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Fisiologia Renal

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Sistema Renal 
Funções dos rins na homeostasia: 
 Principal função dos rins é filtração ou depuração do sangue 
 Produção da urina e excreção de restos metabólicos e substâncias tóxicas ao 
organismo, como uréia (metabolismo de aminoácidos), ácido úrico (ácido nucleico), 
creatinina (creatina muscular), etc. – Os néfrons retiram estes compostos 
nitrogenados resultantes da metabolização das proteínas 
 Controle do equilíbrio ácido-base (pH) através da excreção de íons H 
 Controle da osmolaridade plasmática e do volume de líquidos, através da excreção de 
mais ou menos água 
 Regula o equilíbrio de eritrócitos, através da produção e secreção de hormônios, como 
eritropoietina (que induz a produção de hemácias), renina-angiotensina (promove 
vasoconstrição e aumento da pressão arterial) e calcitriol (forma ativa da vitamina D, 
necessária para regulação da absorção de cálcio e, em menor escala, de fósforo pelo 
intestino) 
 Regulação da pressão arterial 
 Faz a vitamina D ficar ativa (calciterol) 
 Faz a gliconeogenese (converte precursores como o lactato em glicose) 
 
Componentes do sistema renal 
 Rim – produz a urina 
 Ureter: canal entre o rim e a bexiga 
 Bexiga: estoca a urina de forma temporária 
 Uretra: excreta a urina 
 
 
 
 
Anatomia do rim 
 
 
 Cápsula renal 
 Córtex (onde são secretados os hormônios) 
 Medula 
 Pelve 
 Cálices renais 
Fisiologia dos néfrons 
São pequenas estruturas tubulares localizados na medula renal. 
 É a unidade de filtração e funcionamento do rim (cada néfron limpa alguns mls de 
sangue, ou seja, todos os néfrons irão limpar os 5 L de sangue que temos) 
 Cada rim tem 1 milhão de néfrons 
 
Acima, figura do corpúsculo renal 
Anatomia dos Néfrons 
 Corpúsculo renal – início do néfron: local onde ocorre a filtração da urina e fica no 
córtex, formado pelo glomérulo e cápsula de Bowman. A arteríola eferente da origem 
à capilares peritubulares que penetra na medula renal e envolve a alça de Henle 
 Túbulo renal: é a porção do néfron onde há o filtrado glomerular, como túbulo 
proximal, intermediário e distal. Há também a alça de Henle, que é o segmento do 
túbulo em forma de U. 
Existem 2 tipos principais de néfrons de acordo com a posição do glomérulo e tamanho da alça 
de Henle: 
 Néfron cortical: Glomérulos na região mais cortical e alça de Henle mais curtas 
 Néfrons justaglomerulares: Glomérulos mais internos e alças de Henle mais compridas 
(longas). São os néfrons que produzem urina mais concentrada. Ex. animais que 
habitam em locais com pouca água e que precisam produzir pouca urina. A capacidade 
do animais em produzir pouca urina, está associada ao tamanho da alça de Henle. 
 
 
 
 
 
Filtração e reabsorção 
 
 O sangue chega ao néfron pela arteríola aferente (artéria renal) – 1/5 de todo 
o sangue bombeado passa pela artéria renal) 
 Segue para artérias segmentares, interloculares e, por fim, chegam aos 
glomerulos 
 Desemboca na cápsula de Bowman, onde há o glomérulo 
 O glomérulo tem retém grandes elementos do sangue, como células 
sanguíneas e proteínas 
 Os elementos retidos saem da cápsula e retornam ao sangue pelos capilares 
 O que não foi reabsorvido, segue pela cápsula de Bowman até o túbulo 
proximal (onde glicose e carboidratos, ácidos graxos essenciais, proteínas e 
aminoácidos, vitaminas e minerais sofrem um intenso processo de reabsorção 
ativa, o que faz com que nenhum desses elementos passe do túbulo proximal, 
em condições normais. Também ocorre reabsorção passiva de água e 
minerais. Todas esses elementos também são reabsorvidos pelos capilares que 
rodeiam o néfron.) 
 O túbulo próxima acaba na alça de Henle e esta desemboca no túbulo distal 
(Como quase toda substância útil já foi reabsorvida, apenas água, Na e outros 
minerais, além dos elementos tóxicos, uréia, acido úrico e creatinina, chegam 
á alça de Henle e ao túbulo distal) 
 O túbulo distal desemboca a urina formada no túbulo coletor e estes nos 
cálices menores, que sem unem formando cálices maiores 
 A urina então segue pelo ureter, depois é armazenada temporariamente na 
bexiga e, por fim, é excretada pela uretra. 
 
Toda a substância que entra nos rins através da artéria renal pode sair de 2 formas: 
 Via rena 
 Ureter 
Sistema Porta 
(Significado de veia porta: comunica lugares) 
 A arteríola eferente funciona como veia porta, pois leva o sangue da rede de capilares 
glomerulares, levando o sangue para a rede peritubular (A arteríola dá origem aos 
capilares peritubulares). 
Reflexo de micção 
1. A bexiga se comunica com a uretra que possui esfíncter uretral externo (que fica 
normalmente contraído e sob controle voluntário 
2. A urina depositada na bexiga a faz distender 
3. Receptores da bexigam detectam o estiramento e, conforme ela distende, as células 
mandam msg para a medula espinhal que estimula o neurônio motor, aumentando a 
contração e fazendo pressão 
4. A urina é empurrada para a uretra e o indivíduo sente a necessidade de urinar 
5. Se a bexiga não é esvaziada, a vontade de urinar aumenta ainda mais porque os 
neurônios motores ficam mais estimulados a contrair e fazer pressão 
6. Esfíncter relaxado, a urina é expelida, a uretra fica distendida e os receptores de 
estiramento da uretra fazem com que as células que fazem a contração do esfíncter 
sejam inibidas, não sendo possível, voluntariamente, interromper a saída da urina 
Crianças não conseguem controlar a urina pq ainda não possuem a bainha de mielina 
formada, impedindo que os neurônios propaguem os impulsos nervosos rapidamente. 
Regulação da água no organismo 
A água é responsável por 60% do peso corporal e sua distribuição corporal varia: 
a) Massa muscular (a massa muscular é constituída por 73% de água) 
b) Com a quantidade de tecido adiposo (o tecido adiposo é composto por 30% de 
água, ou seja, quanto maior a quantidade de gordura, menor a concentração de 
água no corpo) 
c) Com a idade: crianças apresentam até 80% de peso constituído por água, ao passo 
que pessoas mais velhas possuem apenas 40% 
d) Sexo – homens possuem maior concentração de água do que as mulheres, pois 
estas possuem mais tecido adiposo 
No organismo, a água encontra-se dividida em 2 compartimentos, que são: 
 LIC – líquido intracelular – corresponde a 2/3 da água do corpo 
 LEC – líquido extracelular – corresponde à 1/3 da água do corpo 
O compartimento LEC pode ser regulado de acordo com as necessidades da osmolaridade 
tecidual, conforme abaixo (O LEC é composto pelo plasma): 
 Baixa entrada de água – o corpo poupa água e há produção de urina concentrada 
 Alta entrada de água – urina diluída 
As alterações do volume do líquido intracelular depende do volume do líquido extracelular 
Ganho ou perda de solução isotônica 
Nosso corpo é submetido à vários desafios: 
 Isotônico: tem concentrações de sais parecidos com nosso plasma 
 Ingestão elevada de sal ou excreção de sal: ganha ou perde água 
 
Ganho ou perda de solução isotônica 
Nosso corpo é submetido à vários desafios, que provocam a variação do líquido circulante e, 
para sua homeostase, ele precisa repor ou excretar. Por isso o corpo precisa repor essa 
solução, pois há alterações nos volumes LEC e LIC. 
Em situações normais a concentração de sais é igual em LIC e LEC. Aqui temos então uma 
solução isotônica, ou seja, há equilíbrio. 
Situações de variação de líquido isotônico – sem perda de sais (perda): 
 Hemorragia, suor excessivo, diarreia (perda) 
 Beber muita água ou soro (ganho) 
As variações de líquido ocorrem no LEC, porém, pode ou não ocorrer alteração na 
osmolaridade: Quando há ganho ou perda de solução isotônica: 
 Somente o LEC tem seu volume reduzido ou aumentado 
 Não altera osmolaridade pois não há perda de sais 
 O volume do LIC não se altera 
Na perda, a reposição pode ser feita por meio do Gatorade e soro, que 
possuem solução isotônica parecida com o plasma sanguíneo 
Situações de variação de concentração de sais: 
 Beber água pura (sem minerais) – concentração reduzida 
 Perda de água pura ou alto consumo de sal: aumento na concentração 
As variações de sais ocorrem inicialmente no LEC, porém, por alterar a osmolaridade, provoca 
alterações no LIC 
 Quando há alteração na concentração de sais: 
 O volume do LEC pode se alterar, diluindo os sais (em caso de beber água 
pura) ou aumentando a sua concentração (em caso de perda de água pura ou 
consumo de sal) 
 A osmolaridade é alterada 
 O volume do LIC é alterado, pois com a alteração da osmolaridade: 
 Em caso de aumento na concentração de sais (perda de água pura ou 
aumento no consumo de sal), o líquido de LIC sairá para equilibrar os 
dois meios, reduzindo o volume de LIC e aumentando o volume de 
LEC, porém, equilibrando a osmolaridade 
 Em caso de redução na concentração de sais (ganho de água pura), o 
volume de LEC aumenta, os sais ficam diluídos, a osmolaridade é 
diminuída e, como LIC terá agora uma concentração de sais maior, o 
líquido de LEC entrará em LIC, aumentando o seu volume até que haja 
um equilíbrio osmótico 
 
 
 
 
 Isotônico: tem concentrações de sais parecidos com nosso plasma 
 Ingestão elevada de sal ou excreção de sal: ganha ou perde água 
No consumo de NaCl 
 Osmolaridade de LEC aumenta 
 O líquido de LIC sai para equilibrar a osmolaridade, aumentando volume em LEC e 
reduzindo volume em LIC 
 Aumento da osmolaridade de LIC 
 Disparo de sede pelo hipotálamos e consumo de líquido 
 Aumento do volume de LEC e redução de sua osmolaridade 
 A osmolaridade de LIC continua aumentada 
Perda de NaCl 
 Osmolaridade de LEC diminui 
 O líquido de LEC sai para LIC para equilibrar a osmolaridade, aumentando volume em 
LIC e reduzindo volume em LEC 
 Aumento da osmolaridade de LEC 
 Aumento do volume de LIC e redução de sua osmolaridade 
 A osmolaridade de LEC continua aumentada 
O que acontece com o LIC é consequência do que acontece com o LEC. 
Texto de copiar 1 
Controle da osmolaridade pelos rins 
Nossos rins tem um papel importante de controlar a osmolaridade plasmática, ou seja, o 
volume é influenciado pelo trabalho dos rins e, em função disso, o LEC sofre alterações. 
Razões que variam a osmolaridade: 
 Durante o dia, nossa alimentação e ingestão faz com que ganhemos soluto 
 Nosso metabolismo tbm produz água através da oxidação da glicose (respiração 
celular) e isso representa 300ml de água por dia (varia de acordo com metabolismo). 
 Por outro lado, temos perda de líquido (400ml de água diarimanete) pela pele, pelas 
fezes, pela urina 
 
 
Nossa ingestão é de 2,2L por dia e a saída é de 2,2L, ou seja, tentamos sempre fazer com que o 
corpo tenha um equilíbrio líquido. A sede é um mecanismo para restabelecer a osmolaridade e, 
para que volte a normalidade anterior, os rins promovem a excreção do líquido ingerido 
juntamente com o sal em concentração inadequada 
 
 
NaCl como osmol altamente eficaz e sua relação com os rins 
O NaCl é importante para a osmolaridade pq ele é um osmol altamente eficaz por sua 
capacidade de reter líquido. A água dissolve os sais e NaCl fica ionizado. A água é um dipolo e o 
lado positivo atrai o Cl e o negativo o Na. Por isso o Na é capaz de formar uma grande capa de 
hidratação (ele atrai água pq tem um raio muito pequeno), retendo água. 
 Osmolaridade baixa e/ou volume baixo: O rim reabsorve o Na criando um ambiente 
osmótico para atrair água e quando ele retém o Na, ele segura junto a água. 
 Osmolaridade e/ou volume alto: o peptídio natriurético aumenta a diurese do Na e, 
como ele atrai água, sai líquido junto. Se vc expele mais Na, a água vai junto. 
Hipertensão: O Na é um osmol altamente eficaz por seu raio pequeno e sua capacidade de 
formar uma grande capa de hidratação. Na hipertensão, isso é perigoso pq o sal aumenta o 
nível de líquido circulante, fazendo com que a pessoa corra o risco de ter um rompimento da 
veia. 
Interação do SNC e dos rins 
Quando precisa diluir a osmolaridade do LEC o mecanismo importantíssimo que temos para 
isso (fazer o equilíbrio hídrico) é o disparo da sede pelo sistema nervoso. Ou seja, o sistema 
renal trabalha junto com o sistema nervoso, pois para repor líquido, a única maneira de 
reverter é beber água. 
O volume plasmático está relacionado com a quantidade de Na. O controle do volume de 
liquido e pressão é com o controle do Na. 
3 principais mecanismos para controle de líquido e equilíbrio de pressão 
 O Sistema autônomo simpático 
 Sistema renina angiotensina aldosterona 
 Hormônio antidiurético (ADH) 
Texto 2 
A redução da nossa filtração glomerular e ativação do sistema renina angiotensina 
aldosterona 
 
 Situação normal, o ritmo de filtração e produção de urina está normal 
 Redução de volume líquido circulante, o ritmo de filtração diminui 
Papel dos rins na redução de líquido circulante: 
 Essa redução de volume é percebida pelas células justaglomerulares que liberam a 
renina. A renina (funciona como enzima) no sangue acelera a conversão do 
angiotensinogênio (está circulando no plasma) em angiotensina 1, que depois é 
convertidada pela enzima ECA (enzima conversora de angiotensina) em angiotensina 
2. 
 A angiotensina 2 faz a vasoconstrição e a pressão aumenta 
 Ela também estimula a liberação o hormônio aldosterona (sistema renina, 
angiotensina, aldosterona) 
 Aldosterona no néfron aumenta a reabsorção do sódio no sangue que leva água junto, 
reduzindo o volume de urina produzida, fazendo com que a água seja poupada (o 
papel dele é poupar água a partir da reabsorção do sódio) 
 A angiotensina 2 dispara a percepção da sede para repor líquido, vasoconstrição e a 
liberação dos hormônios ADH e aldosterona 
 Ou seja, a homeostasia do volume liquido do corpo tem a interação do sistema 
nervoso e sistema renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto 
 
 
 
 
 
Em situação de hemorragia a pressão arterial reduz, libera renina, e isso faz com que ocorrendo 
aumento de angiotensina II que estimula a liberação de aldosterona aumentando a reabsorção do 
Na e de água e ADH. A contração das arteríolas ocorre, e diminui a filtração e excreção de água e 
de Na para que se poupe o líquido do plasma. 
Além disso, a redução sinaliza a receptores renais, informando a receptores centrais que a pressão 
baixou e o SN aumenta a atividade simpática até repor o líquido. O seio cartorídeo da carótida 
aumenta a tividade simpática que atua nas arteríolas fazendo a vasoconstrição, dimunuindo a 
entreada de água no néfron e reduzindo a filtração, reduzindo a perda de água pq ela já está 
baixa. 
 
 
 
 
A aldosterona promove o aumento da reabsorção de sódio e agua, aumentando a 
excreção de K nos túbulos distais do néfron. No túbulo distal, receptores percebem a 
passagem reduzida de urina, excretando renina e aldosterona pela supra renal, que irá 
se ligar a receptores no túbulo distal. 
 
Colesterol e aldosterona – aumento de canais para absorção de Na 
o colesterol é precursor da aldosterona e tem propriedade de gordura mas é um álcool do 
ponto de vista químico, porém, por se comportar como gordura, consegue passar pela 
membrana plasmática. Ele se liga a receptor intracelular, desencadeando o aumento da 
inserção de canais de Na voltadospara fora. Dentro da célula, o nível de Na precisa estar 
baixo, então, as bombas de Na K jogam o Na pra fora e coloca o potássio para dentro. A 
aldosterona aumenta o número de 
canais e a atividade de bombas, 
pegando o Na e jogando K pra fora. 
Quando a bomba está muito ativa, 
a concentração de K dentro da 
célula fica menor e de sódio maior. 
Quando o sódio entra, ele cria uma 
força pra expulsar o K, ou seja, 
aumenta a absorção de sódio e a 
excreção de potássio. 
 
 
Hormônio ADH 
O controle da osmolaridade plasmática envolve mecanismos, como ação do hormônio ADH 
que é antidiurético. 
 Células sensíveis a osmolaridade - OVLT (Orgão Vascular Lamina Terminal) percebem o 
aumento da osmolaridade 
 Elas se comunicam com os neurônios da hipófise posterior que sintetizam ADH em seu 
RER e, por vesícula de Golgi, o ADH é levado aos terminais axônicos, que terminam em 
uma rede de capilares, e o libera na corrente sanguínea com o objetivo de diminuir a 
diurese, poupando água 
 O ADH vai trabalhar na porções finais do néfron e no ducto coletor, tornando eles mais 
permeáveis à agua, fazendo com que ela seja reabsorvida, e a diurese é reduzida. 
 
Reabsorção da urina 
A urina vai percorrendo nos túbulos, que possuem permeabilidade maior e menor em cada 
região. Se o túbulo estiver impermeável, a urina é excretada, mas se ele estiver permeável (por 
causa de ADH), a água é reabsorvida e a urina fica mais concentrada e com volume reduzido. 
O ADH liberado se liga a receptores que levam a inserção de aquaporinas (poros na membrana 
que servem como canais para reabsorção de água) que permitem a passagem da água, ficando 
mais permeáveis a água, levando a água de volta para o corpo. 
 
 
ADH e diabetes 
 Diabetes melitos, produz urina em grande quantidade e doce 
 Diabetes insipdus produz urina sem sabor: Ele pode ter relação com sistema renal, no 
néfron, ou coisas que ocorrer no SNC. 
 No rim, ele é diabetes insípidus nefrogênico: O ADH é secretado mas as 
células do rim são insensíveis à ação dele 
 No SNC, é um diabete insípidus neurogênico: quando o ADH não é sintetizado 
e secretado pelos neurônios, ou seja, a pessoa sempre produz urina e não tem 
mecanismos de reabsorção, pois não há aumento da permeabilidade dos 
túbulos pela falta de ADH 
ADH e uréia 
O ADH aumenta a reabsorção de ureia no ducto coletor e túbulo mais distal, pois os outros 
túbulos são poucos permeáveis (permeabilidade muito baixa ou quase nula). A uréia e o ADH 
aumentam a reabsorção da água, pois a ureia vai criar na medula uma alta concentração que 
torna a porção próxima a papila renal bastante concentrada, atraindo a água. Para ter a 
formação de urina concentrada, a uréia tem papel chave, pois ela garante a reabsorção de 
água. 
Texto 
Estímulos que induzem o ADH 
 Pressão arterial baixa ou perda de volume de água - tbm percebem alterações de 
volume e desencadeia a secreção de ADH, com receptores do seio carotídeo, que 
mandam informações através do nervo vago e essa informação é repassada ao 
hipotálamos para estimular a secreção de ADH 
 O ADH é mais sensível a osmolaridade pois 3 a 5% de variação de osmolaridade já 
libera ADH, ao passo que a alteração de volume precisa ser de 10 à 15%, ou seja, 
precisa ter bastante redução de volume para liberação de ADH 
Aldosterona e ADH poupam água e o natriurético estimula a liberação da água. O álcool é 
diurético e desidratante pq ele inibe a ação de poupar água. 
 
Redução do volume plasmático 
1. Ativa sistema simpático: contração da arteríola eferente e diminuição da FG (filtração 
glomerular 
2. Liberação de ADH 
3. Aumento da reabsorção de Na no túbulo proximal 
4. Secreta renina e angiotensina I e II 
5. Secreta aldosterona com reabsorção de sódio no túbulo distal 
 
 A angiotensina II atua na supra renal e possui vários efeitos, e os principais são: 
1. Promover a vasoconstrição periférica, aumentando a pressão arterial 
2. Aumentar a reabsorção do Na no túbulo proximal 
3. Induzir a liberação de ADH e de aldosterona (adrenal) 
4. Inibição da secreção de ANP (peptídeo natriurético atrial) e urodilatina (peptídeo 
produzido pelo néfron quase idêntico ao ANP que impede a absorção de sódio) 
5. Sede 
Para restabelecer o volume, deve-se controlar a concentração de Na plasmático, com a 
liberação de ADH e aldosterona. 
 
Aumento do volume plasmático 
1. Consequentemente, ocorre aumento da pressão arterial 
2. Aumento da pressão glomerular, pois há aumento da filtração 
3. Aumento do pH capilar com aumento da FG 
4. Aumento da pressão arterial levando a diminuição de renina, angiotensina II, 
aldosterona e ADH 
5. Produção de ANP pelas células atriais 
6. Aumento da FG (filtração glomerular) e relaxamento da arteríola eferente 
7. Diminuição da reabsorção do Na no ducto coletor 
8. Diminuição da liberação de ADH, renina e angiotensina 
 
Avaliação da função renal 
As ações coordenadas dos vários segmentos dos néfrons determinam a quantidade de 
substâncias que aparecem na urina por meio de 3 processos: 
1. Filtração glomerular (moléculas com carga positiva passam livremente) 
2. Reabsorção da substância do líquido tubular de volta para o sangue e sai através da 
veia renal (ex. reabsorção de glicose) – são substâncias que são filtradas mas precisam 
ser reabsorvidas 
3. A secreção de substância no sangue para o líquido tubular. Ex. Moléculas que não 
conseguem passar pelo processo de filtração mas que precisam ser excretadas (pelo 
tamanho ou carga das moléculas). Isso ocorre nos capilares peritubulares, pois há 
mecanismos de transporte para estas moléculas, transportando-as do sangue para a 
urina. 
 
 
Depuração renal 
Mede a intensidade da filtração glomerular (FG) e do fluxo sanguíneo renal (FSR). O conceito 
de depuração baseia-se no princípio de Fick (balanço de massa ou concentração de massa) 
 
 
O rim possui: 
Entrada de X= Saída de X Entrada de X pela artéria renal= 
 Saída de X pela veia renal + 
Saída de X pelo ureter 
 1 entrada (artéria renal) 
 2 saídas (veia renal e ureter) 
Para qualquer substância que não é sintetizada ou metabolizada, a quantidade que entra nos 
rins será igual a quantidade que sairá na urina somada a quantidade que sairá pela veia renal. 
Taxa de filtração glomerular – Avalia a quantidade de volume (ou fluxo renal) por minuto: 
 
 
 PA: concentração da substância Y no plasma da artéria renal 
 FRPA: Intensidade do fluxo renal do plasma da artéria renal 
 PV: concentração da substância Y no plasma da veia renal 
 FRPV: Intensidade do fluxo renal do plasma da artéria renal 
 U: concentração da substância Y na urina 
 V: Intensidade do fluxo da urina 
O princípio da depuração enfatiza a função excretora do rim, considerando apenas a 
intensidade com que a substância é excretada na urina e não sua intensidade de retorno para 
a circulação sistêmica pela veia renal. 
 
 
 
Conceito de Clarence (Depuração) 
FRPA= C 
 
 
 
A depuração (remoção de impureza) renal de uma substância é o volume do plasma que é 
completamente depurado da substância pelos rins por unidade de tempo. 
 Importância do Clarence de creatina: avaliação da função 
Cálculo do Clarence 
 Substância X 
 Concentração plasmática= 5mg/ml 
 Concentração da urina= 200mg/ml 
 Fluxo urinário= 1ml/min 
C= (200mg X 1ml) / 5mg= 40ml , ou seja, 40ml de plasma ficaram livres da substância 
 
 
 Substância Y 
 Concentração plasmática= 150mg/ml 
PA X FRPA = (Pv X FRPV) + (UxV) 
PA ~ U X V 
C= concentração urinária X Fluxo urinário 
Concentração do plasma 
 Concentração daurina= 100mg/ml 
 Fluxo urinário= 1ml/min 
C= (100mg X 1ml) / 150mg= 0,6ml , ou seja, 0,6ml de plasma ficaram livres da substância 
Desta forma, podemos dizer que a substância X tem maior taxa de depuração, pois é mais fácil 
excretar X do que Y. Sendo assim, quanto maior for a depuração, mais fácil é a excreção da 
substância. 
Importância da avaliação renal no idoso e na criança 
1. Tem rins em tamanho reduzido (criança) 
2. Há redução do fluxo plasmático renal 
3. Há redução do ritmo de filtração glomerular 
 Reduz a eliminação renal de drogas e metabólitos 
 Aumenta mais a meia vida plasmática e os níveis séricos das drogas 
Por isso se controla a medição em crianças, por ter rins menores e em idosos, por ter rins 
menos funcionais. 
Aula 30/10 
Função tubular 
Filtração glomerular 
 Taxa de filtração glomerular (volume filtrado por unidade de tempo)= 180L/dia ou 
125ml/min 
O fluxo sanguíneo renal (FSR) é maior que o exigido por questões metabólicas. Nos outros 
tecidos, a auto-regulação ( mecanismo que mantém o fluxo sanguíneo constante) está 
associada a demanda de oxigênio e nutrientes para o tecido (como em caso de exercício 
físico). Nos rins, o fluxo sanguíneo é muito superior a demanda metabólica tecidual, ou seja, 
desta forma, o mecanismo de auto-regulação no sentido de preservar a taxa de filtração 
glomerular e o fluxo sanguíneo renal em valores constantes, para que se possa realizar com 
precisão a excreção renal de água e solutos. 
Barreira de Filtração 
No endotélio capilar glomerular há fenestrações (póros) que permitem a passagem de alguns 
íons e água formando uma barreira de filtração, porém, nem todo sangue que passa pelos 
glomérulos é filtrado, pois esta barreira atua na seleção de compostos e moléculas por meio 
de: 
 Carga das moléculas (carregadas negativamente tem maior dificuldade de passar, pois 
a barreira possui carga negativa) 
 Tamanho das partículas (moléculas grandes, como proteínas citoplasmática, não 
passam 
Essa barreira é composta por: 
 Membrana basal formada por gel de glicoproteínas e proteoglicanos que impedem a 
livre passagem 
 Camada de células epiteliais (podócitos) que circundam a membrana basal formando 
fendas de filtração que limitam a passagem pelo tamanho e carga 
 
 
 Estão presentes no filtrado glomerular: água, íons de Na e Cl 
 Não podem ser encontrados no filtrado: íons de Ca (pois estão fortemente ligados a 
proteínas), compostos hidrogenados (ureia, ácido úrico), moléculas orgânicas como 
glicose e aminoácidos 
Síndrome nefrática: quando há aumento da permeabilidade de proteínas, indicando 
problemas na filtração. 
Células mesangiais 
São células encontradas no mesangio do corpúsculo renal com alta capacidade contrátil que 
influenciam a filtração. Entre suas funções, estão: 
 Dão suporte estrutural para os capilares 
 Exercem capacidade fagocítica de substâncias estranhas na barreira de filtração 
 Tem capacidade contrátil que influencia a filtração glomerular por alteração na área de 
superfície ou fluxo sanguíneo capilar (produz endotelina que são responsáveis pela 
contração das arteríolas) 
Fração de filtração 
 15% à 20% do plasma é filtrado: 
 19% é reabsorvido 
 1% é secretado com a urina 
O que não é filtrado, segue para a veia renal 
Taxa de filtração glomerular (TRF) 
A TRF é a concentração de água filtrada fora do plasma pelas paredes dos capilares 
glomerulares nas cápsulas de Bowman por unidade de tempo. Ela pode ser medida por: 
 Kf ( coeficiente de filtração)= permeabilidade hidráulica X área de superfície 
Ex. de alteração no KF: contração das células mesangiais 
Determinantes da taxa de filtração glomerular 
 Diferença de pressão 
TFG (taxa de filtração glomerular)= diferença de pressão resultante X KF 
 Permeabilidade hidráulica 
 Área de superfície 
Determinantes da diferença de pressão 
 Pressão hidrostática glomerular: 60mm/hg (pressão de líquido favorece a filtração se 
for maior que a pressão da cápsula) 
 Pressão coloidosmótica glomerular: 
32mm/hg 
 Pressão na cápsula de Bowman: 
18mm/hg (se a pressão for muito alta, 
desfavorece a filtração) 
As pressões acima formam a força de 
Starling 
 
 Pressão coloidosmótica (ex de coloide=gelatina): pressão das proteínas plasmáticas 
que funcionam como solutos. É uma força que atrapalha o processo de filtração, pois 
conforme sai líquido, a pressão hidrostática diminui e a coloidal fica maior em relação 
a ela, dificultando a filtração 
Fatores que afetam a filtração glomerular (KF e forças de Starling) 
 Mudança na pressão hidrostática do capilar 
 Aumento da pressão arterial: aumento da pressão hidrostática do capilar e aumento 
da filtração glomerular com diurese (natriurese) de pressão 
 Diminuição da pressão arterial: diminuição da pressão hidrostática no capilar e 
diminuição da filtração glomerular com redução da diurese 
 Aumento da pressão na cápsula de Bowman (cálculos renais): redução da filtração 
glomerular 
Mecanismos relacionados as arteríolas 
I. Arteríola aferente: 
 Contração: diminuição do fluxo no capilar, diminuição da pressão hidrostática, 
diminuição da filtração glomerular e FSR (fluxo sanguíneo renal) 
 Relaxamento: aumento do fluxo no capilar, aumento da pressão hidrostática, 
aumento da filtração glomerular e FSR (fluxo sanguíneo renal) 
 
II. Arteríola eferente 
 Contração: 
 Aumento da pressão hidrostática no capilar por represar o sangue gerando 
aumento da FG 
 Se o aumento continuar por muito tempo, haverá aumento de pressão 
oncótica no capilar e diminuição da FG 
 Para o FSR será sempre visto uma redução 
 Dilatação: 
 Aumento da FG e aumento da FSR 
 
Mecanismos de auto regulação renal 
Autorregulação renal é um conjunto de mecanismos intrínsecos ao rim que mantêm o fluxo 
sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular. Quando ocorre a diminuição na TFG (Taxa de 
Filtração Glomerular) as células da mácula-densa detectam pouca reabsorção de íons (cloreto 
e sódio) e água, dessa forma é encaminhando um estimulo para as células justa-glomerulares 
que estão localizadas na arteríola aferente para que ocorra a dilatação da mesma, 
aumentando assim a pressão hidrostática dos capilares glomerulares aumentando a TFG. 
1. Resposta magnética 
2. Mecanismo de feedback da mácula densa: Quando aumenta o fluxo da mácula densa, 
ela libera mecanismos de ação parácrina (sinalização/comunicação secreção de 
molécula da célula que atua nas células vizinhas e não vai e não vai para a corrente 
sanguínea), fazendo as células se modificarem, aumentando a constrição da arteríola 
aferente , reduzindo a filtração, entrada de líquido e pressão hidrostática. 
 
Aparelho justaglomerular 
Substâncias que atuam nas arteríolas: 
 Aferente 
1. SNC promove vasoconstrição com redução da filtração 
2. Bradicinina e prostaglandina (peptídeos do sangue) promovem vasodilatação – 
atuam como proteção que controlam a redução da filtração (não pode reduzir 
muito, pois se torna prejudicial) 
3. Renina e NO (óxido nítrico): promovem a vasodilatação 
 Eferente 
1. Angiotensina II promove a vasoconstrição – em concentrações maiores tem ação 
sobre a aferente também 
Controle neural dos rins 
 Não há inervação parassimpática 
 Inervação simpática (plexo celíaco) 
Efeitos da estimulação simpática: 
o As catecolaminas circulantes e as liberadas pelos neurônios simpáticos 
causam a vasocontrição da arteríola aferente (inibem a produção de 
prostaglandinas que tem ação vasodilatadora) 
o Estimulam a produção de renina pelas células do aparelho 
justaglomerular 
o Aumenta a reabsorção deNaCl no túbulo proximal, alça de Henle, no 
túbulo distal e no ducto coletor 
Reabsorção e secreção no túbulo proximal 
 No túbulo proximal, 65% de tudo o que foi filtrado será reabsorvido (soluto, íons, 
glicose e aminoácidos) 
 Ele também atua na secreção de prótons, base e ácidos orgânicos 
 A urina é isosmótica (água e soluto na mesma proporção), favorecendo a passagem da 
água nos capilares 
 
Reabsorção 
 60% à 70% de água são reabsorvidos 
 90% das substâncias orgânicas são reabsorvidas 
 60% à 70% dos íons de sódio e cloreto são reabsorvidos 
Reabsorção de solutos orgânicos 
É feita através de transporte acoplado – o sódio entra trazendo junto aminoácidos. Por isso a 
presença da bomba de Na e K é importante. O sódio entra gerando uma força que atrai os 
solutos orgânicos para dentro da célula. 
No túbulo proximal há transportadores antiportes que secretam prótons em direção a luz. 
 Transportador Glut2 – transportador de glicose 
Mecanismos do túbulo proximal 
 Porção inicial 
 Co transporte de Na+ e substratos orgânicos 
 Contra transporte Na+ e H+ 
 Porção final 
 Contra transporte Na+ e H+ 
 Reabsorção transepitelial (passa pelo epitélio) e paracelular (passa entre as 
junções celulares) de Cl- 
 Reabsorção de Na+ paracelular 
 Água 
 Segue gradiente osmótico 
 Alguns íons são reabsorvidos em conjunto 
 Secreção 
 H+, creatinina, drogas e toxinas 
Diuréticos osmóticos: Impede a reabsorção de toda água, aumentando a secreção de líquido. 
Formação da urina 
 O Corpúsculo Renal é a primeira estrutura do néfron que forma a primeira urina. A 
primeira urina é primária e mantém a mesma quantidade de solutos que há no 
plasma. Todas as células presentes no sangue não passam pela barreira de filtração 
(como hemácias). Quando a urina isósmotica passa no néfron, observa-se grande 
reabsorção de água e Cl e a maior parte de solutos orgânicos, garantindo uma 
recuperação do que está sendo filtrado. 
 
 A secreção ocorre no túbulo proximal, porque algumas moléculas não são filtradas, 
mas precisam ser eliminadas através da urina. A secreção ocorre nos capilares Peri 
tubulares, que possuem mecanismos de transportes que permitem essa secreção e 
outros transportadores vão leva-los para a luz do néfron. 
 
 A urina isosmotica tem um ambiente que atrai a água, e urina chega na alça de Henle, 
que tem um ramo fino, por onde a urina desce e depois sobe. No ramo fino que desce, 
há grande permeabilidade à água e baixa permeabilidade de solutos e durante a 
passagem da urina nessa parte, há perda de água e a urina fica hipertônica, pois tem 
uma maior concentração de solutos em comparação ao plasma. 
 
 A urina começa a ir para o ramos grosso ascendente, onde há uma inversão de 
permeabilidade, ou seja, ele é mais permeável a soluto e pouco permeável a água. 
Nessa parte há uma maior reabsorção de soluto diminuindo a concentração da urina, 
deixando-a hipotônica. 
 
 Pra ter absorção grande de solutos da urina hipertônica, precisa de tranporte com 
gasto energético pois ele irá trabalhar contra o gradiente de concentração. O 
transportador (uma bomba) fará com que Na+, K+ e 2 Cl- sejam absorvidos, mantendo 
o equilíbrio. 
 
 Diuréticos: Na alça de Henle tem diurético de alça (furosemida) que são muito 
potentes pois bloqueiam essa bomba, deixando de reabsorver Na+ e K+, ou seja, esses 
íons seguram a água e a diurese do paciente é aumentada, porém, aumenta a 
excreção de K+ podendo prejudicar o indivíduo por sua baixa, tendo que 
complementar ou alimentar com fontes ricas para compensar a perda. 
 
 O túbulo distal tem como papel o ajuste final da urina. Ao seu final, há absorção de 
Na, Cl e bicarbonato e secreção de K, H+ e bicarbonato (isso vai depender do tipo de 
equilíbrio necessário) e isso é importante para o ajuste de pH do corpo. Em uma 
alcalose, secreta mais bicarbonato pq ele tampona a acidez, em uma situação de 
acidose, vc secreta mais próton. 
 
 Logo no inicio o túbulo proximal reabsorve grande quantidade do filtrado (cerca de 
60% )e na alça de Henle, cerca de 25% é reabsorvido. O volume que chega no distal é 
quase nada. O túbulo coletor vai ser importante para o controle da água. 
 
 Quando há variação de 10% de osmolaridade, já tem ADH. Osmolaridade normal, mas 
em hemorragia onde há perda de líquido isosmótico, se isso for mais de 10% , há 
liberação de ADH – mesmo que não tenha alteração a osmolaridade. 
 
 Aldosterona acontece quando há diminuição do liquido circulante, isso é percebido 
pelo justaglomerular e ela é liberada. A aldosterona é um mineralocorticoide – 
hormônio esteroide do córtex que atua sobre um mineral. 
 
 Na porção proximal há grande absorção de Cl e magnésio, além de cálcio. 
 
 Nas porções finais tem 2 principais tipos de células: 
 Principais: reabsorvem sódio, cloreto e secreta K 
 Intercaladas (tipo A) aumenta secreção de prótons e absorver bicarbonato e 
potássio 
 
 Para reabsorver Na, precisa manter a quantidade de Na baixo na célula e quem faz 
isso, na membrana basolateral, é a bomba de Na e K ATPase. A aldosterona aumenta a 
atividade e o número de bombas, aumentando reabsorção de Na, empurrando K. 
 
 Medicamentos diuréticos bloqueadores de canais de Na e não secreta K 
Tudo o que for pra dentro, vai ser excretado e pra fora é o que absorvido (na figura) 
 Diuréticos poupadores de K - Transportadores acoplados de Na e Cl que é sensível ao 
diurético diasidico (pode bloquear - hipertensivos) impedindo que ele Na reabsorvido 
– assim ele retém a água favorecendo a saída da água. Desta forma, diferente do 
antidurético de alça, não excreta K 
 
 O ultrafiltrado vai em direção ao túbulo proximal (depois que sai do glomérulo) que 
tem mecanismos de reabsorção de água, íons e de todos os solutos orgânicos, além 
disso, tem mecanismos de secreção de cátions e ânios inorgânicos. 
 
 
 Agora a urina isosmotica continua isosmotica, e essa urina chega no ramo fino 
descendente da alça de Henle e aumenta a absorção de água e a urina fica 
concentrada, ai ela sobe e o processo se inverte e urina fica hipotônica. 
 
 No túbulo distal, haverá secreção de íons, ácidos, toxinas, drogas, ou seja, vai ser feito 
o ajuste final da urina de forma a garantir o processo de poupar água (ou os íons 
poderiam não ser absorvidos e iriam juntamente com a água para o ducto coletor). 
 
 O ducto coletor também tem propriedade de permeabilidade modificadas pelo ADH, 
ou seja, quando precisa poupar água, o ADH é liberado e a permeabilidade a água 
diminui. Vai regular a excreção de água e de sais. Na ausência do ADH, as porções 
finais do néfron são menos permeáveis a água, levando, desta forma, ao aumento da 
excreção de urina diluída.

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