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1 Indicadores de Desempenho Professor Antonio Mercês Administração Orçamentária e Controladoria Módulo 5 ? Razões do Surgimento do BSC Balanced ScoreCard (BSC) Conceitos Básicos Breve Histórico Questões para Reflexão Matrizes do BSC Perspectivas do BSC Vantagens da utilização do BSC como Sistema de Gestão Gerenciamento do Estratégia Implantação do BSC Indicadores Chave de Desempenho Exemplos de BSC Professor Antonio Mercês 2 Indicadores Chave de Desempenho Conjunto de medidas financeiras e não financeiras, pré-estabelecidos pela gestão, que servirão como metas a serem alcançadas e superadas, para controle de desempenho da empresa e de seus gestores. Professor Antonio Mercês 4 Momento para Reflexão: Aquilo que não pode ser medido não pode ser Avaliado e, consequentemente, afeta, negativamente, o Processo Decisório. Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 5 Como obter melhorias de desempenho ? Criação e Utilização de Indicadores: Produtos (B/S) Processos Grau de Satisfação dos Clientes (I/E). Eficácia dos Processos. Eficiência dos Processos. Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 6 Características Descritivas dos Indicadores Relação Matemática Estado do Processo ou Resultado Obtido Relaciona-se a Metas Numéricas Questões Básicas ? Identificar as Saídas mais Relevantes de cada Processo, principalmente dos Processos-Chave. Identificar as Dimensões Críticas de Desempenho de cada uma Saída Relevante. Determinar as Métricas de cada Dimensão. Desenvolver as Metas ou Padrões a serem alcançados. Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 7 D i m e n s õ e s C r i t i c a s Produtividade: Quantidade; Cumprimento de Prazos; Demanda Atendida... Custos: Mão de Obra; Despesas Gerais; Capital; Custo Unitário e Total; Recursos Outros... Qualidade: Facilidade de uso, de acertos; Precisão; Aparência; Satisfação Cliente... Tempo: Prazos Previstos; Tempo por Tarefa... A definição do que medir na empresa deve estar relacionada aos Fatores-Chave ou seja, aos Fatores Críticos de Sucesso da empresa. Eficiência, Eficácia, Economicidade, Efetividade... Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 8 Como Identificar as necessidades de Indicadores? a) Produtos gerados para os Clientes Internos (I) e Externos (E). b) Desenvolver a Matriz de relacionamento de Clientes (I/E) e Produtos Gerados. c) Atributos relevantes de cada Produto Gerado. d) Para cada Indicador, identificar: Fórmula de Cálculo; Codificação e Descrição; Fonte dos Dados; Periodicidade de Apuração; Forma de Interpretação; Visualização Gráfica; Metas ou Padrões a serem alcançados; Em alguns casos, até o Valor do Benchmark, Interno e Externo. Periodicidade; Comparabilidade com série histórica; %, índice, fração; Gráfico. Meio de Divulgação ? Sumários, Intranet. Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 9 Exemplos de Indicadores Prazo Médio de Atendimento de uma Ordem de Serviço. % de Investimentos em Educação com relação a Total da Folha. % de lançamentos de Estorno na Contabilidade. Retorno dos Investimentos em .... Evolução do Faturamento da empresa. Indicador de Inadimplência em relação ao faturamento. Índice de Sinistralidade da empresa. Indicador de Turn-over. Evolução do Custo de Manutenção da Frota. Evolução das Despesas (comerciais, administrativas, financeiras...) em relação ao Faturamento Bruto/Liquido, Lucro liquido... Vendas ME e MI - 2004 - 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Meses R$ M il MI ME LOB/Vendas - 2004 0 , 0 10 , 0 2 0 , 0 3 0 , 0 4 0 , 0 5 0 , 0 6 0 , 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Meses % LOB/Vendas Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 10 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 % Meses CPV/Vendas - 2010 CPV/Vendas 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 % Meses LOB/Vendas - 2010 LOB/Vendas 20,4% 22,8% 0,5% 9,2% 0,7% 41,2% 5,3% Pessoal e Encargos Tributos Seguros Juros e alugueis Contribuição a Entidades Lucros retidos/ prejuizo do exercício Outros VA - Ano 2010 - 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 R$ M il Meses Despesas Operacionais - 2010 DC DAG Endividamento Longo Prazo = (ELP / AT) * 100 Quanto menor, melhor. 4 2 ,10 9 ,54 4 5,0 1 4 5,0 6 14 ,2 7 4 3 ,19 4 3 ,19 15,12 2 4 ,0 6 15,4 7 - 5,0 0 10 ,0 0 15,0 0 2 0 ,0 0 2 5,0 0 3 0 ,0 0 3 5,0 0 4 0 ,0 0 4 5,0 0 50 ,0 0 de z / 0 3 j a n/ 0 4 f e v / 0 4 ma r / 0 4 a br / 0 4 ma i / 0 4 j un/ 0 4 j ul / 0 4 a go/ 0 4 se t / 0 4 ELP Frota 1 - Custo Manutenção x Depreciação Acumulada 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 1 2 3 4 Anos R$ m il frota 1 VLC frota 1 Manu BEP Representação Gráfica Professor Antonio Mercês 11 O s B e n ef íc io s d o u so d e In d ic ad o re s Subsídios para o Planejamento Empresarial. Informações relevantes para Melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho. Realocação de Recursos (H, M, F...) para áreas criticas. Avaliação da Produtividade. Ações Corretivas e Preventivas. Melhorias Contínuas e Descontinuas. Exposição de Motivos para obtenção de Recursos Orçamentários. Instrumento de suporte ao Processo Decisório. Avaliação do Processo Decisório. Desempenho: Anterior x Corrente; Corrente x Padrão Adotado; Planejado x Real. Indicadores Chave de Desempenho Professor Antonio Mercês 12 Balanced ScoreCard (BSC) Professor Antonio Mercês 13 BSC é uma ferramenta estratégica imprescindível para que empresas de qualquer setor orientem seus desempenhos presente e futuro, podendo canalizar as energias, habilidades e conhecimentos específicos de indivíduos dos mais diversos setores da organização em busca da realização de metas estratégicas e da lucratividade. O BSC é um sistema de gestão que contempla as medidas financeiras do desempenho passado com medidas dos fatores que impulsionam o desempenho futuro. Objetivos e medidas do BSC derivam da visão estratégica da empresa. Conceitos Básicos Professor Antonio Mercês 14 Medidas financeiras registram e relatam fatos e ações passadas; Não atendem todas as prioridades da empresa moderna. Anos 90: Robert Kaplan e David Norton questionaram a validade de apenas Indicadores financeiros para a gestão das empresas: ROI, Perdas, Lucros, Produtividade por funcionário... Lacunas existentes: instrumentos para gerenciar o futuro estratégico. Razões do Surgimento do BSC Professor Antonio Mercês 15 1969 – Skinner – falta de interligação entre o estratégico e o chão de fábrica. 1983 – Kaplan – critica aos sistemas tradicionais de custos; dificuldade para definir uma agenda de pesquisa – constantes mudanças. 1987 – Johnson e Kaplan – critica aos sistemas tradicionais de Contabilidade Gerencial e de Controle. 1990 – David Norton (KPMG) – consultoria de Kaplan. Novo Modelo de Medidas de Desempenho. 1993 – Kaplan e Norton –expôs os pressupostos da implantação – Sucesso na Rockwater e FMC Co. 1992 – executivos. Depois em mais de dez empresas. 1994 – Kaplan – Sistema de Comunicação e Alinhamento Estratégico. 1996 – Kaplan e Norton – BSC – Sistema Gerencial Essencial. 2001 – livro de Kaplan e Norton sobre o BSC – nova forma organizacional centrada na estratégia. 2004 – livro de Kaplan e Norton – Mapas estratégicos – Templates. Breve Histórico Professor Antonio Mercês 16 Avaliação dos ativos (produtos e serviços de alta qualidade? Valor do capital intelectual? Processos internos inovadores? Clientes satisfeitos e fiéis? Níveis de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos P/S? Investimentos em inovação e informatização dos processos? Qualidade dos sistemas contábeis e de controles internos? TI, qualidade e atualidade do BD? Eficiência e eficácia nos sistemas de logística para suprimento de MP e distribuição de Produtos? Questões para Reflexão Professor Antonio Mercês 17 O BSC é formado por duas grandes matrizes: Pontos Críticos da Estratégia; Perspectivas: Financeira; Clientes; Processos de Negócios Internos; Aprendizado e Crescimento. Matrizes do BSC Professor Antonio Mercês 18 Processos Internos Para satisfazer a nossos Objetivos Medida s Meta s Iniciativas Acionistas e Clientes, que Processos devemos aperfeiçoar? Financeira Para se ter sucesso Objetivos Medida s Meta s Iniciativas Financeiramente, como devemos aparecer para os Acionistas? Aprendizado e Crescimento Para cumprir nossa Objetivos Medida s Meta s Iniciativas Visão, como devemos garantir nossa habilidade para mudar e melhorar? Clientes Para cumprir nossa Objetivos Medida s Meta s Iniciativas Visão, como devemos aparecer para nossos Clientes? Visão e Estratégia Translations Vision and Strategy (Four Perspectives) Kaplan e Norton. (adaptação). Perspectivas do BSC Professor Antonio Mercês 19 Financeira Para se ter sucesso Objetivos Medidas Metas Iniciativas Financeiramente, como devemos aparacer para os Acionistas? In d ic ad o re s Se a implementação/execução da estratégia estão contribuindo para melhoria dos resultados. Processos Internos Para satisfazer a nossos Objetivos Medidas Metas Iniciativas Acionistas e Clientes, que processos devemos aperfeiçoar? Se os processos e a operação estão alinhados e se geram valor. Clientes Para cumprir nossa Objetivos Medidas Metas Iniciativas Visão, como devemos aparecer para nossos Clientes? Aprendizado e Crescimento Para cumprir nossa Objetivos Medidas Metas Iniciativas Visão, como devemos garantir nossa habilidade para mudar e melhorar? Se os serviços prestados estão de acordo com a missão da empresa. Como a organização pode aprender e desenvolver-se para garantir o crescimento. Perspectivas do BSC Professor Antonio Mercês 20 Possibilidade da combinação de variáveis financeiras e operacionais; Utilização de um dos ativos mais importantes da empresa: Informação. Facilidade, por meio dos indicadores, para localizar problemas; definir rumos; prever turbulências; apontar tendências para o futuro; compreender para onde vai a empresa. Equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazos; Entre Medidas Financeiras e não Financeiras; Entre Indicadores de Ocorrências (lagging) e Indicadores de Tendências (leading); E entre perspectivas internas e externas de desempenho. Vantagens da utilização do BSC como Sistema de Gestão Professor Antonio Mercês 21 Formular Clarificar a visão; Obter consenso. Avaliar Compartilhar a Visão; Dar retorno sobre o realizado; Facilitar a avaliação da validade da estratégia/aprendizado. Planejar Estabelecer Metas; Alinhar as iniciativas estratégicas; Alocar recursos; Definir os marcos. Comunicar Comunicar e educar; Estabelecer objetivos; Vincular recompensas às medidas de desempenho. B S C Managing Strategy: Four Processes (K/N 1996) com adaptações. Gerenciamento da Estratégia Professor Antonio Mercês 22 Exemplos de BSC Perspectiva Financeira Clientes Processos de Negócios Aprendizagem/ Crescimento ROI Lealdade dos Clientes Pontualidade das entregas Qualidade dos Processos Ciclos dos Processos Capacidade do Funcionário Professor Antonio Mercês 23 Exemplos de BSC Professor Antonio Mercês 24 Exemplos de BSC Lucratividade Lucratividade Aumentar a Receita Aumentar a Mensalidade Média Liquida Reter alunos Ser reconhecido meio empresarial Ter livre acesso as escolas de 1ª linha Estreitar o relacionamento com mercado Aumentar a oferta de cursos Gerenciar custo diretos e indiretos Aprimorar excelência em serviços Aprimorar excelência Acadêmica Professor Antonio Mercês 25 Exemplos de BSC Professor Antonio Mercês 26 Definição de uma grande estratégia; Exemplo: Emprapa, CIV (Placar Integrado). Elaboração do Mapa Estratégico; Aplicação no dia-a-dia. Empresas: Shell, ABB, Mobil, GE, Alcoa, Monsanto, Suzano... Implantação do BSC FASES Professor Antonio Mercês 27 Antes de decidir implantar o BSC Antes de começar a implantação O Desenho do BSC Implantar o BSC Implantação do BSC DESAFIOS Professor Antonio Mercês Antes de decidir implantar o BSC • Perfil adequado : Organização e Dirigentes. • Não subestimar a complexidade da tarefa. Implantação do BSC DESAFIOS 28 Professor Antonio Mercês 29 • Definir o core do negócio. • Definir a estratégia de forma clara. • Conseguir o comprometimento da alta administração e dos gerentes. • Não utilizar um projeto padronizado. • Não utilizar como um controle extra, de cima para baixo. Implantação do BSC DESAFIOS Antes de começar a implantação Professor Antonio Mercês 30 • Considerar a complexidade dos Fatores Críticos. • Não exagerar na complexidade buscando a perfeição. • Considerar eventos relevantes não mensuráveis. • Legitimar os padrões de desempenho. Implantação do BSC DESAFIOS O Desenho do BSC Professor Antonio Mercês 31 • Ouvir as unidades de negócio. • Projeto Piloto. • Não subestimar: as resistências. as necessidades de comunicação dentro da empresa. as necessidades de treinamento. custos com a coleta de informações. conflitos com outros sistemas gerenciais em operação. • Integrar a uma BD. • Não estabelecer um sistema punitivo – orçamento em risco. Implantação do BSC DESAFIOS Implantar o BSC Professor Antonio Mercês 32 Professor Antonio Mercês 33 O que o BSC proporciona: Traduz a visão de futuro; Identifica e alinha as iniciativas estratégicas; Comunica a estratégia através da Empresa; Direciona a alocação de recursos; Torna o gerenciamentoda estratégia mais efetivo. O que o BSC não é: Um formulador de estratégias; Um novo sistema de indicadores financeiros; Um projeto único e isolado na Organização; Um sistema de gestão operacional. Atenção Especial Implantação do BSC Professor Antonio Mercês 34 Leituras Recomendadas Capítulos 11 do livro de PADOVEZE – Controladoria Estratégica e Operacional. 3ª edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Legislação e artigos citados e comentados em aula. Os slides estão no site www.amerces.com Exercícios do capítulo 11 do livro texto. Atenção: os slides são meros recursos de apoio para o seu estudo e não substituem os livros indicados. Professor Antonio Mercês 35 Leitura complementar 36 Professor Antonio Mercês Tudo o que você fizer poderá ser considerado insignificante, mas é muito importante que faça. M. K. Ganhi.
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