Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA NATUREZA E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FRANCIELLE RISTOF JONATAN SCALABRIN AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS BENTO GONÇALVES 2017 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................3 2 OBJETIVO.......................................................................................................4 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................5 3.1 MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS.........................................................5 3.1.1 Importância....................................................................................................5 3.1.2 Método de ensaio..........................................................................................5 3.1.3 Resultados.....................................................................................................6 3.1.4 Analise dos resultados................................................................................9 3.2 MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS....................................................10 3.2.1 Importância....................................................................................................10 3.2.2 Método de ensaio..........................................................................................10 3.2.3 Resultados.....................................................................................................11 3.2.4 Analise dos resultados.................................................................................12 3.3 INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO.......................................................14 3.3.1 Importância....................................................................................................14 3.3.2 Método de ensaio..........................................................................................14 3.4 GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS........................................................15 3.4.1 Importância....................................................................................................15 3.4.2 Método de ensaio.........................................................................................15 3.4.3 Resultados.....................................................................................................15 3.4.4 Analise dos Resultados................................................................................19 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................21 5 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................22 3 1 INTRODUÇÃO Agregados são materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e tamanhos quase uniformes. Sua função é atuar como material inerte nas argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo (Marcio Varela). Os agregados miúdos e graúdos apresentam características distintas de propriedades físicas e que são determinadas através de ensaios experimentais. Os agregados são fragmentos de rocha que servem como material de preenchimento. Grandemente utilizados na construção civil, por possuírem propriedades químicas e físicas essenciais para a vida útil de uma estrutura quando misturados com um material ligante, esses materiais exercem altas influencias na argamassa e concreto, tais como: trabalhabilidade, custo, durabilidade e propriedades mecânicas. Nesse relatório sobre agregados para construção civil, demonstra os ensaios realizados em laboratório bem como os procedimentos realizados. É importante lembrar que esses ensaios servem para definir a massa unitária, massa específica, inchamento e a granulometria dos agregados. 4 2 OBJETIVO Os ensaios realizados como s agregados tem como objetivo adquirir mais informações sobre suas características e estados para um melhor entendimento e uma possível aplicação na mistura de argamassa e do concreto. Os ensaios de massa unitária e massa específica podem auxiliar na criação de diferentes traços de argamassas ou concreto e também no cálculo do material que será utilizado. O objetivo dos ensaios de granulometria é a classificação do material de acordo com a sua dimensão de graúdo ou miúdo. Definir também através dos dados obtidos no módulo de finura e no seu diâmetro máximo. Por fim o inchamento do agregado miúdo é verificar o aumento do volume aparente com a areia úmida e com isso o afastamento dos grãos com a presença de água. Quando ocorrer alguma umidade, esse ensaio serve para corrigir o seu traçado. 5 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Com auxilio do professor Maurício e da Laboratorista Sara, segue os ensaios desenvolvidos em laboratório sobre agregados para argamassas e concretos. 3.1 MASSA UNITÁRIA DOS AGREGADOS. 3.1.1 Importância Massa unitária é a razão entre a massa de um agregado lançado em um recipiente e o volume deste recipiente. O método de ensaio é executado pela NBR 7251 (ABNT 1982). Ela tem grande importância na tecnologia, pois é por meio dela, que se podem transformar as composições das argamassas e concretos dadas em peso para o volume e vice- versa (ENG. RUY GUERRA). 3.1.2 MÉTODO DE ENSAIO A amostra deve ter 150% do volume do recipiente utilizado. Separa-se a quantidade de amostra que deve estar seca em estufa a 105± 5ºC, conforme a NBR NM 45 ABNT, 2006. Deve-se lançar o agregado com auxilio da concha a uma altura de aproximadamente 5 cm da borda do recipiente com o caimento constante do agregado. Conforme mostrado na Figura 01 (agregado miúdo), e Figura 02 (agregado graúdo). Enchimento do recipiente Figura 01- Figura 02 (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) Realiza-se a regularização da superfície do material com uma régua e/ou instrumento adequado. Após o recipiente regularizado deve-se pesar como mostra a Figura 03 (agregado miúdo) Figura 04 (agregado graúdo). 6 Devem-se realizar ao menos 03 determinações da massa unitária, sendo sempre o mesmo operador para executar, pois se não pode ocorrer variações entre os ensaios. . Pesagem do recipiente com o agregado Figura 03 Figura 04 (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) A massa unitária do agregado solto é a média das determinações dada em kg/dm³, com aproximadamente 0,01kg/dm³. O agregado utilizado foi a areia natural. Os resultados individuais não podem apresentar desvios maiores que 1% em relação à média. Caso haja variação de 100 gramas entre um ensaio e outro, este deve ser anulado e realiza-se mais um ensaio para substituição. Esse ensaio é realizado tanto para agregado miúdo, quanto para agregado graúdo. 3.1.3 Resultados Os resultados serão apresentados em tabelas. As tabelas 01 e 02 referem-se aos agregados miúdos, já as tabelas 03 e 04 referem-se aos agregados graúdos. A NBR NM45 (ABNT,2006), dispõe da seguinte formula para o cálculo da massa unitária. Onde: : é a massa unitáriado agregado é a massa unitária do recipiente mais o agregado em quilogramas : é a massa do recipiente vazio em quilogramas. V: é o volume do recipiente em metros cúbico. 7 Tabela 01: Agregado Miúdo Natural Determinação Dimensões Interiores do recipiente (mm) Volume do recipiente Massa do recipiente vazio (g) Massa do recipiente + agregado (g) Massa do agregado, já descontada a massa do recipiente (g) Massa unitária (g/cm³) Massa unitária (kg/cm³) 1 Diâmetro Altura 10024,6 cm³ 0,0100246 m³ 1480 18800 16600 1,655 1655,92 2 1480 18800 16600 1,655 1655,92 3 1480 18800 16600 1,655 1655,92 Massa Unitária 1,655 1655,92 (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) Tabela 02: Agregado Miúdo Industrial Determinação Dimensões Interiores do recipiente (mm) Volume do recipiente Massa do recipiente vazio (g) Massa do recipiente + agregado (g) Massa do agregado, já descontada a massa do recipiente (g) Massa unitária (g/cm³) Massa unitária (kg/cm³) 1 Diâmetro Altura 10024,6 cm³ 0,0100246 m³ 1480 16140 14660 1,4624 1462,4 2 1480 16220 14740 1,4704 1470,4 3 1480 16200 14720 1,4684 1468,4 Massa Unitária 1,4676 1467,6 (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 8 Tabela 03: (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) Tabela 04: (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) Agregado Graúdo (Brita 0) Determinação Dimensões Interiores do recipiente (mm) Volume do recipiente Massa do recipiente vazio (g) Massa do recipiente + agregado (g) Massa do agregado, já descontada a massa do recipiente (g) Massa unitária (g/cm³) Massa unitária (kg/cm³) 1 Diâmetro Altura 10024,6 cm³ 0,0100246 m³ 1480 16460 14980 1,49432 1494,32 2 1480 16540 15060 1,50230 1503,30 3 1480 16460 14980 1,49432 1494,32 Massa Unitária 1,49698 1497,31 Massa Unitária – Agregado Graúdo (Brita 1) Determinação Dimensões Interiores do recipiente (mm) Volume do recipiente Massa do recipiente vazio (g) Massa do recipiente + agregado (g) Massa do agregado, já descontada a massa do recipiente (g) Massa unitária (g/cm³) Massa unitária (kg/cm³) 1 Diâmetro Altura 10024,6 cm³ 0,0100246 m³ 1480 14000 12520 1,2489 1248,9 2 1480 14060 12580 1,2549 1254,9 3 1480 14020 12540 1,2509 1250,9 Massa Unitária 1,25156 1251,56 9 3.1.4 Analise dos Resultados Observou-se que a brita 0 e 1 possuem uma massa unitária inferior ao da areia artificial e natural, isso se deve ao fato do agregado graúdo possuir uma maior dimensão, aumentando assim os números de vazios dentro do recipiente, e sabe-se que quanto mais vazios haver dentro de uma amostra menor será a sua massa e consequentemente menor também será a sua massa unitária. De acordo com a NBR NM 45 (ABNT, 2006), o resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em relação a média e de acordo com os resultados obtidos todos ficaram abaixo do exigido, areia natural com 0%, areia artificial 0,416%, brita 1 0,305% e brita 0 0,518%. A determinação da massa unitária é muito importante porque com ela conseguimos descobrir o volume de vazios nos agregados, posteriormente esses vazios serão preenchidos com pasta de cimento, portanto quanto menor o volume de vazios menor será o teor de cimento utilizado, podendo assim gerar economia para a obra. 10 3.2 MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS 3.2.1 Importância É a massa da unidade de volume, excluindo deste os vazios permeáveis e os vazios entre os grãos. Sua determinação é feita através do frasco de Chapman (ENG. RUY GUERRA). A determinação da massa especifica de agregados é de extremo valor também para a escolha do traço de argamassas e concretos, também para a definição da densidade do material. 3.2.2 Método de ensaio Para o agregado miúdo. Inicialmente devem-se pesar duas vias de 200 gramas de água, e duas vias de 500 gramas (figura 05 – 1 via) de agregado miúdo seco em estufa (100ºC a 110ºC conforme a NBR 9676:ABNT,1987). Agregado utilizado areia natural. Figura 05 – Pesagem do Agregado (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) Primeiramente fazer a separação dos materiais. Após colocar no frasco de Chapman com auxilio deum funil a água e posteriormente o agregado miúdo também utilizando um funil curto. Agita-se o frasco com movimentos lentos, a fim de eliminar o ar presente dentro do equipamento. Aguarda-se um tempo para fazer a leitura do mesmo. Segundo a NBR 9776( ABNT,1987), calcula-se a massa especifica dos agregados miúdos através da equação dada: 11 Onde: Y: é a massa específica do agregado miúdo L: é a leitura do frasco Para o agregado graúdo Conforme a NBR NM 53 (ABNT, 2009), define-se um tempo de 24± 4 horas para deixar o agregado imerso em agua. Para o nosso estudo, o agregado ficou imerso por uma semana (tempo entre uma aula e outra). Após esse período, foi retirado da água e com auxilio de um pano úmido foi retirado o brilho superficial dos grãos. São necessárias duas amostras nas quais constam, 1º amostra 2860 gramas e na 2º amostra 2780 gramas (amostras referidas à areia natural), e em seguida colocou-se a amostra no cesto, e pesado com a balança hidrostática, sendo tarado anteriormente o peso do cesto. Para cálculo da massa específica do agregado na condição saturada utilizamos a seguinte formula. Onde: ds: é a massa especifica do agregado na condição saturado superfície seca, em gramas por centímetro cubico; ms: é a massa do ar da amostra na condição saturado superfície seca em gramas; ma: é a massa em água da amostra em gramas . 3.2.3 Resultados Abaixo contem os resultados apresentados através de tabelas. Onde serão demonstrados os valores da leitura do frasco de Chapman, bem como o cálculo da massa especifica. Para os agregados miúdos são apresentados nas Tabelas 05 (areia natural) e 06 (areia industrializada), já para os agregados graúdos são apresentadas as Tabelas 07 (brita 0) e 08 (brita 1). Tabela 05 – Agregado miúdo (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) Areia Natural Leitura final (cm³) Massa especifica (g/cm³) (Y: 500/L-200) 392,5 2,597 393,0 2,604 Massa Especifica (g/cm³) 2,600 12 Tabela 06 – Agregado miúdo (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) Tabela 07 - Agregado graúdo (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) Tabela 08 - Agregado graúdo (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) Areia Industrial Leitura final (cm³) Massa especifica (g/cm³) (Y: 500/L-200) 392,5 2,597 392,5 2,597 Massa Especifica (g/cm³) 2,597 Brita 0 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g) 2860 2780 Massa da amostra imersa em água(g) 1758,59 1692,20 Massa especifica do agregadona condição saturado superfície seca (g/cm³) 2,5966 2,5556 Massa especifica média (g/cm³) 2,5761 Brita 1 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g) 3080 3080 Massa da amostra imersa em água(g) 1874,99 1878,11 Massa especifica do agregado na condição saturado superfície seca (g/cm³) 2,5559 2,5626 Massa especifica média (g/cm³) 2,55925 13 3.2.4 Análise dos Resultados A massa especifica resultante do ensaios para o agregado miúdo para areia natural é de 2,60g/cm³, e para areia industrial é de 2,59g/cm³. Do mesmo modo que para o agregado graúdo sendo como brita 0 2,57g/cm³ e para brita 1 de 2,55g/cm³. Conforme descritos nas tabelas 05 e 06 (acima), a variação entre uma amostra e outra para ambos os agregados miúdos ficou dentro do que a norma NBR 9776 (ABNT,1987), considera aceitável: 0,05gramas de variação. Consequentemente para os agregados graúdos a norma NBR NM 53 (ABNT, 2009), considera também uma variação de 0,05 entre as amostras. Portanto os ensaios realizados com as amostras acimas citadas, consideram-se válidos os resultados apresentados. 14 3.3 INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO 3.3.1 Importância Segundo o Engenheiro Ruy Guerra: Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água, portanto, na preparação de concretos em que o agregado é proporcionado em volume, é importante considerar o inchamento devido à absorção de água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade para que se obtenha essa característica. Em linhas gerais a tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos descem por adensamento. O inchamento se aplica na correção do agregado miúdo do concreto dosado em volume e na aquisição de agregado miúdo em volume. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6467 (ABNT, 2009), que estabelece o método para determinação do inchamento de agregados miúdos. Neste trabalho não foi realizado o método conforme sugere a norma por falta de tempo no dia da aula. 3.3.2 Método de Ensaio De acordo com a NBR NM 26 (ABNT, 2009) e a NBR NM 27 (ABNT, 2001), deve ser utilizando a quantidade mínima igual a duas vezes o volume do recipiente de ensaio, seca em estufa por 24 horas. Após a separação deve-se verificar a massa unitária do material. O agregado deve ser lançado a uma altura de cinco centímetros da borda, para que não ocorra segregação. Este ensaio deve ser repetido três vezes (obtendo assim uma média). No agregado é colocado um percentual de água, e misturado ate que fique tudo homogêneo. Após realiza-se uma nova definição de massa unitária com o novo percentual de umidade. Assim deve-se adicionar água em quantidades sucessivas, de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12% (NBR 6467- ABNT, 2006). 15 3.4 GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS 3.4.1 Importância A análise da granulometria é o nome dado ao ato de peneirar uma determinada amostra com o intuito de separar ela em frações de partículas com mesma dimensão por meio de peneiras com abertura de 25, 19, 12.5, 9.5, 6.3, 4.8, 2.4, 1.2, 0.6, 0.3 e 0.15mm. Estas são divididas em séries normais e intermediarias (SCHAFER, 2017) 3.4.2 Método de ensaio Para agregado miúdo. A norma técnica NBR NM 248 (ABNT, 2003), nos instrui como prosseguir com a execução do ensaio. Primeiramente o material deve estar seco e resfriado em temperatura ambiente, após inicia-se com a separação e pesagem de duas amostras de 500 gramas de agregado miúdo. Posterior iniciou-se o peneiramento do material partindo da peneira 6,3mm até a peneira 0,15mm, entre cada uma delas faz a agitação manualmente durante um minuto cronometrado. A cada peneirada anotava-se o valor pesado do material retido na peneira. Com o material retido no fundo da peneira prosseguíamos sucessivamente até o termino das peneiras. Para o agregado graúdo. A norma técnica NBR NM 248 (ABNT, 2003), nos instrui como prosseguir com a execução do ensaio. Primeiramente o material deve estar seco e resfriado em temperatura ambiente, após inicia-se com a separação e pesagem de duas amostras de 1000 gramas de agregado graúdo. Posterior iniciou-se o peneiramento do material partindo da peneira 12,5mm até a peneira 0,6mm, entre cada uma delas faz a agitação manualmente durante um minuto cronometrado. A cada peneirada anotava-se o valor pesado do material retido na peneira. Com o material retido no fundo da peneira prosseguíamos sucessivamente até o termino das peneiras. 3.4.3 Resultados Os resultados serão apresentados por tabelas. Para agregados miúdos temos as Tabelas 09 (areia natural) e Tabela10 (areia industrial), e consequentemente para os agregados graúdos as Tabelas 11 (brita 0) e Tabela 12 (brita1). 16 Tabela 09 – Agregado Miúdo Areia Natural Amostr a M1 (g) = 500,05 M 2 (g) = 500,00 Abertur a Das Peneir as (mm) Amostra 1 Amostra 2 (%) Retida Média (%) retida acumulada média Determinaç ão (%) Retida Determinaçã o (%) Retid a 25,0 19,0 12,5 9,5 6,3 1,19 0,24 1 1 4,8 0,74 0,15 1,04 0,21 1 2 2,4 12,32 2,47 10,56 2,16 2 4 1,2 66,90 13,39 59,69 11,99 13 17 0,6 170,03 34,02 157,87 31,60 32 49 0,3 207,03 41,43 221,42 44,30 42 91 0,15 37,00 7,40 42,81 8,57 8 99 Fundo 4,49 0,90 5,85 1,17 1 100 Total 499,70 100 499,24 100 100 100 Perda (%) 0,07 0,15 Dimensão máxima característica (mm) 2,4 Módulo de finura 2,62 (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 17 Tabela 10 – Agregado Miúdo. Areia Industrial Amostr a M1 (g) = 500,13 M 2 (g) = 500,25 Abertur a Das Peneir as (mm) Amostra 1 Amostra 2 (%) Retida Média (%) retida acumulada média Determinaç ão (%) Retida Determinaçã o (%) Retid a 25,0 19,0 12,5 9,5 6,3 5,33 1,08 2,7 0,54 1 1 4,8 11,09 2,25 7,60 1,53 2 3 2,4 130,01 26,39 105,27 21,16 24 27 1,2 112,10 22,75 115,66 23,3 23 50 0,6 31,53 16,55 84,25 16,96 17 67 0,3 51,63 10,48 57,14 11,5 11 78 0,15 60,74 12,33 75,30 15,15 13 91 Fundo 40,23 8,17 48,97 9,86 9 100 Total 492,64 100 496,89 100 100 100 Perda (%) 1,49 0,67 Dimensão máxima característica (mm) 4,8 Módulo de finura 3,16 (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 18 Tabela 11 – Agregado Graúdo Brita 0 Amostr a M1 (g) = 1022,40 M 2 (g) = 1000 Abertur a Das Peneir as (mm) Amostra 1 Amostra 2 (%) Retida Média (%) retida acumulada média Determinaç ão (%) Retida Determinaç ão (%) Retida 25,0 19,0 12,5 2,97 0,29 2,30 0,24 1 1 9,5 97,12 9,50 79,13 7,32 8 9 6,3 415,19 40,65 407,69 41,32 40 49 4,8 280,54 27,46 295,43 29,93 28 77 2,4 215,83 21,14 208,09 20,98 20 97 1,2 5,69 0,56 1,69 0,07 1 98 0,6 0,85 0,08 1 99 0,3 0,15 Fundo 3,20 0,32 1,32 0,14 1100 Total 1021,39 100 995,65 100 100 Perda (%) 0,09 0,43 Dimensão máxima característica (mm) 12,5 Módulo de finura 3,81 (Fonte: Resultado dos ensaios dos autores – Outubro/2017) 19 Tabela 12 – Agregado Graúdo Brita 1 Amostr a M1 (g) = 1020 M 2 (g) = 1050 Abertur a Das Peneir as (mm) Amostra 1 Amostra 2 (%) Retida Média (%) retida acumulada média Determinaç ão (%) Retida Determinaç ão (%) Retida 25,0 19,0 20,81 2,04 29,01 2,77 3 3 12,5 612,66 60,15 515,31 49,13 55 58 9,5 229 22,48 229,20 21,85 22 80 6,3 134,23 13,18 205,43 19,59 16 96 4,8 16,40 1,61 50,58 4,82 3 99 2,4 1,70 0,17 18,18 1,73 1 100 1,2 0 100 0,6 0 100 0,3 0 100 0,15 0 100 Fundo 3,71 0,37 1,20 0,11 0 100 Total 1018,51 100 1048,91 100 100 Perda (%) 0,15 0,10 Dimensão máxima característica (mm) 19 Módulo de finura 6,82 (Fonte: Resultado dos ensaios Daiane da Silva – Outubro/2017) 3.4.4 Análise dos Resultados Granulometria, graduação ou composição granulométrica de um agregado é a distribuição percentual dos seus diversos tamanhos de grãos, considerando a quantidade de material, em massa, retido nas peneiras da série normal (19; 12,5; 9,5; 6,3; 4,8; 2,4; 1,2 ; 0,6 ; 0,3 ; 0,15mm) determinados de acordo com a NBR 7217 (ABNT, 1987). No ensaio de granulometria, o módulo de finura e a dimensão máxima (diâmetro máximo) do agregado. O módulo de finura corresponde ao valor resultante da soma da percentagem retida acumulada nas peneiras da série normal citadas anteriormente, divididas por 100. O módulo de finura quantifica se o agregado é mais grosso ou mais fino, sendo que quanto maior o módulo de finura mais grosso é o agregado. A dimensão máxima é a grandeza determinada a partir 20 da distribuição granulométrica, que corresponde à malha da maior peneira, em que fica retida uma porcentagem de agregado igual ou inferior a 5%. No quadro 1 são apresentados os resultados de um ensaio de granulometria de amostras de areia natural e industrial, enquanto, no quadro 2, os resultados de amostras de brita 0 e 1. Os quadros citados mostram também os limites da classificação granulométrica das areias e das britas – NBR 7211 (ABNT, 1983). O conhecimento da composição granulométrica do agregado, tanto graúdo quanto miúdo, é de fundamental importância para o estabelecimento da dosagem dos concretos e argamassas, influindo na quantidade de água a ser adicionada ao concreto, que se relaciona com a resistência e a trabalhabilidade do concreto, se constituindo em fator responsável pela obtenção de um concreto econômico. A granulometria ótima é a que, para a mesma resistência (mesmo fator água/cimento) e mesma consistência, corresponde ao menor consumo de cimento (concreto mais econômico). 21 3.5 Considerações Finais Em nossos experimentos foi possível observar os agregados e suas características e a influência que exercem sobre o concreto e a argamassa. Sabe- se que a granulometria interfere muito, tanto no teor de argamassa quanto no consumo de água/cimento, porosidade, entre outros. Através disto fica claro que se usados os agregados de forma correta, eles preenchem corretamente os traços almejados e não comprometem a qualidade do concreto ou argamassa. Ressaltamos que através da granulometria é possível observar o agregado e suas deficiências, tirando assim as conclusões necessárias através de suas frações. Para finalizar, os ensaios realizados com diferentes materiais, que foram de grande valia para ampliação do nosso conhecimento e entendimento do comportamento dos materiais da construção civil. 22 3.6 Bibliografia GUERRA- Ruy Serafim De Teixeira – Massa específica e Unitária – 2016 – http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/massa-especifica-real-e-unitaria.html - acesso em onze de Outubro de 2017. GUERRA- Ruy Serafim De Teixeira – Massa específica e Unitária – 2013 – http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-a-passo-ensaio-de-inchamento- da.html - acesso em onze de Outubro de 2017. SCHAFER, Maurício – Aula de Agregados - Apostila Materiais da Construção Civil – 2017.
Compartilhar