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Relatório- agregados para argamassas e concretos

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA NATUREZA E TECNOLOGIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
FRANCIELLE RISTOF 
JONATAN SCALABRIN 
 
 
 
 
 
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS 
 
 
 
 
 
 
BENTO GONÇALVES 
2017 
2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................3 
2 OBJETIVO.......................................................................................................4 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................5 
3.1 MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS.........................................................5 
3.1.1 Importância....................................................................................................5 
3.1.2 Método de ensaio..........................................................................................5 
3.1.3 Resultados.....................................................................................................6 
3.1.4 Analise dos resultados................................................................................9 
3.2 MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS....................................................10 
3.2.1 Importância....................................................................................................10 
3.2.2 Método de ensaio..........................................................................................10 
3.2.3 Resultados.....................................................................................................11 
3.2.4 Analise dos resultados.................................................................................12 
3.3 INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO.......................................................14 
3.3.1 Importância....................................................................................................14 
3.3.2 Método de ensaio..........................................................................................14 
3.4 GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS........................................................15 
3.4.1 Importância....................................................................................................15 
3.4.2 Método de ensaio.........................................................................................15 
3.4.3 Resultados.....................................................................................................15 
3.4.4 Analise dos Resultados................................................................................19 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................21 
5 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................22 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Agregados são materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em 
partículas de formatos e tamanhos quase uniformes. Sua função é atuar como 
material inerte nas argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e 
reduzindo seu custo (Marcio Varela). 
Os agregados miúdos e graúdos apresentam características distintas de 
propriedades físicas e que são determinadas através de ensaios experimentais. Os 
agregados são fragmentos de rocha que servem como material de preenchimento. 
Grandemente utilizados na construção civil, por possuírem propriedades 
químicas e físicas essenciais para a vida útil de uma estrutura quando misturados 
com um material ligante, esses materiais exercem altas influencias na argamassa e 
concreto, tais como: trabalhabilidade, custo, durabilidade e propriedades mecânicas. 
Nesse relatório sobre agregados para construção civil, demonstra os ensaios 
realizados em laboratório bem como os procedimentos realizados. É importante 
lembrar que esses ensaios servem para definir a massa unitária, massa específica, 
inchamento e a granulometria dos agregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 OBJETIVO 
 
 Os ensaios realizados como s agregados tem como objetivo adquirir mais 
informações sobre suas características e estados para um melhor entendimento e 
uma possível aplicação na mistura de argamassa e do concreto. 
 Os ensaios de massa unitária e massa específica podem auxiliar na criação 
de diferentes traços de argamassas ou concreto e também no cálculo do material 
que será utilizado. 
 O objetivo dos ensaios de granulometria é a classificação do material de 
acordo com a sua dimensão de graúdo ou miúdo. Definir também através dos dados 
obtidos no módulo de finura e no seu diâmetro máximo. 
 Por fim o inchamento do agregado miúdo é verificar o aumento do volume 
aparente com a areia úmida e com isso o afastamento dos grãos com a presença de 
água. Quando ocorrer alguma umidade, esse ensaio serve para corrigir o seu 
traçado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 Com auxilio do professor Maurício e da Laboratorista Sara, segue os ensaios 
desenvolvidos em laboratório sobre agregados para argamassas e concretos. 
 
3.1 MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS. 
3.1.1 Importância 
 Massa unitária é a razão entre a massa de um agregado lançado em um 
recipiente e o volume deste recipiente. O método de ensaio é executado pela NBR 
7251 (ABNT 1982). Ela tem grande importância na tecnologia, pois é por meio dela, 
que se podem transformar as composições das argamassas e concretos dadas em 
peso para o volume e vice- versa (ENG. RUY GUERRA). 
3.1.2 MÉTODO DE ENSAIO 
 A amostra deve ter 150% do volume do recipiente utilizado. Separa-se a 
quantidade de amostra que deve estar seca em estufa a 105± 5ºC, conforme a NBR 
NM 45 ABNT, 2006. 
 Deve-se lançar o agregado com auxilio da concha a uma altura de 
aproximadamente 5 cm da borda do recipiente com o caimento constante do 
agregado. Conforme mostrado na Figura 01 (agregado miúdo), e Figura 02 
(agregado graúdo). 
 Enchimento do recipiente 
 Figura 01- Figura 02 
(Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) 
Realiza-se a regularização da superfície do material com uma régua e/ou 
instrumento adequado. Após o recipiente regularizado deve-se pesar como mostra a 
Figura 03 (agregado miúdo) Figura 04 (agregado graúdo). 
6 
 
Devem-se realizar ao menos 03 determinações da massa unitária, sendo 
sempre o mesmo operador para executar, pois se não pode ocorrer variações entre 
os ensaios. 
. Pesagem do recipiente com o agregado 
 Figura 03 Figura 04 
(Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) 
 A massa unitária do agregado solto é a média das determinações dada em 
kg/dm³, com aproximadamente 0,01kg/dm³. O agregado utilizado foi a areia natural. 
Os resultados individuais não podem apresentar desvios maiores que 1% em 
relação à média. Caso haja variação de 100 gramas entre um ensaio e outro, este 
deve ser anulado e realiza-se mais um ensaio para substituição. 
Esse ensaio é realizado tanto para agregado miúdo, quanto para agregado 
graúdo. 
3.1.3 Resultados 
Os resultados serão apresentados em tabelas. As tabelas 01 e 02 referem-se 
aos agregados miúdos, já as tabelas 03 e 04 referem-se aos agregados graúdos. 
A NBR NM45 (ABNT,2006), dispõe da seguinte formula para o cálculo da 
massa unitária. 
 
 
 
 
Onde: 
 : é a massa unitáriado agregado 
 é a massa unitária do recipiente mais o agregado em quilogramas 
 : é a massa do recipiente vazio em quilogramas. 
V: é o volume do recipiente em metros cúbico. 
 
7 
 
Tabela 01: 
Agregado Miúdo Natural 
 
 
 
Determinação 
 
Dimensões 
Interiores 
do 
recipiente 
(mm) 
 
 
Volume 
do 
recipiente 
 
Massa do 
recipiente 
vazio (g) 
 
Massa do 
recipiente 
+ 
agregado 
(g) 
Massa do 
agregado, 
já 
descontada 
a massa do 
recipiente 
(g) 
 
Massa 
unitária 
(g/cm³) 
 
Massa 
unitária 
(kg/cm³) 
1 
Diâmetro 
 
Altura 
 
10024,6 
cm³ 
 
0,0100246 
m³ 
1480 18800 16600 1,655 1655,92 
2 1480 18800 16600 1,655 1655,92 
3 1480 18800 16600 1,655 1655,92 
Massa Unitária 1,655 1655,92 
(Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
Tabela 02: 
Agregado Miúdo Industrial 
 
 
 
Determinação 
 
Dimensões 
Interiores 
do 
recipiente 
(mm) 
 
 
Volume 
do 
recipiente 
 
Massa do 
recipiente 
vazio (g) 
 
Massa do 
recipiente 
+ 
agregado 
(g) 
Massa do 
agregado, 
já 
descontada 
a massa do 
recipiente 
(g) 
 
Massa 
unitária 
(g/cm³) 
 
Massa 
unitária 
(kg/cm³) 
1 
Diâmetro 
 
Altura 
 
10024,6 
cm³ 
 
0,0100246 
m³ 
1480 16140 14660 1,4624 1462,4 
2 1480 16220 14740 1,4704 1470,4 
3 1480 16200 14720 1,4684 1468,4 
Massa Unitária 1,4676 1467,6 
(Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Tabela 03: 
(Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
Tabela 04: 
 (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
 
 
 
 
 
Agregado Graúdo (Brita 0) 
 
 
 
Determinação 
 
Dimensões 
Interiores 
do 
recipiente 
(mm) 
 
 
Volume 
do 
recipiente 
 
Massa do 
recipiente 
vazio (g) 
 
Massa do 
recipiente 
+ 
agregado 
(g) 
Massa do 
agregado, 
já 
descontada 
a massa do 
recipiente 
(g) 
 
Massa 
unitária 
(g/cm³) 
 
Massa 
unitária 
(kg/cm³) 
1 
Diâmetro 
 
Altura 
 
10024,6 
cm³ 
 
0,0100246 
m³ 
1480 16460 14980 1,49432 1494,32 
2 1480 16540 15060 1,50230 1503,30 
3 1480 16460 14980 1,49432 1494,32 
Massa Unitária 1,49698 1497,31 
Massa Unitária – Agregado Graúdo (Brita 1) 
 
 
 
Determinação 
 
Dimensões 
Interiores 
do 
recipiente 
(mm) 
 
 
Volume 
do 
recipiente 
 
Massa do 
recipiente 
vazio (g) 
 
Massa do 
recipiente 
+ 
agregado 
(g) 
Massa do 
agregado, 
já 
descontada 
a massa do 
recipiente 
(g) 
 
Massa 
unitária 
(g/cm³) 
 
Massa 
unitária 
(kg/cm³) 
1 
Diâmetro 
 
Altura 
 
10024,6 
cm³ 
 
0,0100246 
m³ 
1480 14000 12520 1,2489 1248,9 
2 1480 14060 12580 1,2549 1254,9 
3 1480 14020 12540 1,2509 1250,9 
Massa Unitária 1,25156 1251,56 
9 
 
3.1.4 Analise dos Resultados 
 Observou-se que a brita 0 e 1 possuem uma massa unitária inferior ao da 
areia artificial e natural, isso se deve ao fato do agregado graúdo possuir uma maior 
dimensão, aumentando assim os números de vazios dentro do recipiente, e sabe-se 
que quanto mais vazios haver dentro de uma amostra menor será a sua massa e 
consequentemente menor também será a sua massa unitária. 
 De acordo com a NBR NM 45 (ABNT, 2006), o resultado individual de cada 
ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em relação a média e de acordo 
com os resultados obtidos todos ficaram abaixo do exigido, areia natural com 0%, 
areia artificial 0,416%, brita 1 0,305% e brita 0 0,518%. 
 A determinação da massa unitária é muito importante porque com ela 
conseguimos descobrir o volume de vazios nos agregados, posteriormente esses 
vazios serão preenchidos com pasta de cimento, portanto quanto menor o volume 
de vazios menor será o teor de cimento utilizado, podendo assim gerar economia 
para a obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3.2 MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS 
3.2.1 Importância 
 É a massa da unidade de volume, excluindo deste os vazios permeáveis e os 
vazios entre os grãos. Sua determinação é feita através do frasco de Chapman 
(ENG. RUY GUERRA). 
 A determinação da massa especifica de agregados é de extremo valor 
também para a escolha do traço de argamassas e concretos, também para a 
definição da densidade do material. 
3.2.2 Método de ensaio 
  Para o agregado miúdo. 
 Inicialmente devem-se pesar duas vias de 200 gramas de água, e duas vias 
de 500 gramas (figura 05 – 1 via) de agregado miúdo seco em estufa (100ºC a 
110ºC conforme a NBR 9676:ABNT,1987). Agregado utilizado areia natural. 
 
Figura 05 – Pesagem do Agregado 
(Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) 
Primeiramente fazer a separação dos materiais. Após colocar no frasco de 
Chapman com auxilio deum funil a água e posteriormente o agregado miúdo 
também utilizando um funil curto. 
Agita-se o frasco com movimentos lentos, a fim de eliminar o ar presente 
dentro do equipamento. Aguarda-se um tempo para fazer a leitura do mesmo. 
Segundo a NBR 9776( ABNT,1987), calcula-se a massa especifica dos 
agregados miúdos através da equação dada: 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Onde: 
Y: é a massa específica do agregado miúdo 
L: é a leitura do frasco 
Para o agregado graúdo 
Conforme a NBR NM 53 (ABNT, 2009), define-se um tempo de 24± 4 horas para 
deixar o agregado imerso em agua. Para o nosso estudo, o agregado ficou imerso por uma 
semana (tempo entre uma aula e outra). Após esse período, foi retirado da água e com 
auxilio de um pano úmido foi retirado o brilho superficial dos grãos. 
São necessárias duas amostras nas quais constam, 1º amostra 2860 gramas e na 2º 
amostra 2780 gramas (amostras referidas à areia natural), e em seguida colocou-se a 
amostra no cesto, e pesado com a balança hidrostática, sendo tarado anteriormente o peso 
do cesto. 
Para cálculo da massa específica do agregado na condição saturada utilizamos a 
seguinte formula. 
 
 
 
 
Onde: 
ds: é a massa especifica do agregado na condição saturado superfície seca, em gramas por 
centímetro cubico; 
ms: é a massa do ar da amostra na condição saturado superfície seca em gramas; 
ma: é a massa em água da amostra em gramas . 
3.2.3 Resultados 
 Abaixo contem os resultados apresentados através de tabelas. Onde serão 
demonstrados os valores da leitura do frasco de Chapman, bem como o cálculo da massa 
especifica. Para os agregados miúdos são apresentados nas Tabelas 05 (areia natural) e 06 
(areia industrializada), já para os agregados graúdos são apresentadas as Tabelas 07 (brita 
0) e 08 (brita 1). 
Tabela 05 – Agregado miúdo 
(Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
 
 
 
Areia Natural 
Leitura final (cm³) 
Massa especifica (g/cm³) 
(Y: 500/L-200) 
392,5 2,597 
393,0 2,604 
Massa Especifica (g/cm³) 2,600 
12 
 
Tabela 06 – Agregado miúdo 
(Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
Tabela 07 - Agregado graúdo 
 (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
Tabela 08 - Agregado graúdo 
(Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
 
 
Areia Industrial 
Leitura final (cm³) 
Massa especifica (g/cm³) 
(Y: 500/L-200) 
392,5 2,597 
392,5 2,597 
Massa Especifica (g/cm³) 2,597 
Brita 0 
 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 
Massa da amostra na 
condição saturada 
superfície seca (g) 
2860 2780 
Massa da amostra imersa 
em água(g) 
1758,59 1692,20 
Massa especifica do 
agregadona condição 
saturado superfície seca 
(g/cm³) 
2,5966 2,5556 
Massa especifica média 
(g/cm³) 
2,5761 
Brita 1 
 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 
Massa da amostra na 
condição saturada 
superfície seca (g) 
3080 3080 
Massa da amostra imersa 
em água(g) 
1874,99 1878,11 
Massa especifica do 
agregado na condição 
saturado superfície seca 
(g/cm³) 
2,5559 2,5626 
Massa especifica média 
(g/cm³) 
2,55925 
13 
 
3.2.4 Análise dos Resultados 
 A massa especifica resultante do ensaios para o agregado miúdo para areia natural é 
de 2,60g/cm³, e para areia industrial é de 2,59g/cm³. Do mesmo modo que para o agregado 
graúdo sendo como brita 0 2,57g/cm³ e para brita 1 de 2,55g/cm³. 
 Conforme descritos nas tabelas 05 e 06 (acima), a variação entre uma amostra e 
outra para ambos os agregados miúdos ficou dentro do que a norma NBR 9776 
(ABNT,1987), considera aceitável: 0,05gramas de variação. 
 Consequentemente para os agregados graúdos a norma NBR NM 53 (ABNT, 2009), 
considera também uma variação de 0,05 entre as amostras. 
 Portanto os ensaios realizados com as amostras acimas citadas, consideram-se 
válidos os resultados apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3.3 INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO 
3.3.1 Importância 
 Segundo o Engenheiro Ruy Guerra: 
Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água, 
portanto, na preparação de concretos em que o agregado é proporcionado 
em volume, é importante considerar o inchamento devido à absorção de 
água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 
a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva de 
inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine 
a umidade para que se obtenha essa característica. Em linhas gerais a 
tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se 
separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos 
descem por adensamento. 
O inchamento se aplica na correção do agregado miúdo do concreto 
dosado em volume e na aquisição de agregado miúdo em volume. 
 O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6467 (ABNT, 2009), que 
estabelece o método para determinação do inchamento de agregados miúdos. 
Neste trabalho não foi realizado o método conforme sugere a norma por falta de 
tempo no dia da aula. 
3.3.2 Método de Ensaio 
 De acordo com a NBR NM 26 (ABNT, 2009) e a NBR NM 27 (ABNT, 2001), 
deve ser utilizando a quantidade mínima igual a duas vezes o volume do recipiente 
de ensaio, seca em estufa por 24 horas. 
 Após a separação deve-se verificar a massa unitária do material. O agregado 
deve ser lançado a uma altura de cinco centímetros da borda, para que não ocorra 
segregação. Este ensaio deve ser repetido três vezes (obtendo assim uma média). 
 No agregado é colocado um percentual de água, e misturado ate que fique 
tudo homogêneo. Após realiza-se uma nova definição de massa unitária com o 
novo percentual de umidade. Assim deve-se adicionar água em quantidades 
sucessivas, de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 
0,5%, 1%, 2%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12% (NBR 6467- ABNT, 2006). 
 
 
 
 
 
15 
 
3.4 GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS 
3.4.1 Importância 
 A análise da granulometria é o nome dado ao ato de peneirar uma 
determinada amostra com o intuito de separar ela em frações de partículas com 
mesma dimensão por meio de peneiras com abertura de 25, 19, 12.5, 9.5, 6.3, 4.8, 
2.4, 1.2, 0.6, 0.3 e 0.15mm. Estas são divididas em séries normais e intermediarias 
(SCHAFER, 2017) 
3.4.2 Método de ensaio 
 Para agregado miúdo. 
 A norma técnica NBR NM 248 (ABNT, 2003), nos instrui como prosseguir com 
a execução do ensaio. 
 Primeiramente o material deve estar seco e resfriado em temperatura 
ambiente, após inicia-se com a separação e pesagem de duas amostras de 500 
gramas de agregado miúdo. Posterior iniciou-se o peneiramento do material partindo 
da peneira 6,3mm até a peneira 0,15mm, entre cada uma delas faz a agitação 
manualmente durante um minuto cronometrado. 
A cada peneirada anotava-se o valor pesado do material retido na peneira. 
Com o material retido no fundo da peneira prosseguíamos sucessivamente até o 
termino das peneiras. 
 Para o agregado graúdo. 
 A norma técnica NBR NM 248 (ABNT, 2003), nos instrui como prosseguir com 
a execução do ensaio. 
 Primeiramente o material deve estar seco e resfriado em temperatura 
ambiente, após inicia-se com a separação e pesagem de duas amostras de 1000 
gramas de agregado graúdo. Posterior iniciou-se o peneiramento do material 
partindo da peneira 12,5mm até a peneira 0,6mm, entre cada uma delas faz a 
agitação manualmente durante um minuto cronometrado. 
A cada peneirada anotava-se o valor pesado do material retido na peneira. 
Com o material retido no fundo da peneira prosseguíamos sucessivamente até o 
termino das peneiras. 
3.4.3 Resultados 
 Os resultados serão apresentados por tabelas. Para agregados miúdos temos 
as Tabelas 09 (areia natural) e Tabela10 (areia industrial), e consequentemente para 
os agregados graúdos as Tabelas 11 (brita 0) e Tabela 12 (brita1). 
 
16 
 
Tabela 09 – Agregado Miúdo 
Areia Natural 
Amostr
a 
M1 (g) = 500,05 M 2 (g) = 500,00 
Abertur
a 
Das 
Peneir
as 
(mm) 
Amostra 1 Amostra 2 
(%) 
Retida 
Média 
(%) retida 
acumulada 
média 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
 
Determinaçã
o 
(%) 
Retid
a 
25,0 
19,0 
12,5 
9,5 
6,3 1,19 0,24 1 1 
4,8 0,74 0,15 1,04 0,21 1 2 
2,4 12,32 2,47 10,56 2,16 2 4 
1,2 66,90 13,39 59,69 11,99 13 17 
0,6 170,03 34,02 157,87 31,60 32 49 
0,3 207,03 41,43 221,42 44,30 42 91 
0,15 37,00 7,40 42,81 8,57 8 99 
Fundo 4,49 0,90 5,85 1,17 1 100 
Total 499,70 100 499,24 100 100 100 
Perda 
(%) 
0,07 0,15 
Dimensão máxima 
característica 
(mm) 
2,4 
Módulo de finura 
 
2,62 
(Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Tabela 10 – Agregado Miúdo. 
Areia Industrial 
Amostr
a 
M1 (g) = 500,13 M 2 (g) = 500,25 
Abertur
a 
Das 
Peneir
as 
(mm) 
Amostra 1 Amostra 2 
(%) 
Retida 
Média 
(%) retida 
acumulada 
média 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
 
Determinaçã
o 
(%) 
Retid
a 
25,0 
19,0 
12,5 
9,5 
6,3 5,33 1,08 2,7 0,54 1 1 
4,8 11,09 2,25 7,60 1,53 2 3 
2,4 130,01 26,39 105,27 21,16 24 27 
1,2 112,10 22,75 115,66 23,3 23 50 
0,6 31,53 16,55 84,25 16,96 17 67 
0,3 51,63 10,48 57,14 11,5 11 78 
0,15 60,74 12,33 75,30 15,15 13 91 
Fundo 40,23 8,17 48,97 9,86 9 100 
Total 492,64 100 496,89 100 100 100 
Perda 
(%) 
1,49 0,67 
Dimensão máxima 
característica 
(mm) 
4,8 
Módulo de finura 
 
3,16 
(Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Tabela 11 – Agregado Graúdo 
Brita 0 
Amostr
a 
M1 (g) = 1022,40 M 2 (g) = 1000 
Abertur
a 
Das 
Peneir
as 
(mm) 
Amostra 1 Amostra 2 
(%) 
Retida 
Média 
(%) retida 
acumulada 
média 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
25,0 
19,0 
12,5 2,97 0,29 2,30 0,24 1 1 
9,5 97,12 9,50 79,13 7,32 8 9 
6,3 415,19 40,65 407,69 41,32 40 49 
4,8 280,54 27,46 295,43 29,93 28 77 
2,4 215,83 21,14 208,09 20,98 20 97 
1,2 5,69 0,56 1,69 0,07 1 98 
0,6 0,85 0,08 1 99 
0,3 
0,15 
Fundo 3,20 0,32 1,32 0,14 1100 
Total 1021,39 100 995,65 100 100 
Perda 
(%) 
0,09 0,43 
Dimensão máxima 
característica 
(mm) 
12,5 
Módulo de finura 
 
3,81 
(Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Tabela 12 – Agregado Graúdo 
Brita 1 
Amostr
a 
M1 (g) = 1020 M 2 (g) = 1050 
Abertur
a 
Das 
Peneir
as 
(mm) 
Amostra 1 Amostra 2 
(%) 
Retida 
Média 
(%) retida 
acumulada 
média 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
 
Determinaç
ão 
(%) 
Retida 
25,0 
19,0 20,81 2,04 29,01 2,77 3 3 
12,5 612,66 60,15 515,31 49,13 55 58 
9,5 229 22,48 229,20 21,85 22 80 
6,3 134,23 13,18 205,43 19,59 16 96 
4,8 16,40 1,61 50,58 4,82 3 99 
2,4 1,70 0,17 18,18 1,73 1 100 
1,2 0 100 
0,6 0 100 
0,3 0 100 
0,15 0 100 
Fundo 3,71 0,37 1,20 0,11 0 100 
Total 1018,51 100 1048,91 100 100 
Perda 
(%) 
0,15 0,10 
Dimensão máxima 
característica 
(mm) 
19 
Módulo de finura 
 
6,82 
(Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 
3.4.4 Análise dos Resultados 
Granulometria, graduação ou composição granulométrica de um agregado é a 
distribuição percentual dos seus diversos tamanhos de grãos, considerando a 
quantidade de material, em massa, retido nas peneiras da série normal (19; 12,5; 
9,5; 6,3; 4,8; 2,4; 1,2 ; 0,6 ; 0,3 ; 0,15mm) determinados de acordo com a NBR 7217 
(ABNT, 1987). No ensaio de granulometria, o módulo de finura e a dimensão 
máxima (diâmetro máximo) do agregado. O módulo de finura corresponde ao valor 
resultante da soma da percentagem retida acumulada nas peneiras da série normal 
citadas anteriormente, divididas por 100. O módulo de finura quantifica se o 
agregado é mais grosso ou mais fino, sendo que quanto maior o módulo de finura 
mais grosso é o agregado. A dimensão máxima é a grandeza determinada a partir 
20 
 
da distribuição granulométrica, que corresponde à malha da maior peneira, em que 
fica retida uma porcentagem de agregado igual ou inferior a 5%. 
No quadro 1 são apresentados os resultados de um ensaio de granulometria 
de amostras de areia natural e industrial, enquanto, no quadro 2, os resultados de 
amostras de brita 0 e 1. 
Os quadros citados mostram também os limites da classificação 
granulométrica das areias e das britas – NBR 7211 (ABNT, 1983). 
O conhecimento da composição granulométrica do agregado, tanto graúdo 
quanto miúdo, é de fundamental importância para o estabelecimento da dosagem 
dos concretos e argamassas, influindo na quantidade de água a ser adicionada ao 
concreto, que se relaciona com a resistência e a trabalhabilidade do concreto, se 
constituindo em fator responsável pela obtenção de um concreto econômico. 
A granulometria ótima é a que, para a mesma resistência (mesmo fator 
água/cimento) e mesma consistência, corresponde ao menor consumo de cimento 
(concreto mais econômico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
3.5 Considerações Finais 
 Em nossos experimentos foi possível observar os agregados e suas 
características e a influência que exercem sobre o concreto e a argamassa. Sabe-
se que a granulometria interfere muito, tanto no teor de argamassa quanto no 
consumo de água/cimento, porosidade, entre outros. 
Através disto fica claro que se usados os agregados de forma correta, eles 
preenchem corretamente os traços almejados e não comprometem a qualidade do 
concreto ou argamassa. 
Ressaltamos que através da granulometria é possível observar o agregado e 
suas deficiências, tirando assim as conclusões necessárias através de suas frações. 
Para finalizar, os ensaios realizados com diferentes materiais, que foram de grande 
valia para ampliação do nosso conhecimento e entendimento do comportamento dos 
materiais da construção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3.6 Bibliografia 
 GUERRA- Ruy Serafim De Teixeira – Massa específica e Unitária – 2016 – 
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/massa-especifica-real-e-unitaria.html - 
acesso em onze de Outubro de 2017. 
 GUERRA- Ruy Serafim De Teixeira – Massa específica e Unitária – 2013 – 
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-a-passo-ensaio-de-inchamento-
da.html - acesso em onze de Outubro de 2017. 
 SCHAFER, Maurício – Aula de Agregados - Apostila Materiais da Construção 
Civil – 2017.

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