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RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO 
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE CÁCERES
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
	
RELATÓRIO: ANÁLISE QUALITATIVA DE PROTEÍNAS
Disciplina: Bioquímica Básica
Docente: Prof. Dr. Ivan Pires de Oliveira
Discentes: Ednalva Batista Morais, Fagner de Moraes, Maria Rosária Urupe S. Massavi e Marilza Duarte dos Reis
Semestre: 2°
Data: 02/12/2017	
INTRODUÇÃO
As proteínas são polímeros macromoleculares cujas unidades básicas são os aminoácidos. As suas moléculas contém carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, e geralmente também enxofre. A unidade estrutural básica das proteínas é o aminoácido, como se pode demonstrar facilmente pela hidrólise química ou enzimática de proteínas purificadas (CONN & STUMPF 4ed.).
As propriedades das cadeias laterais dos aminoácidos, principalmente o fato de algumas delas terem afinidade pela água ou não são importantes para conformação das proteínas e, portanto, para sua função sendo assim, os aminoácidos são classificados de acordo com a polaridade do grupo R, em duas grandes categorias: aminoácidos apolares (grupo R hidrofóbico) e aminoácidos polares (grupo R hidrofílico) (MARZZOCO 3 ed.).
As proteínas são as moléculas mais abundantes e funcionalmente diversas nos sistemas biológicos. Praticamente todos os processos vitais dependem desta classe de moléculas. As enzimas e hormônios polipeptídicos dirigem e regulam o metabolismo corporal, enquanto as proteínas contráteis musculares permitem o movimento. Em suma, as proteínas apresentam uma incrível diversidade de funções, embora todas compartilhem a característica estrutural comum de serem polímeros lineares de aminoácidos (CHAMPE & PAMELA et.al).
Tem sido demonstrado que a proteína é um nutriente essencial que deve ser obtido a partir de nossas dietas. O valor final de fonte de proteínas é a sua composição de aminoácidos. Basicamente uma moléculas de proteínas é uma cadeia longa de aminoácidos ligados por ligações peptídicas (isto é um aminoácido ligado a outro aminoácido). Centenas de aminoácidos diferentes existem na natureza no entanto apenas vinte são encontrados normalmente como componentes de peptídeos ou proteínas humanas.
Estes aminoácidos são unidos em diferentes combinações, cada um tendo uma sequência de aminoácidos diferente que determina a sua forma e função específica, uma vez digerido e absorvido, estes aminoácidos desempenham um papel central como blocos de construção das proteínas, e como intermediários no metabolismo controlando assim virtualmente todos os processos celulares e reações em células vivas.
Existem muitas proteínas diferentes em um organismo, ou mesmo em uma única célula, ela existe em todos os tamanhos, formas e tipos, cada uma delas tem um trabalho específico, algumas são peças estruturais dando forma as células ou ajudando a se mover. Outras agem como sinais, a deriva entre as células, outras são enzimas metabólicas agregando ou separando as biomoléculas necessárias para as células.
Os aminoácidos compartilham uma estrutura básica que constitui de um átomo de carbono central também conhecido como carbono alfa, ligado a um grupo amina a um grupo carboxila e um átomo de hidrogênio. A unidade básica é uma alfa hélice de passo direito, três das quais se enrolam, dando uma espiral de passo esquerdo ou uma protofíbrila, estabilizada por pontes de dissulfeto entre as cadeias. (CONN & STUMPF 4ed.).
Os mecanismos de defesa do organismo incluem diversas proteínas, como as imunoglobulinas e o interferon, que atuam no combate a infecções bacterianas e virais. Atuam, ainda, no controle global do metabolismo, devido à sua ação hormonal, como é o caso da insulina. São também responsáveis por mecanismos contráteis, sendo de particular importância as proteínas actina e miosina, que atuam na contração muscular. Até mesmo a atividade dos genes é controlada por proteínas: proteínas reguladoras ligam-se ao DNA em sítios específicos, localizados próximo aos genes, alterando a sua expressão. Estas proteínas, no genoma de mamíferos, são capazes de reconhecer o sítio regulador de um determinado gene, dentre dezenas de milhares de genes diferentes (MARZZOCO 3 ed.).
A estrutura primária de uma proteína é a sequência de aminoácidos unidos pelas ligações peptídicas. A estrutura secundária se refere ao arranjo espacial das formas repetitivas dos aminoácidos, sendo as mais comuns denominadas folha pregueada ou hélices. Estas estruturas se mantém unidas principalmente pela existência das pontes de hidrogênio existentes entre aminoácidos adjacentes. (Sistema de ensino).
Nem todas as proteínas são metabolizadas pelo nosso organismo, sendo estas encontradas em alimentos como laticínios, ovos, carne e vegetais em geral, embora em menores proporções. Assim, uma dieta diversificada permite a ingestão de qualidades e quantidades diferentes de aminoácidos essenciais.
 As proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada e são sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. As proteínas reagem com o reativo de biureto formando uma coloração violeta, que se deve à formação de um complexo de coordenação do íon Cu² com dois átomos de nitrogênio das ligações peptídicas, em meio alcalino. A intensidade da cor é proporcional ao número de ligações peptídicas existentes. Esse composto é analisado em um espectrofotômetro. A espectrofotometria é uma técnica analítica que utiliza o espectro eletromagnético para determinar a concentração de espécies químicas. 
O espectro eletromagnético é um conjunto de ondas eletromagnéticas. Uma onda eletromagnética é composta por um campo elétrico e outro magnético, que se propagam perpendicularmente e com a mesma direção. Toda onda eletromagnética pode ser caracterizada por seu comprimento de onda, e por sua frequência. O comprimento e a frequência de uma onda estão relacionados ao seu conteúdo energético. Quanto menor o comprimento de onda é maior a frequência de uma onda, maior será sua energia. 
Para entender a estrutura proteica, é essencial o conceito de conformação nativa a estrutura proteica inteiramente organizada e funcional (p. ex. enzima ativa ou proteína estrutural). A singular estrutura tridimensional da conformação nativa é determinada por sua estrutura primária, isto é, a sua sequência de aminoácidos. As interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos direcionam o dobramento da cadeia polipeptídica para formar estruturas secundárias, terciárias e algumas vezes quaternária, as quais cooperam para a estabilização da conformação nativa da proteína. Além disso, as “as chaperonas”, um grupo especializado de proteínas são necessárias para a correta organização de muitas espécies de proteínas. A desnaturação proteica resulta no desdobramento e desorganização da estrutura proteica, sem que haja hidrólise das ligações peptídicas. As desnaturação pode ser reversível ou, mais frequente, irreversível. Doenças pode ocorrer quando uma proteína aparentemente normal adquire conformação citotóxica, como no caso da doença de Alzheimer e das encefalopatias espongiformes transmissíveis (EETs). Nas EETs, o agente infeccioso é uma versão alterada da proteína do príon normal, que age como "molde" por fazer a proteína normal assumir conformação patogênica (HARVEY et al.).
MATERIAIS E REAGENTES
Hidróxido de sódio (solução 20% m/v); Sulfato de cobre (solução 0,25 mol/L); Água destilada; Na CL (sal comercial); Açúcar (comercial); Amido de milho (maizena); Clara de ovo; Pedaço de carne fresca; Suco ou leite de soja; Conta-gotas; Espátulas; 8 tubos de ensaio; Estante para tubo de ensaio; Béquer.
Procedimento
1. Solução de referência (padrão de cor do reagente): em um tubo de ensaio, adicionar 20 gotas de água, 20 gotas de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Misturar bem os reagentes e observara coloração.
2. Alimentos em pó: tomar uma pitada da amostra (amido de milho, açúcar, sal) e dissolvê-la em 15-20 gotas de água. Em seguida, adicionar 20 gotas de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar bem a mistura e observar a coloração.
3. Alimentos líquidos: no caso de leite, suco ou leite de soja e extrato (caldo) de carne fresca (deixar um pequeno pedaço de carne vermelha em água, 50 ml, por alguns minutos e separar o caldo), adicionar 10 gotas da amostra em um tubo de ensaio e, a este, 10 gotas de água. Misturar 20 gotas de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar e aguardar.
4. Colorações em diferentes concentrações de extrato de carne: separar 4 tubos de ensaio. Ao primeiro, adicionar 3 gotas de extrato de carne; ao segundo, 8 gotas; ao terceiro, 13 gotas; e ao quarto,23 gotas. Sobre cada amostra, adicionar 20 gotas de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Completar o volume com água (aproximadamente 10 mL.). Agitar e guardar.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
As soluções são definidas como soluções homogêneas de duas ou mais substâncias puras. Em geral, o componente de uma solução em maior quantidade é chamado de solvente e o que está em menor quantidade, soluto. Entretanto essa regra não é válida para todos os casos. Nas soluções de sólidos em líquidos, o líquido é tomado comumente como solvente e sólido como soluto, independentemente das proporções relativas de cada um. Assim, pode se ter soluções de sacarose em água a 10% e a 60% e, em ambos os casos a água é considerada como solvente e a sacarose como soluto.
Figura 1. Solução de referência (padrão de cor do reagente).
Figura 2. Amostras de amido; açúcar e sal; resultado após a reação com sulfato de
 cobre. O aspecto leitoso das amostras se deve à precipitação de Cu(OH)2 em meio alcalino.
Figura 3. Amostras de extrato (caldo) de carne; leite e clara de ovo.
Figura 4. Sequência de cores obtidas em diferentes concentrações de extrato de carne; variando da menor para a maior concentração empregada.
A Figura 1 apresenta o resultado obtido no experimento, sendo a solução de referência 
Todos os tubos tiveram sua coloração inicial alterada após a adição de sulfato de cobre (CuSO4). Na figura 2 a coloração da mistura permaneceu azul, nos tubos contendo alimentos isentos de proteína: sal, açúcar e amido, o aspecto leitoso das amostras se deve à precipitação de Cu(OH)2 em meio alcalino. No entanto, na figura 3 observou-se a formação de uma coloração violeta nos tubos de caldo de carne, leite e clara de ovo, mostrando que são alimentos ricos em proteínas, coloração violeta foi mais intensa no caldo de carne por ter uma concentração maior de proteína.
Na figura 4 o experimento teve uma sequência de cores obtidas em diferentes concentrações no caldo de carne, variando da menor para a maior concentração empregada, a coloração violeta se deve ao alto teor de proteína nas amostras.
A coloração violeta observada após as reações descritas com alguns alimentos se deve à ocorrência de um composto de coordenação que se forma a partir de interações entre o íon cúprico e os átomos de nitrogênio presentes nas proteínas. O íon Cu2+, por exemplo, é capaz de estabelecer ligações com ligantes capazes de contribuir com quatro pares de elétrons. Nesse caso, as proteínas atuam como ligantes do íon cúprico, e o par de elétrons disponível em cada átomo de nitrogênio exerce interação com o metal de modo a mantê-lo envolto, protegido, permitindo a estruturação do composto de coordenação.
CONCLUSÃO
O método de biureto evidência a presença de aminoácidos nos alimentos e consequentemente de proteínas. A intensidade da cor violeta pode evidenciar a quantidade de proteínas nos alimentos. Quanto maior for a quantidade de grupo amino, mais interação ocorre com o íons de cobre.
A alimentação humana deve incluir proteínas que são encontradas em carne, peixe, ovo, leite e derivados, entre outros. Os alimentos mais ricos em proteínas são aqueles de origem animal.
Ao observar os resultados concluímos que o experimento contendo clara de ovo, caldo de carne e leite, foram positivas para a presença de proteínas, comprovado pela coloração que vai do azul ao violeta(roxo), obtida ao reagirem com o biureto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARZZOCO, A. e TORRES, B.B. BIOQUÍMICA BÁSICA. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CHAMPE, PAMELA C. BIOQUÍMICA ILUSTRADA. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA/autores: Andréa de Oliveira Barros Ribon...[et AL.]; organização: José Umberto de Queiroz- Viçosa, MG; Ed. UFV, 2007.
HARVEY, A. RICHARD, e FERRIER, R. DENISE. BIOQUÍMICA ILUSTRADA. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
CONN E. ERIC e STUMPF K. PAUL. INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA. 4 ed. Porto Alegre: Editora Edgard Blucher. Ltda 1996.
ANÁLISE QUALITATIVA DE PROTEÍNAS EM ALIMENTOS POR MEIO DE REAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO DO ÍON CÚPRICO. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_1/06-EEQ-79-11.pdf. Acessado em 30 de novembro de 2017 às 23:00 hrs.
PROTEINAS: REAÇÕES DE COLORAÇÃO E PRECIPITAÇÃO – SCRIBD. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/29031871/PROTEINAS-Reacoes-de-coloracao-e-precipitacao. Acessado em: 01 de Dezembro de 2017 às 22:30 hrs.

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