado Fundamentação teórica ou revisão de literatura, marco teórico ou estado da arte OBRIGATÓRIO Numerada Relato da pesquisa (metodologia ado- tada), análise, discussão e interpreta- ção dos dados obtidos na pesquisa OBRIGATÓRIO Numerado 3. Conclusão ObRigAtÓRiO numerada ELEMEntOS PÓS-tEXtuAiS Numerada Referências OBRIGATÓRIO Numerada Glossário OPCIONAL Numerado Apêndice(s) OPCIONAL Numerado Anexo(s) OPCIONAL Numerado 27 O espaçamento Notas de rodapé: seguir o formato do programa Word. Estas notas devem ser de caráter explica- tivo de um termo ou acréscimo de um fato, evitando-se grandes extensões. Indicativos de seção Paginação: todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencial- mente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (Introdução) em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. Os títulos das tabelas devem aparecer na parte superior e das figuras ou quadros na parte inferior (tamanho 11). As respectivas fontes devem aparecer na parte inferior das tabelas e figuras e quadros (tamanho 11). O tamanho do corpo das letras no corpo interno das tabelas e quadros deve ser (tamanho 10). As citações DEVEM ser no sistema autor-data. Numeração de páginas: a numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, na Introdução. No canto superior direito. As folhas que constituem os elementos pré-textuais são contadas, a partir da Folha de Rosto (a Capa não é contada) e todas as restantes, mas o numeral só vai aparecer, de fato, geralmente no item Introdução, após o Resumo. No programa Word, no botão “inserir”, será necessário fazer a opção “números de paginas” e clicar em início de página e alinhamento à direita. Deve-se usar o artifício de omitir as paginas dos elementos pré-textuais ou gerar dois arquivos: com os elementos pré-textuais e outro com o corpo do trabalho no todo. A numeração dos Capítulos é única no decorrer de toda Monografia, sendo as seções primárias UM E MEIO Para o texto como um todo; DUPLO Para a separação das Referências; 2 espaços duplos para separar os títulos das subseções que os sucede ou precede. SIMPLES Citações de mais de 3 linhas, as notas de rodapé, as referências, as legen- das das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica e a apresentação na folha de rosto (alinhada na metade da folha). COM INDICATIVO NUMÉRICO Precede seu título, alinhado à esquerda, separado por dois espaços de caracteres. SEM INDICATIVO NUMÉRICO Não possuem indicativos numéricos: errata, agradecimentos, lista de ilustração, lista de abreviaturas e siglas, lista de sím- bolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo, mas devem ser centralizados SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO Folha de aprovação, dedicatória e epígrafe. 28 (Capítulos), iniciados em nova página. Não se usa o vocábulo “capítulo”, mas apenas o número e o título. Os títulos dos capítulos são seguidos imediatamente por seu texto. Sobre o espaço entre este título e o texto é que deve ser demarcado pelo tamanho que é o título, mantendo-se uma hierar- quização e equilíbrio do texto. Exemplificando, um título tem o corpo de letra tamanho 16, então o espaço que vai separar o título deste texto será o tamanho 16. Ainda sobre os espaços, pode ocorrer uma situação: um título que vem seguido de um subtítulo. Então, deve haver dois espaços simples para que o título seja grafado. Se porventura a regra de espaços for cumprida, mas um subtítulo ficar isolado e sem qualquer linha do seu texto no final da página, então deverão ser acrescentados espaços necessários para transportar o subtítulo para o alto da página seguinte. Todo novo capítulo deve iniciar-se obrigatoriamente na pagina seguinte. A sequência hierárquica feita pelo corpo da letra da numeração e do título é decrescente. Esque- maticamente, pode ser: Quando for necessário usar estruturação por letras: o esquema será da seguinte forma: a) xxxxxx; b) yyyyyy; c) zzzzzz. Deve usar o “itálico” para escrever palavras estrangeiras. Não confundir com as expressões la- tinas: “apud”, “In”, etc., usadas nas citações, onde a regra deixa claro que estas expressões são aplicadas sem o uso do itálico. A regra que rege a formação de citações é a Norma 10520 da ABNT. Existe a tendência para formação de parágrafos sem recuo, mas se adotado deve receber o recuo de 1,25 cm. A cor das letras de uma Monografia deve ser preta, exceto as figuras, tabelas, quadros, etc. As equações e fórmulas devem ficar em destaque para facilitar a sua leitura. Usa-se dois espaços simples para sua grafia: Exemplo: x2 + y2 = z2 (NBR 14724, 2002). Hierarquia Formatação 1 Título 12 1.1 Título 12 1.1.1 Título 12 1.1.1.1 Título 12 1.1.1.1 .1 Título 12
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