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A UTILIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE COMO FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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RIBEIRO, Laísa Gomes. A utilização da Interdisciplinaridade como ferramenta indispensável na Educação Infantil. 2017. 43 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Unopar, Almenara, 2017.
RESUMO
O presente Projeto de Ensino traz uma abordagem relativa “A utilização da Interdisciplinaridade como ferramenta indispensável na Educação Infantil”, na linha de pesquisa da “Docência na Educação Infantil”. Esse projeto demonstra com evidências comprovadamente bibliográficas que a interdisciplinaridade na Educação infantil pode ser trabalhada de forma a constituir a participação das crianças e o entendimento sobre as diversas disciplinas existentes. Além disso, é preciso demonstrar nesse ciclo de vida que diversos fatores influenciam no cotidiano escolar, até mesmo para produzir uma participação maior dessas crianças nas outras disciplinas em tempos diferentes do tempo escolar. O objetivo maior deste trabalho é mostrar através da pesquisa e fundamentação teórica, que os docentes da educação infantil precisam ter consciência e interesse na Interdisciplinaridade, utilizando-a como ferramenta na prática educativa. Os conteúdos a serem tratados são: Prática Recreativa, Música, Geografia, Linguagem, Matemática, Ciências da Natureza e Física e Artes. Todos esses aqui citados, serão abordados de forma explicativa e atentando-se para a informação a respeito da sua introdução na Educação Infantil. O processo de desenvolvimento desse projeto teve como base a pesquisa bibliográfica respeitando o tema e linha de pesquisa escolhidos. Todas as informações aqui descritas contribuem para que a o cotidiano escolar na educação infantil seja mais rico e diversificado, abordando diversos assuntos e criando momentos mais participativos por parte das crianças. A avaliação do Projeto de Ensino pode ser identificada quando ao reconhecer esse projeto haja o entendimento de profissionais da necessidade dessa interdisciplinaridade no currículo diário prático. O Referencial teórico identifica autores como FAZENDA (1995, 2001, 2011), SANTOS (2013), SILVA e FRANCISCHINI (2012) e SILVA (2013).
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Educação. Infantil. Pesquisa. Ferramenta.
SUMÁRIO
131	INTRODUÇÃO	�
152	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
152.1	A EDUCAÇÃO INFANTIL: HISTÓRICO, EIXOS A SEREM TRABALHADOS E LEGISLAÇÃO	�
20A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL	�
263	PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO	�
263.1	TEMA E LINHA DE PESQUISA	�
263.2	JUSTIFICATIVA	�
273.3	PROBLEMATIZAÇÃO	�
283.4	OBJETIVOS	�
293.5	CONTEÚDOS	�
293.6	PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO	�
293.6.1	1º CONTEÚDO: PRÁTICA RECREATIVA	�
303.6.2	2º CONTEÚDO: MÚSICA	�
313.6.3	3º CONTEÚDO: GEOGRAFIA	�
323.6.4	4º CONTEÚDO: LINGUAGEM	�
333.6.5	5º CONTEÚDO: MATEMÁTICA	�
343.6.6	6º CONTEÚDO: CIÊNCIAS DA NATUREZA E FÍSICA	�
353.6.7	7º CONTEÚDO: ARTE	�
363.7	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO	�
373.8	RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS	�
383.9	AVALIAÇÃO	�
394	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
41REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
	Atualmente, percebemos uma necessidade evidente de intervenções pedagógicas em caráter interdisciplinar, para propor uma prática dinâmica e integradora. Muitos educadores de diferentes níveis, tem buscado bases teóricas e estudos direcionados que possam influenciar o meio educacional nesse âmbito, fortalecendo a aquisição de conhecimento. 
	A interdisciplinaridade aguça o sentido de criatividade, de interesse, de produção do conhecimento, em meio à atividades orientadas e promotoras de momentos dinâmicos, que atraem a atenção e constituem uma forma pedagógica unificada.
	Com isso, o presente Projeto de Ensino enfatiza “A utilização da Interdisciplinaridade como ferramenta indispensável na Educação Infantil”, na linha de pesquisa da “Docência na Educação Infantil”. Esse assunto deve ser tratado com atenção, já que muitos educadores na educação Infantil quase não abordam disciplinas, além de Linguagens e Matemática.
	Entende-se que este estudo amplia a base de conhecimento da prática escolar nesse ciclo de vida além de fazer com que os momentos no espaço escolar, sejam aproveitados não só para brincar ou desenvolver pinturas, más sim para adquirir conhecimento respeitando o tempo de cada fase.
	A Justificativa deste Projeto está em apresentar ao profissional de Pedagogia as inúmeras possibilidades em meio ás práticas pedagógicas que podem ser utilizadas com a Interdisciplinaridade.
	Na Problematização será evidenciado o quanto envolver a criança em um processo de imaginação e criatividade em meio ao caráter interdisciplinar, aproxima a criança de novas experiências que trabalhem os conteúdos diversos.
	O objetivo deste trabalho é mostrar através da pesquisa e fundamentação teórica, que os docentes da educação infantil precisam ter consciência e interesse na Interdisciplinaridade, utilizando-a como ferramenta de ampla diversificação na prática educativa. Os conteúdos a serem citados são: Prática Recreativa, Música, Geografia, Linguagem, Matemática, Ciências e Artes. Tais conteúdos estão distintamente citados e explicados conforme cada disciplina.
	Relativo ao processo de desenvolvimento do projeto tudo estará aliado ao tema e linha de pesquisa, relatando através da pesquisa bibliográfica todos os estudos e autores que abordaram o assunto de forma a complementar esse trabalho. Os recursos utilizados para o desenvolvimento do projeto estão veiculados desde a Instituição escolar num todo até todos os materiais de desenho, pintura, recursos tecnológicos e didáticos, como também espaços sociais externos.
	O Projeto de Ensino será avaliado em meio ao reconhecimento de profissionais docentes da necessidade da introdução interdisciplinar no currículo diário prático na escola.
	Quanto ao Referencial teórico, o mesmo traz diversos autores, contando também com pesquisas específicas na internet e livros. Desses autores, podemos citar FAZENDA (1995, 2001, 2011), SANTOS (2013), SILVA e FRANCISCHINI (2012) e SILVA (2013).
	Todos esses, demonstraram compatibilidade com a base de estudo desse Projeto de Ensino afirmando a teoria da interdisciplinaridade como ferramenta no cotidiano da educação infantil.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A EDUCAÇÃO INFANTIL: HISTÓRICO, EIXOS A SEREM TRABALHADOS E LEGISLAÇÃO
	Na visão de Pacievitch [s.d.] segundo os Referenciais, o papel da educação infantil é o cuidar da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel educar, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança.
	A mesma autora reforça que não cabe à educação infantil alfabetizar a criança. Nessa fase ela não tem maturidade neural para isso, salvo os casos em que a alfabetização é espontânea. Segundo os Referenciais, devem ser trabalhados os seguintes eixos com as crianças: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. Assim, consideramos importantes destaques sobre esses conteúdos para promover um esclarecimento direcionado a necessidade de trabalho direto nesse ciclo.
	Ao trabalhar atividades de Movimento, é importante considerar a Recreação como estratégia. A recreação vai além da ludicidade, extravaso satisfação e prazer de fazer alguma atividade motivadora. Recrear é educar, pois a recreação permite criar e satisfazer o espírito estético do ser humano, ricos em possibilidades culturais, permite escapar do desagradável, utilizando excesso de energia ou diminuindo tensão emocional (GOUVEA, 1963).
	Sobre o eixo de Música, segundo Kramer (2003) para entender como a música se manifesta na educação infantil é necessário compreender o seu contexto histórico e analisar seus antecedentes no Brasil. É difícil pensar a educação musical aplicada nos moldes que esse trabalhoa propõe, pois nos primórdios da educação infantil no Brasil, já que essa tinha cunho estritamente assistencialista. 
	Chiarelli (2005) completa que a música é importante para o desenvolvimento da inteligência e a interação social da criança e a harmonia pessoal, facilitando a integração e a inclusão. Para ele a música é essencial na educação, tanto como atividade e como instrumento de uso na interdisciplinaridade na educação infantil, dando inclusive sugestões de atividades para isso.
	Falando em Artes nesse ciclo, Garcia e Lopes [s.d.], contribuem:
Como historicamente pode-se observar, a arte na educação infantil possuía um perfil de recreação e de desenvolvimento emotivo e motor. Hoje, a arte na educação infantil está em processo de rupturas e transformações, exigindo das políticas educacionais, dos cursos de Formação de Professores, especialmente das Licenciaturas em Arte, um comprometimento com os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Cabe então, a todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com o ensino da arte, uma reflexão não somente dos processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história (GARCIA E LOPES, [s.d.]).
	Em meio ao eixo de Linguagens, Vygotsky (2003) ressalta uma importante observação:
Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural da criança. Ensinam-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal modo a mecânica de ler o que está escrito, que se acaba obscurecendo a linguagem escrita como tal. (VYGOTSKY, 2003, p.139).
	Sobre Ciências da Natureza, rever os conteúdos de Ciências na Educação Infantil e Ensino Fundamental dentro de uma postura interdisciplinar significa também rever aquilo que determina sua essência, sua finalidade maior, o sentido do humano, em suas inter-relações na busca da construção e reconstrução do conhecimento (HERNÁNDEZ & VENTURA, 1998) e na formação do cidadão crítico e reflexivo de sua realidade. O que caracteriza a atitude interdisciplinar é a ousadia da busca, da pesquisa, é a transformação da insegurança num exercício do pensar, no construir.
	Sobre Matemática:
O professor pode criar situações na sala de aula que encorajem os alunos a compreenderem e se familiarizarem mais com a linguagem matemática, estabelecendo ligações cognitivas entre a linguagem materna, conceitos da vida real e a linguagem matemática formal, dando oportunidades para eles escreverem e falarem sobre o vocabulário matemático, além de desenvolverem habilidades de formulação e resolução de problemas, enquanto desenvolvem noções e conceitos matemáticos (SMOLE, 2000, p. 69).
	
		Além dos eixos que permeiam o trabalho na Educação Infantil, é nessa fase que outras particularidades são desenvolvidas, como a Coordenação Motora e o Letramento. De acordo com Okada (2010):
Durante a educação infantil, o aluno desenvolve as coordenações motoras grossa e fina. Com a primeira, é possível localizar as diferentes partes do corpo, bem como situá-lo no espaço. Com isso, a criança aprende a controlar por exemplo, a velocidade do andar e conceitos como "em cima/embaixo", "esquerda/direita" e "frente/traz". A coordenação fina é desenvolvida quando a criança começa a trabalhar com materiais pequenos, tais como massinha e giz grosso. O aluno faz o "movimento de pinça" com as mãos e, com isso, chega ao uso do lápis. A organização do espaço e do tempo também contribuem para esse aprendizado do controle do corpo. Com uma rotina que se repita todo dia, a criança consegue antecipar as coisas que vão acontecer e ganha mais confiança, até mesmo para propor atividades novas (OKADA, 2010).
	Esse controle atribuído a atividades que sejam atrativas e específicas, melhoram a participação dos mesmos a cada dia e expressa suas limitações e necessidades diante de cada momento.
	Sobre o Letramento, Okada (2010) contribui:
O estudante do ensino infantil aprende conceitos de letramento, ou seja: ele toma contato com o universo da escrita e aprende, por exemplo, como são as letras e que a leitura se dá da esquerda para a direita e de cima para baixo. Ele pode até sair desta etapa lendo e escrevendo, apesar disso, no entanto, ser objetivo da alfabetização, que ocorre nos primeiros e no segundo anos do fundamental. Para conhecer o mundo das letras, a criança deve ouvir e contar histórias, ver dramatizações e tomar contato com livros infantis (OKADA, 2010).
	É preciso que nessa etapa, os docentes estejam atentos aos limites não extrapolando as atividades cotidianas para uma alfabetização forçada, pulando uma etapa importante da Educação infantil.
		Quanto à Legislação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) regulamenta a Educação Infantil, definindo-a como primeira etapa da Educação Básica e indicando como sua finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Assim, no ano de 2013, houve reformulações na Lei articulando algumas regulamentações diferenciadas. A educação infantil recebeu um destaque na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II, do capítulo II (Da Educação Básica), nos seguintes termos:
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I – Creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II – Pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
II – Pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental (BRASIL, 2013).
	Sobre a organização da Educação infantil, o documento expressa:
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I – Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II – Carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
III – Atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
IV – Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
V – Expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013), (BRASIL, 2013).
	Ainda no que se refere à legislação, são instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB n. 1, de 07/04/1999), de caráter mandatório, a serem observadas na elaboração das propostas pedagógicas de cada estabelecimento. Conforme o documento:
No entanto, os programas de Educação Infantil reduziram-se a currículos, limitando-se as experiências deensino para crianças pequenas, ao domínio exclusivo da educação. Desta forma ainda não se observa o necessário e desejável equilíbrio entre as áreas das Políticas Sociais voltadas para a infância e a família, como as da Saúde, Serviço Social, Cultura, Habitação, Lazer e Esportes articulados pela Educação. Equipes lideradas por educadores, contando com médicos, terapeutas, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, para citar alguns dos profissionais, que devem contribuir no trabalho das creches ou centros de Educação Infantil, ainda são raros no país, já nos dias de hoje (BRASIL, 1998).
	Nesse contexto, as Diretrizes indicam uma forma de observar a Educação Infantil no caráter indisciplinar, observando as situações diárias, atuais e o contexto familiar como forma de indicar práticas pedagógicas diferenciadas que influenciem na formação do caráter crítico e analítico. Assim, o documento indica:
1 – Educar e cuidar de crianças de 0 a 6 anos supõe definir previamente para que sociedade isto será feito, e como se desenvolverão as práticas pedagógicas, para que as crianças e suas famílias sejam incluídas em uma vida de cidadania plena. Para que isto aconteça, é importante que as Propostas Pedagógicas de Educação Infantil tenham qualidade e definam-se a respeito dos seguintes fundamentos norteadores: a. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b. Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; c. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade, da Qualidade e da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais(BRASIL, 1998).
	Na visão de Didonet (2001), falar da creche ou da educação infantil é muito mais do que falar de uma instituição, de suas qualidades e defeitos, da sua necessidade social ou da sua importância educacional. É falar da criança. De um ser humano, pequenino, mas exuberante de vida.
	Assim, Kramer (2009) expressa-se sobre as políticas e pesquisas a respeito da Educação Infantil da seguinte forma:
[...] as pesquisas sobre educação infantil têm caminhado em paralelo com os avanços das políticas públicas em relação (1) à democratização do acesso (expresso de modo concreto no aumento do número de matrículas) e (2) à melhoria da qualidade empreendida pelos sistemas municipais e estaduais de ensino (alguns mais do que outros), mobilizados graças ao impacto dos movimentos sociais e das mudanças legais e institucionais, engendradas também pelo governo federal. A elaboração de diretrizes e a definição de critérios de qualidade, a recente aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a ampliação do ensino fundamental para nove anos abrem perspectivas de mudanças. (KRAMER, 2009, p. 12-13).
	Assim , as ações do Governo em meio á documentos reguladores e qualificadores para garantir uma educação infantil de qualidade, em sido grandes contribuições no processo diário da prática pedagógica nesse ciclo.
A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	Analisando as propostas para a Educação Infantil, percebe-se que o trabalho Interdisciplinar quando introduzido adequadamente, promove uma prática escolar diversificada e aliada às aquisições de conhecimento abordando assuntos do cotidiano das crianças, deixando-as mais associadas ao meio social.
	Quanto ao conceito de interdisciplinaridade Paviani (2005) expressa que a interdisciplinaridade é condição básica para uma formação profissional flexível e adequada para o exercício de novas profissões, especialmente nos dias de hoje; a interdisciplinaridade não é um fim que deva ser alcançado a qualquer preço, mas uma estratégia, um meio, uma razão instrumental, uma mediação entre a unidade e a multiplicidade, entre as partes e o todo, para a produção do novo.
	Fazenda (2011) retrata que 1990 foi o ano que representou o ápice de contradições para estudos e pesquisas sobre interdisciplinaridade. A maior contradição encontrada pelo autor foi a proliferação indiscriminada de práticas intuitivas, pois os educadores perceberam o fato de a interdisciplinaridade ser uma exigência primordial da proposta atual de conhecimento e de educação. Os números de projetos educacionais que se intitularam interdisciplinares tiveram grande aumento nesse período.
	O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos (BRASIL, 2000, p.75).
	Quanto a seu histórico destacamos que,
A interdisciplinaridade surgiu no final do século passado a partir da necessidade de justificar a fragmentação causada por uma epistemologia de cunho positivista. As ciências foram divididas em muitas disciplinas e a interdisciplinaridade restabelecia, pelo menos, um diálogo entre elas. Considerada pela ciência da educação como uma relação interna da disciplina “matriz” e a disciplinada “aplicada”, a interdisciplinaridade passou a ser um termo aceito na educação por ser vista como uma forma de pensamento (CAIADO, [s.d.]).
 
	Segundo Fazenda (2008), a interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento. Logo, torna-se explícito a ocorrência de uma globalização do conhecimento, onde, há o fim dos limites entre as disciplinas.
	Já Pereira (2004) explica que a interdisciplinaridade é compreendida não somente como uma integração de disciplinas, mas uma integração de todos os envolvidos no processo educativo; sua ação sugere uma mudança nas relações mantidas entre esses, lançando outra visão às relações epistemológicas no ambiente escolar.
	Em meio a esse entendimento, adotar práticas pedagógicas voltadas para a interdisciplinaridade, atua como forma positiva para a escola, pois é a forma como ela revela, para o aluno e os demais sujeitos envolvidos no processo, a realidade, e a crítica diante de diversos assuntos e situações.
	 Fazenda (1995) expande sua reflexão afirmando que a interdisciplinaridade se constitui em um processo contínuo e interminável de elaboração do conhecimento, orientada por uma atitude crítica e aberta à realidade, com o objetivo de apreendê-la, visando muito menos a possibilidade de descrevê-la e muito mais à necessidade de vivê-la plenamente.
	Durante as últimas décadas, o movimento da interdisciplinaridade tem ganhado força e espaço nas discussões sobre esse novo modelo de ensino. “É necessário estudar a problemática e a origem das incertezas e dúvidas para se conhecer uma educação que as enfrente. ” (FAZENDA, 2011, p. 14).
	Completando a reflexão da autora, Paviani (2005), sugere que a interdisciplinaridade surge para superar a fragmentação entre os conteúdos, para suprir a necessidade de articular teoria e prática e para superar a distância dos conhecimentos uns dos outros e destes com a realidade. Surge para superar o modelo cartesiano, tecnicista, estanque de poder pedagógico que predomina nos projetos escolares.
	Assim, a prática interdisciplinar atua de forma a modernizar os parâmetros da educação atual, demonstrando possibilidades e metodologias que ultrapassam atitudes arcaicas e procedimentos didáticos ultrapassados.
	Segundo Freire (1996), as características de um projeto interdisciplinar evidenciam-se por partirem da possibilidade de rever o velho e torná-lo novo, pois em todo novo existe algo de velho. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se dispõe a ser ultrapassado por outro amanhã.
	Silva (2013) ressalta que o trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essametodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. Neste aspecto a função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato.
	Atualmente a interdisciplinaridade tem sido abraçada por grande parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras das disciplinas, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatória. Geralmente aplicada já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo (CAIADO, [s.d.]).
	Fazenda, (2001), relata que a interdisciplinaridade tem a capacidade plástica da inclusão:
"Uma educação que abraça a interdisciplinaridade navega entre dois polos: a imobilidade total e o caos. A percepção da importância do passado como gestor de novas épocas nos faz exercer paradoxalmente o imperativo de novas ordens, impelindo-nos à metamorfose de um saber mais livre, mais nosso, mais próprio e mais feliz, potencialmente propulsor de novos rumos e fatos. O processo interdisciplinar desempenha um papel decisivo no sentido de dar corpo ao sonho de fundar uma obra de educação à luz da sabedoria, da coragem e da humanidade." (Fazenda, 2001, p.34)
	Quanto à metodologia, Oliveira (2002) evidencia:
A falta de uma metodologia adequada para o desenvolvimento de cada atividade, a excessiva escolarização ou a alfabetização precoce e a inexistência de um currículo que integre os cuidados à educação da criança, a pouca autonomia sobre a própria ação e a baixa remuneração também são questões que impedem um trabalho de mais qualidade. É importante destacar que a concretização de um bom trabalho junto às crianças se inicia pela maneira como os professores apropriam-se de modelos pedagógicos ao longo da carreira, haja vista que o contexto pedagógico requer estruturas curriculares abertas e flexíveis. Isso envolve nova concepção de currículo, entendido como trajetória de exploração partilhada de objetos de conhecimento de determinada cultura, por meio de atividades diversificadas, constantemente avaliadas (OLIVEIRA, 2002).
	O mesmo autor enfatiza que: “planejar o currículo implica ouvir os profissionais em suas concepções e decisões, problematizar a visão deles sobre creches e pré-escolas, evitando perspectivas fragmentadas e contraditórias, que refletem a influência das várias concepções educacionais que vivenciaram ou com que tiveram contato”. (OLIVEIRA, 2002, p. 168).
Algumas denominações acerca do conteúdo citado evidenciam certa confusão de significados. Esses devem ser citados e sua diferença deve ser explicada.
A seguir, apresentaremos a nossa compreensão de alguns conceitos relatando o pensamento de Well (1993) apud Silva e Ramos (2006):
Pluri ou Multidisciplinaridade - enfoca a proximidade, a justaposição de várias disciplinas sem a tentativa de síntese;
Interdisciplinaridade – consiste na síntese dialética das disciplinas, instaurando um novo nível de linguagem, uma nova forma de pensar e agir, caracterizados por relações, articulações e mobilizações de conceitos e metodologias;
Transdisciplinaridade – refere-se a axionomia convergente, busca de valores comuns, é o reconhecimento da interdependência das áreas de conhecimento. 
	Fazenda (2001) demonstra outros conceitos nesse processo:
A atitude interdisciplinar- é compreensão e vivência do movimento dialético, é rever o velho para torná-lo novo e admitir que haja sempre algo de velho no novo, velho e novo é faces da mesma moeda;
Parceria- pressupõe um diálogo entre diferentes atores e formas de conhecimento, trata- se de uma consolidação da intersubjetividade, um pensar que se completa no outro;
Totalidade do conhecimento- consiste em respeitar as especificidades, na forma de pensar com intencionalidade, numa ação conjunta, baseada nos aspectos teórico-metodológicos que embasam o fazer pedagógico.
	No âmbito prático, nos dias de hoje a educação infantil é ainda moldada nos alicerces do ensino de Linguagens e Matemática. Muitas vezes atividades interdisciplinares não são constituídas devido ao fato de muitos docentes acharem dificuldade em assimilar conteúdos de acordo com a faixa etária.
	Na visão de Silva e Ramos (2006),
Os professores precisam ampliar seu mundo de ação e de reflexão, ultrapassando os limites da sala de aula, transcendendo para um espaço de análise do sentido político, cultural e econômico, cujo contexto a escola se insere, a partir dessa tomada de consciência surge a necessidade de aspiração à emancipação que se interpreta como a construção das conexões entre a realização da prática profissional e o contexto social amplo em transformação (SILVA E RAMOS, 2006).
	Veiga (1996, p. 79) afirma que o ensino é uma prática social concreta, dinâmica, multidimensional, interativa, sempre inédita e imprevisível. É um processo complexo que sofre influência de aspectos econômicos, psicológicos, técnicos, culturais, éticos, políticos, afetivos e estéticos.
	De acordo com Mangueira (2005), a escola tem um papel fundamental: deve ser o local de iniciação da conscientização do homem para o exercício perfeito da cidadania e de qualificação profissional. Ainda, segundo o autor, a escola deve conduzir o educando a pensar sozinho e propiciar-lhe a chance de reconstrução de seus conceitos para que possa, conscientemente, escrever a sua própria história e decidir sobre seu futuro.
	Nessa perspectiva a Interdisciplinaridade, por partir do pressuposto que a realidade é una e indivisível e conceber o conhecimento como aberto, com verdades apenas relativas, exige do educador uma maneira de ensinar que desenvolva no estudante a competência de estabelecer relações entre partes e o todo, superando a concepção unidirecional e fragmentada do conhecimento que tem caracterizado sua prática (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).
	Explicando melhor, o trabalho interdisciplinar exige que o docente esteja informado das suas particularidades e de alguma forma possa introduzi-lo no âmbito escolar de forma a integrar as crianças da educação infantil com o meio em que vivem. Quando falamos em trabalho interdisciplinar parece estarmos indicando rumos fora do cotidiano normal da educação infantil. Talvez seja exagero, más é possível dizer que mesmo em tempos tão informatizados, muitos acadêmicos não possuem conhecimento a cerca dessa metodologia.
	Santos (2010) ressalta que a importância da atitude interdisciplinar pode ser constatada pela ousadia na busca de novas soluções, da transformação das práticas docentes, da pesquisa e da construção dos projetos fundamentados na participação de todos, que levem o grupo a rever suas crenças a respeito da educação, da escola, do papel do professor e do papel dos alunos.
	É importante que na inserção do processo interdisciplinar, foque-se a inteligência das crianças e a capacidade das mesmas em conseguir assimilar e entender diversos assuntos. Para Meireles (2001, p. 169), 
[...] a alma infantil, como, aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente como uma janela que se abre deixando ver todo o cenário. Suas comunicações com o exterior - e até consigo mesma - se fazem veladamente, aos poucos, mediante detalhes de tão grandes reservas que frequentes vezes passam de todo despercebidos.
	Além disso, o estabelecimento de uma prática interdisciplinar provoca uma sobrecarga de trabalho como toda e qualquer ação a que não se está habituado a fazer. Há um certo medo de errar, de perder privilégios e direitos adquiridos. A orientação pelo enfoque interdisciplinar direcionada para a prática pedagógica implica em romper hábitos e acomodações; é ir à busca do novo e do desconhecido. Isso tudo realmente é um grande desafio. O trabalho interdisciplinar não descarta o velho modelo, mas o transforma em novo. (Fazenda, 1999).
	
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTODO PROJETO DE ENSINO
TEMA E LINHA DE PESQUISA
	O tema escolhido para esse projeto é “A Interdisciplinaridade na Educação infantil”, na linha de pesquisa da “Docência nos Anos iniciais”. O tema citado, reflete sobre os métodos didáticos interdisciplinares na educação infantil, ressaltando a importância de trabalha-los de forma a complementar o conhecimento informativos das crianças nesse ciclo de vida.
	A importância desse tema está em favorecer uma reflexão por partes dos docentes dos anos iniciais que muitas vezes não se preocupam muito em trabalhar diversas disciplinas nessa fase.
	Entende-se que a construção desse projeto é de grande importância para a formação em Licenciatura de Pedagogia já que é a aquisição de conhecimento durante a elaboração do mesmo reflete diretamente na formação de um profissional entendido da prática escolar na docência dos anos iniciais.
	
JUSTIFICATIVA
	Ao falarmos de Interdisciplinaridade, levamos em consideração o envolvimento da mesma com a formação do ser social, crítico e observador. Com isso, conforme, Frigotto (1995, p.26):
 A interdisciplinaridade se impõe pela própria forma de o homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto do conhecimento social. Ela funda-se no caráter dialético da realidade social, pautado pelo princípio da contradição, pelo qual a realidade pode ser percebida, ao mesmo tempo, como una e diversa. Algo que nos impõe delimitar os objetos de estudo demarcando seus campos sem, contudo, fragmentá-los. Significa que, embora delimitado o problema a ser estudado, não podemos abandonar as múltiplas determinações e mediações históricas que o constituem (FRIGOTTO, 1995).
	Essas contradições citadas envolvem a criação de atividades que demonstram a interligação que possuem e conseguem demonstrar seu envolvimento de forma a compor um esclarecimento perante o tema trabalhado. Ao entender essa ligação, o aluno se propõe à uma realidade de estudos unificados e diversos.
	Ao propor a interdisciplinaridade na prática, o profissional de educação infantil se vê diante de possibilidades em que o conhecimento de um determinado tema, precisa ser aprofundado e interligado de uma forma coerente. 
	Japiassú (1976), explica que a interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto. 
A interdisciplinaridade visa a recuperação da unidade humana através da passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade, e assim sendo, recupera a ideia primeira de cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças do mundo). Portanto, mais do que identificar um conceito para interdisciplinaridade, o que os autores buscam é encontrar seu sentido epistemológico, seu papel e suas implicações sobre o processo do conhecer (JAPIASSÚ, 1976).
	Esse processo do conhecer precisa fazer parte do dia a dia do docente, onde ao estudar ele promove o conhecimento. Ao promover o conhecimento diverso, ele promove a interdisciplinaridade.
Podemos dizer que nos reconhecemos diante de um empreendimento interdisciplinar todas as vezes em que ele conseguir incorporar os resultados de várias especialidades, que tomar de empréstimo a outras disciplinas certos instrumentos e técnicas metodológicos, fazendo uso dos esquemas conceituais e das análises que se encontram nos diversos ramos do saber, a fim de fazê-los integrarem e convergirem, depois de terem sido comparados e julgados. Donde podermos dizer que o papel específico da atividade interdisciplinar consiste, primordialmente, em lançar uma ponte para ligar as fronteiras que haviam sido estabelecidas anteriormente entre as disciplinas com o objetivo preciso de assegurar a cada uma em seu caráter propriamente positivo segundo modos particulares e com resultados específicos (JAPIASSÚ, 1976, p.75).
	A ligação de fronteiras descobertas, faz com que o docente entenda os resultados adquiridos com o funcionamento de tentar ultrapassar os limites de conteúdo de cada disciplina, envolvendo-as e direcionando-as à Educação Infantil.
PROBLEMATIZAÇÃO
	Quando se articula atividades interdisciplinares, o aluno aguça seu processo de criatividade e desenvolvimento. Essa formação é comum perante á articulação de atividades que se permeio no processo interdisciplinar. 
	Segundo Baraúna (2005) a adoção de princípios da interdisciplinaridade e da criatividade ajuda-nos a estabelecer elos de integração. Constatamos que em todas as áreas da atividade humana há criação, desde que se considere que criar é produzir algo original, e não necessariamente e exclusivamente, “ fazer nascer do nada”. O homem é um ser criador, dotado para produzir algo original, único, pessoal, em algum domínio do seu conhecimento.
	Essa criação é natural do ser humano e ao instigá-la junto à educação, conseguimos promover um processo de criatividade contínuo e expressamente integrado junto à imaginação e conhecimento crítico do aluno.
	Baraúna (2005) ressalta que criatividade e interdisciplinaridade não são uma marca, mas é o ponto de encontro entre o momento de renovação da atitude frente aos problemas de ensino, pesquisa e a aceleração do conhecimento científico. Caracteriza-se por uma intensa reciprocidade nas trocas, usando um enriquecimento mutuo.
	Além disso, a mesma autora contribui explicando que o trabalho interdisciplinar e criativo nos orienta para a unidade do saber, criando condições para o desenvolvimento de uma consciência reflexiva com a capacidade de estabelecer relações entre ideias, elaborar, assimilar e socializar conhecimentos significativos para a vida real.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
* Mostrar através da pesquisa e fundamentação teórica, que os docentes da educação infantil precisam ter consciência e interesse na Interdisciplinaridade, utilizando-a como ferramenta de ampla diversificação na prática educativa.
	
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Demonstrar uma pesquisa bibliográfica rica e diversificada fundamentando o tema abordado de forma clara e específica;
* Desenvolver um Projeto de Ensino que constitua um documento que possa ser realmente utilizado para a prática docente;
* Entender a interdisciplinaridade no âmbito da Educação infantil, acoplando a metodologia evidenciada como ferramenta propícia ao ensino e aprendizagem.
CONTEÚDOS
	Para o desenvolvimento desse Projeto de Pesquisa diversos conteúdos serão abordados, dentre eles: Prática Recreativa, Música, Geografia, Linguagem, Matemática, Ciências da Natureza e Física e Artes.
	Tais conteúdos serão apresentados de forma a contemplar a interdisciplinaridade na educação infantil enfatizando atividades lúdicas obedecendo aos limites e faixa etária.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
	Obedecendo ao tema abordado, a sequência de atividades a ser demonstrada, relata de forma fácil o trabalho dos conteúdos citados e seu processo interdisciplinar.
1º CONTEÚDO: PRÁTICA RECREATIVA
OBJETIVOS:
Levar os alunos á uma participação prática, lúdica e divertida interagindo disciplinas em um momento de jogos e brincadeiras.
	
ESTRATÉGIAS:
# Utilizar jogos matemáticos e de linguagem para o desenvolvimento do raciocínio lógico;
# Trabalhar atividades de expressão corporal para evidenciar o estudo do corpo humano;
# Realizar atividades esportivas como caminhada, corrida, circuitos para constituir o conhecimento geográfico do espaço e que vive e ambiente externo.
RECURSOS:
Jogos de linguagens;
# Jogos de Matemática;
# Cones;
# Cronômetro;
# Apito;
# Bola;
# Corda. 
	
SUGESTÕES:
Para esse trabalho interdisciplinar, sugerimos os seguintes jogos:
# Quebra Cabeça do Alfabeto;
# Bingo do Alfabeto;
# Amarelinha matemática;
# Boliche dos Números.
2º CONTEÚDO: MÚSICA
OBJETIVOS:
# Interagir atividades através da música acoplando conhecimento diante do hábito musical.
ESTRATÉGIAS:Para cada conteúdo a música indicada segue como sugestão:
	CONTEÚDO
	MÚSICA
	Matemática
	Cinco Patinhos - Xuxa
	Linguagens
	O Alfabeto- Aline Barros
	Prática Recreativa
	A formiguinha;
Boneca de Lata;
Diversas da Galinha pintadinha.
	Geografia
	Aquarela- Toquinho.
	Ciências Físicas
	Cabeça, Ombro, joelho e Pé - Xuxa.
RECURSOS:
# Aparelho de Som;
# Pendrive;
# Músicas diversas;
# Espaço adequado.
	
3º CONTEÚDO: GEOGRAFIA	
OBJETIVOS:
# Entender a geografia desde a Educação infantil, contemplando o ambiente em que vive e participa.
	
ESTRATÉGIAS:
# Utilizar a matemática para especificar quantidade de casas nas ruas, salas na escola ou creche, quantidade de praças, tudo em passeios observativos;
# Através da música, entender o estado e país em que vive;
# Em linguagens, trabalhar nomes de bairros, ruas, instituições públicas, et.;
# Na prática Recreativa, desenvolver a caminhada para entendimento diverso adotando a experiência com o meio ambiente como intervenção no entendimento de Ciências;
# Desenvolver pintura e desenho no âmbito da arte para contemplar os espaços vivenciados, casa, escola, praças etc.;
# Atividades de leitura de textos que tratam de suas temáticas, podem auxiliar na alfabetização e no letramento.
	
RECURSOS:
# Papel;
# Lápis de cor;
# Aparelho de som;
# Músicas;
4º CONTEÚDO: LINGUAGEM
OBJETIVOS:
# Favorecer a compreensão do conteúdo de linguagem, de forma interdisciplinar;
# Enfatizar o “Contar de Histórias” para aguçar a imaginação das crianças;
# Através da leitura, propiciar momentos de integração e conhecimento.
	
ESTRATÉGIAS:
# Contar histórias;
# Favorecer a Leitura;
# Através do desenho e pintura trabalhar a Arte adotando o desenvolvimento de ideias imaginativas.
RECURSOS:
# Papel;
# Lápis de Cor;
# Livros de Histórias.
SUGESTÕES:
# Caixa de Histórias;
# Pintura e Desenho;
# Atividade impressa;
LIVROS:
# Os três jacarezinhos;
# A Cesta de Dona Maricota;
# O girassol solitário;
# A lagarta Lalá e as cores do arco-íris;
# A casa dos cinco sentidos;
# Um Jardim Musical.
5º CONTEÚDO: MATEMÁTICA
OBJETIVOS:
# Entender a matemática de forma a liga-la com o cotidiano, entendendo a sua importância em um contexto geral;
# Praticar o ensino matemático utilizando atividades lúdicas.
ESTRATÉGIAS:
# Desenvolver jogos personalizados com matérias reciclados juntamente com os alunos;
# Utilizar a Linguagem em meio a interpretação de problemas de simples entendimento;
# Adotar a geometria para o trabalho com Arte;
# Em geografia, estimular observação do espaço em que vive contabilizando, rios, igrejas, supermercados;
RECURSOS:
# Lápis;
# Papel;
# Cartolina colorida;
# Tesoura;
# Lápis de Cor.
	
SUGESTÕES:
	Conhecimento dos números, dos seus significados e das operações entre eles; conhecimento de formas geométricas, localização espacial e desenvolvimento corporal; conhecimento das principais grandezas e medidas; interpretação e organização de dados a partir dos primeiros contatos com o tratamento da informação.
6º CONTEÚDO: CIÊNCIAS DA NATUREZA E FÍSICA
OBJETIVOS: 
# Entender o conteúdo citado de forma a interligar diversas atividades trabalhando-as acopladamente;
# Oferecer momentos de atividades lúdicas que a bordem Ciências Naturais e Físicas respeitando os limites de entendimento de cada criança.
	
ESTRATÉGIAS:
# Explorar Ambientes externos;
# Trabalhar pigmentos, terra, areia, folhas, pó-de-serra, na produção de atividades;
# Desenvolver desenho e pintura;
# Trabalhar os seres vivos, em contagem de histórias por meio de linguagens;
# Atividades de Expressão Corporal na prática recreativa.
RECURSOS:
# Papel;
# Lápis de Cor;
# Texturas diversas;
# Livros;
# Cola;
# Texturas diversas: areia, pó-de-serra, etc.
7º CONTEÚDO: ARTE
OBJETIVOS: 
# Fazer com que os alunos entendem a arte em seu âmbito diverso, trabalhando atividades interdisciplinares que intercalem vários conteúdos.
	
ESTRATÉGIAS:
# Utilizar figuras geométricas para composição de figuras intercaladas;
# Fazer desenhos com Tangram;
# Arte de dobraduras;
# Realizar releituras de obras de Artistas que evidenciam a natureza;
# Oficina de fotografia de ambientes;
# Músicas e danças regionais;
	
RECURSOS:
# Papéis coloridos;
# Tesoura;
# Cola;
# Papel e lápis de cor;
# Imagens de obras de autores como Romero Brito, Portinari, Tarsila do Amaral, entre outros artistas brasileiros.
	
SUGESTÕES:
# As obras de releitura podem ser expostas através de uma Feira de Artes;
# As danças e músicas a serem trabalhadas devem contemplar ao máximo a identidade cultural de cada região;
# As figuras montadas com as peças de tangram, também podem ser expostas em pequenos quadros compondo diversas imagens.
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
	Desenvolver esse Projeto de Ensino requer um tempo. Esse tempo pode ser divido em atividades semanais, para facilitar a compreensão por parte dos alunos.
	Esse tempo pode ser dividido por etapas:
	PERÍODO
	ATIVIDADE
	1ª Etapa
	Escolha do tema, pesquisa bibliográfica/levantamento prévio e elaboração do Projeto.
	2ª Etapa
	Sensibilização e apresentação do Projeto em sala de aula.
	3ª Etapa
	Escolha dos contos infantis a serem utilizados, bem como os outros conteúdos que serem abordados no projeto através da pesquisa complementar.
	4ª Etapa
	Confecção da caixa de histórias;
Criação dos recursos metodológicos personalizados;
	5ª Etapa
	Execução do Projeto através de atividades semanais totalizando 6 semanas.
	6ª Etapa
	Avaliação do desempenho dos alunos. 
	
	O Projeto de Ensino deve ser analisando conforme o nível de aprendizagem da turma. É necessário entender a rapidez com que os alunos desenvolvem a atividade para se preciso alterar o tempo de execução do projeto.
	Essa ação depende o docente. Ele deve estar atento, para que as atividades não se tornem monótonas e cansativas. O intuito do projeto é ser dinâmico e interativo. 
	
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
# Ambientes diversos;
# Pedagogo;
# Livros de Histórias;
# Jogos matemáticos (Citados no projeto);
# Jogos de linguagens (Citados no projeto);
# Quebra-cabeças;
# Revistas e livros;
# Lápis de Cor;
# Cola;
# Tesoura;
# Papel;
# Bola;
# Cones;
# Cronômetro;
# Apito;
# Corda;
# Arcos;
# Câmera fotográfica;
# Data show;
# Notebook;
# Aparelho de som;
# Pendrive com músicas (Citadas no projeto);
	Alguns desses recursos requerem uma produção personalizada. As imagens necessárias podem ser colocadas no pendrive, facilitando a apresentação.
	Quanto aos ambientes citados, os mesmos podem ser desde o espaço escolar até as ruas que envolvem o quarteirão da escola.
AVALIAÇÃO
	A avaliação do Projeto deverá ser realizada durante todo o processo e transcorrer das atividades e com as construções de cada criança de acordo com suas percepções e seu desenvolvimento.
	O trabalho interdisciplinar exige que cada conteúdo seja trabalhado de forma interligada, assim, nesse momento de avaliação também será observado se a interdisciplinaridade funcionou conforme o descrito e se mesmos as crianças conseguiram compreender essa ligação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	É comum observarmos instituições escolares que trabalham métodos remotos e defasados na educação infantil. Muitas vezes esses métodos, acabam sendo apenas para envolver o tempo que a criança está na escola, não possuindo intenção de aquisição de conhecimento.
	Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil atividades corriqueiras como pinturas de desenhos prontos, colagem, cópias e outras atividades do gênero, não contribuem para uma efetiva construção do conhecimento. As crianças devem, desde pequenas, ser instigadasa observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo.
	Assim, percebemos que as atividades mais comuns por meios dos docentes da educação infantil acabam sendo focadas no desenvolvimento de pintura e desenho, por meio de atividades impressas, não possuindo nenhum caráter criativo e interativo.
	Com isso, podemos dizer que uma ferramenta para interagir essa construção lúdica é a interdisciplinaridade. Ao trabalharmos atividades interdisciplinares, produzimos na criança a condição de ligar ações e atividades com situações cotidianas das mesmas, favorecendo assim a sua formação crítica e a contemplação de um conhecimento referido e direcionado.
	O projeto de Ensino aqui descrito teve como fundamento a Interdisciplinaridade na Educação Infantil, buscando expor o máximo de informação e reflexões do tema em meio à uma pesquisa bibliográfica minuciosa e referenciada.
	Ao longo dessa produção algumas dificuldades foram aparentes. A interdisciplinaridade é sim muito falada e descrita por diversos autores, más a forma de abrangência e construção de saberes da mesma, ainda não está exposta de forma mais detalhada, principalmente na educação infantil. Assim, criar um Projeto de Ensino que contemple o máximo de informações metodológicas nesse âmbito, não constitui uma tarefa fácil.
	A introdução de conteúdos diversos para crianças na educação infantil, também requer certo cuidado e pesquisa para não ultrapassar os limites de aprendizagem de cada tempo escolar.
	Quanto a contribuição do mesmo para a formação acadêmica, podemos dizer que foi extremamente importante. 
	Ao longo do Curso de Pedagogia, aprendemos diversas disciplinas, estagiamos, relatamos diversos trabalhos, más a construção desse Projeto foi à forma de mostrar o conhecimento adquirido através das experiências e da leitura dos materiais sugeridos. Aqui, foi possível descrever o entendimento da profissão e o âmbito que ela atinge.
 
REFERÊNCIAS
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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Laísa Gomes Ribeiro
A UTILIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE COMO FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Almenara - MG
2017
Laísa Gomes Ribeiro
A UTILIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE COMO FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
Orientadores: Diego Barboza Prestes
 Lilian Gavioli de Jesus
 Natalia Gomes dos Santos
Almenara- MG
2017

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