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Ebook AJAA e TJAA

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Mensagem aos futuros Técnicos e Analistas do Tribunal Superior do Trabalho, 
cuja missão é uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira
Você está entrando em um tradicional evento realizado pelo Gran Cursos 
Online. O Gran Dicas é um aulão que ocorre na véspera do concurso com a mis-
são de oferecer orientações importantes para você, futuro servidor, se sair bem 
ao enfrentar e vencer o seu inimigo número 1: a senhora banca examinadora. 
Em nosso caso, a FCC. Aqui você terá acesso a valiosos conteúdos previstos no 
edital e a dicas de comportamento que farão a grande diferença na hora “H”. 
Tudo foi pensado para que você acerte o maior número de questões na prova, 
conquiste a tão sonhada vaga no Poder Judiciário brasileiro e se torne uma au-
toridade pública: útil à sociedade, à cidade e ao nosso país.
Os nossos professores são, em sua grande maioria, servidores públicos e 
experientes ex-concurseiros. Na maior parte, eles acumulam, ainda, funções 
de técnicos, assessoramento, direção, comando, pesquisadores e autores de 
livros e apostilas. Enfim, são excelentes profissionais nas respectivas áreas de 
atuação e, por extensão, nas disciplinas que ministram. Além disso, foram se-
lecionados por nós porque têm a fama de serem certeiros na previsão de ques-
tões que caem nas provas. As aulas e dicas que eles oferecerão nesta edição 
do Gran Dicas são fruto da enorme experiência por eles acumulada. Ademais, 
são dirigidas ao contexto específico da prova do TST e aos cargos de Técnico 
Judiciário (área administrativa) e Analista Judiciário (área administrativa).
O que se espera do cursista que participa de um evento como este é: 
alegria, por fazer parte de uma elite de candidatos preparados; concentração, 
para registrar e assimilar todas as dicas transmitidas pelos mestres; e humilda-
de, para reconhecer que não sabe tudo e que está aqui para aprender com os 
professores e com os colegas envolvidos em idêntica missão e com os mesmos 
objetivos. Contudo, nós, do Gran Cursos Online, esperamos algo mais. Espera-
mos algo mais do você de amanhã, do você já servidor do público. Esperamos 
que cumpra a missão e os valores do TST, que são – explicitamente – compro-
metimento, efetividade, ética, foco no jurisdicionado, proatividade e inovação, 
sustentabilidade e transparência e – implicitamente – amor ao próximo, paixão 
pelo bem-servir e extrema preocupação com a busca do encantamento, ou 
seja, a superação das expectativas de Sua Excelência o cidadão-cliente, o con-
tribuinte: patrão de todos os agentes públicos. 
O momento é de dedicar todo o talento, toda a vocação, todo o esforço, 
toda a energia e todos os seus conhecimentos em prol de uma Administração 
Pública mais eficiente, menos voltada para os rituais e procedimentos e mais 
para os resultados, para a efetividade das políticas públicas e para o atendi-
mento aos usuários dos serviços prestados pelo Estado, contribuintes e paga-
dores dos vencimentos dos servidores como você será em breve.
A nossa nação precisa de verdadeiros patriotas determinados a honrar o 
cargo público e a servir bem à cidade, ao estado e à União, buscando criar 
uma sociedade melhor, mesmo que seja em passos lentos. Quantas vezes já 
reclamamos da necessidade de melhorias nos serviços públicos? Você, futuro 
servidor, pode fazer parte da grande mudança cultural-jurídica que tanto cobra 
e espera, especialmente por ser um profissional que atuará – com energia, 
talento, ideias, entusiasmo e paixão – para melhorar a qualidade da prestação 
jurisdicional, aumentar a eficiência, a excelência e a justeza nas pacificações 
dos conflitos que envolvem relações litigiosas de vínculos trabalhistas.
Então, aproveite o dia, curta o momento e GRAN sucesso no seu certame! 
E amanhã siga para o local de prova autoconfiante, orgulhoso por ter feito o seu 
melhor e, lado a lado com a humildade, busque a realização do seu sonho. Seja 
sempre a sua melhor versão. Só precisamos ter cuidado para não pecarmos 
pelo excesso, deixando que a confiança em nós mesmos nos cegue.
Por fim, quando estiver lá no TST, busque a melhoria contínua e conte sem-
pre com este empreendedor e toda a equipe de colaboradores e professores do 
Gran Cursos Online e da GG Educacional.
Estamos juntos!
“O que faz a justiça é o ser justo. Tão simples e tão banal. Tão puro.” 
Rui Barbosa
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
INTRODUÇÃO
Sobre o autor: 
graduado em Administração 
e Marketing pela Leonardo 
N. Stern School of Business 
da New York University; 
fundador do
Gran Cursos Online e
da GG Educacional.
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente
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O PODER DA FÉ PARA OS CONCURSEIROS
ARTIGO MOTIVACIONAL
“Não deixe que ninguém tire a sua esperança.”
Papa Francisco
Ao contrário do que você possa ter imagina-
do ao ler o título deste artigo, o tema que esco-
lhi hoje não é de cunho religioso. Sou, de fato, 
cristão – católico devoto –, mas respeito todos 
que pensam diferente de mim, seja quem segue 
outras crenças, seja quem não acredita em ser 
divino nenhum. No entanto, tenho absoluta con-
vicção de que, independentemente da crença ou 
da ausência dela, é necessário, sim, ter fé. Digo 
fé no sentido mais amplo da palavra, como expli-
carei a seguir. 
A palavra “fé” tem significados em quantidade e força diametralmente opostas 
à extensão da pequena palavra. E é milenar a história por trás de conceitos por ela 
abrangidos. Um dos seus possíveis significados é confiança, a confiança que temos 
naquilo que consideramos verdadeiro ou digno de crédito. Outro é adesão, adesão 
absoluta a certas ideias e princípios que julgamos importantes e valorosos. Em 
síntese, fé é o sentimento de crença em algo ou em alguém, independentemente 
de esse algo ou alguém ter natureza divina ou não. Acreditar é ter a certeza de 
que acontecerá tudo que se espera, desde que se aja de acordo com determinadas 
virtudes e valores. 
Agir com fé é carregar no coração e na mente a certeza de que um desejo se 
realizará, de que algo muito aguardado chegará, de que o que se busca será al-
cançado. É mais do que crer; é ter fortes motivos para saber que, cedo ou tarde, 
os sonhos se realizarão. 
Onde há fé, há boas obras sendo executadas, porque onde há fé, há o forte de-
sejo de fazer o bem. Por outro lado, quem não tem fé pensa pequeno. Uma pessoa 
fervorosa pensa grande porque sabe que a sua crença é maior do que tudo: maior 
do que qualquer obstáculo, maior do que qualquer pensamento ou sentimento 
ruim. A pessoa arrebatada pela fé tem uma imensa vantagem sobre as demais: ela 
consegue nutrir a coragem e a força muito mais do que os medos. 
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Pense nisso, futuro Analista do TST, e pare de impor limites ao seu sonho de 
conquistar um cargo público. Passe a depositar fé nesse projeto, e nenhum obstá-
culo será grande o bastante para impedir você de alcançar seu objetivo. Se a sua 
vontade de vencer e de se tornar uma autoridade pública for maior e você tiver 
mais fé em si mesmo, conseguirá chegar lá.
Amigo leitor, uma preparação adequada, com ações concretas e combinadas 
com muita fé, é arma poderosa para ajudar você a conquistar a carreira pública e 
o que mais estiver em seus planos. Acredito de verdade que, enquanto a fé estiver 
presente em seu coração, todos os seus mais íntimos sonhos estarão ao alcance 
das mãos, a um passo de se tornarem realidade. Tenha a fé como aliada – a mais 
poderosa que você pode conquistar – e use-a para fomentar a sua determinação. 
Acredite: uma combinação assim vence qualquer desafio, seja ele uma banca exa-
minadora mais rígida ou uma concorrência de mais alto nível. Com fé e determina-
ção, nada é impossível.
Há outra verdade que você deve assimilar: quem tem fé nunca está sozinho e 
nunca se desespera. Pode até sofrer e passar poruma dificuldade ou outra e por 
algumas decepções, como todos que arriscam algo na vida. A diferença é que pas-
sará por tudo isso com a consciência de que algo muito bom – como a desejada 
aprovação com classificação no concurso dos sonhos – só se torna realidade depois 
de uma boa dose de sacrifício, dor, choro e privação. A pessoa com fé sabe que terá 
de investir – recursos financeiros e emocionais –, além de ser bastante paciente 
para aguardar o tempo necessário antes de conquistar o senso de merecimento e, 
na sequência, a vitória. 
A nossa fé é testada a todo instante. Por isso, há que lutar dia após dia para 
nutri-la continuamente, a fim de que supere cada uma das provações e se mante-
nha viva. Quem não tem fé em nada tampouco conquista o que quer. Como nunca 
acredita na possibilidade de as coisas darem certo, deixa de agir e perde as opor-
tunidades que surgem. Vive uma vida pequena e sem propósito, enfim. 
Então, se você me permitir, caro amigo, quero recomendar que você confie em 
suas crenças. Não importa se você crê em Deus, no poder das orações, em man-
tras, em amuletos, em santos, nos seus próprios talentos, em histórias de supera-
ção ou apenas em você mesmo. Simplesmente confie, com todo o vigor que puder.
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Entre as pessoas que conheci ao longo da vida, as que tiveram o mais brilhante 
futuro e alcançaram as maiores conquistas foram aquelas que carregavam – na 
alma e na mente – muita fé, aquelas que a exalavam por todos os poros. Porque 
essas pessoas não tinham incertezas, não tinham tempo para dúvidas, muito me-
nos para medos. Elas tinham FÉ. Responda à pergunta: você conhece alguém bem-
-sucedido que não tinha fé que os seus projetos dariam certo? 
Para concluir a nossa conversa de hoje, gostaria que você anotasse bem esta 
última reflexão: “Fé e medo não se dão bem. Onde um estiver, o outro não estará”. 
Então, com muita fé, sigamos juntos em busca da conquista da vaga no Tribunal 
Superior do Trabalho e em todos os outros projetos de nossas vidas. Combinado?
“A fé não é algo para se entender, é um estado para se transformar.” 
Mahatma Gandhi
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SUMÁRIO
Direito Constitucional ..................................................................................7
Redação Discursiva ...................................................................................12
Orçamento Público ....................................................................................25
Direito do Trabalho ...................................................................................32
Gramática ...............................................................................................45
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes
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DIREITO CONSTITUCIONAL
1. (MPE-PB /TÉCNICO MINISTERIAL/2015) No tocante às associações, considere: 
I – A criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interfe-
rência estatal em seu funcionamento.
II – A criação de cooperativas, na forma da lei, independe de autorização, sendo 
vedada a interferência estatal em seu funcionamento. 
III – As entidades associativas, independentemente de autorização, têm legitimi-
dade para representar seus filiados judicialmente. 
IV – As associações só poderão ter suas atividades suspensas por decisão judicial 
transitada em julgado. 
De acordo com a Constituição Federal, está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) II e III.
2. (PGE-MT/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) O trabalho infantil é proibido pela 
Constituição Federal, que estabelece a idade inicial e as condições em que é per-
mitido trabalhar no Brasil. O dispositivo constitucional estabelece a proibição de 
trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
ARAGONÊ FERNANDES
Atualmente, atua como Juiz de Direito do TJDFT. Contudo, em seu 
qualificado percurso profissional, já se dedicou a ser Promotor de 
Justiça do MPDFT; Assessor de Ministros do STJ; Analista do STF; 
além de ter sido aprovado em vários concursos públicos. Leciona Di-
reito Constitucional em vários cursos preparatórios para concursos.
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a) dezesseis anos e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de doze anos. 
b) vinte e um anos e de qualquer trabalho a menores de dezoito anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos
c) dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na con-
dição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 
d) vinte e um anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de doze anos. 
e) dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na con-
dição de aprendiz, a partir de doze anos. 
3. (TRE-RR/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) A Constituição Federal NÃO admite a 
perda ou suspensão dos Direitos Políticos no caso de
a) cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.
b) incapacidade civil absoluta.
c) militares da ativa e da reserva.
d) recusa de votar e de cumprir prestação alternativa, por motivo de convicção 
religiosa, àquele obrigado a tanto.
e) condenação criminal transitada em julgado que esteja produzindo seus efeitos.
4. (TRT 9ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Considere as seguintes áreas do 
Direito: 
I – Direito do trabalho. 
II – Direito tributário. 
III – Direito financeiro. 
Compete privativamente à União legislar sobre as disciplinas constantes em 
a) I, II e III. 
b) I, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) III, apenas. 
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5. (TRT 4ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Os Tribunais de Contas dos Estados 
são órgãos independentes e autônomos, incumbidos de auxiliar o Poder Legislativo 
no exercício de sua função fiscalizatória. Citados Tribunais são compostos por sete 
integrantes, que, atendidos os requisitos constitucionais, devem ser indicados,
a) livremente, três deles pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Le-
gislativa.
b) na forma prevista pela Constituição do Estado respectivo, que deverá observar 
o mínimo de duas e o máximo de quatro indicações pelo Governador do Estado, e 
o mínimo de três e o máximo de cinco pela Assembleia Legislativa. 
c) três deles pelo Governador do Estado, sendo que um dentre integrantes do Mi-
nistério Público de Contas e os outros dois livremente, e quatro pela Assembleia 
Legislativa, sendo um deles dentre os Auditores e os demais de forma livre.
d) três deles pelo Governador do Estado, sendo que um dentre integrantes do 
Ministério Público de Contas, outro dentre os Auditores e o terceiro livremente, e 
quatro, de forma livre, pela Assembleia Legislativa. 
e) quatro deles pela Assembleia Legislativa, sendo que um dentre integrantes do 
Ministério Público de Contas, outro dentre os Auditores e os demais livremente, e 
três pelo Governador do Estado, de forma livre. 
6. (TRT 24ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017) O Tribunal Superior do Trabalho 
é composto por Ministros, sendo que 
a) 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que 
atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista tríplice pelos órgãos de 
representação das respectivas classes.
b) 1/3 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que 
atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos 
de representação das respectivas classes. 
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c) não possui advogados em sua composição, havendo expressavedação Consti-
tucional neste sentido, bem como vedação em lei federal. 
d) 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que 
atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos 
de representação das respectivas classes. 
e) 1/3 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que 
atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista tríplice pelos órgãos de 
representação das respectivas classes.
7. (TRT 20ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2016) A Advocacia-Geral da União tem 
por chefe o Advogado-Geral da União, 
a) de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 
trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
b) indicado pelo Supremo Tribunal Federal dentre cidadãos maiores de trinta e cin-
co anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada e nomeado pelo Presidente 
da República.
c) de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 
trinta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
d) indicado pelo Supremo Tribunal Federal dentre cidadãos maiores de trinta anos, 
de notável saber jurídico e reputação ilibada e nomeado pelo Presidente da Repú-
blica.
e) nomeado pelo Presidente da República, dentre cidadãos maiores de trinta e cin-
co anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, após aprovação pelo Senado 
Federal de indicação do Supremo Tribunal Federal.
8. (TRF 3ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2016) A Súmula Vinculante somente 
pode ser editada pelo Supremo Tribunal Federal através do voto
a) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que a seu conteúdo encon-
tram-se vinculados apenas os órgãos jurisdicionais.
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b) de dois terços de seus integrantes, passando seu conteúdo a obrigar, inclusive, 
à Administração pública direta e indireta.
c) de três quintos de seus integrantes, passando seu conteúdo a vincular apenas 
aos órgãos jurisdicionais.
d) de dois terços de seus integrantes, passando seu conteúdo a vincular apenas 
aos órgãos jurisdicionais.
e) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que seu conteúdo vincula, 
inclusive, à Administração direta e indireta.
GABARITO
1. A
2. C
3. C
4. B
5. D
6. D
7. A
8. B
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo
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REDAÇÃO DISCURSIVA
10. Da prova discursiva – Estudo de Caso para os cargos de Analista Judici-
ário (área apoio especializado), nas especialidades: Análise de Sistemas – C03; 
Contabilidade – D04; e Suporte em Tecnologia da Informação – E05. 
10.3. As Provas Discursivas – Estudo de Caso destinar-se-ão a avaliar o domínio 
técnico do conteúdo dos temas abordados, a coesão, a coerência e a argumen-
tação, a experiência prévia do candidato e sua adequabilidade quanto às atribui-
ções e especialidades de cada cargo.
 
10.4. Cada Prova Discursiva – Estudo de Caso constará de uma questão prá-
tica, sobre a qual o candidato deverá apresentar, por escrito, a solução, 
relacionada aos conteúdos programáticos de Conhecimentos Específicos constan-
tes no Anexo II deste Edital.
11.3. A Prova Discursiva consistirá de uma questão aberta relacionada aos 
conteúdos programáticos de Conhecimentos Específicos, constantes no Anexo II 
deste Edital. 
11.5. A Prova Discursiva será avaliada em conformidade com os seguintes crité-
rios: o domínio técnico-jurídico do conteúdo, a correção gramatical e a adequação 
vocabular, tendo em vista os mecanismos básicos de constituição do vernáculo, 
os procedimentos de coesão e argumentação. 
VÂNIA ARAÚJO
Licenciada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB). Ministra 
aulas de Interpretação de Textos e de Redação Discursiva há mais 
de dez anos nos principais cursos preparatórios para vestibulares e 
concursos do Distrito Federal. Já trabalhou também em cursos de 
Belo Horizonte e Goiânia.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
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12.4. Na Prova Discursiva – Redação para o cargo de Técnico Judiciário – Área 
Administrativa – G07 o candidato deverá desenvolver um texto dissertativo a 
partir de uma única proposta, sobre assunto de interesse geral. 
12.5. Na Prova Discursiva – Redação para os cargos de Analista Judiciário – 
Área Administrativa – A01, o candidato deverá desenvolver um texto disserta-
tivo sobre assunto de relevância para o cargo.
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
QUESTÃO DISCURSIVA
O QUE É?
O “Estudo de Caso” proposto pela FCC é uma mescla de “Estudo” e “Questão 
Discursiva” e é um texto, portanto, mais conceitual do que avaliativo. Na prática, 
este texto tende a seguir a estrutura dissertativa padrão, porém o conteúdo tem 
um viés mais expositivo. Ou seja, o candidato deve seguir, rigorosamente, as or-
dens do comando para obter uma nota excelente.
 
O QUE SE AVALIA NESTE TEXTO?
O corretor vai avaliar o domínio do candidato sobre conteúdo pertinente aos 
conhecimentos específicos (adequados às atribuições do cargo e à especialidade 
para o qual ele se inscreveu), sua capacidade de contextualizar o problema e de 
transmitir as informações em uma linguagem culta, clara e coerente com o assunto 
proposto.
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COMO ELABORAR O TEXTO?
INTRODUÇÃO – faça breve declaração sobre o assunto que será esclarecido. 
Se houver pergunta no comando, responda-a de maneira direta e objetiva e apre-
sente os aspectos mais relevantes do tema.
Obs..:� Como a FCC nem sempre apresenta uma situação hipotética (o caso que 
seria objeto da análise), a introdução trará apenas o assunto que será objeto 
do estudo. 
DESENVOLVIMENTO – desenvolva as ideias secundárias que irão consubs-
tanciar a resposta fornecida na introdução. Nesta parte do texto, é aconselhável 
fundamentar as afirmações por meio da citação de literatura pertinente ao assunto 
(teorias, artigos acadêmicos, autores consagrados na área), de exemplos que es-
clareçam o tema em discussão ou mesmo da interação com matérias correlatas.
CONCLUSÃO – como tem uma função retórica e pedagógica, deve apresentar 
um breve balanço do assunto que encerre o debate com clareza e precisão ou, ain-
da, uma possível solução para um problema levantado no comando.
VEJA DOIS EXEMPLOS DE ESTUDO DE CASO (QUESTÃO PRÁTICA) QUE A 
FCC PODERÁ COBRAR.:
QUESTÃO 1
Suponha que, iniciado o exercício orçamentário de 2015, o Estado tenha verificado 
significativa queda das receitas de impostos em relação ao montante estimado na 
Lei Orçamentária Anual – LOA. Diante de tal cenário, constatou-se que as despesas 
fixadas na LOA, tanto as de pessoal e custeio, como os investimentos, inclusive 
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aqueles previstos no Plano Plurianual – PPA, não seriam passíveis de cobertura 
integral. Por outro lado, no final do exercício de 2014, foram empenhadas várias 
despesas sem a correspondente liquidação financeira, gerando o registro de valo-
res expressivos de restos a pagar. Com base nas disposições constitucionais que 
regem a matéria, bem como na legislação federal aplicável, em especial a Lei n. 
4.320/1964 e a Lei Complementar n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):
a) aponte e descreva, fundamentadamente, o mecanismo aplicável no bojo do pro-
cesso de execução orçamentária e financeira para adequar as despesas previstas 
na LOA à frustração ou expectativa de frustração das receitas nela estimadas.
b) supondo que, no decorrer do exercício, o Estado vislumbre a possibilidade de 
alienar ativos para aumentar suas receitas orçamentárias, poderá valer-se de talsolução para cobertura das despesas de investimento e custeio do mesmo exercí-
cio? Responda fundamentadamente.
c) os montantes inscritos em restos a pagar em 2014 podem ser utilizados para 
cobertura de despesas previstas e/ou geradas no exercício de 2015? Responda 
fundamentadamente.
QUESTÃO 2
Suponha que determinada organização esteja prestes a iniciar um ciclo de aperfei-
çoamento e redirecionamento de sua atuação, o qual demandará grande envolvi-
mento de seus funcionários e, possivelmente, o recrutamento e seleção de novos 
colaboradores. Com base nos conceitos correntes da doutrina especializada, dis-
corra, fundamentadamente, sobre as metodologias e ferramentas que podem ser 
utilizadas pela organização para a consecução dos objetivos almejados, de acordo 
com as seguintes abordagens:
a) Gestão por Competências.
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b) Planejamento Estratégico e Avaliação de Desempenho (descreva, ao menos, 2 
(dois) métodos consagrados).
c) Técnicas de Gestão e Resolução de Conflitos.
COMO MONTAR ESSE TEXTO.:
INTRODUÇÃO.:
Se o comando trouxer uma situação hipotética, faça uma síntese do caso apresentado, pondo 
em relevo a situação que será o objeto da análise. Se não, apenas apresente o conceito delimi-
tado no comando e pontue quais aspectos deverão ser esclarecidos no desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO.:
• Obedeça, prontamente, à proposta do comando e não altere a ordem das respostas a serem 
fornecidas.
• Abra quantos parágrafos forem necessários para o esclarecimento do assunto. Lembre-se de 
que, para cada ideia, é necessário abrir um parágrafo. (Se tiver de juntar duas respostas em um 
mesmo parágrafo, certifique-se de que estejam alinhadas quanto ao assunto).
• Se o comando trouxer aspectos (dentro do conteúdo específico do edital) a serem esclarecidos, 
apenas forneça os devidos esclarecimentos, de modo claro e objetivo.
CONCLUSÃO.: 
Forneça uma solução para o problema levantado e mostre que implicações positivas poderão 
advir dos resultados do estudo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1ª O “Estudo de Caso” proposto pela FCC é uma mescla de “Estudo” e “Questão 
Discursiva”, já que, muitas vezes, tende a ser meramente conceitual/informativo.
2ª Apenas esclareça/conceitue, de maneira objetiva, o tem a proposto no co-
mando da redação. Já nas linhas iniciais do parágrafo, é necessário evidenciar 
que assunto será explanado no desenvolvimento, apresentando os aspectos mais 
relevantes do tema. 
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3ª No desenvolvimento, faz-se a dissertação a respeito do assunto proposto, que 
é, na prática, a discussão dos aspectos secundários, que, embora menos rele-
vantes, deverão comprovar/assegurar a veracidade do assunto apresentado nas 
linhas iniciais. Nesta parte do texto, é aconselhável mencionar a legislação per-
tinente ao assunto (como súmulas mais recentes, em alguns casos); fazer com-
parações e distinções de institutos; fornecer exemplos que esclareçam as ideias 
discutidas ou, até mesmo, estabelecer uma conexão com outros conteúdos afins. 
4ª Ao elaborar o estudo de caso, o examinador efetua uma espécie de gabarito 
(com vários temas), anotando o que, no mínimo, o candidato deve fazer constar 
na resposta. É com base nesse gabarito que ele irá atribuir a nota. Então, quanto 
mais você conseguir responder dentro do gabarito do examinador, maior será sua 
nota.
PROVA DISCURSIVA – REDAÇÃO 
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
O QUE É?
É um texto que visa a influenciar o leitor, procurando convencê-lo ante a evi-
dência dos fatos e por meio de uma linha de raciocínio consistente – a concordar e 
aceitar como correto e válido o ponto de vista expresso. 
O QUE SE AVALIA NESTE TEXTO?
O examinador irá avaliar a capacidade do candidato de apresentar argumentos 
plausíveis, de utilizar um conjunto suficientemente forte de razões favoráveis ou 
contrárias a determinado ponto de vista. Na prática, o que interessa para o 
corretor é a eficiência na escolha e explanação dos argumentos (eles de-
monstram o conhecimento que o candidato detém do assunto proposto).
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REDAÇÃO DISCURSIVA
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COMO SE FAZ (ESTRUTURA PADRÃO).:
 
INTRODUÇÃO.: é o parágrafo de abertura, responsável pela apresentação do 
assunto. Então, faça uma declaração qualquer que sirva para situar o leitor e apre-
sente a tese a ser consubstanciada nos parágrafos subsequentes.
Obs..:� Faça uma escolha prévia das ideias/argumentos que fundamentarão a tese 
e divida-as em parágrafos. Você pode relacionar os argumentos, de forma 
sucinta, aqui na introdução (não é obrigatório fazer).
DESENVOLVIMENTO.: é a parte fundamental da dissertação, em que você vai 
desenvolver o raciocínio, por meio de argumentos convincentes, para consubstan-
ciar o ponto de vista inicial. 
Obs..:� do desenvolvimento depende a profundidade da abordagem das ideias e a 
coerência do texto. Para uma redação de 30 linhas, dois ou três argumen-
tos (fortes e decisivos) serão suficientes e você deve abrir um parágrafo 
para cada assunto.
 
CONCLUSÃO.: é o parágrafo final do texto, em que se faz apenas um arremate 
das ideias discutidas. 
A conclusão pode ser elaborada de três maneiras:
• um resumo de todas as ideias apresentadas; 
• uma retomada da ideia inicial (com outras palavras);
• uma possível solução para um problema levantado no comando.
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VEJA UM EXEMPLO DE DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA DA FCC.:
REDAÇÃO
1. Atente para a seguinte afirmativa:
A prática da compreensão e da tolerância deve reger as relações entre as pessoas 
em qualquer sociedade; mais ainda, na brasileira, cuja formação histórica criou 
desigualdades e ainda as mantém. É papel da família e da escola fomentar atitu-
des de compreensão e consequente tolerância das diferenças desde a fase mais 
inicial da vida escolar das crianças para que no futuro não haja a necessidade de 
se coibir atitudes inadequadas.
2. Analise as ideias apresentadas acima e, em seguida, escreva uma DISSERTA-
ÇÃO, na qual você exporá, de modo claro e coerente, seu ponto de vista.
3. Sua dissertação deverá ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.
AGORA, VEJA COMO PRODUZIR O TEXTO.:
INTRODUÇÃO (situe o leitor no assunto que será discutido).: 
Aborde a importância da preservação da nossa herança cultural e da valorização 
das diferenças em um país continental como o Brasil e, principalmente, o papel da 
família e da escola na conscientização de jovens e crianças em relação ao assunto.
1º ARGUMENTO (desenvolva a primeira ideia que vai sustentar sua afir-
mação inicial).:
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo
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Esclareça que, no cotidiano da sociedade brasileira, têm-se desenrolado muitas 
situações de hostilidade e intolerância em relação às diferenças, quaisquer que 
sejam elas, em todos os âmbitos da sociedade. E que, na maioria das vezes, nem 
a escola nem a família encontram-se preparadas para lidar com essas situações 
adversas – o que faz com que não possam, de maneira efetiva, dar uma orientação 
adequada às crianças e aos jovens.
2º ARGUMENTO (desenvolva a segunda ideia que vai sustentar sua afir-
mação inicial).:
Aponte a necessidade, premente, de conscientização sobre a importância da 
identidade cultural de um povo para a manutenção da sua soberania e, acima de 
tudo, de respeito e valorização das diferenças para que se tenha uma convivência 
harmoniosa em sociedade como um dos pontos de partida para a solução dessa 
problemática. Reforce, ainda, que essa consciência deve ser trabalhada, desde a 
infância, pela família; e continuada,de forma ostensiva, pela escola.
CONCLUSÃO (dê um fechamento para as ideias discutidas no desenvol-
vimento).: 
Apresente propostas efetivas para que a educação no Brasil seja direcionada à 
diversidade e pontue a importância de uma atuação conjunta de pais e educadores 
nesse processo gradativo de mudança de atitude para que, em um futuro próximo, 
a compreensão das diferenças e principalmente a tolerância ao outro sejam atitu-
des naturais no seio de nossa sociedade. 
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO ARGUMENTATIVO
• Traz um tema único, amplo – que você deve delimitar e sobre o qual deve de-
fender um ponto de vista (tese). No desenvolvimento, você deve apresentar 
os argumentos que irão fundamentar o seu ponto de vista.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo
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• Como é uma modalidade de finalidade persuasiva, você pode emitir abonações, 
juízos de valor, concordar ou discordar do tema apresentado no comando.
• Pressupõe certa uniformidade no tamanho dos parágrafos de argumentação, 
para garantir que foi dada a mesma atenção a todos os argumentos.
• É aconselhável o uso de conectores gramaticais para estabelecer os vínculos 
lógicos entre os argumentos, com o objetivo de evidenciar a perfeita sintonia 
entre as ideias apresentadas no desenvolvimento.
ASPECTOS ESTÉTICOS DO TEXTO
Margem: deve ser cuidadosamente preenchida. Tome cuidado com o espaço de 
abertura dos parágrafos (de 2,5 a 3,0 cm. de recuo). 
Rasura: se errar, passe apenas um traço sutil em cima da palavra ou da expres-
são errada (não faça rabiscos nem marcas).
Letra: você poderá utilizar qualquer tipo de letra: FORMA (maiúscula ou mi-
núscula) ou CURSIVA. Faça letra legível e de tamanho normal, sem aumentar ou 
diminuir. 
Translineação: na mudança de linha, observe as regras gramaticais quando 
for separar a palavra em sílabas. 
USO DAS PESSOAS DO DISCURSO
• 3ª pessoa – PREFIRA, pois é a que atribui ao texto caráter mais objetivo. 
O texto deve ter predomínio da função referencial e, portanto, primar pela 
objetividade. 
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Vânia Araújo
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• 1ª pessoa do singular – NÃO USE, porque ela imprime extrema subjetivi-
dade ao texto, que pode ser objeto de apenação.
• 1ª pessoa do plural – EVITE, pois ela irá imprimir no texto certo grau de 
subjetividade, que desvaloriza as ideias apresentadas. 
PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO ABERTA 
O QUE É?
É um texto dissertativo de caráter informativo, que consiste na apresentação/
explicação de conteúdo específico por meio de uma explanação clara e objetiva. 
Como nesta modalidade o processo é apenas demonstrativo, é permitida ao candi-
dato a livre expressão de seu pensamento e, ainda, a integração de seus conheci-
mentos ao conteúdo.
Obs..:� esta modalidade pode apresentar-se sob os seguintes formatos: uma situa-
ção-problema, para a qual o candidato deve construir uma resposta; ou um 
conceito, que o candidato deverá esclarecer/explicar, em um texto organi-
zado e coerente.
O QUE SE AVALIA NESTE TEXTO?
Nesta modalidade de texto, o corretor vai avaliar o domínio do candidato so-
bre conteúdos conceituais e procedimentais a respeito de conhecimento específico 
constante no edital. 
QUE MATÉRIAS SERÃO CONTEMPLADAS?
Direito Constitucional; Direito Administrativo; Direito Civil e Processual Civil; 
Direito do Trabalho e Processual do trabalho e Direito Previdenciário.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
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COMO SE FAZ (ESTRUTURA DISSERTATIVA)?
INTRODUÇÃO.: neste parágrafo, é necessário esclarecer o assunto destacado a 
ser tratado e (ou) responder diretamente ao que foi perguntado, apresentando os 
aspectos mais relevantes do tema.
DESENVOLVIMENTO.: desenvolva as ideias secundárias que irão consubstan-
ciar a resposta fornecida na introdução. Nesta parte do texto, é aconselhável fun-
damentar as afirmações por meio da citação de literatura pertinente ao assunto 
(doutrinas, artigos científicos, dispositivos legais, jurisprudências), da comparação 
e distinção de institutos ou, mesmo, de exemplos que esclareçam o tema em dis-
cussão.
Obs..:� o número de parágrafos no desenvolvimento estará condicionado ao número 
de informações a serem esclarecidas.
CONCLUSÃO.: é o fechamento da ideia – a síntese que encerra o trabalho, com 
a reafirmação da ideia-base. Esta pode ser elaborada, de forma breve, no último 
parágrafo do desenvolvimento. 
A DIFERENÇA MARCANTE ENTRE A QUESTÃO DISCURSIVA E O ESTUDO 
DE CASO É.:
• No Estudo de Caso, a banca apresenta uma situação hipotética para o can-
didato “analisar o caso dos atores envolvidos”, sob a ótica de um conteúdo 
específico do edital.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo
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• Na Questão Discursiva, a banca utiliza a situação hipotética que envolve os 
atores para o candidato “analisar o conteúdo do edital que está intimamente 
associado ao caso”.
Ou seja: naquele, o que se põe em relevo é o caso dos atores; nesta, o destaque 
é dado ao conteúdo específico que está atrelado ao caso.
Muito cuidado: ambos podem se apresentar sob a forma de uma situação hi-
potética!
BOA PROVA!
MUITO SUCESSO NA CARREIRA VINDOURA!
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ORÇAMENTO PÚBLICO
José Wesley
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ORÇAMENTO PÚBLICO
O ORÇAMENTO-PROGRAMA POSSIBILITA
• A integração do planejamento (PPA) com o orçamento (LOA); 
• A quantificação de objetivos e a fixação de metas;
• Informações relativas a cada atividade ou projeto, quanto e para que vai gas-
tar; 
• Identificação dos programas de trabalho, objetivos e metas compatibilizados 
com o PPA, LDO e LRF; 
• O acompanhamento físico-financeiro; 
• A avaliação de resultados e a gerência por objetivos;
• A interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho; 
• Atribuir responsabilidade aos gestores públicos; 
• Melhor controle; 
• Identificação das funções, da situação, das soluções, dos objetivos, recursos 
etc; 
• Ênfase no que se realiza, e não no que se gasta.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Exclusividade (PUREZA).: a lei orçamentária anual não poderá 
conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. 
Mas existem exceções!
JOSÉ WESLEY
Servidor público efetivo da Administração Direta do Distrito Federal. 
Administrador, escritor e professor, desde 2008, em preparatórios 
para concursos em Brasília e outras capitais. Possui grande expe-
riência em provas de concursos. Pós-graduado em Gestão Pública, 
especialista em gestão de material, de patrimônio e de finanças e 
orçamento público.
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ORÇAMENTO PÚBLICO
José Wesley
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Podem estar contidas na LOA as autorizações para:
• abertura de créditos suplementares;
• contratação de operações de crédito;
• contratação de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária 
(A.R.O)
Princípio da Não Afetação ou Não Vinculação.: pautado na Constituição de 
1988, esse princípio dispõe que não poderá haver vinculação da receita de IMPOS-
TO a nenhum tipo de despesa, fundo ou órgão.
Segundo a CF/88, SÃO EXCEÇÕES 
• Fundo de Participação dos Municípios (FPM)
• Fundo de Participação dos Estados (FPE)
• Ações e Serviços Públicos de Saúde
• Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
• Atividades da Administração Tributária
• Prestação de Garantias a ARO
• Prestação de contra garantia à União e para pagamento de débitos para com 
ela
• Fundo de Financiamento do Setor Produtivo das regiões NORTE, NORDESTE 
e CENTRO-OESTE
• Impostos de Municípios repartidos pela União e pelos Estados
Princípio da Uniformidade.: o orçamento deve manter uma padronização na 
forma de sua elaboração econfiguração de seus dados ao longo do tempo, possibi-
litando, assim, comparações entre diferentes anos, podendo haver mudanças para 
futuras melhorias.
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ORÇAMENTO PÚBLICO
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CRÉDITOS ADICIONAIS
Segundo o art. 40 da Lei n. 4.320/1964, são créditos adicionais as autori-
zações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei 
de Orçamento.
Tipos de Créditos Adicionais.:
• Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamen-
tária, ou seja, despesas previstas no orçamento, mas cujo recurso foi insufi-
ciente.
• Especiais.: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica;
• Extraordinários.: são os créditos destinados a despesas urgentes e impre-
visíveis, como em caso de guerra, calamidade pública ou comoção interna 
(comoção intestina).
FONTES DE RECURSOS
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ORÇAMENTO PÚBLICO
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ORÇAMENTO PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da Re-
pública, não exigida esta para o especificado nos art. 49, 51 e 52, dispor sobre 
todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, ope-
rações de crédito, dívida pública e emissão de curso forçado;
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
VII – dispor sobre limites globais e condições para as operações de cré-
dito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder 
Público Federal.
VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da 
União em operações de crédito externo e interno;
Art. 57. O congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 
de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro
§2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do pro-
jeto de lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 61
§1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II – disponham sobre:
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, 
serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
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ORÇAMENTO PÚBLICO
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Art. 62
§1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais 
e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, s3º.
Obs..:� a ressalva se faz à abertura de crédito extraordinário que vise atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, como-
ção interna ou calamidade pública.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que 
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do 
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimo-
nial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalida-
de, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema 
de controle interno de cada Poder.
Art. 84 Compete Privativamente ao Presidente da República.:
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de di-
retrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;
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ORÇAMENTO PÚBLICO
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Obs..:� As propostas são encaminhadas ao Congresso por meio de Mensa-
gem presidencial em formado de projeto de Lei do Congresso Nacio-
nal – PLN.
XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias 
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Repú-
blica que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
VI – a lei orçamentária;
Segundo o art. 165 da CF/1988:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
PRAZOS PARA PPA, LDO E LOA
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ORÇAMENTO PÚBLICO
José Wesley
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RESTOS A PAGAR
Lei n. 4.320/1964.:
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não 
pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não proces-
sadas. 
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência 
plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a 
Pagar no último ano de vigência do crédito.
Vale a pena lembrar!
O empenho é o primeiro estágio de execução da despesa. É o momento em que 
são utilizados recursos orçamentários e fica o Estado obrigado a pagar, desde que 
ocorra a liquidação da despesa. 
Os restos a pagar são divididos em PROCESSADOS e NÃO PROCESSADOS.:
Os empenhos inscritos em restos a pagar, caso já tenham sido liquidados, serão 
denominados “restos a pagar processados” e, caso não tenham sido liquidados, 
serão “restos a pagar não processados”.
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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DIREITO DO TRABALHO
1. (FCC/2013/TRT – 18ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRA-
TIVA) A Constituição Federal prevê que é obrigatória a participação dos sindicatos 
nas negociações coletivas. Sobre essas negociações, conforme normas previstas na 
Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar que 
a) as Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de catego-
rias econômicas ou profissionais não poderão celebrar Convenções Coletivas de 
Trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, mesmo que a 
categoria não esteja organizada em Sindicatos.
b) a Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual 
dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais 
estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representa-
ções, às relações individuais do trabalho.
c) os Sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, 
mesmo que não seja convocada Assembleia Geral para esse fim específico, visto 
que representam os interesses coletivos da categoria.
d) os Acordos e Convenções Coletivos de Trabalho devem conter a designação dos 
Sindicatos convenentes ou dos Sindicatos e empresas acordantes, podendo ser 
ajustadas por prazo indeterminado.
e) os Sindicatos representativos de categorias profissionais poderão celebrar Acor-
dos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, 
que estipulem condições de trabalho aplicáveis no âmbito de toda a categoria.
GERVÁSIO MEIRELES
Juiz Federal do Trabalho, pós-graduado em Direito Constitucional 
pela Universidade de Brasília (UnB). Leciona Direito do Trabalho, Di-
reito Processual do Trabalho e Direito Administrativo em cursos pre-
paratórios para concursos públicos. Ocupou os cargos de Procurador 
da Fazenda Nacional (AGU) e Procurador do Estado de Goiás (PGE).
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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2. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) Lindoval, sessenta e um anos de idade, é empregado da tecelagem irmãosFabricios Ltda., pretendendo, neste ano, fazer parte da composição da CIPA como 
representante dos empregados. Neste caso, considerando que Lindoval não é filia-
do ao sindicato da categoria, ele 
a) não poderá participar da eleição uma vez que é exclusiva para empregados com 
até sessenta anos de idade. 
b) poderá participar da eleição, que se realiza através de escrutínio secreto, po-
dendo, inclusive, obedecida as formalidades legais, ocupar o cargo de Presidente. 
c) não poderá participar da eleição uma vez que é exclusiva para empregados sin-
dicalizados. 
d) poderá participar da eleição, que se realiza através de escrutínio secreto, poden-
do, inclusive, obedecida as formalidades legais, ocupar o cargo de Vice-Presidente. 
e) poderá participar da eleição, que se realiza através de escrutínio secreto, mas 
não poderá ocupar o cargo de Presidente em razão da ausência de filiação.
3. (FCC/2016/TRT – 20ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) Me-
dusa foi contratada como caixa do posto de combustíveis Abasteça S/A. O caixa 
fica localizado ao lado das bombas de abastecimento dos veículos, razão pela qual 
ela atua em atividade que implica risco acentuado por exposição permanente da 
trabalhadora a produtos inflamáveis e explosivos. Medusa ajuizou ação trabalhista 
postulando o pagamento de adicional, sendo verificadas as condições de risco por 
perícia judicial. Assim, conforme legislação aplicável, Medusa fará jus ao adicional 
de 
a) penosidade, no valor de 10%, 20% ou 40% do salário mínimo regional, confor-
me classificação de risco mínimo, médio e máximo. 
b) periculosidade, no valor de 25% sobre o valor da hora normal para cada hora 
trabalhada com exposição ao risco. 
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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c) insalubridade, no importe de 30% sobre toda a sua remuneração, incluindo prê-
mios e gratificações. 
d) periculosidade, no valor de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes 
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
e) insalubridade, no importe de 10%, 20% ou 40% do salário mínimo nacional, 
conforme classificação de risco mínimo, médio e máximo.
4. (FCC/2015/TRT – 9ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) 
No tocante ao salário e remuneração, é INCORRETO, afirmar:
a) Não é considerado salário-utilidade o vestuário e os equipamentos fornecidos ao 
empregado e utilizado no local de trabalho para a prestação do serviço.
b) As comissões, percentagens, gratificações ajustadas e diárias para viagem que 
excedam 50% do salário integram a remuneração do empregado.
c) Em caso de dano causado pelo empregado por culpa, o desconto salarial será 
lícito independentemente da anuência do empregado.
d) Quando o pagamento for estipulado por mês, este deverá ser efetuado até o 5° 
dia útil subsequente ao vencido.
e) O pagamento de salário efetuado em moeda estrangeira, mesmo que acordado 
entre as partes, é considerado como não feito.
5. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) A empresa Dinda’s Ltda. está passando por uma grave crise financeira e, pre-
tendendo uma restruturação interna, planeja conceder férias coletivas para todos 
os seus empregados em dois períodos durante o ano de 2017. No primeiro período 
pretende conceder dez dias corridos e no segundo período vinte dias corridos. Nes-
te caso, a referida empresa 
a) está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho, devendo, no entanto, 
comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 
quinze dias as datas de início e fim das férias. 
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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b) está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho, devendo, no entanto, 
comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 
dez dias as datas de início e fim das férias. 
c) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho, uma vez que esta 
prevê que nenhum dos períodos de férias coletivas poderá ser inferior a quinze dias 
corridos. 
d) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho, uma vez que esta 
prevê que as férias coletivas devem ser gozadas em um único período de, no míni-
mo, quinze dias corridos. 
e) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho, uma vez que esta 
prevê que as férias coletivas devem ser gozadas em um único período de, no mí-
nimo, vinte dias corridos. 
6. (FCC/2015/TRT – 9ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) 
Xisto, Justo e Tiago prestam serviços para a Empresa X Ltda., sendo o primeiro 
empregado mensalista, o segundo diarista e o terceiro empregado quinzenalista. O 
descanso semanal remunerado já está incluído, sem que haja acréscimo na remu-
neração do seu repouso semanal para
a) Xisto, apenas.
b) Xisto, Justo e Tiago.
c) Justo e Tiago, apenas.
d) Xisto e Tiago, apenas.
e) Tiago, apenas.
7. (FCC/2015/TRT – 4ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) Com 
relação às férias, considere: 
I – Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser re-
munerados em dobro. 
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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II – O empregado que se demite antes de complementar doze meses de serviço 
não tem direito a férias proporcionais. 
III – A gratificação semestral não repercute no cálculo das férias. 
IV – As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são conside-
radas para os efeitos de duração de férias.
De acordo com o entendimento sumulado do TST, está correto o que se afirma 
APENAS em 
a) I e II
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) III e IV.
8. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) Considere as hipóteses a seguir.
I – Luciana casou-se na última terça-feira deixando de comparecer no seu em-
prego por três dias consecutivos.
II – Dorivaldo deixou de comparecer no seu emprego por dois dias consecutivos 
em razão do falecimento de seu irmão.
III – Gildete está de férias.
IV – Simone está em gozo de seu repouso semanal remunerado.
Tratam-se de hipóteses de interrupção do contrato de trabalho as indicadas em 
a) II, III e IV, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II, III e IV.
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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9. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) No tocante à alteração do contrato de trabalho, considere:
I – Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais 
distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente 
ao acréscimo da despesa de transporte.
II – Considera-se alteração unilateral a determinação do empregador para que 
o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, 
deixando o exercício de função de confiança.
III – Ao empregador é vedado transferir o empregado com a mudança de seu 
domicílio, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do 
contrato. Esta proibição estende-se para os empregados que exerçam cargo 
de confiança.
IV – Não é licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em 
que trabalhar o empregado, devendo ocorrer a rescisão contratual ante a 
previsão expressa da Consolidação das Leis do Trabalho.
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, III e IV. 
b) II. 
c) I, II e III. 
d) I. 
e) II, III e IV.
10. (FCC/2015/TRT – 9ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) A Empresa Leia Mais, editora de livros, admitiu e dispensou Arnaldo como em-
pregado na função de jornalista, que nada recebeu a títulode verbas rescisórias. 
O sócio de Leia Mais também dirige a Empresa Tô Seguro, que explora o ramo de 
vigilância e segurança. Considerando que Arnaldo nunca prestou qualquer tipo de 
serviço para a empresa Tô Seguro, ao ingressar com reclamação trabalhista, terá 
direito a mover ação contra
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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a) a Empresa Leia Mais apenas, por serem empresas com objetos sociais distintos, 
não podendo se caracterizarem como grupo econômico.
b) ambas as empresas, alegando grupo econômico e responsabilidade subsidiária 
da Empresa Tô Seguro no pagamento de suas verbas trabalhistas.
c) a Empresa Leia Mais apenas, sua empregadora, sendo que em caso de inadim-
plência, poderá ingressar novamente contra a Empresa Tô Seguro.
d) a Empresa Leia Mais apenas, pois nunca ativou-se na Empresa Tô Seguro, não 
podendo responsabilizá-la por suas verbas trabalhistas.
e) ambas as empresas, alegando grupo econômico e responsabilidade solidária 
entre elas no pagamento de suas verbas trabalhistas.
11. (FCC/2012/TRT – 6ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) Com relação ao Grupo Econômico, considere:
I – O Grupo Econômico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das 
sociedades que o integram. 
II – O Grupo de Empresas pode não ter personalidade jurídica e existir de fato. 
III – A sociedade de economia mista, as entidades beneficentes e os sindicatos 
podem fazer parte de um grupo econômico. 
IV – É possível a soma do tempo de serviço prestado para as diversas empresas 
do grupo para efeito de férias. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e III.
b) I e II.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II e IV.
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DIREITO DO TRABALHO
Gervásio Meireles
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12. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) De acordo com o entendimento Sumulado do TST, a contribuição para o Fundo 
de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao 
empregado, 
a) com exceção das horas extras. 
b) inclusive horas extras e adicionais eventuais. 
c) na proporção de 7%, inclusive horas extras, não incidindo sobre adicionais 
eventuais. 
d) na proporção de 12%, inclusive horas extras, com exceção de adicionais even-
tuais. 
e) na proporção de 11%, inclusive horas extras, com exceção de adicionais even-
tuais.
13. (FCC/2015/TRT – 4ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) No 
tocante ao FGTS, considere: 
I – O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho 
Curador, sendo que as suas decisões serão tomadas com a presença, no mí-
nimo, de sete de seus membros, tendo o Presidente voto de qualidade. 
II – À Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador, cabe expedir 
atos normativos relativos à alocação dos recursos para implementação dos 
programas aprovados pelo Conselho Curador. 
III – A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada na hipó-
tese de despedida indireta e de culpa recíproca.
IV – A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada quando 
o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. 
Está correto o que se afirma APENAS em
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a) II e III.
b) I e II.
c) I, III e IV.
d) III e IV.
e) I e IV.
14. (FCC/2013/TRT – 15ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRA-
TIVA) Helena é empregada da empresa “ZZZ Ltda” e, na última segunda-feira, 
descobriu que está grávida. Para ter conhecimento de seus direitos, procurou sua 
amiga Natália, advogada recém-formada. Natália lhe informou que, dentre outros, 
de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Helena terá direito;
a) a deixar o serviço quinze minutos antes do término da jornada de trabalho, sem 
prejuízo do salário, nas três primeiras semanas após o retorno da licença- mater-
nidade. 
b) a iniciar sua jornada de trabalho trinta minutos antes do horário previsto, sem 
prejuízo do salário, nas duas primeiras semanas após o retorno da licença- mater-
nidade.
c) a licença-maternidade de cento e oitenta dias corridos.
d) a dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, 
no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. 
e) ao aumento do período de repouso, antes e depois do parto de três semanas 
cada um, mediante atestado médico.
15. (FCC/2017/TRT – 11ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA) Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da sema-
na, no qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é jardineira exercendo suas 
atividades para a família Silva quatro vezes por semana. Gilberto faz faxina na resi-
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dência da família Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da 
matriarca da família Silva duas vezes por semana. Nestes casos, observando-se o 
requisito temporal e considerando que os demais requisitos legais estão presentes, 
tratam-se de empregados domésticos 
a) Matias e Felícia, apenas. 
b) Matias, Felícia e Deise, apenas. 
c) Matias, e Deise, apenas. 
d) Matias, Felícia, Gilberto, apenas. 
e) Matias, Felícia, Gilberto e Deise. 
16. (FCC/2016/TRT – 20ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) Em 
relação à figura jurídica do empregado, conforme definição legal, 
a) pode ser pessoa física ou jurídica, desde que preste seus serviços com natureza 
eventual, sob a subordinação jurídica do empregador e mediante remuneração. 
b) é obrigatório que o empregado exerça seus serviços no estabelecimento do em-
pregador para que possa ser verificado o requisito da subordinação. 
c) um dos requisitos essenciais para caracterização da relação de emprego é a ex-
clusividade na prestação dos serviços para determinado empregador. 
d) o estagiário que recebe bolsa de estudos em dinheiro do contratante será con-
siderado empregado. 
e) o elemento fundamental que distingue o empregado em relação ao trabalhador 
autônomo é a subordinação jurídica. 
17. (FCC/2015/TRT – 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) 
Katila, empregada da empresa Z, estava afastada de seu emprego em razão de 
uma doença cardíaca. Durante alguns meses Katila recebeu auxilio-doença previ-
denciário. Após 40 dias da cessação efetiva do benefício previdenciário, Katila ainda 
não retornou a seu emprego e não justificou o motivo de não retornar. Neste caso, 
conforme súmula do TST 
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a) o contrato de trabalho de Katila extinguiu-se após quinze dias da cessação do 
benefício previdenciário, prazo legal, para que a empregada retorne ao emprego. 
b) a empresa Z deverá aguardar o prazo legal de sessenta dias e somente após o 
decurso deste prazo poderá presumir o abandono de emprego. 
c) não haverá presunção de abandono de emprego, uma vez que a empregada 
estava recebendo benefício previdenciário, devendo a empresa Z convocá-la para 
retorno imediato ao trabalho através de prova escrita. 
d) a empresa Z deverá aguardar o prazo legal de noventa dias e somente após o 
decurso deste prazo poderá presumir o abandono de emprego. 
e) presume-se o abandono de emprego e a empresa Z poderá rescindir o contrato 
de trabalho com justa causa.
18. (FCC/2010/TRT – 9ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRA-
TIVA) Considere as seguintes assertivas a respeito da rescisão do contrato de tra-
balho: 
I – Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho, o empre-
gado tem direito a 50% do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário 
e das fériasproporcionais. 
II – Considera-se justa causa para rescisão do contrato de trabalho, dentre ou-
tras hipóteses, a condenação criminal do empregado, ainda que não transi-
tada em julgado, bem como a negociação habitual por conta própria. 
III – Reduzindo o empregador o trabalho do empregado, sendo este por peça ou 
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários, pode o 
obreiro considerar rescindido indiretamente o contrato de trabalho. 
IV – Desobediência a ordens direta do empregador que digam respeito a atribui-
ções do cargo do empregado, constitui, especificamente, ato de indisciplina, 
justificando a resolução do contrato de trabalho por justa causa obreira. 
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Está correto o que consta APENAS em
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
19. (FCC/2015/TRT – 9ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) 
Segundo as normas processuais, em um reclamação trabalhista a reclamada deve-
rá alegar toda a matéria de defesa na contestação, expondo as razões de fato e de 
direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende 
produzir. Trata-se especificamente do Princípio
a) da estabilidade da lide.
b) da eventualidade.
c) da instrumentalidade
d) inquisitivo.
e) da economia processual.
20. (FCC/2015/TRT – 9ª REGIÃO (PR)/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINIS-
TRATIVA) É INCORRETO afirmar que a prescrição do direito de reclamar,
a) verbas rescisórias conta-se igualmente tanto para trabalhadores urbanos quan-
to para os rurais.
b) de horas extras prescreve após dois anos da cessação do contrato de trabalho, 
podendo o trabalhador, urbano e rural, requerer apenas o período abrangido pelos 
últimos cinco anos da data do ajuizamento da ação.
c) da concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada 
do término do período concessivo ou, se for o caso, da cessação do contrato de 
trabalho.
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d) não corre contra os menores de 18 anos.
e) da anotação da CTPS ou sua retificação para fins de prova junto à Previdência 
Social se inicia da data do término do contrato de trabalho, cessando dois anos 
depois.
GABARITO
1. B
2. D
3. D
4. A
5. A
6. D
7. B
8. E
9. D
10. D
11. E
12. B
13. D
14. D
15. A
16. E
17. E
18. B
19. B
20. E
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GRAMÁTICA
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GRAMÁTICA
[Uma espécie complicada]
O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesi-
tação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na 
importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, 
mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria es-
pécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria 
de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas.
Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desen-
volvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalis-
mo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais 
competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin.
Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita 
abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem pro-
blema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum 
com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da 
sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, huma-
nista, para organizar a sua sociedade.
ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura 
– pela Universidade de Brasília. Possui mestrado, pela mesma ins-
tituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, 
com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de 
Educação do DF e pro fessor em vários colégios e cursos preparató-
rios. Ministra aulas de gramá tica, redação discursiva e interpretação 
de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. 
Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal.
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Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de 
morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida 
das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e 
geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do 
Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma 
espécie complicada.
(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, 
p. 163-164) 
1. Considerando-se o contexto, mantêm-se a correção e o sentido de um seg-
mento do texto caso se venha a 
a) excluir as vírgulas em “Já os conservadores, que negam a teoria de Da-
rwin (...), pregam o darwinismo social” (2° parágrafo). 
b) substituir o elemento sublinhado em “o que vai contra suas convicções progres-
sistas” (1° parágrafo) por o que ratifica.
c) substituir a construção “não quer outra coisa senão um planejamento” (3° pará-
grafo) por não abre mão além de um planejamento. 
d) iniciar com a forma verbal pregam o período que começa por “a sobrevivência, 
portanto (...)” (2° parágrafo).
e) substituir a expressão “Já os conservadores” (2° parágrafo) por Mesmo os con-
servadores.
2. Todas as formas verbais observam as normas de concordância e a adequada 
articulação entre tempos e modos na seguinte frase:
a) Richard Dawkins não aceitou que a teoria darwinista, em cujas formulações se 
explica a evolução das espécies, fosse extensiva à evolução social do homem. 
b) A se acreditarem nas ideias de um darwinismo social, dever-se-ão aceitar uma 
série de teses conservadoras, abominadas pela esquerda. 
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GRAMÁTICA
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c) Caso a esquerda e a direita não trocassem tantas incoerências, será menos pro-
blemático reconhecer os valores reais em que cada uma delas acreditassem. 
d) Supondo-se que a ala dos conservadores possam um dia aceitar a tese evolu-
cionista de Darwin, seja mais fácil para ela defenderem a teoria de um darwinismo 
social. 
e) Questões vitais, tais como as que impliquem a polêmica sobre o aborto e a pena 
de morte, não dizia respeito apenas a um código, mas aos mais altos valores éticos. 
3. Há adequada transposição de um segmento para a voz passiva em: 
a) acredita (...) na teoria de Darwin // a teoria de Darwin tem seu crédito. 
b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao 
darwinismo social. 
c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado 
sob vários nomes. 
d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são inco-
erentemente trocadas. 
e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido 
invocada por conservadores. 
4. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar 
com o termo sublinhado na frase: 
a) A lei da sobrevivência dos mais fortes (concorrer) para a explicação do evolu-
cionismo darwinista. 
b) Um valor do qual, via de regra, não se (afastar) os conservadores é o da van-
tagem econômica. 
c) O direito de aborto é uma das teses pelas quais (manifestar) simpatia o pro-
gressista de esquerda. 
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GRAMÁTICA
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d) Não (caber)ao Estado tomar iniciativas, segundo os conservadores, no plano 
dos valores individuais. 
e) De todas as considerações feitas pelo autor, (resultar) a conclusão de que nos-
sa espécie é de fato complicada. 
5. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta ativi-
dade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. (1° parágrafo)
A oração destacada pode ser substituída, conforme a norma-padrão da língua, 
por 
a) A despeito de haverem saraus e oficinas.
b) Se bem que promova-se saraus e oficinas.
c) Ainda que aconteça saraus e oficinas.
d) Embora exista saraus e oficinas.
e) Mesmo que haja saraus e oficinas.
6. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. (4° 
parágrafo)
A voz ativa correspondente à forma verbal destacada é: 
a) atende. 
b) se atendesse. 
c) me atenderem. 
d) ser atendida. 
e) se atende.
7. O segmento destacado está substituído, segundo a norma-padrão da língua, 
por um pronome em: 
a) Ele viu o jogo... (4° parágrafo) // Ele o viu... 
b) Basta comparar os tapes dos referidos gols. (2° parágrafo) // Basta lhes com-
parar. 
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c) ... ele pega a bola... (3° parágrafo) // ... ele lhe pega... 
d) ... desejo fazer uma grave denúncia... (1° parágrafo) // ... desejo fazer-lhe... 
e) ... querem receber autorais... (1° parágrafo) // ... querem o receber... 
8. As regras de concordância estão plenamente respeitadas na frase:
a) A exibição de gols na mídia poderiam render direitos autorais aos jogadores de 
futebol? 
b) Um vídeo e uma testemunha são os trunfos com o qual conto para atestar o que 
digo. 
c) Bermudões e chinelos eram o que usavam o juiz que apitou o jogo em que fiz 
o gol. 
d) Se forem comparados os gols dos jogadores, será possível constatar uma se-
melhança. 
e) O jogador inglês fez um belo gol, e talvez seja legítimo a cobrança dos direitos 
autorais. 
GABARITO
1. D
2. A
3. C
4. B
5. E
6. C
7. A
8. D
50
GRAMÁTICA
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