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* Semana da Qualidade: Arcor Controle de Qualidade de Alimentos UNIMEP Introdução ao Controle Microbiológico e Monitorização Ambiental Profa. Dra. Maria Helena Santini Campos Tavares Bióloga Débora Marcia Grossi Outubro/2009 * Sumário Objetivos e justificativas; Diversidade microbiana; Habitats microbianos; Controle microbiológico; Métodos de monitorização ambiental. * Objetivos e justificativas Resolução da Diretoria Colegiada (RDC no 12 de 02/01/2001) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA): evitar o potencial de dano (harm) ou morte (death) que pode resultar de: Contaminação microbiana; Excesso de endotoxinas bacterianas; Ingredientes inadequados Monitorização Ambiental: Obtenção de produtos de alta qualidade Melhorar a produtividade Conforto para o operador Segurança * Diversidade Microbiana Vírus: acelulares; Bactérias: unicelulares procariontes, Domínios Archaea e Bactéria; Fungos Filamentosos: pluricelulares eucariontes, Domínio EuKarya, (Bolores); Fungos Unicelulares: unicelulares eucariontes, Domínio Eukaya, (Leveduras); Algas: uni ou pluricelulares, eucariontes, Domínio Eukaya; Protozoários: unicelulares eucariontes, Domínio Eukaya. * MICROSCOPIA: ÓPTICA ELETRÔNICA FLUORESCÊNCIA * Vírus Hepatite HIV Adenovirus Polio Rotavirus * Diversidade Microbiana - Bactérias Forma Vegetativa * Diversidade Microbiana - Bactérias Parede Bacteriana Gram Positiva Staphylococcus aureus * Diversidade Microbiana - Bactérias Parede Bacteriana Gram Negativa Escherichia coli * Diversidade Microbiana - Bactérias Flagelos * Diversidade Microbiana - Bactérias Forma de Resistência ou Latência – Esporos e Cistos Endosporos de Bacillus cereus * Bactérias Agrobacterium Bradirhizobium Escherichia coli Salmonella sp. em célula humana Staphilococcus Haemophilus influenza * Diversidade Microbiana – Bolores Fungos Filamentosos Penicillium sp. * Macroscopia de Penicillium sp RCFOliveira * Diversidade Microbiana – Bolores Fungos Filamentosos Aspergillus niger * A. nidulans A. niger Macroscopia de Aspergillus sp A.flavus A.flavus RCFOliveira * Microscopia de Aspergillus sp RCFOliveira * Macroscopia de Rhisopus sp RCFOliveira * FUNGOS FILAMENTOSOS * Penicillium roqueforti Penicillium notatum Fusarium moniliforme Aspergillus flavus Aspergillus niger Paecilomyces variotii Trichophyton rubrum * Diversidade Microbiana –Leveduras Fungos Unicelulares Saccharomyces cerevisiae * LEVEDURAS Saccharomyces cerevisiae Candida albicans Schizosaccharomyces pombe * Microscopia de Leveduras RCFOliveira * Candida albicans Candida parapsilosis Saccharomyces cerevisiae LEVEDURAS * Giardia lamblia Trichomonas vaginalis Protozoários Trypanosoma sp Cryptosporidium parvum Toxoplasma gondii Entamoeba sp * Euglena gracilis Spirogyra sp. Volvox aureus Algas Synura spp. Ceratium spp Actinoptychus heliopelta * Habitats Microbianos Definição: Localização ambiental onde a população (associação de células) ou a comunidade microbiana (interação de populações) vive: Solo, Água, Ar e Microbiota ou Flora normal. Formas: livre (estado planctônico), sésseis (fixos, como membros de comunidade complexas) e biofilmes (é uma comunidade/consórcio séssil, aderido irreversivelmente a um substrato biótico ou abiótico, embutido em uma matriz de exopolissacarídio). * Biofilmes Bacterianos a) Corte transversal de Biofilme de Pseudomonas aeruginosa b) Microscopia laser de varredura confocal de um biofilme natural na superfície de uma folha. * Bactérias reconhecidas como formadoras de biofilmes Escherichia coli Pseudomonas aeruginosa Sthaphylococcus aureus Salmonella sp * A Biocorrosão sistema de refrigeração biofilme numa conduta casco de barco * Microbiota Normal de Humanos Pele: Staphylococcus, Corynebacterium, Acinetobacter, Pityrosporum, Propionibacterium, Micrococcus; Boca: Streptococcus, Lactobacillus, Fusobacterium, Veillonella, Corynebacterium, Neisseria, Actinomyces; Trato respiratório: Streptococcus, Staphylococcus, Corynebacterium, Neisseria; Trato gastrointestinal: Lactobacillus, Streptococcus, Bacteroides, Bifidobacterium, Eubacterium; Peptococcus, Peptostreptococcus, Ruminococcus, Clostridium, Escherichia, Klebsiella, Proteus, Enterococcus, Staphylococcus; Trato urogenital: Escherichia, Klebsiella, Proteus, Neisseria, Lactobacillus (vagina de mulheres adultas), Corynebacterium, Staphylococcus, Candida, Prevotella, Clostridium, Peptostreptococcus * Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Actinomyces Streptococcus mutans Streptococcus viridans Microbiota Oral de Humanos * Controle microbiológico Monitorização microbiana no processo Análise em água, matéria prima e ambiente; Produto final Contagem microbiana (não estéril) , estéreis, endotoxinas bacterianas; Investigação de contaminantes Teste de identificação (padrões internacionais) * Controle microbiológico - Pessoal * Controle microbiológico - Processo * Controle microbiológico - Produtos Center for Food Safety & Applied Nutrition Food safety • BT Act • Seafood HACCP • Pesticide residues • Imports Approval and safety of food additives Cosmetic safety Labeling – foods, cosmetics and dietary supplements * Controle microbiológico - Estocagem * Amostras para avaliação da estabilidade Controle microbiológico - Estabilidade * Legislação: RDC no 12, ANVISA. Métodos: Semeadura em profundidade Semeadura por espalhamento Filtração em membranas Quantitativo: contagem em placa de Petri Qualitativo: identificação em meios seletivos Métodos microbiológicos rápidos (RMM) Controle microbiológico - Análises * Controle microbiológico - Análises Pour-plate Espalhamento Diluição Seriada * Controle microbiológico - Meios de Cultura Bactérias heterotróficas e fungos Ágar Caseína de Soja (Merk) Ágar Dextrose Batata/cloranfenicol (Difco) Bactérias contaminantes Staphylococcus aureus – Ágar Baird Parker, Ágar Vogel Johnson, Ágar Manitol Salgado (Difco) Pseudomonas aeruginosa – Ágar Cetrimide, Ágar Detecção de Piocianina, e Fluoresceína (Difco) * Controle microbiológico – Meios de Cultura Bactérias contaminantes Salmonella spp. – Ágar Xilose Lisina Desoxicolato, Ágar Verde Brilhante, Ágar Salmonella/Shigella (caldo selenito/cistina), Caldo Rappaport-Vassiliadis Escherichia coli – Ágar Eosina Azul de Metileno – Levine, Ágar Verde Brilhante Outras enterobactérias Gram negativas não fermentadoras Bacillus cereus * nº 12: Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos nº 13: Regulamento Técnico para Instruções de uso, preparo e conservação na Rotulagem de Carnes de Aves e seus Miúdos Crus, Resfriados ou Congelados MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Resoluções RDC ANVISA - de 10/01/2001 * - Revoga 451/97 - 28 grupos de alimentos - Padrões: Salmonela Estafilococo coagulase positiva Coliformes a 45ºC Clostridio sulfito redutor a 46ºC Bacillus cereus - Padrões específicos: Listeria Vibrio parahaemolyticus Pseudomonas aeruginosa MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Resolução-RDC ANVISA nº 12 (10/01/2001) * Gerência- Geral de Alimentos alimentos@anvisa.gov.br Gerência de Ações de Ciência e Tecnologia de alimentos - GACTA gacta@anvisa.gov.br Gerência de Inspeção e Controle de Ricos em Alimentos gicra@anvisa.gov.br * Controle microbiológico –Toxinas Toxinas Bacterianas: Endotoxinas: Salmonella spp, Escherichia coli, Exotoxinas: Bacillus cereus, induz a perda de fluidos pelas células intestinais; Pseudomonas aeruginosa, inibe a síntese protéica; Staphylococcus aureus, descamação da pele, choque, hemólise, etc. Micotoxinas: Aflatoxinas <5 ppb * Controle microbiológico –Toxinas Toxinas Bacterianas: Endotoxinas: Fotomicrografias de amebócitos de Limulus. (a) Amebócitos normais. (b) Amebócitos após a exposição ao lipopolissacarídeo bacteriano. O tratamento com lipopolissacarídeos promove a degranulação das células; essa resposta pode ser utilizada como um ensaio para a presença de lipopolissacarídeos. * Métodos de Monitorização Ambiental Prevenindo a contaminação Tipos de contaminação: poeira, gases, vapores, sprays, resíduos de equipamentos, insetos, vestimentas, etc. Condições atmosféricas: temperatura, umidade, luminosidade, movimento do ar, particulados, etc. Contaminação cruzada: contaminação de um produto por outro (medidas preventivas próprias) Checagem periódica (USFDA Stability Guideline, 1987) * Qualidade do Ar Interior Portaria GM/MS 3.523 Padrões de Qualidade do Ar Definição de parâmetros biológicos, químicos e físicos do ar de interiores, a identificação das fontes poluentes de natureza biológica, química e física, métodos analíticos e recomendações para controle. Classificação das Fontes Poluentes * * * * * * * * * * BANDEJA DE CONDENSADOS BIOFILME * * * * * * Limpeza Dos Dutos Por Aspiração * Limpeza dos Dutos por Escovação * * Fontes Terciárias * Qualidade do Ar Interior Portaria GM/MS Nº 3.523, de 28 de agosto de 1998 Resolução – RE/Anvisa nº 09, de 16 de janeiro de 2003 (atualização da RE 176/00) Resolução Anvisa - Indicadores de Qualidade do Ar Interior em Ambientes de Serviços de Saúde (em fase de publicação) Contaminação do Ar * AMOSTRADOR DE ANDERSEN * AMOSTRADOR DE PARTÍCULAS BIOLÓGICAS VIÁVEIS * 1 3 4 5 6 7 MONTAGEM E OPERAÇÃO 2 * Qualidade do Ar Interior AMOSTRADOR DE ANDERSEN DE 6 ESTÁGIOS * Qualidade do Ar Interior Resolução – RE nº 09 Apresentação de Normas Técnicas contendo métodos de amostragem e análise de: Bioaerossol; Concentração de CO2; Temperatura, umidade relativa e velocidade do ar; Concentração de aerodispersóides. * Referencias : Websites FDA - http://www.fda.gov/ EMEA - http://www.emea.eu.int/ USP - http://www.usp.org Pharm Eur - http://www.pheur.org/ PDA - http://www.pda.org Microbiology Network – http://www.microbiol.org Contato: Profa. Dra. Maria Helena Santini Campos Tavares FACIS – UNIMEP mtavares@unimep.br Obrigada!
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